Xadrez do aprofundamento do estado policial, por Luis Nassif

 

Peça 1 – Bolsonaro, Trump e Chávez

Como observa nosso colunista André Araújo, Bolsonaro tem perfil muito mais próximo de Hugo Chávez do que de Donald Trump, começando pela raiz militar de nível médio de ambos.

Trump nasceu na mais alta elite imobiliária de Nova York, nunca foi deputado, seu mundo e ambiente nada tem a ver com o de Bolsonaro. Além disso, os EUA, com 242 anos de instituições, jamais viveram sequer tentativas de aventura ditatorial. Trata-se de contexto completamente diferente do Brasil e Venezuela, onde as instituições são bem menos sólidas e o histórico político permite aventuras de todos os tipos.

Países latinos se parecem, e o Brasil já viveu duas ditaduras completas, a do Estado Novo e a de 1964. O mesmo ocorreu na Venezuela, com as ditaduras de Juan Vicente Gomez e a do Coronel Marlos Perez Gimenez.

Em comum com Trump, haverá a guerra diuturna com a mídia.

Peça 2 – o fator Moro

Dentro do realinhamento de forças, pós-eleição, há uma tendência nítida de jornalistas de direita e de veículos, como a Globo, de fortalecer a aliança criada com a Lava Jato e apostar em Moro.

Os idiotas da objetividade alegam que em 2014, quando começou a Lava Jato e a perseguição ao PT, Moro não poderia prever que Bolsonaro seria um dia presidente e o convidaria para Ministro.

Trata-se de um truque narrativo. Moro não podia prever Bolsonaro, mas é evidente que estava construindo um capital politico para ser usado mais a frente e, por óbvio, só no campo anti-petista.

Moro não iria largar a toga de repente se já não estivesse com um plano previamente articulado de seguir carreira politica, assim como na Itália com a turma das “Mãos Limpas”.

Agora Moro pede férias e não demissão, para que tenha certeza de que Bolsonaro entregará toda a amplitude de poder que impõe. É jogo pesado. Se não conseguir o que quer volta ao cargo de juiz no fim de dezembro.

Moro é especialista no “parece, mas não é”.

Peça 3 – a repressão

Em sua primeira coletiva, Sérgio Moro rebateu desconfianças de que agiria politicamente. Ele apenas vai seguir o que ele próprio interpreta como lei, sem essas limitações chatas impostas pela Constituição e pelo Código Penal. Ontem, deu um exemplo maiúsculo: caixa 2 dos inimigos merece condenação; dos amigos, como o deputado Onyx Lorenzoni, exige apenas um sinal de arrependimento.

Não precisa saber ler nas entrelinhas para identificar o estado policial anunciado por Moro. Consistirá em espalhar forças tarefas por todo o país, com ele tendo debaixo de si a Controladoria Geral da República (CGU), o COAF (Conselho de Controle de Atividade Financeira), o sistema de informações montados pelo GSI (Gabinete de Segurança Institucional).

Para invadir a Universidade Federal de Santa Catarina, e levar o reitor ao suicídio, bastou um relatório da CGU indicando irregularidades pequenas e a certeza de impunidade por parte de uma delegada da Polícia Federal e de uma juíza federal. Dia desses, a UFABC (Universidade Federal do ABC) foi intimada a enviar para o Tribunal de Contas da União o modelo pedagógico de um curso para sem-terra (que não envolvia nenhum recurso público) para que fosse analisado pelos técnicos.

Ou seja, o estado policial já existe, com os órgãos de controle agindo politicamente e o Judiciário endossando, na maioria das vezes, qualquer acusação contra os ´inimigos´, ao arrepio da Constituição e dos direitos civis.

Um Ministro efetivamente legalista pediria moderação aos juízes, procuradores, e funcionários de órgãos de controle. Moro decide assumir o comando das tropas. Com ele, esse movimento difuso será institucionalizado e nacionalizado dentro do melhor receituário de polícia política. Nenhum inimigo político será enquadrado em crime político, mas denunciado, processado e condenado por qualquer álibi administrativo.

Peça 4 – o jogo político

A quantidade de asneiras vazadas do exército de Bolsoleone é recordista. A última é a proposta de fusão do Banco do Brasil com o Bank of America para aumentar a competição bancária. Nem se fale da impropriedade da proposta, mas do álibi de aumentar a concorrência fortalecendo e desnacionalizando o maior banco brasileiro. Falta know how para legitimar as tentativas de negociatas. Ou a proposta de quebra do sigilo das operações do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), confundindo sigilo bancário com sigilo das operações. Tudo isso fruto da enorme desinformação plantada pela mídia e pelo Ministério Público nos tempos de preparativos do golpe do impeachment.

Hoje em dia, qualquer asneira, mesmo sem fundamento, é propagada pela mídia brasiliense, ajudando a ampliar a balbúrdia informativa do país.

Bolsonaro tem atuado ora como um bombeiro mambembe ora como incendiário. Vez por outra, despeja declarações de apreço à democracia, que soam mais inverossímeis que as declarações de Moro em defesa da legalidade.

Mesmo assim, não consegue disfarçar suas idiossincrasias em relação à imprensa mainstream – Folha e veículos da Globo -, e nem em relação ao Ministério Público Federal, conforme demonstrou na atitude grosseira de não cumprimentar a Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, no ato de comemoração dos 30 anos da Constituição. Peça central do punitivismo cego que levou Bolsonaro ao poder, o papel da PGR e do MPF foi parcialmente reabilitado pelo discurso corajoso de Raquel Dodge no evento.

Não se tenha dúvida de que, mesmo antes do início de governo, Moro já assume o papel de polo principal do governo, apoiado por todos aqueles que temem as idiossincrasias de Bolsonaro e pretendem manter a aliança em torno do delenda PT. Aliás, é admirável a maneira como as Organizações Globo conseguem uniformizar a opinião de seus colunistas. Há mais disciplina por lá que nas Forças Armadas.

Peça 5 – o confronto

Nas entrevistas que concede, Bolsonaro mostra-se inseguro, titubeante, conhecendo suas próprias limitações. Diz asneiras e volta atrás, apaga incêndios provocados por assessores, corrige suas próprias impropriedades.

Tratam-se de vacilações iniciais de quem se vê exposto à cobertura diária sem um plano de voo. As bandeiras principais continuam de pé: devastação da Amazônia, ataques aos avanços sociais, liquidação dos movimentos sociais e dos sindicatos.

Ontem mesmo, na Câmara Federal, APAEs (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) e escolas sem partido tentavam avançar em todas as frentes. Para voltar a controlar as verbas públicas destinadas à educação inclusiva, representantes das APAEs sustentavam que a política atual (em que os recursos ficam nas escolas federais) foi feita por ´corruptos´, mostrando como o álibi da corrupção é utilizado para se apropriar dos recursos públicos.

Agora é aguardar os próximos passos e esperar algumas luzes de racionalidade em um momento em que a besta se apropriou da opinião pública e do próprio Congresso, onde o baixo clero, pela primeira vez, assumiu o comando.

Luis Nassif

61 Comentários

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  1. Assim que o Bolsonaro tomar

    Assim que o Bolsonaro tomar posse ele será internado em um hospital e de lá não sairá vivo. Ele é muito desequilibrado e instável e por isso poderá comprometer os planos dos setores que apoiaram o golpe. Os mesmos grupos que planejaram e viabilizaram a facada serão os mesmos que se encarregarão de tira a sua vida na mesa de cirurgia.

    A atual democracia brasileira iniciou-se com o assassinato do Tancredo Neves e terminará com o assassinato do Bolsonaro. Nossa experiência democrática será apenas um breve intervalo entre duas ditaduras militares.

     

    1. Tancredo assassinado? Pra quê??

      Assassinato de Tancredo Neves?? O liberal mais conservador e o conservador mais liberal do Brasil?? A elite estava tranquilona com Tancredo Neves. Quanto a Bolsonaro, aí já é outro papo… Pelo menos tem lógica.

       

  2. A Rede Globo, além da rixa
    A Rede Globo, além da rixa pessoal com o PT, PT, PT, nao nos esqueçamos, ainda está sendo puxada pelo nariz lá de Washington por conta do cado FIFA. A “doçura” com os fascistas alem de ser feita por gosto tem um cabresto por tras para garantir.

    Com essa “aliança” vao tirar caldo até onde der: o Banco do Brasil vai rodar.

    Enquanto isso o bode expiatório vai sendo incinerado lentamente…

  3. Olha a posicao do sol, Nassa
    Quando te deparares com uma sombra gigante, olha a ppsicao do sol para ver se nao se trata da sombra de um anao. No caso da Anan etica Lady Kate, que nao tem gramu mas tem tutu, e do Anao Etico Grauber, que, ao contrario, tem gramu mas num tem tutu, cah entre nos, imagina se nao furasse o teto constitucional todo santo mes, o problema eh que a posicao do sol estah muito baixa no horizonte.
    Quem advinhar quem eh o Grauber na relacao, ganha um docinho. Fechado?

  4. não há quem resista ao terrorismo de estado…

    onde paraíso e inferno são dos lados da mesma moeda

     

    ou não há quem resista às manifestações mais radicais do fascismo, principalmente sendo um ignorante à procura de uma perfeição que nunca existiu

  5. Há algo a aprender do pleito

    Há algo a aprender do pleito americano

      ”Trump é bacharel em Economia pela Universidade da Pensilvânia, enquanto Bolsonaro admite não entender uma vírgula do assunto. Não tem formação universitária nem chegou a completar os cursos típicos da carreira militar.’

                Clóvis Rossi

                          Parte da mídia internacional costuma tratar Jair Bolsonaro como uma espécie de Donald Trump tropical. De minha parte, vejo mais diferenças do que semelhanças, a começar pela formação de cada um deles:

    Trump é bacharel em Economia pela Universidade da Pensilvânia, enquanto Bolsonaro admite não entender uma vírgula do assunto. Não tem formação universitária nem chegou a completar os cursos típicos da carreira militar.

    Outra diferença essencial: Trump é um bem sucedido homem de negócios, ao passo que Bolsonaro não administrou nem sequer uma barraquinha de açaí.

    É óbvio, portanto, que o kit mental e cultural de cada um é necessariamente diferente.

    Feita a ressalva, o fato de que Bolsonaro confesse incontida admiração por Trump permite tentar ver se há lições que se apliquem ao Brasil do resultado das eleições legislativas desta terça (6) nos EUA.

    Sempre cabe a observação obrigatória de que são dois países com poucos laços de parentesco entre si.

    Mas ambos viveram processos eleitorais em uma situação talvez inédita de ira e de divisões profundas na sociedade.

    A derrota de Trump no pleito para a Câmara e sua vitória na outra Casa do Congresso indicam que a divisão se manteve. Mas o fato de os democratas terem conseguido recuperar a maioria na Câmara mostra que “o desdém de Trump por aqueles que não votaram nele transformou-se em estratégia desastrosa”, escreveu Jonathan Bernstein, da Bloomberg.

                         Vale tanto para Bolsonaro e sua ira contra os “vermelhos”, como se ainda existissem como para os seus opositores que tratam os votantes do agora presidente eleito como criminosos em potencial.

    Ambas as atitudes bloqueiam a construção de um diálogo indispensável para o Brasil começar a curar as feridas abertas pela polarização dos anos mais recentes.

