A CIA e a crise política brasileira, por Janio de Freitas

O papel da inteligência americana e da mídia brasileira no desmonte de um projeto de nação no Brasil 

 
Jornal GGN – Como foi possível, em tão pouco tempo, o Brasil passar de o país do futuro, aclamado em todas as análises internacionais, para se tornar mais um país sem relevância? Janio de Freitas junta as pontas para responder essa questão em um artigo, mais uma vez, magistral, começando pelo papel da CIA na invasão de dados, não só de governos, como também de qualquer pessoa, a partir dos novos aparelhos domésticos de TV, que hoje captam conversas no ambiente domiciliar.
 
Em seguida, Janio avalia o papel da mídia brasileira em reproduzir as notícias de interesse internacional, deixando de lado sua responsabilidade em investigar fatos verdadeiramente relevantes para o desenvolvimento independente do país. O jornalista resgata, ainda, a discussão sobre o interesse crescente dos Estados Unidos sobre os países africanos do Atlântico Sul, justamente entre as nações que o Brasil dos governos Lula se aproximou para trocar tecnologia, possivelmente pelas reservas de petróleo naquela região de geologia semelhante ao pré-sal brasileiro. 
 
Folha de S.Paulo
 
A CIA é uma Gestapo gigantesca
 
Por Janio de Freitas
 
A última novidade americana de que temos notícia já não é uma Casa Branca manicomial, mas não foge à linhagem das contribuições psicopáticas à cada dia mais desatinada “civilização ocidental”. Além de penetrar à vontade nas comunicações telefônicas mundo afora, como aconteceu a conversas de Angela Merkel, Dilma Rousseff e outros governantes, e de entrar nos computadores alheios, o serviço de espionagem e sabotagem dos EUA – CIA – pode valer-se dos aparelhos domésticos de TV para captar e transmitir-lhe as conversas no respectivo ambiente. Sem palavras rastejantes, a CIA é uma Gestapo gigantesca, planetária, levada às últimas possibilidades de invasão das mentes e da vida humana.
 
Diante desse poder cibernético, o que pode o mundo, sua vítima, é repetir a divisão motivada pelo poder nuclear. De uma parte, os países que desviaram imensas fortunas para entrar no círculo atômico; de outra, os que se sujeitam à subalternidade ou preservam uma posição digna no mundo por meio de uma posição independente e estrategicamente habilidosa.
 
Michel Temer falou há pouco da importância reconhecida ao Brasil. Apenas três dias antes, o correspondente Henrique Gomes Batista transmitira as palavras do brasilianista Peter Hakim, presidente do Inter-American Dialogue: “Antes, toda vez que eu voltava do Brasil, as pessoas queriam saber o que o país estava fazendo, se havia novidades. Hoje o país perdeu a relevância”. A palavra “hoje” define o que era o “antes”.
 
No “antes”, talvez referente sobretudo ao plano interno, a estratégia e a política internacionais do Brasil foram fundamentais para as “novidades”. Mas foi também nele que isso começou a esvaziar-se, pelo plano secundário em que foi deixado por Dilma Rousseff. Sem reclamações internas. Primeiro, porque a imprensa/TV no Brasil faz jornalismo tipicamente periférico, repetidor de uns poucos (hoje em dia, pouquíssimos) temas do jornalismo internacional dos centros mundiais de decisão.
 
Além disso, porque interessar-se pela virada que a “política exterior ativa e altiva” introduziu, em seguida a um período caudatário dos ditames americanos até na política econômica, fortaleceria um governo e várias políticas indesejados pelo poder econômico. Por mais que estivesse beneficiado pela ação comercial incluída na nova política externa.
 
A África representou muito nessa política. Os Estados Unidos têm grande interesse na face africana voltada para o Atlântico Sul: ali está o petróleo alternativo para previsíveis problemas com sua fonte petrolífera na Arábia. Os americanos veem a África Ocidental como uma espécie de reserva sua não declarada. Mas a costa atlântica da África está voltada também para o Brasil. E em frente às jazidas e poços brasileiros, inclusive do pré-sal. A busca de relações profundas com essa África, importantes até para a soberania brasileira, levou a iniciativas que a Lava Jato entende como picaretagem. Na cooperação militar, a Marinha brasileira tem até presença expressiva na Namíbia.
 
