Jornal GGN – Os deputados bolsonaristas começam a testar o terreno para colocar projetos conservadores em pauta, em meio ao apoio de aliados na Câmara e para animar a base mais radical de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro – que vê sua popularidade derreter, fazendo com que os discursos sejam mais inflamados.
Entre os projetos, estão textos que transformam morte por “imposição de ideologia de gênero”, a defesa do voto impresso e um projeto que prevê que educação domiciliar não é crime de abandono intelectual, além das tentativas de barrar propostas consideradas liberais (nos costumes), como a liberação do cultivo de Cannabis por empresas para fabricação de medicamentos medicinais.
Na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), a presidente é a bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), que prometeu priorizar a agenda conservadora em 2021, que ficou inviabilizada pelas articulações pela reforma da Previdência em 2019 e pela pandemia de Covid-19 em 2020.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, a deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) lembra que as pautas e o comportamento dos bolsonaristas são uma reação de um governo que está perdendo popularidade. “Cada vez que Bolsonaro e a tropa dele perdem popularidade, fazem mais política para uma base minoritária e radicalizada da extrema-direita
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