    Parece claro, no caso da eleição americana, que a retórica agressiva e, não raro, ofensiva aos adversários reais ou supostos não funciona plenamente, nem mesmo em uma situação econômica confortável.

    Se a economia não foi capaz de evitar a derrota do presidente na votação para a Câmara, é razoável supor que esse voto contrário é uma manifestação de repúdio ao “nós contra eles” que Trump estimulou. E que, aqui, vem desde os tempos dos governos do PT e foi ainda mais acirrado na campanha de Jair Bolsonaro.

    Uma terceira aparente lição: as minorias que Trump despreza —e pelas quais Bolsonaro tampouco tem a menor simpatia— não voltarão a seus armários. Ao contrário, vão à luta eleitoral e ainda por cima ganham.

    Casos, para citar apenas alguns exemplos, de Sharice Davids, lésbica e de origem indígena, eleita no Kansas, e de Rashida Tlaib (Michigan) e Ilhan Omar (Minnesota), as primeiras mulheres muçulmanas eleitas para o Congresso.

    A vida, o mundo, o Brasil e os EUA são demasiado complexos para caber em esquemas simplórios, toscos, como os desenhados nos tuítes de Trump e nos comentários de Jair Bolsonaro nas redes sociais.

    Não venha agora o presidente americano chamar de fake news a notícia de sua derrota parcial. Melhor seguir o general argentino Juan Domingo Perón, três vezes presidente, para quem “la realidad es la única verdad”.

  6. O carnaval de Sergio Moro
       

    O carnaval de Sergio Moro

          ”’Buscetta (a quem o Jornal Nacional de então se referia no ar como Bus-que-ta, para evitar a cacofonia (?) da pronúncia italiana: bu-che-ta) era um “pentito”, um colaborador da Justiça.”

                   Luiz Weber

                     

      Diminuir fonteAumentar fonteSergio Moro tem um método. E um livro-texto. Melhor: uma biografia-texto. Ao despedir-se dos colegas de magistratura, o novo integrante do governo Bolsonaro disse que seguiu o exemplo de Giovanni Falcone, juiz italiano que nos anos 80 e 90 combateu a máfia.

    Em 1984, Falcone desembarcou em Brasília (fato ignorado pelo noticiário da época) para tomar o primeiro testemunho de Tommaso Buscetta, um dos cardeais da Cosa Nostra, a máfia italiana.

    Buscetta (a quem o Jornal Nacional de então se referia no ar como Bus-que-ta, para evitar a cacofonia (?) da pronúncia italiana: bu-che-ta) era um “pentito”, um colaborador da Justiça.

    Na luta contra a máfia, Falcone desenvolveu uma metodologia que foi replicada à risca em Curitiba. A trajetória de Falcone esclarece ainda mais o movimento de Moro, de deixar a magistratura, após 22 anos como juiz de primeira instância, para virar um burocrata em Brasília.

                   À frente da operação Maxiprocesso, o juiz italiano estabeleceu as primeiras coordenadas para o combate ao crime organizado —em escalas e enraizamento na sociedade só conhecidos no mundo ocidental livre na Itália de então e no Brasil de hoje.

    Em seu livro “Coisas da Cosa Nostra”, uma coletânea de 20 entrevistas, Falcone elenca ações e estratégias que levaram mais de 200 mafiosos para a cadeia. Há grande semelhança com o método de Curitiba.

    Tudo começou com um intérprete, uma pedra roseta dos esquemas, alguém que traduziu os códigos, as senhas, o tamanho e a extensão do negócio ilícito. Na Itália foi Buschetta; no Brasil, primeiro o doleiro Alberto Youssef, depois outros delatores acrescentaram palavras ao dicionário da corrupção, como Italiano, Zeca Pagodinho, Botafogo…

    “Antes dele [Buschetta], tínhamos apenas uma visão superficial do fenômeno mafioso. A parti dele, começamos a olhar por dentro. Deu-nos uma chave de leitura essencial, uma linguagem, um código. Foi para gente um professor de língua” (“Prima di lui, non avevo – non avevamo – che un’idea superficiale del fenomeno mafioso. Con lui abbiamo cominciato a guardarvi dentro. Ci ha dato una chiave di lettura essenziale, un linguaggio, un codice. È stato per noi come un professore di lingue”).

    No livro, Falcone lembra que outros delatores, do ponto de vista de crimes revelados, tiveram papel até maior, mas só aquele delator original havia ensinado um método. “Senza un metodo non si capisce niente” (sem um método não se compreende nada).

    Essencial na Maxiprocesso foi o aprendizado de uma tecnologia de apuração e a montagem de forças-tarefa. Para Falcone, as investigações devem ser abrangentes, coletando a maior quantidade de provas possível para depois, diante do quebra-cabeça, se montar as estratégias de combate ao crime organizado. Moro seguiu o script. As inúmeras fases da Lava Jato, as perícias, as escutas, as quebras de sigilo estão aí, peças que montaram várias cenas, compondo um mural da corrupção.

    Por que Falcone deixou sua Vara, em Palermo, na Sicília, para um posto secundário em Roma, no Ministério da Justiça? Como justificativa, alegou que a Lava Jato italiana havia se fragmentado, que se tornara num símbolo de uma batalha desorganizada, que, de Palermo, não a faria avançar. Ocorrera uma dispersão de processos, como aqui, com ações em andamento em São Paulo, no Rio, em Brasília e Curitiba.

    Pior, na suprema corte ela era desmontada. Em Roma, Falcone criou um sistema de coordenação central das inúmeras investigações em andamento no país contra o crime organizado, montou forças-tarefas transversais, com ênfase na análise de dados financeiros (não à toa Moro quis o COAF para si, órgão da Fazenda que recebe em tempo real comunicações de bancos, imobiliárias, bolsa de valores, cartórios de operações financeiras suspeitas), e desencadeou ações legais para fazer valer as condenações impostas por sua Lava Jato.

    Foi em Roma que ele enfrentou, com melhores armas, um juiz da Suprema Corte que se notabilizara por libertar dezenas de condenados em primeira instância no âmbito da Maxi Trial.

    Apelidado de “giudice ammazzasentenze” (juiz mata sentença), o juiz Carnevale acabou sitiado e afastado, após iniciativas do Ministério da Justiça. O Brasil é o país do carnaval. E Brasília é a terra do grupo carnavalesco Pacotão. Moro não parece um folião.

     

    1. separar os eventos

      Operação “mani pulite ou tangentopoli” de Antonio di Pietro Juiz de Milão, e as investigações sobre os negócios da máfia Siciliana de Giovanni Falcone e PAOLO BORSELLINO (os dois juízes procuradores) são fatos separados.

      Di Pietro tal qual sujomoro cedeu à vaidade e partiu para a politica fundou um partido e com ele se afundou no peso da imensa vaidade.

      Givanni Falcone e Pietro Borsellino juízes/procuradores/investigadores na Sicila, berço históricos de umas das múltiplas máfias da bota,  com pouca representatividade no tecido industrial, seguem o dinheiro das finanças desproporcional e atípico.

      Givanni Falcone e Pietro Borsellino servidores do estado contra o estado mafioso pagaram com a vida a defesa do ESTADO.

  7. O Mefistófeles não entrou pra
    O Mefistófeles não entrou pra ganhar, está assustado……..

    Não tem noção da dimensão do cargo, e sabe que não é competente pra assumi-lo, e pior…..conhece muito bem a malta que lhe dá suporte…..facada é fichinha…..

    Ainda acredito que ele não chega ao final do mandato, e se chegar será um fantasma no governo.

    Quanto a reforma da previdência, minha impressão é que não há vontade dos políticos em aprova-la, que é uma imposição de setores obscuro, pois o próprio Mefistófeles adora um privilégio…..

    Cada vez fica mais claro que é um governo de lojistas….. os brimos querem participar do butim, mas não fazem parte da galerinha do mal…..por enquanto……

    É um governo de porra-loucas, e o único norte é o ódio ao trabalhador e as esquerdas……e o amor em destruir o país…..quem sabe recebendo um geen card como recompensa….

  8. ”’Chamado de Zezinho

    ”’Chamado de Zezinho Bonifácio, ele dizia: “Aqui no Congresso tem de tudo. Tem ladrão, tem honesto, canalha, gente séria… Só não tem bobo.” 

                 Josias de Souza

                           

    Na política, time de Bolsonaro tropeça na língua

                    A articulação política de um governo com o Congresso exige a habilidade de um tecelão. A sutileza precisa ser ainda maior num instante em que um presidente eleito, Jair Bolsonaro, reivindica a aprovação de uma reforma previdenciária formulada na gestão do presidente que está em fim de linha, Michel Temer. A despeito disso, aliados de Bolsonaro resolveram cutucar o Legislativo com o pé para ver se os parlamentares mordem.

    Até os líderes de partidos simpáticos a Bolsonaro estranharam o modo como Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, cobrou a aprovação da reforma da Previdência. Ele disse: ”O presidente tem os votos populares e o Congresso a capacidade de aprovar ou não. Prensa neles, prensa neles, pede a reforma, é bom para todo mundo.” Prensa, como se sabe, é aquele aparelho mecânico que serve para achatar objetos.

    Ironicamente, o próprio filho de Jair Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, dissera que seria difícil aprovar a reforma previdenciária neste ano. Esse filho de Bolsonaro é o mesmo personagem que, no último final de semana, defendeu que o próximo presidente da Câmara tenha um “perfil trator”, para patrolar eventuais manobras da oposição.

    A prensa e o trator aparecem no linguajar do poder numa hora em que Bolsonaro promete compor a maioria no Congresso sem o velho toma-lá-dá-cá. Os parlamentares olham a cena e se recordam de uma frase de José Bonifácio, um antigo deputado mineiro. Chamado de Zezinho Bonifácio, ele dizia: “Aqui no Congresso tem de tudo. Tem ladrão, tem honesto, canalha, gente séria… Só não tem bobo.” Deputado por 28 anos, Jair Bolsonaro deveria conhecer melhor a alma do Parlamento.