Nessa política, as multinacionais brasileiras tinham um papel e uma fonte de ganho, com igual relevância. Sua atividade em quatro dos países africanos e em um sul-americano compõem os capítulos de um livro que, afinal e quase inexplicavelmente, moveu o jornalismo brasileiro para parte das iniciativas africanas do Brasil. É uma reportagem, rara no tema e ótima na realização, que proporciona também uma visão social e política, como um fundo que dá ao livro dimensão bem maior do que o indicado no título, “Euforia e Fracasso do Brasil Grande”. Jornalista de primeiro time, Fábio Zanini deu uma leitura agradável e informativa a um tema desprezado que vale a pena conhecer.
 
E quem quiser saber o que é diplomacia, e o que nela foi a ação que por certo tempo incluiu o Brasil nas decisões mundiais, as respostas estão dadas pelo ex-ministro Celso Amorim, em “Teerã, Ramalá e Doha — memórias da política externa ativa e altiva”. Livro ótimo, para hoje e para o futuro. Mas que dá certa nostalgia, no Brasil que “perdeu a relevância”. 
Redação

40 Comentários

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  1. A constatação mais deprimente
    A constatação mais deprimente é o elogio a traição. Para servir a CIA (em troca de propina em dólar) a imprensa de direita comprometeu o futuro e a integridade territorial do Brasil como se isso fosse algo virtuoso.

    Curiosamente foi a própria esquerda que, durante a ditadura, que fez o primeiro elogio da traição. Digo isso pensando na obra Calabar de Chico Buarque.

    Estamos condenados a nunca ter um só país para todos os brasileiros? Será melhor, portanto, que o Brasil seja destruído por uma guerra interna, externa ou ambas ao mesmo tempo.

  2. resposta

    “Como foi possível, em tão pouco tempo, o Brasil passar de o país do futuro, aclamado em todas as análises internacionais, para se tornar mais um país sem relevância?”

    Resposta: É tudo kulpa da roubalheira do Lula e do PêTê! O analfabeto do Lula recebeu o pais “arrumadinho” pela obra do magnífico fernando henrique cardoso e em treze anos destruiu o pais!

    ………………

    Antes que alguém fale, essa não é a minha opinião mas sim é a primeira e unanime que ouvimos do povo coxa. plimplim!

  3. Nassif
    Petroleo,

    Nassif

    Petroleo, alimentos,minério, agua, etc. O Brasil nunca será irrelevante! !!

    Lamentavelmente, nossas elites e oligarquias é que são, com sua visão de vira latas coloniais !!! 

    Janio como jornalista senior, sabe o que acontece no patropi a cada 20 anos !!!

    Pena não possuirmos dirigentes nacionalistas para enquadrar essas quadrilhas!!!

    E pensar que Dilma foi da guerrilha !!!

    Medo ou omissão !!!

  4. Geopolítica

    Não vou ficar aporrinhando o blog e seu dono Nassif, porque isso sempre foi um fato consumado. Infelizmente, mais uma vez.

    Enquanto no xadrez do Nassif nunca existiu a peça CIA EUA, ou pelo menos com a devida impostância, sempre ficou difícil imaginar a jogada seguinte.

    Só o tempo mesmo para mostrar as inconsistências do xadrez para fazer prognósticos plausíveis.

    Sempre foi pautado sobre figuras subalternas, antinacionalistas dos filhos da putas que se dizem brasileiros.

    O meu ódio  mortal do momento se concentra em Jorge Paulo Lemann, bilionário suiço-brasileiro ( é nessa ordem mesmo, aliás devereia ser excluído o brasileiro, porque de brasileiro mesmo esse filho da puta nunca teve nada), é o exemplo pronto e acabado do porque da desgraça desse país.

