É hora do governo entender a guerra semiótica, por Luís Nassif

A criação de um grupo interdisciplinar de inteligência, voltado para a guerra semiótica, é a melhor sugestão que apareceu para o governo

Ricardo Stuckert

Há uma enorme confusão – no governo Lula e nos setores progressistas em geral – entre publicidade e informação. Valeria a pena assistir a entrevista dada à TV GGN pelo professor Wilson Ferreira – colaborador permanente do Jornal GGN.

Uma coisa é comunicar feitos do governo. Outra, bem diferente, é entender as nuances da guerra de informações praticada especialmente pela direita, valendo-se do que o professor chama de “bombas semióticas”. São maneiras de explorar determinados fatos de maneira a se tornar o centro da narrativa. É o que o bolsonarismo e o trumpismo fazem bem, ainda que recorrendo ao ridículo.

Mesmo agredindo diariamente a mídia, Bolsonaro tornou-se centro diário das atenções com suas batatadas. Donald Trump, ao anunciar a invasão da Groenlândia ou do canal do Panamá recorre aos mesmos “truques”.

Não significa que as bombas semióticas devam recorrer sempre ao ridículo. Na sua posse, por exemplo, Lula criou uma “bomba semiótica” ao subir a rampa do Palácio acompanhado por uma fantástica diversidade de raças e cores do Brasil. Pautou todos os jornais e toda a discussão pública.

Agora, o fato mais falado dos últimos dias foi uma manipulação da imagem do Ministro da Fazenda Fernando Haddad, através de Inteligência Artificial, anunciando a suposta taxação do Pix. Nos comentários ao programa de ontem, espectadores sugeriram que o autor intelectual poderia ser um deputado gaúcho que, na pandemia da Covid, tornou-se especialista em geração de “bombas semióticas” com fake news. 

A primeira foi prevendo que a Covid terminaria em dois meses, com base em sua suposta experiência com outros surtos de gripe. Recentemente, o anúncio de um dia frio bastou para que ele revogasse todos os estudos sobre aquecimento do planeta.

Seja quem foi o autor da falsificação sobre o Pix, a questão é que o governo foi apanhado desprevenido. E continuará sendo enquanto não se entender e se preparar para, inclusive, soltar suas próprias “bombas semióticas”.

Ferreira anota, por exemplo, o anúncio do pacote fiscal pelo Ministro Haddad. O momento politicamente mais relevante para o governo foi anunciado sem pompa e circunstância. Deveria ter sido convocada uma rede nacional dando a devida solenidade ao evento, como eram, lembra ele, os anúncios do Plano Cruzado. Ao invés disso, houve uma transmissão quase informal do pacote, reduzindo sua dimensão política.

Na entrevista, foi possível separar duas ocasiões: o momento da solenidade – para os grandes anúncios – e o momento da informalidade. 

A presidente do México, por exemplo – assim como Franklin Delano Roosevelt, no New Deal, e Bolsonaro na Great Tragedy – estabeleceu um diálogo diário e informal com o público, entrando na casa do cidadão e pautando a mídia.

Além de definir estratégias para o governo, caberia a uma Secretaria de Comunicação entender a guerra semiótica e prevenir os golpes dos adversários. Daí que não basta um publicitário, especialista na comunicação. O ideal seria um grupo interdisciplinar de inteligência, preparando as “bombas semióticas” do governo e antecipando as bombas da ultradireita.

Não é apenas o golpe do Pix que é utilizado. O golpe da “gastança”, por exemplo, é utilizado diariamente pela mídia corporativa, assim como o golpe de que o desmonte do Estado trará ganhos para a população de baixa renda.

Pesquisas recentes deixaram nítido o grau de desinformação da população. A maioria acha que, com menos Estado, haverá maior bem estar. Mas a maioria é contra a privatização da Petrobras. No primeiro caso, é confrontada com uma relação um pouco complexa entre causa e efeito; no segundo, é submetida a uma questão direta.

É justamente esse grau de desinformação do cidadão médio que fez com que, em protesto contra a situação econômica, e o aumento de preços, o americano médio votasse em massa em Donald Trump – que propõe impostos de importação em massa (encarecendo a economia local) e redução de impostos dos muito ricos, afetando programas sociais.