     

     

  9. Conversa via whatsApp
    [7/11 22:09] José Carlos Lima: Golpe de mestre esse golpe dado pela zelite zelotes …
    Na segunda etapa do golpe, agora com um golpista eleito, o povo acha certo vender todas as estatais e entregar a base de Alcântara às grandes corporações estrangeiras e retirar direitos sociais etc
    Bati boca hoje com vários taxistas: não vou ficar calado pagar uma corrida para ficar ouvindo a CBN e ficar alugando meu ouvido para o motorista defender o golpismo achando que Bozo eh coisa nova…
    Acho que esses Bozo incuráveis vão virar milicianos BozoNazistas…
    Como diria a Regina Duarte: tenho medo. …..
    [7/11 22:32] Edilson Amigo: É verdade. Mas quando esses idiotas antipetistas perceberem quem é Bozo depois das maldades e das dificuldades financeiras aí o bicho vai pegar viu

  10. … via WhatsApp…divulgue…
    [7/11 19:28] Edilson Amigo: Gabriela Lorenzon, da Alemanha:
    “Tenho sido questionada pelo fato de morar na Alemanha e querer ‘comunistas’ governando o Brasil. Porque é óbvio, eu deveria estar em Cuba ou na Venezuela, não aqui.
    Amores, vcs não entenderam. Segundo o novo glossário de política brazuca, eu moro num país comunista.
    Não só a Alemanha, mas toda a Europa.
    A Europa é um epicentro de comunistas petistas esquerdopatas a serviço do cramunhão. Para os vários bolsonaristas que chegam nos grupos de brasileiros na Europa pedindo dicas de como conseguir ajuda do governo alemão (porque teta do governo alheio pode), deixo um aviso: fiquem no Brasil. Caso contrário, prepare-se para a seguinte realidade:

    – Aborto legalizado nos primeiros meses de gestação e licença maternidade que pode chegar até, pasmem, 3 anos recebendo salário integral e sem correr o risco de perder o emprego nesse meio período,
    – Homossexuais podem se casar e adotar crianças;
    – Ensino público gratuito para todas as crianças dentro do território alemão a partir dos 6 anos. Vocês aí querendo reduzir as disciplinas ao máximo, aqui crianças de 10 anos estão tendo aula de ética;
    – Professores desde o jardim de infância treinados para trabalhar diversidade de gênero, sexual, étnica, religiosa e cultural. Seu filho certamente será doutrinado aqui (rs);
    – Bolsa Família? Amado, aqui tem bolsa pra qualquer coisa. Tem criança? Recebe ajuda do Estado. Perdeu o emprego? O Estado paga seu aluguel e garante suas necessidades básicas até vc achar outro trabalho. Precisa de ajuda para mobiliar a casa e tá quebrado? O estado tb dá uma forcinha…
    E apesar de tanta teta, a Alemanha é um dos países mais produtivos da Europa;
    – A polícia é desmilitarizada e não pode sair sentando a mão em marginal, independente do crime cometido. Os presídios seguem a cartilha dos direitos humanos. Existem diversas penas para crimes leves que não envolvem encarceramento… e, em algumas cidades, os presídios chegam a fechar;
    – As pessoas se preocupam com o meio ambiente e reciclam lixo. Ciclovias são realidade na maioria das cidades,
    – Aqui nem família de classe média alta tem empregada doméstica. No máximo alguém que ajuda com algumas tarefas uma vez por semana. Quer alguém todos os dias? Sem problema, mas vai pagar todos direitos trabalhistas. Alguém limpando a tua sujeira é luxo, e luxo custa caro;
    – Ricos pagam muito mais impostos que pobres. Ainda assim eles continuam ricos, não se preocupem;
    – Homenagear ditador aqui pode te causar problemas;
    – Não importa o posicionamento político da pessoa, aqui a ideia de garantir segurança pública armando civis é patética;
    – Aqui nazismo é de extrema direita e isso não está aberto para discussão ou revisionismo histórico mal intencionado.

    Acho intrigante essa gente que acha linda a social democracia na Europa, mas no Brasil vota pelo atraso, militarismo e conservadorismo. Se isso funcionasse, tínhamos saído da ditadura militar com índices de primeiro mundo. Sabemos que isso está longe da realidade.
    Então não adianta vir pra Europa elogiar a limpeza e a segurança das cidades, mas no Brasil querer gente armada, encarceramento em massa e ciclovias fechadas. Não adianta achar os europeus mais inteligentes e bem educados que os brasileiros, mas aí votam num cara que sugere ensino a distância e o fim do financiamento estudantil como solução para o nosso sistema educacional falido. Não adiada achar a população daqui ordeira e civilizada, mas no Brasil dar carteirada em porteiro e garçom. Não adianta gostar da ausência de pobreza nas ruas, mas aí reclamar que empregada doméstica quer direitos enquanto deveria agradecer pela merreca que ganha.

    Conduzir uma sociedade é complexo e exige visão.
    Isso aqui funciona não por acaso, mas porque é um projeto.
    População instruída, distribuição de riqueza e inclusão.
    Custa caro, é verdade. Também não é perfeito, mas nada vai ser. Paga-se imposto pra tudo, há um certo controle e você tem que respeitar algumas regras. Mas depois de dois anos aqui, concluo que vale a pena. Nunca me senti mais a vontade pra fazer o que eu bem entender da minha vida. E liberdade é se sentir livre para escolher. Enquanto tivermos uma população oprimida, ignorante e desmoralizada, nós sempre seremos controlados.
    Não vou aqui defender que o PT é a salvação do Brasil. Pra ser sincera, meu candidato de preferência rodou no primeiro turno e tenho duras críticas ao governo petista. Mas se ele não salva a nação, pelo menos nos garantem a democracia. E pra mim, democracia é inegociável.”

    Gabriela Lorenzon

  11. Se formos olhar os exemplos

    Se formos olhar os exemplos históricos o que aparece é que, quando os despreparados tomam o poder o governo afunda pela própria mediocridade deles.

    Assim sendo, minha única (e pouca) esperança, é que este governo naufrague em razão da estupidez cavalar e despreparo absoluto dos que o compõem.

    Quanto a Çergiu Morrow, ou dança conforme a música ou baila. Ou seja, como está absolutamente claro será útil enquanto perseguir movimentos sociais, petistas e minorias…..

    Minha esperança (também pouca) é que esse boçal provinciano não consiga contralar a própria vaidade e tente peitar o MDB e o núcleo duro de poder político do Brasil, ou seja, bancos, agrobusiness e industriais. Aí é só desenterrar o Caso Banestado e as relações suspeitas da esposa com as Apaes e o tosco baila na hora.

    Ou seja: tenho alguma esperança, pouca, mas tenho. Aposto muito na estupidez dessa gente, que é grande.

    Vamos ver.

  12. Prezados

    Prezados camaradas

    Interpretação de texto não é uma habilidade que tenho, mas; pelo que compreendi:

    1 – Bozo é só o clown, quem vai divertir a peãozada com suas asneiras

    2 – Enquanto a peãozada dá risada, lhe batem a carteira (e ainda passam a mão na bunda)

    3 – O Presidente de fato é esta figura sinistra e desprezível , sejumoro

    4 – Sejumoro é bancado pelo capital financeiro (os “empresários” daqui, como aquele careca com cara de espermatozóide cansado, fazem número junto com Bozo, enquanto não são absorvidos por este capital financeiro), que tem a CIA como braço operacional

    Então, sejumoro é um agente da CIA. O que restou de nacionalismo nas FFAA vai deixar que um agente da CIA detone o que restou do país?

  13. “Foi boto, sinhà, foi boto,

    “Foi boto, sinhà, foi boto, sinhô”. O encantamento do boto coloca em perigo as donzelas das Amazonas. A culpa não é dele,nunca enganou nenhuma, a função do boto das Amazonas é encantar as donzelas que querem ser encantadas e engravidá-las, o boto não dorme no fundo dos rios. O Bolso é tal qual. Culpa nenhuma.  Nunca mentiu, nunca tergiversou, sempre defendeu com clareza suas idéias, Não teríamos nenhum problema com um Bolso sozinho, qualquer simulacro de Democracia consegue administrar UM contraditório. Os que quiseram ser encantados são o problema. Porque são muitos, são a maioria, são epidemia. O Bolso falou em matar 30 mil, FHC incluso, mas de verdade nada fez, ATÉ O MOMENTO, nesse sentido. O encantado já está providenciando drones para a empreitada.  Pregou que a cura gay é uns safanões na hora certa. Talvez até por auto-defesa não agrediu nenhum fisicamente. Mas a agressão já está chegando aos “pecadores” pelas mãos de encantados. E estes são os que já estão levantando a cerca em volta dos indígenas e negros, essas raças “ïnferiores” de “vagabundos”. Ingenuidade pensar que o Bolso tem esse poder todo, o encantamento não é passivo, ele está incrustrado na alma do encantado que apenas aguardava o início do movimento para ajudar na impulsão. O encantado, rico, médio ou pobre, quer armas, quer exclusão, quer um estado policial que mate “bandidos”, quer extinção de quilombos e reservas indígenas e  que seus habitantes se “civilizem” para participar da sociedade. Ingenuidade pensar que o antipetismo derrotou Haddad, quem o derrotou foram os encantados, sinhá. O voto de um antipetista seria um não voto, um branco ou nulo, nunca um Bolso. Um voto Bolso não vale mais que um voto antiqualquercoisa a não ser que se tenha uma alma encantada. Ingenuidade pensar que se Lula tivesse tido a permissão para concorrer tivesse sido eleito, teria sido alijado pela epidemia encantada, o País está doente, sinhá, doente está o País, Sinhô. 

  14. “o papel da PGR e do MPF foi

    “o papel da PGR e do MPF foi parcialmente reabilitado pelo discurso corajoso de Raquel Dodge no evento.”

    Será que o Nassif realmente acredita nisso?

    ou é apenas uma pós-verdade posta ai sei la pra que?

    1. Era tudo que o PGR e o STf

      Era tudo que o PGR e o STf queriam. Eleger um Bolsonaro para ficar como “guardião da civilização conra a barbárie”.

      Eles agora se intitulam os defensores das minorias perseguidas e discriminadas. Tudo que fizeram em termos de ser omisso e cumplice de um golpe e a condenação e prisão ilegal de um líder popular, será esquecido em prol de que se tornarão os heróis aos quais os fodidos pedirão ajuda.

      Eles adoram o Bolsonaro. Ele que salvará suas biografias!

  15. A questao central será a

    A questao central será a economia.

    Se conseguirem uma boa retomada, poderao continuar e aprofundar toda sorte de abusos.

    Se nao, o governo nao se aguentará.

  16. Em regra, o $érgio Moro tem razão

    Numa recente entrevista, cachorra como de costume, o $érgio Moro negou que tenha trabalhado para eleger o Bolsonaro e que o $uperministério da Justiça ao qual vai comandar não é uma espécie de recompensa por ter condenado Lula. Moro afirmou que tal alegação é um “álibi falso” do Lula.

    Segundo o $érgio Moro:

    “Sei que alguns eventualmente interpretaram a minha ida como uma espécie de recompensa — algo equivocado, porque a minha decisão [por condenar Lula] foi tomada em 2017, sem perspectiva de que o deputado federal fosse eleito presidente”.

    Em regra ele tá certo. Ora, se ele não tivesse tomado a decisão de condenar o Lula em 2018, quando já havia perspectiva de que o deputado fosse eleito presidente, aí, sim, a sua ida ao governo Bolsonaro seria uma espécie de recompensa pela prisão do Lula. Mas a condenação não ocorreu em 2018. Em sendo assim, em regra, o $érgio Moro ta certo. Mas, de regra, toda regra tem exceção. Assim, excepcionalmente o $érgio Moro vazou uma delação premiada do Palocci sem qualquer provocação processual, ou seja, de ofício, a 6 dias da eleição do primeiro turno, sem qualquer justificativa aparente.

    Cobrado, ele disse que a justiça não poderia adequar seu calendário ao calendário eleitoral. Antes, entretanto, ele adiou um depoimento do Lula.

    Mas voltando à ausência, em regra, do empenho do $érgio Moro para a eleição do Bolsonaro. Na verdade, se ele se empenhou para a eleição de algum candidato, esse candidato era o candidato tucano, o qual morreu nanico na ressaca eleitoral. $érgio Moro se empenhou de corpo e alma foi para tornar Lula inelegível. Assim, o Bolsonaro recompensa o $érgio Moro com o $uperministério da Justiça tanto porque ele o ajudou indiretamente, tornando Lula inelegível, quanto o ajudou diretamente, vazando parte do depoimento da delação premiada do Palocci, a qual foi descartada por falta de prova das alegações.