    São escroques como ele, da elite nacional, que fizeram do Brasil sempre um país periférico, sem importância para o seu povo, mas muito importante para o imperialismo norte americano.

    Por isso sempre dei a minha opinião sobre o que esperar do país nas inúmeras matérias publicadas aqui no blog.

    A mais recente do Adré abobado Singer sobre a necessidade da candidatura de Lula para “restaurar” a democracia no Brasil.

    Enquanto não houver um consenso sobre as causas das constantes derrocadas do projeto Brasil nação, no meio intelectual e do jornalismo progressista, fica inútil discutir qualquer estratégia para avançarmos nessa direção.

    Tenho insistido que só uma implosão de todo o sistema polítco, civil e das instituições, poder-se-a juntar os cacos e ver o que poderemos fazer para construir um Brasil para os brasileiros.

    Qualquer solução que se pense e não inclua essa é perda de tempo.

    O Brasil já sofreu demais tentando soluções meia sola.

    1. Revolução é coisa séria e não um acting out
      Querido, respeito imensamente seu nacionalismo, compartilho inclusive desta causa, dado o contexto de competição internacional inerente ao capitalismo global etc .

      Igualmente, compartilho contigo a ideia de que soluções meia – sola não nos garantem a longo prazo e nos leva repetidamente ao mesmo processo 1) de aburguesamento dá classe trabalhadora, quando esta conquista o poder formal através do voto e 2) esgotamento do governo em razão das contradições inerentes ao próprio Estado burguês e à democracia liberal.

      Mas por favor, desejar implodir essa farsa institucional sem se preocupar minimamentente com o “day after” é um completo absurdo! Diante de uma crise de legitimidade geral, diante de um.a indiferença generalizada dá população, nessa situação de Alda jacta est, o poder de fato cairia no colo dos que detêm poder econômico.

      Compartilho com a perspectiva de que é única forma de nos tornamos uma nação à altura de suas riquezas, que as controle socialmente, enfim, uma nação soberana, a partir de uma revolução.

      Mas para isso, primeiramente: temos um exército revolucionário, dissidente, disposto a apoiar a subversão? Qual o nível de adesão dos soldados rasos, capitães e coronéis das forças armadas à perspectiva revolucionária? Qual são nossos aparatos de comunicação? Recursos para a propaganda revolucionária, para conquistar a adesão das massas?

      Sem nada disso, uma “derrubada” do atual regime constitucional provavelmente nos levaria a um retrocesso, como para uma nova constituinte mais liberal e mais “atrativa” para investimentos.

      Quanto ao ponto de vista teórico, é importante ainda ressaltar que ao menos do ponto de vista marxiano, é o desenvolvimento inerente ao próprio modo de produção capitalista que o levará á sua superação.

      Isso significa que, sobretudo em países “emergentes”, onde as forças destrutivas do capital se consolidaram, mas ainda não se percebeu a “emergência” das forças produtivas do capital, a revolução é um processo de superação e não de negação.

      Não é possível saltar para o socialismo sem esgotar o processo de dissolução dos privilégios feudais provocados pelo capital.

      Daí a importância, dentro da perspectiva revolucionária, de apoiarem os governos populistas dá América latina, África e Oriente Médio, ainda que suas ações sejam contraditórias e não correspondam exatamente à agenda revolucionária. Afinal, o nosso contexto histórico não nos permite pensar em tomar o poder de assalto os próximos anos, mas apenas articular-se para criar as condições materiais para que uma revolução de caráter proletário saia bem sucedida.

      O conceito de aufhebung, de HEGEL, talvez seja interessante para expressar o que entendo por revolução. Costuma-se traduzir por suprassunção.

      Exemplos de “acting out” rebeldes, despreocupados com a perspectiva de êxito e as consequências de uma possível derrota não faltam na História. Mas um caso emblemático é a intentona de 35 e suas consequências para o Partido Comunista e sua busca por legitimidade formal. Muito interessante também é o debate entre o experiente militar Luiz Carlos Prestes é o jovem Carlos Mariguella, quando se discutiu a estratégia a ser adotada após o golpe de 64.

