Sobre as agressões em Plenário, por Jandira Feghali

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Sobre as agressões em Plenário, por Jandira Feghali

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Parece que as noites na Câmara não tem como piorar nesta Legislatura. Sim, fui agredida fisicamente pelo deputado Roberto Freire durante discussão da medida provisória 665 agora pouco. Pegou meu braço com força e o jogou para trás. O deputado Alberto Fraga, NÃO SATISFEITO com a violência flagrada, disse que “quem bate como homem deve apanhar como homem” na minha direção. Fazia menção a mim.

É assustador o que está acontecendo nesta Casa. Em trinta anos de vida pública jamais passei por tal situação. Em seis mandatos como deputada federal, onde liderei a bancada do PCdoB por duas vezes e enfrentei diversos embates, jamais fui sujeitada à violência física ou incitação à violência contra mulher. Muitas foram as frentes de debate político aqui dentro. Parece irônico a mulher que escreveu o texto em vigor da Lei Maria da Penha seja vítima de um crime como este.

Vou acionar judicialmente o senhor Fraga pela apologia inaceitável. Esta medida já está sendo encaminhada. Minha trajetória é reta, ética e coerente dentro da política desde quando me tornei uma pessoa pública, na década de 80. Não baixarei a cabeça para nenhum machista violento que acha correto destilar seu ódio. A Justiça cuidará disto. E ela, sim, pesará sua mão.

‪#‎DeputadoAgressor

‪#‎ViolênciaNÃO

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

30 Comentários

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  1. Terceira postagem sobre a não notícia!

    Os camaradas do GGN pretendem o quê com isto? Transformar a Jandira na pobre vítima da direita retrógrada e opressora popular socialista? Por quê ela não convida o Roberto Freire para um conversa na próxima reunião do foro de São Paulo, afinal ambos são membros da coisa.

    Se não aguenta o plenário apenas venda kibes!

    1. Lugar de mulher é na cozinha?

      Os camaradas do GGN pretendem um debate político civilizatório, direito à argumentação sem constrangimento físico.

      Seja no plenário da Câmara, Seja na platéia da Assembléia Legislativa do Paraná, seja nas praças de Curitiba.

      1. Machistas de plantão.

        Como é que um sujeito vem fazer um comentário a respeito de agressão física e verbal achando que é natural e isento de punição?? Já não basta os Bolsonazis da vida, ainda encontramos em pleno século XXI sujeitos estúpidos apoiando tais agressores? Todo o meu apoio à deputada Jandira e demais mulheres que tenham sofrido tal agressão.

      2. Conhece a expressão “é batata”?

        Foi só falar em quibe, alusão ao restaurante burguês da deputada comunista, que alguém viria com coitadismo de “gênero”… 

    2. Esse tal de Rebolla (rebola

      Esse tal de Rebolla (rebola mesmo?) faz a apologia da violência contra a mulher. Ate´q ponto não chega a direita medíocre e neanderthal. Ou então o tipinho aqui está descontente com o próprio sobrenome (rebola de verdade?)

    3. Não, a Jandira não foi vítima

      Não, a Jandira não foi vítima da direita retrógrada, seu Rebolla. Foi vítima do deputado Roberto Freire, um covarde que não sabe debater sem manifestar sua truculência, machista no caso em questão. Se ele é anti-petista raivoso como o senhror isso é apenas um detalhe, ou não.

      Maria da Penha nele!

  2. O que está acontecendo com os

    O que está acontecendo com os parlamentares com formação jurídica como Roberto Freire e Alberto Fraga? Ou Francischini? Se membros das polícias ou ministério público, parece o rancor ocupar a urbanidade. Pobre OAB, quanto trabalho para domesticar pitbulls. Cadê os Barrosos e Lewandovskis para fazer escola civilizatória em todos os níveis, instituições e poderes? E da mídia golpista, a que fomenta esse ódio, é claro.

  3. Freire

    Um pilantra nada mais do que isso. A mascara já caiu há anos e, sinceramente, não sei como tem gente que vota nesse traste da política nacional. Devia contrinuar lambendo as botas dos tucanos nos cargos quel lhe deram em pagamento aos seus prestos. pelo menos assim, além de custar menos, ficava longe dos olhos, que sofrem só de contemplar essa figura medíocre.

  4. Quem não sabe comportar-se

    Quem não sabe comportar-se democraticamente, ou seja, com respeito a opiniões das quais discordam, e parte para agressão física, não pode ocupar cadeira no Congresso, não tem respeito e não se dá ao respeito.

    E quem apóia esse tipo de conduta ou justifica-a, é da mesma laia.

