Cristiano Carvalho aponta conversas com governo de MG por vacina

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Representante da Davati Medical Supply também cita consórcios de prefeituras e governo federal em conversas para compra de vacinas

Foto: Reprodução/Agência Senado

Jornal GGN – Embora a Davati Medical Supply não possua operação registrada no Brasil, Cristiano Carvalho atuava como representante e interlocutor entre a empresa e entes públicos interessados na compra de vacinas contra a covid-19.

Entre aqueles com quem Carvalho manteve contato, estão consórcios de municípios, o governo de Minas Gerais e o próprio governo federal. Em depoimento à CPI da Pandemia, Cristiano diz que sua função era apenas de “aproximação, como mensageiro das informações que recebia dos Estados Unidos”.

“Eu nunca enviei nenhuma proposta de preço, eu nunca enviei nenhuma proposta de compra e venda, sempre foram todas enviadas através do escritório central da empresa nos EUA através do senhor Herman Cardenas (dono da Davati Group). Eu não tinha influencia sobre preço e absolutamente nada, eu só fazia realmente a relação comercial entre o Brasil e os EUA, passando aqui as necessidades que haviam sido expostas aqui pelos interlocutores locais”, disse Cristiano.

Questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB), sobre as tratativas em torno de vacinas, Cristiano diz que a questão “tomou uma dimensão bem grande” por conta dos contatos feitos pelo reverendo Amilton Gomes de Paula (fundador da Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários – SENAH).

“Muitas prefeituras do Brasil todo ou estados começaram a procurar a Davati a fim de resolver a questão da falta da vacina”, disse Cristiano. “Ele (Amilton) soltou algumas mensagens, com o nosso conhecimento, oferecendo o produto em âmbito nacional. Aí  a dimensão disso ficou um pouco incontrolável, nós ficamos até preocupados na época para poder resguardar o que poderia ser feito”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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