      Mariguella morreu como mártir, com suas asas de Ícaro, tomou de assalto a rádio nacional, no auge de sua bravura indomável. Prestes teve um fim meio melancólico… foi recusado pelo PT e procurado pelo PMDB para se candidatar a deputado constituinte…

      Um viveu um idílio pequeno burguês, a revolução para ele era um objeto de desejo, uma experiência que ansiava por viver é que se recusava a adiar. Todavia, Prestes pra mim é o verdadeiro revolucionário.

      Abs

      1. Alguns complementos

        Já percebi que comentários longos não surtem efeito porque os colegas, e ai eu me incluo, não teem muita paciência para lê-los. 

        Fica parecendo pretensioso e ser o dono da verdade.

        Além do que, invariavelmente prolixo.

        Com relação a candidatura do Lula é claro que sou favorável, e vou votar nele se permitirem.

        O que eu quis dizer, quando falei de terra arrasada, é exatamente a explicação que dei em seguida.

        É difícil concluir que sem um pensamento de pessoas da sociedade civil, exluídos esses filhos da puta de sempre, com ideais progressistas e nacionalista, possam construir o Brasil para os brasileiros?

        Não precisa ser nenhum intectual (embora essas figuras estejam cada vez mais escassas) imaginar que é preciso um tempo ( outra vez, devemos espera mais um tempo), para que se pense num projeto Brasil nação.

        As máscaras vão caindo quando nós passamos a acreditar em tais celebridades.

        Vide o recente episódio Leandro Karnal.

        É com esses intelectualóides que almejamos ser nação soberana?

        Não resistem um minuto de notoriedade.

        O paradígma a se copiado é o do Lula.

        Saiu da merda, colocou o país no cenário mundial e agora sofre os ataques mais sórdidos, porque ousou colocar o Brasil no mapa do mundo.

        Lula poderia ser o político mais arrogante desse país, e não é.

        Poderia estar isolado, aposentado da vida política e no entanto não está.

        Continua lutando e sofrendo. perdeu sua esposa, na verdade sacrificada pela bandidagem das leprosas corporações intitucionais desse país.

        A elite filha da puta desse país não o perdoa, inclusive o filho da puta Jorge Paulo Lemann.

        Eu só quis complementar o que você comentou, porque acho que você não entendeu muito bem o que eu quis dizer.

        Revolução sempre, mas sem recuar. 

        Infelizmente foi o que aconteceu históricamente neste país.

        O exemplo que você citou, Luis Carlos Preste é prova disso.

        Quem defende o legado dele?

        O PCB atual, ou PC do B?

        Sempre quando há crise política, as forças progressistas tem de começar do zero.

        Ai não dá né?

        1. O X do problema

          Uns pedem revolução abrupta. Outros pedem revolução gradual, na verdade, um pós0evolução. Mas de um jeito ou d eoutro, o problema brasileiro sempre foi que o povo que é o explorado e quem rpecisava lutar, enfrentar, agir, bem, o povo não se levanta, não reage, não se importa, detesta política, e é corrupto. O povo tem uma cultura que considera o jeitinho, a desobediencia  cotidiana às leis em busca  de vantyagem pessoal, algo normal e necessário.

          Nosso povo é vítima de uma cultura que emburrece,q ue o trata como lixo, que não lhe capacita a pensar e entender a sociedade. Assim, o povo é esta passividade. E  com o povo assim, não haverá nem revolução abrupta nem evoluçao gradual. Não sei, não entendo, não quero entender, tenho raiva de quem entende, assim pensa o povo, assim sua educação pública lhe moldou. 

          Então nem Revolução imediata com quebra da sociedade atual, nem revolução gradual, evolução constante, nenhuma nem outra virá com um povo alienado, nenhuma virá com um povo que não aprticipa, não apóia, não sabe escolher político, não sabe votar. Amigos, como se quebra isto? Como dar educação, fromação ao povo, se o povo sempre re-elege pro governo os maus e corruptos? Eis a chave da questão.

