Jornal GGN – O contrato de compra da vacina Covaxin por R$ 1,61 bilhão foi assinado a toque de caixa pelo governo Jair Bolsonaro, sem sequer considerar as questões jurídicas apontadas pela consultoria do Ministério da Saúde.
Reportagem do jornal Folha de São Paulo afirma que tal consultoria – composta por integrantes da AGU (Advocacia-Geral da União) – condicionou a compra ao atendimento de algumas recomendações, como a qualidade da vacina, explicar a dispensa da pesquisa de preços e qual seria a posição da empresa intermediadora do negócio, a Precisa Medicamentos.
O parecer foi finalizado na tarde de 24 de fevereiro deste ano. Algumas horas depois, o Ministério da Saúde convocou a representante da Precisa, Emanuela Medrades, para assinar o contrato, o que ocorreu no dia 25, pouco mais de 24 horas após a finalização do parecer jurídico.
Os termos estabeleciam a entrega de 20 milhões de doses até 6 de maio, o que não se confirmou. O custo das vacinas chegou a US$ 15 cada, o maior dentre todos os imunizantes contratados – e o valor já está autorizado para uso.
As suspeitas de crime relacionado ao contrato passaram a ser alvo da CPI da Pandemia após o depoimento de Luis Ricardo Fernandes Miranda, chefe do setor de importação do Ministério da Saúde.
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.