    $érgio Moro prossegue com a sua entrevista:

    “Isso [a recompensa] não tem nada a ver com o processo do ex-presidente Lula. O ex-presidente foi condenado e preso porque ele cometeu um crime, e não por causa das eleições

    Eu não posso pautar a minha vida com base em uma fantasia, em um álibi falso de perseguição política. Pois bem, como eu disse eu aceitei esse convite porque entendi haver convergências importantes, especialmente no que se refere à agenda anticorrupção e anti-crime organizado”.

    Ora, o Lula não está preso por ter cometido crime, se a prática de crime fosse condição para a condenação de alguém, o Temer e o Aécio Neves, flagrados com a boca na botija do Joesley Batista, não estariam exercendo o poder, mas na Papuda. Vê-se, portanto, que o Lula ta preso não por ter cometido crime, mas porque era elegível.

    No que diz respeito à violação da lei por estar atuando no judiciário e no executivo, o $érgio Moro também tem razão, em parte. Ele declarou a este respeito:

    “Eu fico imaginando: eu peço exoneração hoje, e daqui um mês acontece algo comigo. Como é que fica a minha família? Não fica nem com a possibilidade de ter uma pensão, por exemplo, para a sua subsistência? Então eu devo correr esse risco, de deixar a minha família no desamparo, quando na verdade EU NÃO ESTOU ASSUMINDO CARGO NO EXECUTIVO NESSE PRIMEIRO MOMENTO, eu estou saindo da jurisdição e tirando férias? Então, sinceramente, eu não vejo problema. Me parece que aí existem situações de fantasmas da mente”.

    De fato, ao dedicar-se à atividade política relativa ao Ministério da Justiça sem pedir exoneração do cargo de juiz, o $érgio Moro não está acumulando cargo no executivo, portanto, ele não está violando o dispositivo constitucional – art. 95, parágrafo único, I, da CF -, segundo o qual é vedado aos juízes exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério. Ao dedicar-se à atividade política sem pedir exoneração do cargo de juiz, o $érgio Moro está violando o inciso III, do Parágrafo Único do art. 95 da CF, o qual dispõe que é vedado aos juízes dedicar-se à atividade político-partidária.

    Frise-se que se o $érgio Moro assumisse cargo no executivo sem pedir exoneração, ele estaria acumulando não dois cargos públicos, mas 3, já que ele é professor de universidade pública. Ou terá sido exonerado?

    E não se venha que esse argumento de que o $érgio Moro, na condição de juiz, só não pode exercer atividade política se ela for, ao mesmo tempo, partidária, o que não é o caso do $érgio Moro, pois ele não é filiado a nenhum partido, nãoa estando, portanto, exercendo atividade partidária, mas apenas política. Ora, toda atividade partidária é atividade política mas nem toda atividade política é atividade partidária. Se a dedicação de juiz à atividade política, sozinha, não fosse suficiente para violar o inciso III, do Parágrafo Único do art. 95 da CF, não seria necessário a palavra política, o vocábulo partidária, sozinha, bastaria, pois tudo o que é partidário é político.

    Como visto, só excepcionalmente o $érgio Moro erra.

    1. Teleologia.

      Ora, a entrevista no rapaz é um outro truque de auto-elogio, que se disfarça entre o cinismo explícito e a falsa moédstia:

      De fato, ele não tomou as decisões visando um resultado que ele não sabia que iria acontecer.

      Ele tomou tais decisões para produzir TAL RESULTADO, e o resultado único que pretendia era: alijar aquele sobre quem repousava a (quase) certeza de vitória, fato inadmissível depois de tudo que ele fez a mando da CIA e das nossas elites locais (prepostos da CIA).

      Para o capital e seus sócios, tanto faz quem é que ganhe, desde que não fosse o Lula ou aquele indicado por ele!

      E não pelo que o Lula fez ou faria, isso é tolice, mas pela simbologia de sua vitória, ou seja, os pobres (de origem e classe) podem desafiar o estamento com as armas de que detêm, no caso do Lula, a resiliência, a genialidade política!

      Ninguém fez mais bem ao capitalismo que Lula, mas o capitalismo não quer o bem, nem o seu próprio!

  17. Penso que o que resta de país

    Penso que o que resta de país será destruído em no máximo 24 meses.

    O período de governo petista, em que o país chegou a crescer 7,5% em 2010, pode ter sido a última oportunidade para o Brasil ser um país desenvolvido nos próximos 50 anos.

    Aos trancos e barrancos e país vinha melhorando desde o fim da ditadura. Apesar do Sarney, Collor e FHC.

    Agora, só consigo enxergar a treva pela frente.

    Só consigo enxergar uma ditadura muito pior que a de 1964.

    E não podemos culpar ninguém porque o bozo é o que é. Não adianta daqui a pouco dizer que não sabia.

    O bozo é o retrato FIEL de nossa sociedade. Podia até estar envergonhada, mas agora perdeu totalmente a vergonha.

    É retrógrada, burra, cheia de ódio de classe, ignorante e medieval.

     

  18. “A novidade”.

    Gente como Nassif bem nascida e alimentada, também às custas das desigualdades de classe que os alojaram no conforto da classe mérdia nacional (essa prostituta das classes sociais), é incapaz de compreender que:

    – O Estado Policial já existe, desde 1808…A primeira instituição fundada por D.João, quando aqui chegou, foi a Intendência Geral de Polícia, que aliás, cuidava também de todos os aspectos de postura e costumes da vida social da então colônia elevada a capital do Império Português.

    – Como causa principal (o motivo ideológico) o pânico da então Corte com o número de negros selvagens andando soltos pelas ruas do Rio.

    (Não à toa, em todas as sedes administrativas do Império na colônia, as Câmaras Municipais eram no mesmo prédio das cadeias!)

    – Desde então, os efeitos dessa transferência do eixo de poder da então metrópole para a colônia, e a ratificação “in loco” dessas estruturas organizacionais são sentidos em nossa vida social, e em nossa história institucional.

    – Para começar, por exemplo, fomos os únicos a não declarar guerra a metrópole pela independência, inaugurando nosso longo destino de aversão a qualquer conflito aberto, sujeitos a mais pura e retinta hipocrisia social e política, onde tudo é varrido para baixo do tapete.

    – Assim como fomos os últimos a abolir a escravidão.

    – Isso não nos garantiu um modelo menos violento de convívio social, e inventamos o etnocídio (negros morrem ou são presos às toneladas desde 1808) enquanto proclamamos a democracia racial, a miscigenação (estupro étnico disfarçado de relação consensual), e etc.

    É esse enorme caldo de culturas que permite e impulsiona a reificação da direita como força permanente e hegemônica no Brasil, sem que em nenhum momento houvesse o menor risco de que o estamento e suas estruturas de desigualdade corressem o menor risco, nem com Lula e nem com Dilma!

    Claro que o momento atual, como ensinam os especialiistas em semiologia e comunicação (Wilson Ferreira, por exemplo), as técnicas digitais possibilitam um novo tipo de “autoritarismo memético”, ainda que referenciado em contornos já conhecidos (como histrionice comum a Hitler, Mussolini e ao nosso coiso, a elaboração de conceitos toscos e superficiais, onipresença caricaturizada, etc).

    Mas o fato é que mesmo na escala F (de Adorno) há de se ter um ambiente favorável para instalação dos modos autoritários entre as pessoas e destas em relação aos líderes carismáticos portadores dessas mensagens.

    Em suma:

    O Estado policial não é uma novidade!

    Ele vigora entre os mais pobres há muito tempo, e, sabemos, tais classes pobres têm como agente estatal principal em suas vidas um que porta fuzil, raramente um estetoscópio ou um livro.

    Com a licença ao autor da obra prima, “A Novidade”  é um paradoxo estendido na areia, um busto de deusa maia e um grande rabo de baleia.

    Mas essa dicotomia é falsa, sabemos, porque uma sociedade em harmonia não opõe comida e racionalidade.

    No entanto, essa é o grande truque dos coisos é dar aspectos de (pós) verdade a essa oposição, ou seja, propor que haja uma luta entre ter algo fisicamente imprescindível (comida, segurança, etc) e valores imateriais (como direitos, liberdade de ir e vir, de se expressar, etc).

    A grande sacada é fazer os que desejam o rabo da sereia para ceia acreditarem que se faltar pão, ao menos os “ladrões” (as elites) terão seu coro esfolado.

    Resumindo, eles conseguiram com sucesso fazer política com a seguinte mensagem: já que a civilização não chegará a todos, vamos nivelar tudo pela barbárie.

     

    1. Mais do(s) Mesmo(s)

      Na mosca!

      Quando pressentem que a ‘concessão’ de deixar o outro lado presidir o país, ameaça fragilizar a sua (deles) defesa institucional, colocando de fato em risco o controle, e já não mais permite que dominem, a gosto, a massa institucionalmente, desalojam o atrevido da vez, se não possível através do voto, através da dupla ‘Corrupção do Outro & Golpe’, ora sem mais quartel, à moda ‘paraguaia’: político, jurídico e midiático, “dentro da lei”. 

      Por isso, cobrar autocritica do PT pela direita, é puro cinismo e hipócrita gozação, pela esquerda então, é rude analfabetismo político diplomado, na veia. 

      A insanidade é tamanha que temos hoje à esquerda, grupos que se organizam tendo por objetivo transcendental, desalojar de vez o PT do cenário político brasileiro, não conseguido nem pela lava jato com, jurídico, monopólio da mídia, executivo pós golpe e supremo com tudo, ignorando e deixando de lado o que estabelecido será, daqui a 53 dias, confessadamente determinado a ‘eliminar’ a esquerda e qualquer contestação de quem quer que seja considerado ‘inimigo interno’, do cenário geográfico brasileiro. 

      “Eu te amo meu Brasil, eu te amo…” 

      “Quem quer dinheiro?” 

  19. Quem manda é o Moro.

    Quem teve acesso aos sistemas Mywebday e Drousys da Odebrecht originais, antes de perderem as chaves tem os poderosos nas mão e todo o poder – manda no país.

  20. Estamos esquecendo do

    Estamos esquecendo do principal: O povo.

    Estado policial não é uma vertente política,é uma vertente pessoal e,como tal deve ser avaliada.

    O eleito teve 55% dos votos,não é pouca coisa. Não dá para simplesmente simplificarmos e colocarmos tudo na conta do antipetismo e ignorarmos anos,e porque não dizer,séculos,de formação da cultura política do brasileiro de confundir discuplina militar com ordem.

    Mesmo assim,com esta confusão,o objeto de estudo deve ser a população.É ela que dá e dará (não tenham dúvidas disso) apoio a farsesca doutrina de segurança nacional 2.

    É preciso quebrar a letargia que levou nosso povo a esta hipnose política.Não é possível ver atletas apoiando um sujeito que quer o fim do ministérios dos esportes,professores que apoiem um sujeito que quer que os alunos os filmem,funcionários do Banco do Brasil que apoiem aqule que quer por um fim nesta instituição,militares,que ironia,que apoiem um sujeito que quer entregar o país e toda sua soberania,enfim,é preciso acabar com esta hipnose.

    1. Bolsominions sofrem de

      Bolsominions sofrem de dissonância cognitiva, que está evoluindo para surto psicótico. O problema do brasileiro é psiquiátrico…

      O que me deixa tranquilo é que essa presepada não possui possibilidade de continuar por muito tempo. O Brasil está na contramão de tudo, se observarmos o cenário global.