          Ademais, vamos a outro fato: Não existye povo brasileiro. Nunca fomos um povo. Não há união, sentimento de fraternidade, objetivos comuns, motivos pra aliança nacional. Fomos formados por uma infinidade de etnias e povos jogaods aqui contra a vontade, ou que vieram pra cá por terrível necessidade ou ganacia pura. Não somos um povo. Somos um catadão preso a qui contra  a vontade. Somos adversa´rios e inimifgos uns dos outros. Cada um por si e Deus contra todos. Como podemos nos unir, se , no fundo, nosa cultura e história só nos ensinam a derrotar e explorar o próximo?

    2. GEOPOLÍTICA

      Tem sempre alguns com soluções simplistas: VAMOS ARRAZAR COM TUDO PARA RESURGIR DAS CINZAS!

      Quem fala assim, porque não põe “mãos a obra”? Vamos cair na real! Só existe uma solução e ela é lenta e é irmos tentano a união dos bens intencionados, pois os mal intencionados são unidos.

      1. Soluções simplista

        E você acha que terra arrasada é solução simplista?

        Bem, primeiro você não entendeu com essa minha frase.

        Eu diria que simplista é a sua interpretação.

        Eu suponho que você está a imaginar que propus jogar bombas em todo o sistema político, Congresso Nacional, Assembléias Legislativas dos estados, Câmara de vereadores, PF, MPF, STF, e literalmente colocar abaixo como as Torres Gêmeas.

        Tenha a santa paciência né Fábio.

        Eu até poderia ter afirmado isso com outra interpretação, por estar puto com tudo. Mas não foi esse o caso.

        Leia com mais atenção para não fazer comentários sem nexo.

        Ah! Só para ilustrar:

        O que você acha que está acontecendo com as estruturas que acabei de citar?

        Elas estão de pé?

        Elas estão funcionando perfeitamente?

        Se você não entender isso como terra arrasada, é melhor você voltar para escola.

        Ah! Também não vai adiantar.

        Já foram destruídas e você nem percebeu.

        Até o perdoo por não ter entendido o meu comentário.

        Nós já vivemos numa terra arrasada e você está preocupado com minha solução simplista.

        E vamos nóis.

        Construir um país não é fácil. 

        Cara, já estou com 65, e achei que tinha visto tudo.

        Não.

        Até ler o seu comentário.
         

  5. Alguma lucidez no Poder Midiático do Brasil

    Jânio de Freitas é uma vela acesa, numa enorme escuridão. Os cursos de Direito no Brasil precisam ser revistos. Com os conteúdos atuais saem técnicos ou tecnocratas, completamente ignorantes em Relações Internacionais, História, Geopolítica etc.

  6. O pessoal às vezes acha

    O pessoal às vezes acha exagêro ou no mínimo inadequação dizer que os EUA são nossos inimigos. Então pergunto: o que é um país que ataca o outro assumidamente com armas como a “lawfare” e corrompendo administradores públicos locais, e enrustidamente usando de espionagem, da infiltração de agentes para propaganda ideológica e de sabotagem terrorista?

    Ok, podemos acovardarmo-nos e dizermos que eles não são nossos inimigo porque se eles assumirem que são nos esmagam belicamente. Podemos também dizer que não são nossos inimigos e alegarmos que nossos inimigos somos nós mesmos, algo como culpar a mocinha pelo estupro. Podemos até dizer que, “tá bom”, são nossos inimigos em uns assuntos mas que, “oras”, são tão bacaninhas em outros que a gente até pode dar um desconto, ajoelharmo-nos e, olhando de baixo prá cima, sorrir. Mas nada disso muda o fato de que os EUA – e seus cidadãos que estão entre nós – nos tem tratado como inimigos.

