Minas: patrimônio histórico do século 18 corre risco na Zona da Mata, por Franklin Jr.

Minas: patrimônio histórico do século 18 corre risco na Zona da Mata

por Franklin Jr.

Ao completar 300 anos de criação e 250 de fundação, município mineiro tem patrimônio histórico e arquitetônico sob perigo de danos irreparáveis.

Circulando pelo interior de Minas em dezembro do ano passado e, novamente, em julho deste, deparei-me com uma imagem triste e preocupante, alusiva a um processo de progressiva deterioração de uma edificação do século XVIII, na cidade de Rio Pomba, onde nasci, de inestimável valor histórico para o Estado de Minas Gerais.

Minas dispõe de um verdadeiro tesouro histórico e arquitetônico, regionalmente distribuído por diversas cidades do estado, como Ouro Preto, Mariana, Sabará, Itabira (Metropolitana de BH), Tiradentes, São João del Rei, Congonhas (Campo das Vertentes), Serro, Diamantina (Jequitinhonha), Paracatu (Noroeste), Campanha (Sul de Minas), Araxá (Triângulo), dentre várias outras, que também por isso guardam valioso potencial cultural e turístico.

Criado há 300 anos, por provisão régia de D. João V (em 16/02/1718), no epicentro de um vasto território então conhecido como os “Sertões Proibidos do Leste Mineiro” (atual Zona da Mata), o município de Rio Pomba, que ainda preserva fração do patrimônio histórico mineiro, era originalmente povoado pelos índios Coroados (ramificação dos Goitacazes, também chamados de Croatos), Coropós (ou Cropós), Bocayus e Puris, assim como, segundo COUTINHO (2016a), pelos quilombos do Rio Pomba, de Pedra Menina, de Serra Negra e do rio do Peixe e Pomba (registrando que os sertões do Pomba também foram cenário da resistência contra a escravidão negra), além da existência de fazendas, roças e colônias rurais.

 

Município pioneiro da Mata mineira, encravado no complexo da Serra da Mantiqueira, próximo ao divisor de águas de duas grandes bacias hidrográficas brasileiras (do rio Doce e do Paraíba do Sul), Rio Pomba foi de fato fundada e empossada há 250 anos (em 25/12/1767), com o extenso e pitoresco nome de “Freguesia do Mártir São Manoel do rio da Pomba e Peixe dos Índios Coroados e Coropós”, por efeito da missão colonizadora liderada pelo sacerdote mulato, Manuel de Jesus Maria (nascido em Ouro Preto, filho da angolana Maria de Barros e do português João Antunes).

Na condição de representante do clero, do governo da Capitania de Minas Gerais e do Império Português, o pároco Manuel de Jesus Maria, fundador de Rio Pomba, liderou o processo de ocupação, tecendo uma ”rede de complexas relações que envolviam a população nativa, os colonos e as instâncias governamentais e eclesiásticas” (PAGANINI, 2010).

O padre fundador também estabeleceu um conjunto de capelas e freguesias que deram origem a vários municípios da região da Mata mineira, de médio e pequeno porte, tais como Ubá, Cataguases, Viçosa, Rio Novo, Visconde do Rio Branco, Guarani, Mercês, Tabuleiro, Silveirânia, Piau, Piraúba, Aracitaba, Dores do Turvo e mais algumas dezenas de outros.

Até fins dos anos de 1960 e meados dos 70, encontrava-se quase intacto o conjunto arquitetônico de Rio Pomba, destacadamente com as edificações dos séculos XVIII e XIX, que não possuíam a suntuosidade barroca da região aurífera, mas a sobriedade do início de uma nova fronteira de expansão da ocupação no estado (MERCADANTE,1973).

Daquele belo conjunto de dezenas de casarões que circundavam a praça principal e de casas que compunham o centro histórico da cidade, a maior parte foi sendo gradativamente substituída por tipos de construções desarmônicas com o estilo arquitetônico original. Isso ocorreu, inclusive, porque a política de proteção do patrimônio histórico e cultural não se estruturou a tempo e com a intensidade satisfatória para conter as demolições e impedir a descaracterização.

Cena final do filme “O Viajante”, de Paulo César Saraceni, teve a praça principal de Rio Pomba como cenário, com Milton Nascimento no coreto cantando “Tantum Ergo”: 

https://www.youtube.com/watch?v=3Pe7hGKtFro]

 

PRIMEIRA ESCOLA PARA A ALFABETIZAÇÃO E CATEQUIZAÇÃO INDÍGENA EM MINAS GERAIS

Um dos exemplares arquitetônicos historicamente mais significativos de Rio Pomba é uma edificação ainda existente, construída por ordem régia (1777) para funcionar como Escola para o ensino de primeiras letras e catequização dos indígenas. Portanto, não era uma escola indigenista, mas um espaço dedicado a uma ‘instrução’ a serviço da colonização.

