Jornal GGN – A CPI da Covid aprovou nesta quinta-feira (10) a quebra de sigilo telemático dos ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores), além de nomes envolvidos no chamado “gabinete paralelo”, como a médica Nise Yamagushi, o empresário Carlos Wizard, a médica conhecida como “capitã cloroquina, Mayra Pinheiro, e o assessor especial Filipe Martins.
Francieli Francinato, coordenadora do Plano Nacional de Imunização, Elcio Franco, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde (braço direito de Pazuello), além das empresas PPR, Calia, e Artplan (todas com trabalhos junto à SECOM), também entraram na lista de sigilos quebrados.
Com a quebra de sigilo, os senadores pretendem encontrar provas sobre o grau de envolvimento de Jair Bolsonaro em decisões que culminaram no fracasso ao enfrentamento à pandemia. Para a CPI, o gabinete paralelo instruiu o presidente a apostar na imunidade de rebanho, adiar compra de vacinas duvidando da eficácia e segurança dos imunizantes em desenvolvimento, além dos investimentos em produção e distribuição de hidroxicloroquina.
A CPI estava programada para ouvir o governador do Amazonas nesta quinta, mas amparado por um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal, Wilson Lima decidiu não comparecer. Seu governo é investigado pela Polícia Federal por supostos desvios na Saúde durante a pandemia.
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