O governo está, desde o início, pressionado entre as emendas parlamentares – que sugam o orçamento – e as acusações de “gastança”, que prejudicam qualquer política pública. Ou seja, bombas semióticas não apenas nos porões da opinião pública, mas no andar de cima.

O que faz para combater essas bombas? Nada. Eventualmente, uma declaração ou outra de Lula, exploradas da forma mais negativa possível pelo duplo mercado – a mídia corporativa criando a bomba e as redes espalhando.

Em outros tempos, JK enfrentou campanhas semelhantes. A mídia o acusava de corrupção, de desrespeito aos limites fiscais e ao constrangimento externo. As duas últimas acusações eram corretas. Só que, com a intuição de um estadista, JK conseguiu criar um clima de otimismo tal, que contagiou todo o país.

Walther Moreira Salles – sobre quem escrevi uma biografia – era muito crítico a JK. Tirou o governo de uma fria, conseguindo um empréstimo ponte de JK. Quando foi anunciar seu feito, Juscelino indagou quantos tijolos conseguiria adquirir com o empréstimo.

Mesmo crítico em relação a JK, Moreira Salles admitia que, em seu governo, toda empresa brasileira, micro, pequena, média, grande, tinha seu próprio Plano de Metas – ou seja, uma maneira de pensar o futuro. Eram as bombas semióticas de JK sendo plantadas recorrentemente, seja criando um futuro imaginário, seja nas serestas de Diamantina, identificando-se com a alma brasileira.

A sacada da subida na rampa, no dia da posse – de autoria de Janja -, foi uma bomba semiótica da melhor qualidade. Por esses dias, o influenciador que solicitou um convite para a posse de Trump, usando um “president” no nome, explodiu nos redutos bolsonaristas, ao expor a trama primária dos filhos de Bolsonaro, visando obter o passaporte do pai de volta.

A criação de um grupo interdisciplinar de inteligência, voltado para a guerra semiótica, é a melhor sugestão que apareceu nos últimos tempos para lidar com a informação do governo. Não apenas antecipando-se às bombas semióticas da dupla oposição, como planejando as próprias bombas semióticas do governo.

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21 Comentários

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  1. 1 – Essa é a discussão mais importante nesse momento. Não adiantar ir para a frente e as pessoas acharem que andam para trás. Trazer a realidade para as vidas das pessoas, para elas entenderem o que esta mudando nas suas vidas, com as ações políticas do Governo é um desafio maior que o Mengão ganhar o Mundial de Clubes.
    2 – E isso não é fazer “propaganda” , mas fazer isso que a materia aponta: comunicar bem e efetivamente.
    3 – A maquina das fakes está sendo turbinada. E , a partir do dia 20, vai partir pro tudo ou nada.
    4 – O melhor comunicador do Brasil não é o Luciano Hulk nem Silvio Santos . É um paraiba, operário, favelado e com pouco estudo que se chama na intimidade de Lula. Bozo e quadrilha perto dele são como fofoqueiro de condominio. Por isso e melhor deixar o Lula falar .

    1. A comunicação social do governo é pouca e ineficaz, disso não tem como escapar. A solução está diante de todos e só o governo não vê. A presidente mexicana fala com frequência, tem audiência e multidão de ouvintes que entendem o que ela diz. Aqui tivemos Brizola e suas “palestras” às sextas-feiras. A rede golpe usa e abusa de gráficos em suas telas de forma a ilustrar de forma que o povão entenda. Por aqui silêncio e inação onde os ministros falam para o andar de cima deixando o povão sem entender o que dizem. Assim a comunicação tem que visar claramente a quem e usar meios de entendimento ao público alvo. Sim Lula é um grande comunicador e com empatia do público alvo mas tem que usar, igualmente, meios de passar suas mensagens de forma simples e visualmente fáceis de entendimento.
      As “fake-news” prosperam pois vicejam seu o contraditório ao mesmo nível. Na realidade o governo federal abandonou o campo de jogo.

  2. Gosto muito das abordagens de Wilson Ferreira.

    O estudo da semiótica já era fundamental antes das redes digitais.

    Hoje é crucial.

    Porém, como todo estudo acadêmico, ele explica uma boa parte da realidade, mas muita coisa escapa.

    Sim, é preciso separar comunicação e propaganda, e saber operar no campo do adversário.

    Nunca soubemos, e não é de hoje.