Conforme SANTIAGO (1991),

“Além da matriz, uma outra obra importante construída pelo Padre Jesus Maria foi a Casa dos Índios, denominada Casa do Rei, à atual rua Coronel João Bento (rua Detrás), onde ele aos sábados dedicava-se ao trabalho de catequese… (…) A referida Casa do Rei, assim chamada por ter a sua construção dependido de ordem régia, era dividida em dois amplos salões, sendo um deles destinado à residência do cacique dos Coropós, coronel Silvestre. ”

Segundo PAGANINI (2010), as instruções para o aldeamento dos indígenas em torno da então Freguesia do rio Pomba, tiveram inspiração na lógica do “Diretório Pombalino” (do Marquês de Pombal), a qual previa que se ensinasse aos meninos “a doutrina Cristã, a ler, escrever, e contar”, e, às meninas, além da doutrina Cristã, ler e escrever, também “fiar, fazer renda, costura e todos mais ministérios próprios daquele sexo”.

A constatação de PAGANINI (idem, p.98) se baseia em petição enviada pelo padre Jesus Maria à rainha (dona Maria I), em 1782, na qual ele “confirma o pleno conhecimento do Diretório ao lançar mão do texto, idêntico ao original, par conseguir seu objetivo (suspensão da concessão de sesmarias a fim de defender o território indígena)”.

Também LAMAS (2012) observa que

“O padre Manoel de Jesus Maria, em mais de um momento, relatou as dificuldades que passava para civilizar os referidos indígenas. Em 1782 ele solicitou e conseguiu o auxílio de outro padre, José Crisóstomo de Mendonça para efetuar seus trabalhos frente aos coroados e coropós. (…) solicitou também o provimento do padre Pedro da Mota para ensinar a ler, escrever, contar e a doutrina cristã aos indígenas locais. (…) destacou a importância da escolarização como forma eficiente de reduzir os indígenas, igualando os aldeamentos às demais localidades da colônia, referendando, assim a ideia básica do Diretório Pombalino de que não deveria haver distinções nos tratamentos entre indígenas e os demais colonos.”

Alfabetizado e catequizado na Escola construída por Jesus Maria, o referido Pedro da Mota foi o primeiro padre indígena do estado de Minas Gerais.

Ainda segundo PAGANINI (idem),

“o projeto de educação dos índios no Aldeamento do Pomba, no qual se incluía a formação dos filhos de principais, vinculava-se ao amplo projeto do Diretório de formação de indivíduos aptos a ocuparem cargos públicos…”

 

A SAGA DO SACERDOTE MULATO FRENTE À DINÂMICA COLONIAL QUE FORJOU A ATUAL SOCIEDADE DOS ANTIGOS SERTÕES DA MATA MINEIRA

“O homem é o homem e suas circunstâncias”

– José Ortega y Gasset

(filósofo espanhol, 1883-1955)

De acordo com PAIVA (2009), a colonização nos sertões do Pomba desencadeou “processos de reconfiguração cultural, identitária e sociopolítica da população nativa”. Na emergência física de uma nova comunidade, os indígenas tornaram-se “índios coloniais”, de modo que

“O indígena compreendeu a realidade da conquista colonial e a estruturação da sociedade que se instalou em seus domínios, empregando estes elementos na estruturação de suas vivências. (…) As lideranças indígenas não se corromperam como se fossem frutos do “espúrio” processo da conquista colonial. Os Capitães representaram uma nova forma de governo concedida pelos colonizadores, e que gradativamente foi incorporada pelos aldeados como medida eficaz de resguardo de seus direitos e de suas comunidades.”

Sobre o comportamento dos indígenas da área Central da Zona da Manta mineira frente ao processo de colonização, LAMAS (2012) considera que

“estes não ficaram passivos, pois tentaram, em muitos momentos, fazer uso da cultura ocidental-cristão como meio de defesa de seus interesses (especialmente a terra); quando não conseguiam, voltavam-se para sua cultura como forma de reafirmarem-se enquanto índios e resistirem, mesmo que através da guerra, ao processo de colonização.”

Na tradição historiográfica de Minas Gerais, Manuel de Jesus Maria foi apelidado de “Anchieta Mineiro” face à saga empreendida pelos “Sertões Proibidos do Leste Mineiro”. Para o historiador Salomão de Vasconcelos, Jesus Maria “foi um segundo e verdadeiro Anchieta de todo o imenso Sertão de Minas” (SANTIAGO, 1991).

Conforme PAIVA (2009),

“Ao entorno de Manoel de Jesus Maria orbitaram fregueses, digladiaram poderes, atribuições e conflitos jurisdicionais. O mulato tornou-se peça fundamental nos esquadros da localidade, um pólo do qual emanava forte poder.”