    1. Em tempo: Também podemos

      Em tempo: Também podemos dizer que a China mantém o Tibet como território seu. Podemos também lembrar de que a Rússia anexou países vizinhos durante o período em que era U.R.S.S. E, claro, lembrar do que fez a Inglaterra contra a China, a Índia, territórios árabes. Fora a França, a Holanda, a Espanha… Podemos até dizer o que Portugal fez conosco. Por fim podemos fingir que todos esses episódios servem muito bem para aceitarmos o que os EUA estão fazendo contra nosso país, agora. Nada disso, porém, dimunui o prejuízo que estamos tendo por conta de comércio com a África, da exploração das nossas riquezas naturais e talvez o maior prejuízo: o esfacelamento do orgulho nacional. Lembrando de que, se não fosse orgulho nacional local, os EUA não teriam conseguido ser o país que são.

  7. É impressionante como há um

    É impressionante como há um fio geopolítico condutor dessa narrativa.

    Da autonomia popular, ao desenvolvimento com inclusão social, soberania nacional, geopolítica internacional e GOLPE. 

    Esse golpe tendo como elementos: espionagem internacional, mobilizações “populares” forjadas através de táticas de desestabilização de governos apoiadas pelos grandes mídia e a elite plutocrata que vive da exploração do povo e das riquezas do território em aliança com o interessa dos países hegemônicos.

    Uma narrativa com começo, meio e fim…

  8. Quase todos os Impérios são assim

    Os EUA só fazem o que a maioria dos Impérios fazem ou fizeram: Explorar destrutivamente.

    Império Romano o fez; a China o faz com o Tibet; Portugal , Espanha e outras Metrópoles faziam com as suas colônias.

    O Império romano chegou a destruir Cartargo por completo e até salgar seu solo para que nada mais crescesse lá.

    ————-

    Isto se deve a filosofia de vida Reinante nos últimos milênios, de aproveitar a vida da forma mais egoística possível. Orgulho criminoso e egoísmo feroz.

    Provavelmente no dia em que os EUA caírem, serão substituidos por outro Império tão explorador quanto o atual.

    ————

    Alguns poucos Impérios da antiguidade tiveram um Estado de Promoção social, que realmente auxiliavam os povos .Entre estes posso citar o Império Inca, e o Império Sumeriano. Nestes dois Impérios, acreditava-se que o que o ser humano faz aos outros retorna a si mesmo sob a forma de um Karma a ser pago nesta ou em outras encarnações, por isto usavam o poder para auxiliar e não para explorar destrutivamente.

     

      1. sim, bem lembrado

         

        Mas mesmo estes dois Impérios, Britânico e soviético não foram melhores que os outros. Os britânicos apoiaram a escravidão africana em suas colônias até quendo lhes foi conveniente.

        E os Soviéticos na era de Stalin fizeram atrocidades que entraram para a história, com seus campos de trabalho forçado na sibéria onde faz 50 °C negativos, e sua destruição do mar de Aral, mais recentemente, desviando rios para irrigar lavouras de algodão.

        Podeíamos citar dezenas os centenas de Impérios que existiram na História, como o Império Asteca, terrível e sanguinário, o Império árabe, que na era do Príncipe  Maomé que foi relativamente progressista enquanto ele  viveu, mas depois de sua morte ficou conservador, e outros.

        O objetivo maior de meu comentário  foi citar exemplos construtivos, como os Incas e os Sumerianos.

  9. A CIA e a crise política brasileira, por Janio de Freitas

    A história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa…

  10. Como todos nós sabemos, a

    Como todos nós sabemos, a folha sequer é um jornal. Só é de fachada, e na verdade é um covil comandado pela família frias, formada por ditadores , golpistas sanguinários assassinos sem escrúpulos a serviço de norte americanos, como toda a grande imprensa, alguns direta outros indiretamente. Qualquer informação veiculada por êles é de acordo com solicitações e orientações norte americanas. Hoje, resolveram humilhar e por medo nos brasileiros, dizendo que alem de terem dado mais um golpe, possuem poderes de sobra prá cagarem na cabeça de todos. 

  11. Política

    Segundo  o post , um artigo magistral. Pena que o mundo se mantém desinformado quanto as outras duas gigantes potencias China e Russia , sobre o que eles também fazem no universo da espionagem.São mistérios que os ocidentais nunca terão acesso e isso o retrospecto da história nos confirma.