     

     

     

     

     

     

     

     

  5. Roberto Freire é um

    Roberto Freire é um sanguessuga do estado, apenas isso. Da Prefeitura de SP (via Kassab), da Sabesp (via Alckmin), do Congresso (via eleitores burros) e sabe-se lá onde mais.

  6. Jandira Feghali deve ter

    Jandira Feghali deve ter muito apreço de toda a sociedade brasileira pelo seu desempenho como deputada ao longo de décadas. Até gostaria que ela escrevesse uma auto-biografia para eu comprar e ler, porque tenho enorme simpatia por essa mulher. Ela, inclusive, é médica. Sua luta em defesa da mulher tem sido pautada como das mais evidentes entre muitos parlamentares. Portanto, é extremamente grave que movidos por muito ódio, e discriminação contra a mulher, dois parlamentares, sentindo-se acima do bem e do mal, possam agredir justamente Jandhira Fegalli em pleno recinto de trabalho. Isso pode caracterizar um crime, sim, e ela tem mais é que levar esse caso à Justiça. Não pode deixar barato.

    Dos agressores de Jandira, um é militar, da turma de Bolsonaro, que, aliás, não vai muito, também agrediu ferozmente uma petista no mesmo recinto. É preciso que essas mulheres se reúnam e investam em favor delas mesmas, afinal a Câmara é o local onde pessoas estão para servirem de exemplo, pelo trabalho, pela luta ideológica, mas sobretudo pelo bem daqueles que neles votaram, bem como de todos os brasileiros. Não é a Câmara um local de ring, de luta física.

    Quanto a Roberto Freire, parece que ele está cada vez mais perdido. Gostavava mais dele quando tinha projetos para o Brasil, se candidatando a Presidente, com discursos inflamados, porém próprios de quem tinha capacidade para disputar votos. Desapareceu do mapa, e reapareceu com cara de PFL – que tanto soube depreciar – e corpo de tucano (cheio de penas). Acho que ele nem mais se reconhece, preferindo parasitar nos outros, como faz o DEM em relação ao PSDB.

    De uma coisa podemos ter certeza: R. Freire, que queria visibilidade a qualquer custo, conseguiu ontem. Vamos assistir aos desdobramentos dessa insensatez.

  7. Jandira Feghali até que tem

    Jandira Feghali até que tem porte pra meter a mão na cara desses canalhas. Se não o fez é porque, diferente dos machos que a agridiram, deve ter pensado que além de grande no tamanho e na força física, é também grande e superior em ideias. 

  8. A frase nos induz a pensar
    A frase nos induz a pensar que houve agressão anterior de Jandira.
    Tem vídeo?

    Jandira não pode apanhar DESDE QUE não tenha batido.

  9. oRA  jANDIRA  onde  estao

    oRA  jANDIRA  onde  estao  seus  deputados  para lhe  defender  como reles  fazem a panelinha  deles  seus deputados tem que fazer um cordao para defende-la ja que  muitos deles nao tem peito para abrir  a boca. se acovardam e deixam  voce fazer o papel deles. 

  10. A violência está tomando

    A violência está tomando proporções graves no país. Antes é preciso dizer que  pobres desse país constumeiramente são mortos e tem seus direitos violados sem reação da sociedade.

    Primeiro foi a polícia de Alckmin expulsando moradores do bairro Pinheirinho colocando o estado para atender a um escroque chamado Nagi Nahas. Como as vítimas eram pobres não houve reação da sociedade. Depois a polícia agiu violentamente nos protestos, com apoio maciço da grande imprensa, e perseguiu e prendeu alguns jovens oriundos de classe mais pobres. Silencio novamente. Depois vieram os “protestos oficiais” apoiados pela imprensa porque poderiam enfraquecer o governo e lá estava a violência com a apologia ao golpe, elogios à violenta polícia do Alckmin e a torturadores do regime militar. O despreparado Beto Richa fez uma leitura enviesada dessa realidade e mandou bala nos professores em Curitiba. Ora, se a sociedade brasileira apoia a violência…

    Some-se a isso o desrespeito as Leis cometido por Joaquim Barbosa e parte do Supremo no caso mensalão e olha a violência aí de novo. Veio a Lava Jato e as leis próprias da República do Paraná, com apoio da imprensa e de parte da poulação, se sobrepuseram sobre as Leis do país e tome violência.

    Agora dois deputados sofrem agressões do deputado Roberto Freire, ex-comunista que nunca foi perseguido ou preso pelo regime militar, e um outro deputado, ex-policial filiado ao Dem tem o atrevimento de usar a tribuna da Câmara dos Deputados para dizer que “a deputada agredida, se bate como homem tem que apanhar como homem”.

    Quando é que vão começar os assassinatos políticos?

