Mensalmente, o IBGE divulga a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Continua (PNAD/M). Ela é o principal indicador do nível de desemprego do país. Trata-se de um universo amplo, que mede não apenas a força de trabalho, mas também os que estão fora da força, o tipo de atividade, a maior ou menor informalidade.
Rotineiramente, a mídia só reproduz o indicador desocupados / força de trabalho, para medir o nível de desemprego. No trimestre agosto-set-ouyt 2019 houve uma pequena comemoração, devido ao fato do índice de desemprego ter caído de 11,7% no mesmo período do ano passado para 11,6%.
Trata-se de um indicador bastante precário para medir a qualidade do mercado de trabalho.
Veja um pequeno resumo dos indicadores divulgados pelo PNAD/M
No indicador habitual, quem não consegue emprego e passa a viver de bico é considerado empregado, do mesmo modo que trabalhadores do Brasil profundo, do mundo rural.
Vamos a um segundo indicador, portanto, somando Desemprego e Precarização e calculando sobre a Força de Trabalho Total. O quadro é assustador.
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https://www.dieese.org.br/analiseict/2019/042019.pdf
Olha aqui o boletim do Índice da Condição do Trabalho (ICT) do DIEESE.
Ele mostra bem como o mercado de trabalho brasileiro está piorando mês a mês.