      1. Cheguei a esta conclusão

        Cheguei a esta conclusão ontem ao ver a postagem em facebook de um Gerente de Engenharia de uma montadora na qual ele critica o aumento de salário dos ministros do STF e culpam o PT por isso, questionando “aonde está a resistência do PT” e ver os comentários de outros gerentes de engenharia nessa mesma linha, dizendo ainda que o pior são “seus apoiadores”.

        Hoje mesmo, ao invés da indignação com o fim do ministério do trabalho, alguns colegas mostram indignação com o lema “seremos resistência”.

        O negócio está totalmente insano e ilógico.

        É caso de psquiatria mesmo.

  21. Não vou esperar “luzes de

    Não vou esperar “luzes de racionalidade”. Acho mais provavela mergulharmos nas “trevas profundas do nazismo bananeiro”. 

  22. Sérgio Moro, o que verdadeiramente conta, e o poder de fato
    No jogo do poder que se iniciará com a posse de Bolsonaro há uma questão central, cujo desenrolar afetará diretamente o destino do Brasil: Como vai acontecer, na prática, no dia a dia e no correr do tempo, a relação do inominável com Sérgio Moro?
    .
    Porque a mim parece óbvio que o Bozo é uma espécie de “Lula da extrema direita”, num aspecto: tem sobre si o mais alto DESPREZO de nossa elite branca, bem posicionada financeiramente, com diplomas e viagens nas costas….. Lula foi apenas TOLERADO por imensa parte de nossas elites, enquanto produziu riquezas para todos, aumentos salariais substanciais para Polícia federal, Receita, juízes federais, procuradores, e abria portas no mundo inteiro para nossos empresários….. E, mesmo sendo tudo isso verdadeiro, quando veio a oportunidade do golpe, quando as pessoas desses segmentos sociais sentiram no ar o cheiro fétido do “opa! podemos tirar esse bosta do jogo pelo poder, tirar a presidente, de repente, colocá-lo na cadeia e voltarmos a ser o Brasil de antes…..” – eles não titubearam um segundo sequer…..
    .
    E não foi apenas interesse financeiro, é nítido o gozo, o êxtase de nossas elites e classes médias reacionárias com o massacre perverso feito por Moro, mídia e procuradores a Lula e sua família, além de toda a destruição causada ao PT…..

    “Casa Grande & Senzala” nunca foi apenas uma “expressão criativa e original” de um dos nossos maiores gênios, é uma DEFINIÇÃO DE NOSSA CULTURA EXISTENCIAL ENQUANTO SOCIEDADE, ENQUANTO NAÇÃO…..

    Por conta disso até hoje FHC é respeitado e mimado por nossas elites, independente de seu imenso fracasso como presidente, por conta disso, foi tratado com todo o respeito e deferências por Moro, quando interrogado como testemunha de Lula na Lava Jato. Todo o brasileiro, se não sabe, intui, que JAMAIS FHC teria sua casa invadida por policiais federais às seis da manhã para ser coercitivamente conduzido sob qualquer pretexto. Vou além, por conta disso (seu cristalino pertencimento à Casa Grande…), se algo semelhante fosse cometido contra FHC, literalmente, o mundo desabaria sobre a cabeça do juiz ou ministro doido o suficiente para “cometer tal loucura….” – Mídia e nossas classes médias urrariam de revolta e indignação….. Mas era “o Lula”, o “bosta”, o “cachaceiro”, o “petralha”, o “semi-analfabeto que deu sorte em seu governo e surfou o momento bom que o mundo vivia….”, enfim, era UM MEMBRO DA SENZALA, que de modo inoportuno e desagradável ocupou um lugar QUE NUNCA LHE PERTENCEU……

    Moro não foi e é celebrado por seu “combate à corrupção”, mas por ser o inimigo declarado e implacável de Lula,. Dilma, a “gentalha” que o país “teve que suportar” já que essa foi a “infeliz escolha do povo” em nosso curto período de democracia…… E por ser o típico representante de “Casa Grande” – branco, classe média alta, estudado, “amigo dos amigos”…… – como provam suas fotos, sempre sorridente, à vontade, ao lado de Aécio (antes de este “cair em desgraça…), Dória Jr., e assemelhados…..

    É exatamente NESSE PONTO que “o bicho pega” para nosso deslumbrado presidente eleito: saberá, o tolo, QUE É TÃO DESCARTÁVEL QUANTO LULA por essas oligarquias, pelos Marinho, pelos desembargadores do TRF4, pelos procuradores da Lava jato, que não hesitarão um segundo sequer em trancafiá-lo e humilhá-lo, do mesmo modo como fizeram com Lula, ASSIM QUE SUA POPULARIDADE DIMINUIR e ele “der motivos” para o seu aniquilamento…?

    Um doce para quem adivinhar qual personagem já vislumbra e sonha com esse momento……

    Banqueiros, grande mídia, empresários, juízes e procuradores alinhados com a ideologia conservadora e fascista em nosso país NUNCA quiseram o presidente Bozo…. Foi literalmente um “teremos que engolir esse troço para que o PT não vote ao poder….” – Guardando dentro de si, cada um deles, o mesmo NOJO e DESPREZO que sentiam e sentem em relação a Lula….. O tempo de validade de Bolsonaro será o tempo de sua popularidade e o quanto tiver de respaldo por parte dos militares, e apenas isso.

    Sérgio Moro é o sonho de consumo dessa gente, dos homens realmente poderosos no nosso país e nossas elites e classes médias.

    Ao colocá-lo num superministério, o presidente Bozo talvez não esteja fazendo uma “jogada de mestre”, mas colocando no poder o escorpião que irá matálo aos poucos, aumentando sua popularidade na mesma proporção que a do Bozo pode vir a diminuir dependendo das “sensações” que seus primeiros meses no governo causarem na sociedade.

    Nenhuma expressão, ideologia, pensamento, sentimento nos define tão verdadeiramente como esse carma perverso, injusto, maligno: “CASA GRANDE…..”

    Moro, a ela pertence, é admirado e celebrado exatamente por isso…..

    Bolsonaro é um acidente, um “mal necessário”, como Lula teve que ser “engolido” até que circunstâncias “favoráveis” permitissem seu aprisionamento.

    Dessa vez, eles poderão fazer o mesmo tendo à mão o substituto perfeito.

    Sérgio Moro é o nome e o objeto dos sonhos de nossa Casa Grande. O Bozo é apenas a escada, indesejável mas temporariamente necessária.

  23. Discordo frontalmente da

    Discordo frontalmente da comparação com Chávez, a não ser que igualemos nacionalismo e entreguismo, socialismo e ultraliberalismo. Jamais saberemos o que Chávez faria de fato, se não tivesse  um império nuclear às suas costas. Mas sabemos o que Bolsonaro pretende fazer, tendo o mesmo império ao seu lado.

    1. Gêmeos bivitelinos separados no parto e reunidos no destino

      Concordo totalmente com você. Não conheço a análise do André Araújo citada pelo Nassif para justificar sua comparação, mas parece aquela média estatística que considera que basta dividir ao meio, independente da realidade factual; talvez sem perceber, Nassif esteja repetindo a tentativa de neutralidade ideológica que fez a mídia criminosa e de rabo preso considerar que o fascista-farsista e o Haddad eram opostos simétricos e correspondentes. Nassif está tentando ser considerado neutro ou não-ideológico em sua análise, e aí recorre a um exemplo à esquerda que apenas refuta as bases factuais de sua comparação.  

      Mesmo a questão militar não iguala Bolsossauro e Chávez: o primeiro foi expulso do Exército e considerado por militares de carreira, até o Geisel insuspeito de apego à democracia, um “mau militar”. Como você bem notou, resumidamente, o primeiro quer entregar o patrimônio nacional para os USA ou quem pagar mais – e eu digo que não é populista porque tem retórica explícita de ódio a tudo que represente a idéia de povo, enquanto o segundo lutou contra o cerco colonialista deles e tinha retórica populista autêntica, ainda que se discuta sua truculência e intransigência, o que em nada permite comparação com o bananão farsista que late para outros morderem, como todo covarde, o que não se pode dizer de Chávez, um militar respeitado por seus iguais e pelo povo de seu país. 

      Sobre a comparação com Trump: a similitude entre ambos nada tem a ver com origem social e econômica, formação, e outros aspectos que em nada interessam no caso. É o próprio Bolsossauro que se inspira no Trumpocalypse, a ponto de ter buscado ajuda com o Darth Invader que o ajudou a ser eleito com a máquina de fake news profissional e bancada por bilionários. Mais do que qualquer semelhança espontânea, que existem também, muitas com diferenças cosméticas que não alteram o fundo discriminatório e repulsivo que compartilham, que é o que parece estar se discutindo, é a inspiração que Bolsossauro busca em Trumpocalypse; outros já falaram da semelhança não admitida com Duterte e sua política de extermínio do criminoso comum, e por ser mais grotesco e de país subdesenvolvido, mais próximo da mentalidade bolsofascista – eu considero Bolsossauro um híbrido dos dois citados, que aliás se namoram publicamente por reconhecerem sua linha comum de governo antipovo, belicista e autoritária. 

      O que ambos têm em comum, e não apenas no discurso, que é basicamente no que se sustentam: misoginia, xenofobia, preconceito assumido orgulhosamente contra a população negra, afro-descendentes (quilombolas aqui, imigrantes de países africanos lá), indígenas nativos e imigrantes de países pobres em geral, retorno de uma empoeirada mentalidade macartista persecutória, desprezo pelas questões ambientais, ataque à imprensa neoliberal e eleição de um canal sensacionalista para ser seu porta-voz (Fox para Trump e RecorDiabólica para Bolsossauro), ataque a  países considerados o eixo do mal para conseguir aproximação mais rápida (Trump com a Coréia do Norte e Bolsossauro com a China, que ainda é comunista em sua Constituição, hahahaha, “os comunistas deles são mais inteligentes/criativos que os nossos”, ver vídeo; paródia de uma propaganda antiga de TV), não têm a menor ideia do que seja governar e suas atitudes erráticas, passivas agressivas o demonstram – é comum voltarem atrás em declarações bombásticas assim que o efeito aparece, praticam o nepotismo descaradamente, são belicistas, representam os interesses dos mais ricos e usam retórica demagógica para explorar o desespero e desorientação de população saturada da retórica belicista e demagógica da imprensa que depois desprezam como inimigas e os ajudou a serem eleitos; são caricatos e ridículos e parte disso é proposital, a outra parte é inevitável, rs; usam a internet tanto como ferramenta industrial de desinformação em campanha eleitoral quanto para se autopromover e virar a ideia e a palavra onipresente – a mídia independente poderia aprender com os USA e diminuir a propagação do nome/logomarca do farsista; são despreparados; usam o discurso nacionalista de slogan apelativo mas promovem os interesses dos grupos econômicos que os apóiam, não importa a nacionalidade; têm obsessão em destruir o legado do governo eleito anterior (pula o Temer porque foi o começo do que ele pretende ser a continuação, o GOLPE USeiro) em suas políticas mais populares; ambos têm apoio da direita cristã que é mais ativa nos USA mas está se tornando uma força no Brasil (referência para entender o fenômeno USeiro é o jornalista e escritor Chris Hedges, excelente, pode ser visto no programa On Contact da rede RT America, pelo Youtube; e como há estreita relação e interferência USeira na política e vida social no Brasil colonialista, vale entender como acontece lá para perceber similaridades e antecipar estratégias de combate antes que aqui se torne uma potência como lá). A diferença básica é que Trump é de um partido que costuma revezar no poder e é tradicional, portanto, parte de uma estrutura de poder conhecida; e Bolsossauro é de um partido de aluguel conseguido às vésperas da eleição e parte de uma estrutura de arrivistas, novos conservadores de extrema direita sem nenhuma experiência política ou administrativa (teriam isso em comum se Trump não tivesse sido freado logo no início do seu desgoverno pela máquina republicana que expulsou Bannon da equipe). 