  12. Todas as denúncias que eram

    Todas as denúncias que eram espertamente classificadas como exageradas, invenções e teorias da conspiração, vão se confirmando verdadeiras: o planejamento, o apoio, o financiamento, o controle, a coordenação, a imposição de interesses, as espionagens, as participações nos golpes, as atuações das agências de inteligências e espionagens estadunidenses e de outras nações, a cooperação das elites brasileiras, suas cooptações, e traições a Nação, bem como a dos militares e forças repressivas em períodos anteriores como na atualidade, estão sendo desvendadas, denunciadas e comprovadas. Expondo cada vez mais, o quanto estes personagens, entidades e nações não respeitam a democracia, o estado de direito, a soberania e os interesses da Nação Brasileira, impondo a quaisquer custos seus interesses e objetivos!

  13. A CIA jamais teve esse

    A CIA jamais teve esse capacidade operacional que se lhe atribui. A CIA na sua historia de 70 anos teve muito mais fracassos que sucessos. O foco da CIA pós Guerra Fria está nos paises limitrofes da Russia, no Oriente Medio e no Sudeste Asiatico.

    A area central de interesse da CIA hoje é o terrorismo, na Aamerica do Sul teve uma atividade concentrada na Colombia

    por causa do narcotrafico e das FARC. No Brasil só lê jornais e faz relatorios burocraticos.

    Se a CIA tivesse alguma capacidade operacional na America Latina o governo Maduro já não exisiria.

    Mas a CIA gosta que se espalhem esses mitos porque justifica seu continuo pedido de verbas ao Congresso.

    A maior preocupação da CIA hoje é preservar seu papel historico e espaço  frente a outras 16 agencias de inteligencia que com ela disputam verbas, especialmente a DIA e a NSA.

     

    1. Quem patrocinou os golpes de estado

      Desde a década de 50 na Malásia, Vietnã, Irã, Argentina, Brasil, Chile e toda a América Central? A derrota conhecida da CIA foi em Cuba, desde a Baia dos Porcos e as eternas tentativas de assassinato do Fidel Castro. Os levantes pós Nicarágua na América Central foram todos desmobilizados pelo governo Reagan. Mas quem foi a ferramenta? Apesar que dar golpe em repúblicas latrino americanas com esta pseudo elite cucaracha  que adora ficar de 4 para gringos não é motivo de vangloriar.

      1. Cabeça de bagre

        Eu não estou dizendo?

        Enquanto nossos “progressistas”, nossos intectualóides continuarem com essas ifdeias de cabeça de bagre, o Brasil está fadado a ser periférico e subdesenvolvido.

        O André Araujo sempre se comportando como sumidade nos assuntos.

        André, não encosta no Lula, como você já arrotou por aqui.

      2. A CIA da Guerra Fria tinha

        A CIA da Guerra Fria tinha como prioridade barrar ou minimiar a influencia ou interferencia da URSS diretamente ou através de Cuba na America Latina. Essa logica deixou de existir com o fim da URSS e o fim da Guerra Fria. Hoje a prioridade da CIA são as areas de conflito e os territorios de onde parte o terrotismo, como Afganistão, Paquistão e Iraque, bem como areas potencialmente de conflito como as zonas fronteiriçass em torno da Russia atual, Bielo Russia, Ucrania e Turquia.

        Na America Latina de hoje não há riscos geopoliticos para os EUA mas há uma zona de fricção potencial com o Brasil que e

        a presença da Marinha do Brasil na Namibia e a antiga presença economica do Brasil em Angola,hoje em grande parte neutralizada pelo ataque à Odebrecht, que era o instrumento dessa presença.