    Mas justiça seja feita, a comunicação e, também, a propaganda, são esferas onde todo esforço ideológico do capitalismo se concentra, é um campo onde a hegemonía se define e alimenta as
    reproduções sociais do modo de produção.

    Sabemos todos que não basta explorar o trabalho porque o trabalhador não tem outra opção de sobrevivência, mas acima de tudo é preciso fazer o explorado acreditar que seu patrão é fundamental nessa relação, ou seja, que um mundo s patrões é impossível.

    Há outras derivações dessa estrutura ideológica de dominação, mas fica para outro momento.

    Combater nesse front requer meios eficientes (mídia), porém, não basta saber usar as ferramentas.

    Sem conteúdo, sem um objeto político de esquerda, nada feito.

    Vou pegar o exemplo do anúncio do pacote fiscal, utilizado por Ferreira.

    Do ponto de vista da comunicação, as observações da Ferreira estão corretas.

    Por outro lado, de que adianta um expediente eficiente de comunicação para veicular aquela mensagem?

    É essa falta de objeto político, e não só de forma, que gera um desconforto geral, como uma piada de mau gosto, ao menos para quem quer defender o governo para além do fanatismo desmiolado, que em muito se assemelha aos bovinos seguidores do Bozo.

    É isso que queremos?

    Bovinos de esquerda?

    Pessoas que sejam atraídas a aderir a um arrocho nefasto, e paradoxalmente, executado por quem deveria abominar essa política econômica????

    Para a esquerda, a tarefa de comunicar tem um sentido muito mais amplo que no caso da direita.

    A direita estabelece formas de conservar o estado de coisas, ainda que embale sua mensagem em um aspecto anti sistema e disruptivo.

    A esquerda necessita de conteúdos que estejam, não só estão apontados para a disputa institucional e representativa, mas para um senso de transformação real das estruturas de desigualdade.

    Ainda que reformistas, eu diria, já que seria um delírio imaginar um Lula anticapitalista.

    Sem um conselho político que oriente a comunicação, sem trazer a luta política para o cotidiano, nada feito.

    A presidenta do México tem obtido certo sucesso, pois encontrou um tom adequado, colocou os EUA e sua histórica relação subordinante com os mexicanos no centro do debate, fala de princípios coletivista, dá nome às causas da desigualdade.

    Aqui, Lula fala em “democracia”, “comer picanha” e “amantes”, ou “esqueçam 64”!!!!

    Quando entra em tom sério, lambe o novo presidente do BACEN, endeusa equilibrio fiscal e o austericídio!?!?

    Seremos apenas a outra face dessa moeda comunicacional, e sabendo desde sempre que no baixo nível deles, eles sempre ganharão por maior experiência.

    Lula é hoje um “Chacrinha” tentando falar de física quântica.

    1. “Sabemos todos que não basta explorar o trabalho porque o trabalhador não tem outra opção de sobrevivência, mas acima de tudo é preciso fazer o explorado acreditar que seu patrão é fundamental nessa relação, ou seja, que um mundo s patrões é impossível”. – Douglas da Mata, no comentário postado às 08:48 am.

      O que diz Alfredo Pereira Júniro a esse respeito?

      No artigo intitulado “Um Caminho Real para o Socialismo Utópico”, o Gajo afirma que:

      “Os defensores da tomada violenta do poder pela classe trabalhadora e estatização/coletivização da propriedade privada não dão a devida atenção ao fato de que juntamente com a exploração do trabalho e a dominação da vida social pelo aparelhamento do estado, a burguesia (ou seja, o grande capital) também é responsável pela gestão das empresas que oferecem oportunidades de trabalho e renda, recolhe impostos que financiam o estado, e empresta dinheiro para o estado financiar programas de bem estar social. É verdade que faz tudo isso de má vontade, mas em sua fase progressista foram os capitalistas que forjaram as instituições de democracia republicana que garantiram algum grau de liberdade democrática, o estado de direito, no qual as relações sociais são regidas por leis e não pela violência, e o avanço do conhecimento científico e tecnológico”.

      https://jornalggn.com.br/opiniao/caminho-real-para-o-socialismo-utopico-por-alfredo-pereira-jr/

      1. Pois é Rui.

        Por isso que ninguém de lembra de Proudhon, mas sim de Marx.

        E olhe que Proudhon nem era tão cretino como o articulista citado por ti.