Jesus Maria se relacionou inclusive com outros expoentes da história brasileira, como o escultor e arquiteto “Aleijadinho” (Antônio Francisco Lisboa) e o inconfidente “Tiradentes” (Alferes Joaquim José da Silva Xavier).

Também mulato, o Aleijadinho desfrutou da convivência desde a infância, em Ouro Preto, com Manuel de Jesus Maria (que foi sacristão na igreja de N. Sra. da Conceição de Antônio Dias, construída pelo pai do Aleijadinho). Na vida adulta, o então padre Manuel solicitou e o Aleijadinho mediu o risco da capela-mor de Rio Pomba, no ano de 1771.

Trailer do filme “Joaquim”:

[video:https://www.youtube.com/watch?v=xp-_QoyX1E0

Num dos episódios de “Joaquim” (filme de Marcelo Gomes que representou o Brasil no Festival de Berlim em 2017), o Tiradentes se desloca em diligência para os Sertões do Leste mineiro.

Segundo COUTINHO (2016b), o Alferes Joaquim José da Silva Xavier (o Tiradentes) esteve em missão (na tentativa de encontrar ouro e em patrulha contra bandos e milícias que atuavam ilegalmente) nos territórios contíguos ao Caminho Novo e, especificamente, na Freguesia de São Manoel do Rio Pomba, entre os anos de 1784 e 1787, então contando com a colaboração do padre Manuel de Jesus Maria.

Ainda de acordo com PAGANINI (2010),

“pensar a trajetória histórica do padre Manuel de Jesus significa refletir a propósito da lógica colonial, na qual os privilégios, clientelismos e favores articulavam a sociedade, sem perder de vista a atuação do indivíduo e suas escolhas. É pensar também as relações estabelecidas entre vassalos e soberanos do Império Português de finais do século XVIII e início do XIX, e mesmo entre os próprios súditos, reinóis e coloniais, nos mais diversos espaços constituídos por eles, quer sejam políticos, administrativos, religiosos ou familiares. Significa ainda tentar entender a múltipla e miscigenada Minas Gerais da virada do século, que matizou com tons próprios e híbridos a realidade colonial do Brasil.”

 

POLÍTICA DE PROTEÇÃO DO PATRIMÔNIO

Há mais de uma década que o município de Rio Pomba conta com uma política proteção do seu patrimônio histórico e cultural (inventário de bens, lei municipal, conselho e recebimento de incentivo fiscal via ICMS Cultural do Estado).

Destaca-se, neste sentido, a existência do Museu Histórico de Rio Pomba, que possui um grande acervo documental e de objetos, sobretudo, relacionados à história municipal e da Zona da Mata mineira.

Idealizado principalmente pelos saudosos amigos memorialistas Sylvio Caiaffa Mendonça (dentista e ex-diretor do Museu Histórico) e José Batista de Alvarenga Coelho (que como promotor de justiça e depois juiz de direito tornou-se defensor infatigável do patrimônio histórico mineiro, tendo inclusive recebido a “Medalha da Inconfidência”), o Museu teve como embrião um vigoroso movimento de jovens estudantes dos anos 70 (também encabeçado por José Eymard de Carvalho Britto, Sérgio e Célio Vital Gaudereto, Ricardo Furtado de Carvalho e Fernando Mendonça Vidigal) que, em 1972, realizou a 1ª exposição de antiguidades do município.

Entre as novas gerações também surgem entusiastas sensibilizados com a importância do patrimônio histórico regional, a exemplo do atual gestor do Museu, Assuero de Paula Araújo, e dos próprios historiadores citados neste artigo.

 

A ESCOLA DOS ÍNDIOS É TESTEMUNHO MATERIAL QUE ILUSTRA UMA DAS PÁGINAS DA HISTÓRIA MINEIRA

Como o “Aleph”, de Borges (o ponto que contém todo o universo: o lugar onde estão, sem se confundirem, todos os lugares do orbe, vistos de todos os ângulos”), a história dos Sertões do Rio Pomba, ressalvadas as suas singularidades, corresponde a uma célula amostral da vasta e complexa tessitura histórica de Minas, do Brasil e da América Latina.

Conforme descreve Darcy RIBEIRO (1995),

“O Brasil foi regido primeiro como uma feitoria escravista, exoticamente tropical, habitada por índios nativos e negros importados. Depois, como um consulado, em que um povo sublusitano, mestiçado de sangues afros e índios, vivia o destino de um proletariado externo dentro de uma possessão estrangeira. Os interesses e as aspirações do seu povo jamais foram levados em conta, porque só se tinha atenção e zelo no atendimento dos requisitos de prosperidade da feitoria exportadora. (…) Somos povos novos ainda na luta para nos fazermos a nós mesmos como um gênero humano novo que nunca existiu antes. Tarefa muito mais difícil e penosa, mas também muito mais bela e desafiante.”