       

      É preciso cuidado porque a mídia alternativa no Brasil é em parte oriunda da mídia criminosa corporativa e não se livrou ainda de alguns cacoetes, dentre os quais a simplificação analítica que busca formar opiniões com ideias que de tanto repetir se tornam verossímeis, ainda que sejam falhas em sua construção e escondam sua intenção ideológica de igualar pólos opostos numa falsa dialética chamada de neutralidade, que pode levar a ainda mais desinformação e confusão. 

      Desculpe pelo textão, não sei ser breve, rs. Sou do tempo da reflexão analógica, hahahaha. 

       

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=bWayFKSJHxE%5D

      https://www.youtube.com/watch?v=bWayFKSJHxE

       

      Sampa/SP, 08/11/2018 – 13:08 (alterado às 13:15 e 13:37) 

      1. O espião deles é mais criativo que os nossos

        No aspecto do Estado policial que é a idéia principal do artigo de Nassif, outra diferença entre Trump e Bolsossauro, que deriva exatamente da relação entre os países, os USA são a metrópole colonial e o Brasil, a colônia voluntária. 

        Nos USA, o aparato de polícia política, o Deep State, tem funcionado no desgoverno trumpista como adversário, e dificilmente se pode vinculá-lo diretamente aos democratas porque antes das eleições o chefe do FBI, como a operação Lesa-Pátria fez aqui, divulgou informações de investigações contra Hillary Clinton, mas lá o Deep State é quase autônomo e paralelo em relação ao poder político oficial. 

        No Brasil, nunca houve autonomia dos setores das FFAAs e da polícia federal, praticamente amador este último até a profissionalização e normatização feitas pelos governos Lula e Dilma, em relação aos EUA – lembro de uma história contada como piada de que a PF era tão sucateada antes desse período que dependia de dinheiro USeiro doado para fazer investigações de interesse mútuo. Nos mesmos governos que permitiram o desenvolvimento técnico e de pessoal foram firmados acordos de cooperação usados por neófitos dos órgãos de investigação, PF e MPF liderado pela PGR, como forma de prestação de serviços terceirizados para os USA – grande pauta ainda a ser trabalhada pela imprensa tupiniquim, ou vão esperar que o próprio arquivo dos USA nos conte a história daqui a 50 anos quando for “declassified”? 

        E pela lógica do GOLPE, em que a invasão se dá com tropas institucionais que capturam o país por dentro da máquina que o  governa, de maneira a não ser perceptível nem oponível pela população, nossa polícia política não serve a nenhum interesse partidário nacional que não seja compatível com a imposição da agenda do governo e das corporações USeiras, a quem prestam serviços como agentes internos. 

         

        Madonna – Beautiful stranger  (eles fazem piada, e dinheiro, do assunto com a Madonna, aqui o espião terceirizado rábula de Curitiba toma porre  errando letra do Fagner, hahahaha, realmente, temos muito do que nos envergonhar e aprender com eles… ). 

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=Dsh0TfIKhoE%5D

        https://www.youtube.com/watch?v=Dsh0TfIKhoE

         

        Sampa/SP, 08/11/2018 – 14:20

  24. Não menosprezem Bolsonaro.

    Não menosprezem Bolsonaro. Ele se faz de idiota mas idiota foi quem votou nele. Deram mole pro cara achando que ele era extrema direita e o povo abominaria isso, que ele nunca foi levado a sério, que o Lula elegiria qualquer um que indicasse…

    Errar é humano, repetir o erro muitas vezes é tolice. Virão reformas pesadas que combinadas impedirão que muita gente jamais se aposente ou se aposente com um salário miserável. Simples: impondo um piso de idade de 61,62 ou 65, tanto faz, já será mais do que suficiente pra muita gente estragar a vida toda. Nenhuma empresa mantém funcionários com mais de 50 anos em seus quadros, exceto por excepcionalidades de pessoas praticamente insubstituíveis. Ou seja, muita gente boa vai ser demitida com 50 e poucos, vai ser substituída por um terceirizado ganhando muito menos e com regras cada vez mais flexíveis para o patrão. Daí o indivíduo ainda terá que trabalhar mais de 10 anos no mercado informal contribuindo quando muito com 1 salário mínimo ou 2. Na hora de se aposentar virá uma fórmula perversa que vai pegar logo as últimas contribuições e pronto. Taí um cidadão que viveu 80% da vida na classe média e no fim vai morrer no SUS  “suscateado^2” ou na miséria.

    Fiquem de olho. Já houve pressão do “posto Ipiranga” de aprovar a reforma da previdência ainda no apagar das luzes do Temer, justo pra maldade ficar registrada no governo do vampiro e não da besta mitológica. 

    Abram os olhos, ao menos dessa vez.

  25. O xadrez importante, é o xadrez da fraude!

    A notícia quente mesmo é a confirmação que um hacker invadiu antes das eleições o sistema do TSE.

    Se fica falando sobre os erros do PT ou mesmo os Watts do Bolsonaro, como estes foram os únicos motivos pela derrota do PT nas eleições, mas finalmente está agora confirmado: Um hacker invadiu o sistema “inviolável” e “perfeito” do TSE e está comprovada a invasão no site Tecmundo.

    No artigo denominado “Hackers invadem sistema da Justiça Eleitoral e pegam dados confidenceiais”, são postados informações de parte de programas de geração dos cartões de memória que contêm o Uenux (Urna eletrônica com Linux), no artigo até aparece parte do código GEDAI.

    O Hacker na sua conversa com o TecMundo diz literalmente após dizer que havia invadido o sistema:

    “Com isso, obtive milhares de códigos-fontes, documentos sigilosos e até mesmo credenciais.”

    Só esta frase que é confirmada pelas partes publicadas pelo artigo da TecMundo, mostra claramente que o TSE é uma verdadeira peneira, o Hacker até chegou a obter o Login do ministro do TSE Sérgio Banhos e uma série de técnicos do Tribunal como do Giuseppe Janino que é o secretário de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral que foi o criador do coletor eletrônico de voto.

    Em resumo, porque aparecem votações surpreendentes em três estados chaves, Minas, Rio de Janeiro e São Paulo é compreendido desde já, pois se este Hacker conseguiu invadir certamente qualquer outro poderia fazer e simplesmente não publicar nada.

    Mas o HADDAD rapidamente aceitou a derrota, e felicitou Bolsonaro! E querem que este banana chefie a oposição!

     

    1. Essa historia apareceu por esses dias

      Mas o que o TSE e a PF falaram sobre o caso? Não vi nada. Quanto ao Haddad, ele desejou sucesso ao palhaço truculento porque ele é um verdadeiro democrata. Coisa que essa gente não sabe de que se trata. 

    2. Haddad perdeu as eleições

      Haddad perdeu as eleições mais fraudadas da história do Brail e no dia seguinte foi dar aula.

      A Democracia brasileira não existe.

      As urnas são tão frágeis como qualquer sistema digital e em rede.

      Mas há várias formas de se fraudar uma eleição.

      1. cancelamento de 3,5 milhões de títulos, boa parte no NE

      2. remanejamento e eliminação de zonas eleitorais, principalmente no espaço rural, que sempre foi esquerda

      3. prisão do principal candidato

      4. uso de lawfare contra o PT

      5. ações coordenadas de juízes, delegados, promotores contra a esquerda (incluindo grupos de whatsapp)

      6. mídia em campanha aberta contra a esquerda e à favor de Bozo

      7. congresso inteiro refém de um único sujeito, Moro.

      Pode até ter havido fraude nas urnas, mas o que aconteceu fora é de estarrecer qualquer um com dois neurônios conectados.

      1. Haddad é melhor que o Brasil – as urnas mostraram

        Se foi dar aulas deu o exemplo do que ele simboliza, ofereceu a um país de masoquistas um projeto de desenvolvimento avançado para um país medíocre, e continua sendo incompreendido por uma esquerda que gosta muito de apontar o dedo mas é incompetente. 

        Haddad, ao contrário de muitos políticos profissionais que vivem de politicagem, depende de seu salário para sobreviver, pagar contas. Queria que ele tivesse feito o quê, depois de ter sido um leão numa campanha totalmente imprevista: visitava Lula semanalmente para produzir um projeto de governo muito à frente do que este país merece, lutou como seu advogado para que ele fosse o candidato, aceitou o desafio monumental de ser  candidato quando todo mundo fugiu – o covarde do Ciro Gomes porque queria que Lula morresse e deixasse seu legado em testamento para ele, um egomaníaco oportunista, o Jaques Wagner, outro egoísta que não aceitou o desafio e tratou de defender sua carreira política individual, um quinta coluna -, viajou este país e aceitou humildemente ser o representante de Lula perante o povo que só confia nele – e motivos não faltam para agirem assim -, depois assumiu a campanha pessoalmente e foi um gigante, fez política como o Brasil não está acostumado e por isso é rejeitado por gente que não fez por esta terra órfã e bastarda 1 décimo do que ele já fez, sem precisar de holofotes e discurso demagogo. Sem falar na exposição de sua família, que lutou com ele por este país e para defender um mínimo de civilidade durante uma campanha criminosa do começo ao fim – parabéns a Ana Estela Haddad por ter nos emprestado seu marido para uma linda campanha que relembrou este país do que a democracia deveria ser. 

        Antes de falar mal do Haddad, que apresentem seus críticos melhores argumentos e credenciais próprias na luta política. 

        Haddad respeita seus eleitores, a si mesmo e o que defende independente de campanha política – não é um ambicioso arrivista como muitos gostariam que fosse -, coerência que em tempos de vale tudo se torna um defeito – não admira que o país esteja assim; pior que o fascista e sua gangue é quem se diz oposição e não sai de sua zona de conforto para produzir pensamentos realmente úteis para que a conscientização política pelo debate público seja possível, e não esperar arroubos salvacionistas e voluntaristas, e falsos, mas que alimentam uma platéia partidodependente que não gosta de democracia e sim de jagunçocracia. 

        Haddad é de uma qualidade que está acima do que o brasileiro médio é capaz de entender, e merecer. 

        Se ele foi dar aula, é o melhor exemplo e símbolo do que o país deveria fazer, pensar e aprender para construir um país que respeita, e elege, professores e não jagunços. (A partir de agora o primeiro fdp que eu vir falando que o problema do Brasil é  que não se valoriza a educação  eu vou dizer pra ir plantar batata; esse é um discurso fácil para quem quer terceirizar responsabilidades pois quando alguém que valorizou a educação e é além de professor um tremendo de um administrador público se candidata, o povo prefere um bosta exatamente porque é um bosta – e uso essa palavra no sentido pejorativo original, que é muito melhor do que o fulano mereceria, principalmente depois do novo, e antônimo, significado dado por Ciro Gomes… bosta agora pode ser considerado um elogio no país do relativismo relativo. O Brasil mostrou sua cara na eleição, temos que encarar que somos um país feio, autoritário, demagogo, hipócrita e que grande parte da nossa miséria é responsabilidade própria, não nos damos valor, não respeitamos quem merece. E se tem alguém que merece é Haddad. Mas uma esquerdinha metidinha a superior mostra por que o Brasil merece Bolsossauro. 