    1. Pelo menos teve a decência de

      Pelo menos teve a decência de pedir desculpas, conforme pronunciamento da deputada. Não repara a grosseria, mas pelo menos há o reconhecimento da culpa.

      O que choca são os comentaristas que analisam esses fatos sob o viés das suas ideologias. Afloram os sentimentos nunca adormecidos da guerra fria; de ódio não só ao comunismo, mas a quem nutre simpatia por ele.

      Entretanto, não nos enganemos: subjacente ao viés político-ideológico há a questão cultural. Mais precisamente o machismo sempre recorrente. Nossa sociedade em certos aspectos ainda está com a cabeça no século XIX. 

  11. Efetivamente, o deputado

    Efetivamente, o deputado Roberto Freire a agrediu. Se foi a através de um murro ou um simples puxão de braço, se trata apenas de dimensão. Ninguém tem o direito de tocar nosso corpo, mesmo que sem animosidade, sem nossa concordância. No mínimo, foi grosseiro e mal-educado. 

    No mesmo nível de selvageria, só que agora verbal, foram os dejetos em forma de palavras emitidos pelo deputado do DEM: “quem bate como homem, merece apanhar como homem”. Tal coisa dita num prostíbulo de quinta já seria condenável, absurdo e intolerável, quanto mais numa ambiência como o Congresso Nacional. 

    Não precisa ir tão longe nas elucubrações para entender esse clima sufocante que vive o país. Esses são os exemplos que incentivam ainda mais a intolerância que por sua vez tende a descambar para a violência até mesmo física. 

    E, por favor, não vamos sobrelevar nossas tendências ideológicas e preferências políticas para justificar o injustificável. Se fosse o inverso, ou seja, se a parlamentar fosse a agressora a condenação seria a mesma. Discussões por esse viés nos apequenam.

     

     

    1. O Congresso Nacional não merece ser comparado com…

      …puteiros, é muito pior. O mais honesto dos nossos políticos tem menos honra e moral que a mais depravada das putas.

      1. Prezado Jorge Rebolla, 
        O

        Prezado Jorge Rebolla, 

        O apelo ao niilismo não resolve o problema. Infelizmente, o que temos lá são, queiramos ou não, nossos representantes. Noves fora a parte as generalizações sempre injustas, os “depravados” não deixam de espelhar os “depravados” de qualquer sociedade. O que temos a oferecer em troca para esse sistema? Se temos, porque são boicotadas todas as iniciativas no sentido de aprimorá-lo? 

        Temos que caminhar para frente, mesmo que palmo a palmo. Somos uma sociedade heterogênea em todos os sentidos, não só na etnia e nas condições sócio-econômicas. Historicamente, nosso processo de formação como povo, como nação, foi sempre por arranjos, remendos, justaposição. Até hoje nos ressentimos do dito “projeto”. Se em décadas se pensava este país para dez, vinte, trinta nos, hoje vai no máximo a quatro anos. 

        Nossa abjeta práxis política é consequência dessa má formação histórica. 

        Sim, os problemas, os entraves, os egoísmos, são imensos. Em certas horas também me bate o desespero. Não obstante, o que resta, se não lutar e acreditar? 

  12. Roberto Freire, é um típico

    Roberto Freire é um típico representante da direita brasileira. Até anteontem era de esquerda, guinou para a direita, e agora agrediu a deputada Jandira Feghali na câmara. Não sei como tem gente que ainda vota nesse tipo de pessoa. E ainda tem quem defenda esse tipo de comportamento.

  13. Freire Feirante de Feios Freios!

    O Freire teve meu voto para presidente em 89; contudo uma coisa intrigou-me quando, numa entrevista que meu pai ouviu na época, revelou que sua esposa era católica praticante. Se isso for verdade, é coisa estranha tal suposta parceria matrimonial do então mais alto dirigente comunista, haja vista que sexo é a forma mais radical de comunicação entre dois seres e uma suposta obliteração de canais de comunicação deveria significar uma vida dupla. Se eu não estiver só me projetando, ele deve ter uma relação complicada com as mulheres há bastante tempo. Será que foi tensão sexual o ataque à Jandira que, além de socialista é bela, corajosa, genial, articulada, ética, bem humorada e gostosa, portanto contrária às, por mim consideradas (não me regule, Nassif!), supostas palermices de quem precisa apresentar a máscara de beatices virtuosas de esposa mariana? Ou será que eles se admiravam em capacidade de dissimulação? Sei que é desproporcional, mas o grande teórico comunista e autor da genial teoria dos Aparelhos Ideológicos, Althusser, estrangulou a esposa num surto psicótico. Graças aos Deuses, Freire fica na desinteligência desqualificada!

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