O falso álibi da inflação de alimentos, por Luís Nassif

No grupo Alimentação no Domicílio, a alta foi de 7,9% em 12 meses, mas em uma curva descendente desde setembro passado

Cultivo de alimentos sem uso de agrotóxicos é uma das premissas da agroecologia – Gibran Mendes

Vamos aprofundar um pouco mais as análises sobre o IPCA-15, a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, do mês de abril.

No artigo anterior, apontei a queda do índice acumulado de 12 meses.

Mais do que isso, de quanto seria o índice anual se expurgar, do cálculo de abril, os efeitos de combustíveis tanto no grupo Habitação quanto Transportes,

Vamos avançar agora em um grupo que tem servido de álibi para a manutenção da taxa Selic em 13,75%: o grupo de Alimentos.

Confira como se comportou a taxa de 12 meses.

Em Alimentação no Domicílio, a alta foi de 7,9% em 12 meses, mas em uma curva descendente desde setembro passado. No período, caiu de 17,4% para 7,9%.

Já a Alimentação Fora do Domicílio está em 5,8%, estabilizada desde setembro de 2021.

No mês de abril, o grupo Alimentação e Bebidas aumentou apenas 0,04%.

2 Comentários

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  1. Sugestão:
    Se expurgar do IPCA os itens de alimentação, você vai “zerar” a inflação. Alguém avisa o BC!!!!!
    Só tenho uma dúvida:
    Será que dá pra “existir” sem alimentação, combustíveis e habitação?

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