Em “Nimuendajú”, mesclando a ficção com elementos da realidade, o romancista João Batista SANTIAGO SOBRINHO (2004), alude ao “original nascimento da Freguesia (…) mais a destruição estimulada do nativo, concomitante à escravidão sanguilenta, ornada, coberta de furtas flores…”

A nossa história foi, então (e continua sendo até os dias atuais) forjada em meio às duras contradições de uma herança cultural vinculada ao colonialismo, enquanto sistema de dominação capitalista ancorado no racismo e na escravidão, no patriarcalismo e no patrimonialismo (QUIJANO, 2005).

Neste contexto – inclusive face à escassez de vestígios civilizacionais (antropológico-culturais) e do ethos adormecido, subjacente, dos povos originários, dos quais descendem a população hoje mestiça da Zona da Mata – a “Casa dos Índios”, que serviu de escola e catequese ao processo de hegemonização cultural numa perspectiva eurocêntrica de dominação, representa um testemunho material da dinâmica colonial nas entranhas das Minas Gerais dos séculos XVIII e XIX.

A avançada deterioração física da edificação mencionada, e o consequente risco de virar escombro, equivale a rasgar mais uma significativa página da história mineira.

 

Em que pese o referido imóvel (que outrora destinava-se a fins públicos) hoje pertença a particulares, isso não exime a municipalidade e o governo estadual de buscarem uma solução (mecanismos de proteção como o tombamento ou outros meios que permitam ao poder público o investimento no restauro e na conservação) para o resgate deste exemplar do patrimônio histórico e arquitetônico regional e estadual.

Especialmente numa sociedade tão assimétrica como a brasileira, o resgate da memória histórica e cultural se torna condição fundamental para compreendermos os nossos dilemas e desafios (tais como as causas da desigualdade e de injustiças estruturais) e, sobretudo, para encontrarmos e construirmos os caminhos da reparação, da emancipação social e do bem viver.

Referências

COUTINHO, Luiz Gonzaga. Quilombos na região de Rio da Pomba (no prelo). Rio Pomba-MG, 2016a.

______________________. Tiradentes em São Manoel do Rio da Pomba (no prelo). Rio Pomba-MG, 2016b.

LAMAS, Fernando Gaudereto. Catequese e conflito: o aldeamento de São Manoel de Rio Pomba (1767-1800). Sacrilegens, Juiz de Fora, v. 9, n.1, p. 113-126, jan-jun/2012 – F. Lamas – http://www.ufjf.br/sacrilegens/files/2012/04/9-1-9.pdf.  

MERCADANTE, Paulo. Os sertões do leste – estudo de uma região: a Mata mineira. Rio de Janeiro. Zahar, 1973.

PAIVA, Adriano Toledo.  O domínio dos índios: catequese e conquista nos sertões de Rio Pomba (1767-1813). Dissertação de mestrado. FAFICH/UFMG, 2009. Disponível em: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/handle/1843/VGRO-82TFCL.  

PAGANINI, Natália Pontes de Faria Castro. Entre Coroados e Coropós: a trajetória do padre Manuel de Jesus Maria nos Sertões do rio da Pomba (1731-1811). Dissertação de mestrado – UFJF, 2010. Disponível em: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/3013.

Quijano, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. Set/2005. pp.227-278. Disponível em: http://biblioteca.clacso.edu.ar/clacso/sur-sur/20100624103322/12_Quijano.pdf.

RIBEIRO, Darcy. O Povo Brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

SANTIAGO SOBRINHO, João Batista. Nimuendajú: o ser que faz o próprio caminho. Belo Horizonte, 2004.

SANTIAGO, Sinval Batista. História do município de Rio Pomba. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1991.

 

Redação

4 Comentários

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  1. Rio Pomba

    Cidade que faz parte da Grande Piraúba. Mas o articulista foi de uma inocência polianesca ao acreditar que há alguma preocupação em preservação nestas plagas. Se me permite, história é vista com coisa do passado, dá para esquecer e não precisa ficar lembrando. Deixa o progresso chegar – melhor se for representado por prédios de apartamentos, em lote apertado, vinte andares, no meio de casas cntenárias. Aí é só esperar.

    Uma pesquisa mínima nno Google e verá as barbaridades.

  2. EVANDRO CONDÉ, NÃO FALA BESTEIRA NÃO. EU NÃO SOU CONTRA O PROGRESSO, MAS O RESGATE DA HISTÓRIA DO NOSSO POVO É MUITO IMPORTANTE PRA CULTURA DE NOSSA GENTE. ” A IGNORÂNCIA SIM É QUE ATRAVANCA O PROGRESSO “

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