        Proudhon acreditava no fim da propriedade como meio para alcançar um socialismo solidário, ou seja, uma abordagem “moral do problema”.

        Proudhon afirmava que toda propriedade era um roubo.

        No filme o Jovem Marx esse embate aparece, muito bem encenado, quando Marx explica que não se trata de extinguir a propriedade para chegar ao socialismo, pois tal tarefa seria impossível…

        Era preciso dotar a classe trabalhadora da propriedade do meios de produção.

        Enfim, sem essa substância política, de nada adianta a esquerda guerrear no campo semiótico…

          1. Essa cena é memorável no filme…ela (a cena) dramatiza o que seria o primeiro encontro dos dois, em Paris, Marx recém chegado.

  3. 1 – Essa é a discussão mais importante nesse momento. Não adiantar ir para a frente e as pessoas acharem que andam para trás. Trazer a realidade para as vidas das pessoas, para elas entenderem o que esta mudando nas suas vidas, com as ações políticas do Governo é um desafio maior que o Mengão ganhar o Mundial de Clubes.
    2 – E isso não é fazer “propaganda” , mas fazer isso que a materia aponta: comunicar bem e efetivamente.
    3 – A maquina das fakes está sendo turbinada. E , a partir do dia 20, vai partir pro tudo ou nada.
    4 – O melhor comunicador do Brasil não é o Luciano Hulk nem Silvio Santos . É um paraiba, operário, favelado e com pouco estudo que se chama na intimidade de Lula. Bozo e quadrilha perto dele são como fofoqueiro de condominio. Por isso e melhor deixar o Lula falar .

  4. Um fator interessante é afastar a primeira – dama do governo e todos os seus ministros inúteis junto, depois disso é fazer o que Lula fez para combater o monopólio midiático da Glovo, encher a geladeira do povo.

  5. A guerra híbrida é uma realidade ainda não percebida pelo governo Lula e também não foi pelo finado governo Dilma. Esse governo só não terá um fim melancólico pq ele já não existe mais. No ato pela democracia da semana passada para lembrar o 8 de janeiro a figura central foi Alexandre de Moraes, o mesmo dos pés de maconha e dos terroristas imaginários, não o presidente eleito pelos brasileiros através do voto direto. “Xandão” como diz Lula, virou primeiro ministro e o STF acumula as funções das câmaras comum e a dos lordes. Nossa rainha da Inglaterra de Panamá na cabeça apenas vê a boiada passar sem avião pra voar nem nação pra governar. O Lula de hoje parece limitado por questões de saúde ou por uma 🕐 tornozeleira eletrônica imaginária Tristes trópicos.

  6. Tema muito importante em nossos tempos de (des)informação acelerada em rede. Essa bomba semiótica do Pix é o último exemplo. O que está por traz é que muita gente, seguindo antigos costumes, “esconde” da receita seus rendimentos com medo do Leão que vai comer seus pequenos ganhos e ninguém gosta de pagar impostos desde os tempos da colônia. Até o Trump e o capetão já demonstraram e declararam que se puderem não pagam o imposto…

  7. Q saco eu ter q sair do meu.canto mas vamos lá,lembremos do programa fala presidente,formato chato feito para dar errado,uma mesa com duas oessias em ângulos não de acordo,o enttevistador bem capacitado e conhecido mas.bem carecão linguagem técnica nada atraente para os jovens principalmente vou parar por aqui se não vai feder,este governo é um governo de resistência de um partido q fora atacado em todas as frentes e quase extinto NÃO DA PARA EXIGIR MUITO,o excelentissimo fuscão 79 precisa de no mimimo UM MES de recuperação psicológica devido a intensa e estonteante vida presidencial fora os problemas de saúde ele tá fazendo milagre pra si mesmo e aos.brasileiros aonde INCRIVELMENTE muitos torcem para dar errado o País só pq é o Lula q tá administrando,crescimento fenomenal depois de muita desgraça e inacreditavelmente forçam a percepção e condições do País para pior,aqui é dez atrapalhando o desenvolvimento e três querendo o.desenvolvimento sem mais mas querendo.escrever muito mais tchau fui.tarde eu sei !!!

