Câmara quer aprovar reforma política na terça e acelera Reforma da Previdência

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Foto: Carolina Antunes/PR

Da Agência Câmara

Por Luiz Gustavo Xavier

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, que espera que o Plenário da Casa consiga concluir a votação da reforma política até a próxima terça-feira (3).

Maia defendeu um texto que estabeleça a adoção de um teto para campanhas, a limitação para o autofinanciamento eleitoral e a criação de um fundo público para financiar a eleição com um valor mínimo aceitável pela sociedade.

Para que as regras possam valer para as próximas eleições, a Câmara e o Senado precisam votar as propostas até o dia 7 de outubro.

O presidente reconheceu que a reforma política foi menor do que o desejado, mas destacou que a Câmara avançou no tema ao aprovar o fim das coligações e definir uma cláusula de desempenho. 


“A gente já votou a mais importante que é o fim das coligações e a cláusula de desempenho, mas é uma minirreforma. Todas as reformas têm sido pequenas, já que o Parlamento olha a sua posição na próxima eleição e acaba tendo muita divisão nesses temas”, disse Maia. 

Reforma da Previdência
No encontro que reuniu reitores das universidades e institutos federais no estado do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia voltou a defender a reforma da Previdência para que o governo mantenha o investimento em áreas importantes como ciência, tecnologia, pesquisa e educação. Ele acredita que a proposta possa ser votada a partir do final de outubro, após a votação da segunda denúncia contra o presidente da República, Michel Temer.

Em relação à crise por que passam as universidades do Rio de Janeiro (federais e estaduais), Maia disse que uma solução a curto prazo será adotada, mas reforçou que somente a reforma da Previdência vai garantir e viabilizar mais investimentos na área.

“Se não fizermos a reforma do estado brasileiro, uma mínima agora, e uma reforma mais profunda com o próximo presidente da República, nós estaremos inviabilizando investimentos em áreas fundamentais no Brasil”, disse o presidente da Câmara.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

4 Comentários

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  1. Os investimentos que os

    Os investimentos que os crápulas se referem é o pagamento de juros,

     

    o único que interessa para a malta e capangas adjuntos……

  2. Rodrigo Maia tem que esquecer
    Rodrigo Maia tem que esquecer a Reforma da Previdência . A CPI da Previdência instalada no Senado Federal, realizou até agora 27 audiências públicas, com a participação de inúmeros técnicos e especialistas, os quais apresentaram dados oficiais e comprovaram documentalmente que , ao contrário do que propaga o governo, a Previdência é superavitaria. Na verdade, o que ocorre é ma gestão, desvios de verbas e finalidades através da DRU e isenções fiscais concedidas pelo governo às grandes empresas que não fazem seus recolhimentos ao INSS, onerando os cofres previdenciários . Não é correto impor ao trabalhador laborar por mais tempo e recolher mais contribuições , para receber , ao final da vida , uma aposentadoria diminuída. Queremos o direito à uma aposentadoria digna , após o período de 30 / 35 anos trabalhados e devidamente contribuidos para com a Previdência Social . O Brasil inteiro é contra a Reforma da Previdência .

  3. Depois da Reforma da

    Depois da Reforma da Previdência, Temer não terá mais serventia para os golpistas, já que será um empecilho para as novas etapas do golpe, a começar pela etapa da eleição de 2018. Que até poderá não acontecer.

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