        Não aprende pelo amor, vai aprender pela dor e pela vergonha. Se  aprender, o que eu duvido. 

         

        Para Lula e Haddad, meus agradecimentos e pedido para  que não abandonem o povo, apesar dos idiotas de plantão. 

        Se todos fossem iguais a você – Tom Jobim 

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=bn3zIssYwnY%5D

        https://www.youtube.com/watch?v=bn3zIssYwnY

         

        Sampa/SP, 08/11/2018 – 15:48 (alterado às 15:51, 15:53 e 16:08). 

  26. prato feito à Pinochet
    A partir de 05 décadas atrás, a instituições norte-americanas, contribuíram para a transferência de parte de seus empregos operacionais para países subdesenvolvidos, isso matava dois coelhos:

    O risco da imigração em massa e a de limitar o desenvolvimento do operário padrão-braçal, através do financiamento técnico-industrial (SENAI) em detrimento do fortalecimento do ensino básico.

    Um planejamento sutil, tão bem elaborado que, no meu entender, superou o projeto futuro dos nazistas de proibir o ensino de matemática para os não arianos, se tivessem conquistado a Europa, a fim da perpetuação dos melhores empregos, segundo Cony.

    Tudo fazia-se parecer dentro da programação, até 11/09/2001, quando os atentados mudaram a opinião pública dos americanos, a ponto deles serem favoráveis às guerras contra o frágil oriente médio, gerando uma onda populacional desestabilizadora em várias nações, diante desse efeito colateral, surgiu Trump.

    Mas nenhum especialista previu que Trump, além de restringir a entrada de refugiados, também quer trazer de volta empregos de ‘apertador de parafusos’ a qual os americanos não querem apertá-los.

    Isso é apenas um rápido resumo do poder influenciador do Tio San, que também mais à frente, decerto, entenderemos a jogada americana não contra Jair Bolsonaro, homem simples, que até bem pouco tempo atrás, sempre foi um nacionalista a favor do trabalhador brasileiro.

    A prova de que Bolsonaro não é a Besta, não foi somente por sua leitura do primeiro discurso sem profundidade intelectual na noite de domingo de sua eleição, mas será mais cedo ou mais tarde, a vinda do amigo-inimigo, que irá sucedê-lo, iludido por propostas geo-políticas estadunidenses, um prato feito à Pinochet.

  27. O Estado

    policial está sendo desenhado e será implementado! Qual será a fala das esquerdas? O tradicional clichê: “mas o Moro está passando dos limites”. Mas quando foi que esse sujeito respeitou os limites balizados pela constituição? Santa ingenuidade!

  28. Com a Constituição, com tudo

    São evidentes as diferenças entre Bolsonaro e Trump em suas falas, ainda que tenham em comum a limitação ideologa contra toda a esquerda, movimentos sociais, o racismo e a misoginia. Certamente vão se entender bem, até porque o pobre diabo do Bolsonaro é um lambe botas de poderosos. 

    Sergio Moro é o coringa usado por Bolsonaro (paulo guedes) para desviar atenção de seu governo e jogar toda e qualquer oposição em situação de risco. Todos entenderam o recado. Sergio Moro funciona um tanto quanto Bolsonaro “quem não esta comigo, esta contra mim”. Combate a corrupção? So aquela que não interessa. 

    O STF e a PGR acordaram um pouco tarde. Daqui para diante terão que tentar limitar a falta de limites de tal governo e ao mesmo tempo defenderem a propria existência dentro de um não estado de Direito.  

  29. Só norte para o Brasil não resolve

    Voltemos à navegação, o uso do norte é para não perdermos o Rumo.

    Assim, o Rumo do Brasil deve ser claro, negociado num grande pacto confederativo.

    Sem Rumo, de nada adianta um Norte.

    O Governo eleito, como já era por mim esperado não têm Rumo, como o da Dilma não tinha e assim não singrará por rotas seguras e tranquilas, infelizmente.

    Mas antes de se partir para uma aventura é preciso uma Nave, que no caso de governos é uma Estrela, muito especial, mas Estrela mesmo, ipsis literis.

    Assim, Sem Rumo, Com um Norte Genérico e precário para a navegação nos mares das políticas brasileiras e sem Estrela o governo está fadado ao Fracasso.

    Presidente, não faça esta bobagem de ir para o confronto sem se preparar, não está escrito em lugar algum que seu sacrifício será ou benéfico ou produtivo para o Brasil, enfrente as adversidades com sabedoria, afinal o que vale é  o gosto de ver o Brasil sendo bom para os brasileiros.

    Dê-se uma chance de lutar com as mesmas ferramentas que os que nos exploram, expoliam e vilependiam usam.

    Dê ao Brasil um Rumo, um Norte e uma Estrela e faça do seu governo a diferença, um divisor de águas.

    Boa sorte!

    1. Não foi por falta de aviso que sua esperança feneceu, Sr. Weber

      Não existe fascismo no Brasil

      Alexandre Weber

      Este negócio de fascismo é o inimigo que não existe que é vencido pelo mocinho de araque. No Brasil não existe fascismos, existem patrimonialismo, oligarquias, corporativismo, compadrios,etc… E isto nem o Haddad, nem o Bolsonaro ousam sequer falar que existem, quanto mais combaterem.

      A diferença entre o Haddad e o Bolsonaro é que o segundo é uma incógnita, já o Haddad é a certeza do que deu errado, com mais do mesmo.

      O Povo não é burro! 

      Só existe esperança com o Bolsonaro, que pode ou não vingar, já o PT no poder é lambança que não se aguenta mais.

       

      Quem espera nunca alcança

      Rui Ribeiro

      Seo problema do Brasil não é o fascismo mas o patrimonialismo, as oligarquias, o corporativismo, o compadrio, etc. e se o Bolsonaro nem sequer ousa reconhecer a existencia de tais problemas, quanto nais combate-los, como ele pode ser a unica esperança?
      Esperanca de que mesmo, Cara Palida?

       

      A esperança é a última que morre

      Alexandre Weber

      Esperança de que o discurso de campanha seje isto mesmo, discurso de campanha e as ações  e medidas de governo algo muito mais bem elaborado, levando em consideração as complexidades e usando os recursos humanos, tecnicos, artisticos, etc… para orientá-las.

      Mudar o governo, do binário ineficiente PT/PSDB para um novo time já é uma grande mudança.

      Sangue novo, idéias novas a serem testadas, o mundo mudou e velhas cabeças conservadoras, que só pensam em manter o poder para usufruir de privilégios inconfessáveis não podem perenizar.

      Bem vindo novos ares.

      Posso estar errado, mas pior do que está, só com uma guerra interna deflagrada, o que não me parece ser uma possibilidade nem remota por enquanto. Por enquanto todas as autoridades reforçam que as instituições democráticas continuam firmes, fortes e atuantes e que o respeito a Lei será mantido.

       

      Sua esperança ressuscitou?

      Rui Ribeiro

      Sr. Weber, se o Senhor afirmou que o Bolsonaro não ousa nem sequer falar nos problemas que afligem a população brasileira, quanto mais combatê-los, você não tem esperança. Mas agora você afirma que a esperança é a última que morre, então eu concluo que a sua esperança ressuscitou.

      Não é mais digno você reconhecer seu vacilo e dar o braço a torcer?

       

      Só se morre uma vez rsrsrsrs…

      Alexandre Weber

      Estava com a tônica das minhas palavras em cima da diferença entre o discurso dos candidatos a presidente do Brasil nas campanhas e o que acontece depois de eleitos. 

      Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa rsrsrsrs…

      Óbvio que me contradizer em assunto mesclado de tempos e espaços diferentes em uma conversa digital informal e um forum open como este não traduz na sua totalidade a força do pensamento envolvido, ficam sempre algo subtendido, omisso ou mesmo mal compreendido, uma vez que o entendimento é feito por terceira pessoa, nem sempre atenta a todos os detalhes, filigranas e escaninhos que a interação que ocorreu produziu.

      Agora longe de mim de ser o dono da verdade ou infalível, erro e não tenho a menor peja de admitir meus erros e me desculpar deles, muito pelo

       

      Só me resta pedir desculpa pela minha simplificação grosseira

      Rui Ribeiro

      “Bolsonaro não ousa nem sequer falar nos problemas que afligem a população brasileira, quanto mais combatê-los”.

       

      Quer dizer que a frase acima não corresponde à verdade? Fui eu que deturpei, que simplifiquei grosseiramente?

      Desculpa

       

      para bom entendedor, meia palavra basta

      Alexandre Weber

      A frase não está citada por inteiro e não está contextualizada, como ressaltei na outra mensagem. Mas vamos lá, a forma como  escrevi não expressa com clareza a idéia em discussão por mim.

      Eu não tive a intensão de deturpar, assim peço descupas se o sentido não lhe agradou.

      Por mim dou por encerrada esta discussão.

      Forte abraço, Rui

       

      Quanto mais pavras você usa, menos se faz entender

      Mesmo assim ainda culpa os outros por nao entender o que voce escreve. Ora, se o que vc escreveu nao expressa o que vc queria dizer, que culpa tenho eu de vc nao se expressar com clareza?
      No texto nao ha esperanca do Bolstonaro sequer reconhecer quanto mais combater os verdadeiros problemas do Brasil, quanto mais combate-los, mas no contexto ha esperanca do Bolsonaro combater problemas que ele nem sabe que existem.
      Acho que sria mais honesto da sua parte ter a humildade de retirar o que disse, ateh porque errar eh humano, botar a vilpa nos outros, entao, nem se fale.
      Fui

       

      Agora sim você falou algo que posso rebater

      Alexandre Weber

      Voce escreveu: “No texto nao ha esperanca do Bolstonaro sequer reconhecer quanto mais combater os verdadeiros problemas do Brasil, quanto mais combate-los, mas no contexto ha esperanca do Bolsonaro combater problemas que ele nem sabe que existem.”

      E disse que eu escrevi isto: MENTIRA!

      Vamos lá: o que disse é que o povo que não é burro, percebeu que a única esperança de mudança é com o Bolsonaro e que o LULA/HADDAD seriam a continuidade dos governos passados.

      Tal vem se concretizando, com a eleição do Bolsonaro e a bateção de cabeça do PT, seus filiados e simpatizantes, que estão mais por fora que umbigo de vedete rsrsrsrsrs….

      Quanto aos problemas que elenquei em que nem o Bolsonaro, nem o Haddad sequer tocam no assunto, continuam lá, esperando reconhecimento, equacionamento e solução.

      Mas tenho esperança na turma que entra, pelo menos no número de ministérios, que implica na reforma administrativa à qual eu preconizava prioridade, está indo na direção certa, logo, a esperança continua renovada.

      Rui procure citar as pessoas sem lhes falsear as palavras ou o sentido do que foi dito, isto se chama desonestidade intelectual e é muito feio.