  8. Recebemos do Temer um país fumado e sem direitos e elegemos um marginal para conduzi-lo. Mais da metade do país vestiu-se de verde amarelo para gritar em alto e bom som o nome desse miserável que enquanto não estava desentupindo o traseiro no hospital estava andando de motocicleta pelo país rodeado de machos. Não governou, não fez nada pelos pobres, nem pelos doentes, nem pelos desamparados, deixou o país pegar fogo, e ainda suprimiu o restante dos direitos dos cidadãos. Qual terá sido o segredo? O que ele terá feito de certo? Porque não aproveitar esse limão que foi o bozo, por quem ainda muitos incautos se explodem como num tango argentino e aprender COMO SE FAZ PROPAGANDA DE GOVERNO, como se faz o próprio marketing, como um puto desses se auto promove. Tá certo que a personalidade dele favorece, eis que doentia, mas a humildade do Lula já deu. Se não se exibir vai sucumbir.
    Em homenagem aos bolsonaristas apaixonados:
    https://youtu.be/o_gAVsWQTTI

  9. “grupo interdisciplinar de inteligência” , muito cético em relação a isto.

    Não fazem consenso nem onde almoçar.

    Mas veremos, continuar tomando €044@□@ é que não dá.

  10. https://cincodias.elpais.com/companias/2025-01-14/venezuela-dispara-la-entrega-de-petroleo-a-repsol-a-sus-mayores-niveles-en-veinte-anos.html

    Mudando a geografia e mantendo o assunto.

    A guerra semiótica na Venezuela.

    É disso que se trata…espremer a Venezuela com sanções e hostilidades para que o país venda sei óleo cru de qualquer maneira, na bacia das almas.

    Agora as escolhas estéticas das suas apresentou públicas, é preciso dizer:

    Maduro não está isolado porque mantém seu país com “manos de fierro”, afinal, os sauditas fazem o venezuelano parecer a Madre Teresa de Calcutá.

    Maduro está isolado porque ousou desafiar “El patrón”.

    Ao mesmo tempo, na disseminação de bombas semióticas, Maduro serve como ponto de referência para acuar qualquer governo que desafie os EUA.

    É um exemplo.

    Por isso o presidente chileno anda borrando as calças.

    E Lula também.

    Por aqui, idiotas como Randolfe, e os lulofanáticos repetem os jargões da mídia comercial, reivindicando um universalismo democrático que é tão real como um unicórnio.

  11. O governo confia no judiciário para barrar e combater as fake news se fazendo de vitima

    É preciso o governo tomar as rédeas da situação e que o judiciário, que demora mas age, seja uma segunda opção de enfrentamento das fake news

    O wilson já deu a dica, as armas e o tempo de resposta adequado pra essas situações, o governo preocupado em só criar classe media esquece de cultivar a inteligência e o questionamento da realidade, necessários pra tirar o brasileiro do abismo lava jatista em que se meteu

    E isso se faz com educação, inteligência e rapidez, diferente da extrema direita, que so age com rapidez

  12. Já era senhores, e senhoras.

    Inês es muerta.

    O governo revogou a medida que, nada mais era, uma atualização das rotinas de fiscalização de movimentação financeira em outros meios de pagamento e de transações financeiras.

    A tigrada do Bozo ganhou duas vezes:

    Implodiu a medida e afastou a fiscalização, não sem antes colar o desgaste do boato nos imbecis do governo.

    Ou seja, o que já era ruim, ficou um milhão de vezes pior.

    Governo covarde, governo de m*rda…

    Será que vai ter algum lulofanáticos defendendo essa bosta de governo?

  13. O governo Lula pode ter errado algumas vezes, mas tem gente da esquerda que também erram muito. Percebo que alguns comentários são totalmente desnecessários, ficam dando razão ao gado. Às vezes eu penso: “será que são bolsominions disfarçados?”

  14. O que Lula e a esquerda precisa criar contéudos diário para mídia social e
    criar hábito para isso.

    É duro e cansativo criar vídeos para mídia social. Mas se fizer isso com constância
    vai criar um hábito e criando hábito vai melhor os vídeos consideravelmente um após
    o outro.

    Não tem para onde correr, tem que sair da procrastinação, da preguiça e gravar vídeo
    antecipando-se a essas bombas semióticas. A luta política mudou, e a esquerda precisa
    aprender isso. TEM QUE CRIAR CONTÉUDO, inteligentes, criativos e únicos e soltá-los
    com mais frequência nas mídias sociais.

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