       

      Não é mentira, não, amigo, é verdade

      Rui Ribeiro

      qu1, 08/11/2018 – 12:08

      Se você escreve no seu texto que o Bolsonaro sequer sabe quais são os verdadeiros problemas do brasil – Batrimonialismo, compadrio, oligarquias, corporativismo, etc.- e se não sabe, não tem como combater algo que ele nem sabe que existe, então no seu texto não há esperança.

      Quando confrontado com a sua própria falta de esperança de que o Bolsonaro vai solucionar os verdadeiros problemas do Brasil, você disse:

      “A FRASE não está citada por inteiro e NÃO ESTÁ CONTEXTUALIZADA, como ressaltei na outra mensagem. Mas vamos lá, a forma como  escrevi não expressa com clareza a idéia em discussão por mim”.

      Você assume que a forma como você escreveu não expressa com clareza as suas idéias, ou seja, você reconhece que no seu texto não há esperança de que o Brasil vá mudar com Bolsonaro na Presidência, mas diz que se o texto não tivesse sido descontextualizado, haveria, sim, esperança de o Governo Bostonaro solucionar os verdadeiros problemas do Brasil. E ainda me acusa de agir com desonestidade intelectual

       

       

      Agora você está náufrago no mar, sem bússola, sem estrela guia, sem nave e sem norte.

      Em Carta à República, o Milton Nascimento disse: “a esperança que a gente carrega é um sorvete em pleno sol”.

       

      Carta à República

      (Milton Nascimento)

      Sim é verdade, a vida é mais livre
      O medo já não convive nas casas, nos bares, nas ruas
      com o povo daqui
      e até dá pra pensar no futuro e ver nossos filhos crescendo e sorrindo
      Mas eu não posso esconder a armagura
      ao ver que o sonho anda pra trás
      e a mentira voltou
      ou será mesmo que não nos deixará?
      A esperança que a gente carrega é um sorvete em pleno sol
      O que fizeram da nossa fé?

      Eu briguei, apanhei, eu sofri, aprendi
      eu cantei, eu berrei, eu chorei, eu sorri,
      eu saí pra sonhar meu País
      e foi tão bom, não estava sozinho
      a praça era alegria sadia
      o povo era senhor
      e só uma voz, numa só canção
      e foi por ter posto a mão no futuro
      que no presente preciso ser tão duro
      Eue eu não posso me acomodar
      quero um País melhor

        1. Vc vai entrar em guerra comigo só por causa da palavra guia?

          Retira a guia e deixe apenas a estrela, por favor. Ninguém vai brigar por isso. Não vale a pena.

          Desculpa, você, de fato, não falou em estrela guia.

          Você me pergunta se eu consigo ler o que escrevem e depois se eu consigo compreender o que foi escrito.

          Às vezes, sim, às vezes, não. Às vezes, o interlocutor é que não sabe ou não consegue expressar com clareza as suas idéias.

          A ficha demorou, mas começou a cair na sua cabeça bolsonarista, né?

          1. Obrigado por esclarecer

            Longe  de mim entrar em guerra com um adverso, sou cordial com todos.

            Passar bem.

          2. Cê fez uma escaramuça por causa da palavra guia
            Mas nao defendeu sua esperança. Isso me lembra Augusto dos Anjos:
            “Vês, ninguém assistiu ao formidável emprego de tua última quimera…”
            Relaxa, agora que o Bolsonaro começou a cagar. Nao tenha pressa, vc terá sua recompensa fecal. Ou o $érgio Moro é melhor do que o $enhor?

          3. Espaço Colaborativo do amigo Luis Nassif

            Prezado, se queres colaborar aqui deve se abster de ofenças e respeitar as pessoas que aqui frequentam de boa vontade. Estás em casa alheia, onde se  discutem idéias, não pessoas.

          4. Qual a ofensa?

            Pelamor, Primo, deixa de frescura.

            Onde você viu argumento ad hominem?

            É que meu microscópio está vencido e eu não consigo ver

  30. “Como observa nosso colunista

    “Como observa nosso colunista André Araújo, Bolsonaro tem perfil muito mais próximo de Hugo Chávez do que de Donald Trump, começando pela raiz militar de nível médio de ambos”

    1 – não me consta que Hugo Chaves tenha usado um torturador para se promover, nem tenha se recusado a estuprar uma mulher porque julgou-a feia. Também não sugeriu que se surrasse uma criança de 12 anos para evitar que se “transformasse” em gay

    2 – no necrológio da morte de Chaves estampada no G1, dos “socialistas marinhos”, esta escrito: “ainda que não tenha investido em incentivos econômicos para o próprio país, Chávez não economizou nos programas sociais, que vêm contribuindo para a redução da pobreza, do analfabetismo e das falhas nas áreas de saúde e de habitação, por exemplo, nos últimos anos.”

    3 – não é preciso descrever o compromisso de Bolsonaro com os programas sociais. Já a redução da pobreza do país será com a licença para matar para policiais e “condecoração para aqueles que matarem 10, 15, 20 “bandidos”.

    4 – Isso posto creio que a semelhança do Hugo Chaves e Bolsonaro se dá no branco do olho de ambos. E que foi relativizando a atuação de homens públicos que Haddad foi acusado de impor o kit gay nas escolas.

    Ah! O que a Venezuela e o Brasil tem de semelhante e que não foi falado é uma classe média e alta racista, hipócrita, anti nacionalista, atrasada e cruel. Canalhas que preferem se aliar com os eternos golpes gerados pelo departamento de estado americano a permitir o investimento na redução da pobreza por políticos não aceitos pelo governo americano.  

  31. Enquanto isso, o planeta grita e a maioria se faz de surda

    E na mídia alternativa tupiniquim, nenhuma palavra sobre o relatório do IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas; sigla em inglês para Intergovernamental Panel on Climate Change; para conhecer o IPCC, aqui http://desafios.ipea.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2134:catid=28&Itemid=23) com as últimas notícias sobre o destino do planeta. 

    Para os interessados: 

    https://www.wwf.org.br/?67822/Relatrio-do-IPCC-2018-sobre-aquecimento-global-de-15C-incita-mais-esforos-para-ao-climtica-global

    Chico Science e a Nação Zumbi – Todos estão surdos 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=sfJ_nk6bLtw%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=sfJ_nk6bLtw

     

    (Os vídeos abaixo têm legenda em português a ser habilitada: clique na roda dentada (segundo ícone à direita na parte inferior do vídeo), selecione “legendas”, “inglês (gerada automaticamente)”, novamente em “inglês (gerada automaticamente)” e em “traduzir automaticamente”; selecione o idioma desejado na barra de rolagem à direita). 

    The Real News Network (TRNN – USA) – Michael Mann: We Are Even Closer To Climate Disaster Than IPCC Predicts (em tradução livre: Michael Mann: nós estamos ainda mais próximos do desatre climático do que o IPCC prevê)

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=JSg4KpijU9k%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=JSg4KpijU9k

     

    Programa The Agenda with Steve Paikin (TVO/Canadá) – Stuck Between Hope and Fear (em tradução livre: “Preso entre esperança e medo”

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=BdDtIsFF1c0%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=BdDtIsFF1c0

     

    Sampa/SP, 08/11/2018 – 14:52 (alterado às 14:54, 15:07 e 15:13). 

  32. O amadorismo do Biroliro e seus milicianos é apavorante

    A história da embaixada em Jerusalém foi exemplar.

    A tática é: solta qualquer bobagem para agradar os parceiros, se colar vambora. Se der ruim, esquece.

    Mentir nunca foi problema para Bolsonaro, que passou 27 anos vadiando como parlamentar. Nem para Moro. Nem para turma do whatsapp. Nem para os empresários que os financiam. Afinal, ganharam uma eleição presidencial assim.

    Os parceiros no caso da embaixada são os talibãs neopentecostais do Brasil (Macedo) e dos EUA.

    Deu ruim, porque o xadrez da geopolítica não é videogame. Toda decisão, mesmo as mais estúpidas tem consequências. O chanceler Aloysio Nunes foi enxotado a pontapés do Egito. Duvido que o Oriente Médio tenha esquecido essa fakenews do Bag.

  33. “Isso aqui, ô, ô, é um pouquinho de Brasil, iá, iá”

    Esse é o estado policial que o judiciário e os militares vão impor a todos, a intervenção militar nas favelas, só nas favelas, do Rio de Janeiro foi o laboratório fascista a que o país assistiu sem reação e que será expandido para as periferias do Brasil Varonil da PQP. 

    Teatro do oprimido da melhor qualidade – um cidadão consciente confrontando sua realidade e a si mesmo em movimento. 

    “Pobre não tem vez, pobre não tem voz. Eles são a lei.” Frase do valente morador –  e parafraseando Caetano, “e quem há de negar que esta lhe é superior?” . (Amo o sotaque e a gramática populares deste país, nossa ginga e ritmo, e quando tem consciência então é uma maravilha!). 

    Vídeo no blogue Nocaute, do jornalista Fernando Morais e equipe, https://nocaute.blog.br/foicebook/morador-de-favela-filma-e-denuncia-arbitrariedades-do-exercito/. 

     

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=1JxtctAK-cU%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=1JxtctAK-cU 

     

     

     

    Caetano Veloso – Língua 

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=tX7cqBreLUY%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=tX7cqBreLUY

     

    TV Boitempo – Marilena Chaui: Como organizar a resistência a Bolsonaro?

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=yfdFDDnpmwM%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=yfdFDDnpmwM

     

    TV Boitempo – Safatle – Pós-eleições: construir a luta contra o autoritarismo

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=LSicjlI5_jw%5D

    https://www.youtube.com/watch?v=LSicjlI5_jw

     

    Sampa/SP, 08/11/2018 – 17:26  (alterado às 17:57 e 18:14). 

     

  34. Biruta de aeroporoto e mobilização da oposição

    Alguns estragos já foram feitos, evidenciando uma total falta de planejamento, no caso do Oriente Médio e da China, importantes parceiros comerciais, que já devem estar procurando alternativas, mesmo que se volte atrás de algumas declarações.

    Mesmo os demais parceiros comerciais, devem estar em alerta, o que pode prejudicar os resultados das exportações nos próximos meses, assim como o investimento externo no Brasil.

    O que reforça a tese da total  falta de planejamento e que estamos lidando com um  biruta de aeroporto.

    Os Eua são principais concorrentes no mercado internacional no setor de carne bovina, carne de frango, soja, milho, laranja, e bancada ruralista é dos principais setores que apoiam o novo governo, e pode ser que não por muito tempo,  se insistir com um alinhamento com EUA, que afete os negócios coma China e Oriente Médio.

    Caso a democracia resista, as eleições e os partidos da oposição, principalmente o PT serão os canais da resistência ao novo governo.

    Em um ambiente de repressão e fechamento do regime, os movimentos sociais irão buscar outras alternativas, como as greves, manifestações de ruas, saques para busca de alimentos, organizações de bairros, aonde o protagonismo do PT poderá ser ainda maior do que nas disputas eleitorais.

    Em casos extremos ainda restará o exílio e as pressões internacionais.

    Caso ocorra um rompimento político com a China e oriente Médio, que afete as exportações dos agronegócio, não está afastada a hipótese dos ruralistas abandonarem o novo o governo e procurarem o PT para tentar reativar o comércio externo, nestas horas o lucro, ou melhor os enormes prejuízos  falarão mais alto, mesmo que custe algumas concessões ao PT, aos movimentos sociais e ao MST.

     

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