        O ataque a Odebrecht atende portanto a objetivos geopoliticos dos EUA em duas areas: enfraquecimento da presença do Brasil na Africa e risco ao projeto do submarino nuclear, um empreendimento a cargo do Odebrecht e cuja execução é contraria aos interesses estrategicos dos EUA

        1. O “submarino”

            Caro André, contarei para vc., só uma estória, então :

            1. Tecnologia própria : Desde a época do Almirante Alvaro Alberto (anos 50/60 ), depois passando o “cetro” para o VAlm Othon, a MB desde os anos ’70 tinha a idéia, depois o projeto, de um SSN ( submarino de propulsão nuclear ), de construção local, não apenas o conjunto propulsor ( reator/baterias/motores/cofre ), em um programa semelhante ao projetado, mas não desenvolvido, pela Argentina, nós fomos pelo “caminho” de engenharia naval, evoluindo de um “Tupi” para um “Tikuna”, que a posteriori, na evolução destes cascos, após o aprendizado, chegariamos a um “nosso”, já os argentinos foram direto para a classe TR-1700 ( nos ’80 os maiores subs convencionais no mundo ), os quais pela disposição interna, teriam espaço para um pequeno reator ( CANDU – tecnologia “absorvida” dos canadenses, herdada da Classe Canadá – não construida ).

             2. O “medo” AIEA/ US/ e os “outros” : Um SSN não é considerado uma “arma nuclear”, aliás nem perto, afinal o reator de propulsão funciona a menos que 30% de enriquecimento – na real é um navio a vapor – mas as tecnologias subjacentes, as que fazem que um SSN seja util são extremamente restritas a poucos paises – aços, contenção de ruidos, “embreagens”, baterias etc. – e o medo não era a “tecnologia nuclear direta” ( reator, bombas e condutores ), mas a venda da tecnologia subsidaria a outros, elas serem disponibilizadas ao “mercado”.

             3. Para a US Navy o “Acordo Brasil – França ” ( os Scorpene da ICN – Itaguai Construções Navais, a holding ODB + DCNS ), não causa preocupação, nem a ela nem a AIEA e “os outros “, pois os franceses ( NATO ) da DCNS, mesmo que participes marginais de nosso SSN, apenas pelas especificações técnicas, pelos programas de comando e controle, que estão sendo desenvolvidos em colaboração com eles ( Fundação Ezute – IPM/Patria – DCNS – ARES – Thales ),irão saber tudo sobre nosso SSN, antes dele ser “lançado”.

              4. India : Em contraposição a opção brasileira, a India possui um programa de SSNs e SSBNs, totalmente nacional mas com base original em tecnologia russa ( não nuclear, mas dos “materiais” ), desenvolvida a partir dos anos ’70, inclusive alugaram da Russia um SSN ( para treinar tripulações e logistica – um Classe Akula de 8.000 ton , o INS Chakra ), ao mesmo tempo que contratavam ao DCNS a construção de subs convencionais Scorpene ( 6 unidades da Classe Kalvari, bem mais avançados do que os nossos ), e a India não quis desenvolver um SSN com base no Scorpene francês.

           

          1. me permita um palpite

            Aurelio………….sobre o ítem 4 – India

            tenho lido, e visto muitas coisas sobre a India ;

            lá como aqui no Brasil tem corrupção, sim tem

            mas eles (indianos) tem algo que não temos:

            orgulho, nacionalismo.

            me parece que lá os quinta-colunas e entreguistas não tem sucesso na empreitada, como aqui fazem até magistrados.

          2. me permita um palpite

            Aurelio………….sobre o ítem 4 – India

            tenho lido, e visto muitas coisas sobre a India ;

            lá como aqui no Brasil tem corrupção, sim tem

            mas eles (indianos) tem algo que não temos:

            orgulho, nacionalismo.

            me parece que lá os quinta-colunas e entreguistas não tem sucesso na empreitada, como aqui fazem até magistrados.

    2. Em um país como o Brasil onde

      Em um país como o Brasil onde vc “recruta” espiões por concurso público, um certeza vc pode ter, ele tem de tudo menos um serviço de inteligência e nesse caso a CIA ou outro qualquer terão sucesso aqui dentro.

    3. Vidraça

           A CIA adora ser “vidraça”, principalmente após a reforma da comunidade de intel realizada em 2005, quando ela perdeu preponderancia face a criação do DNI ( director of national intelligence ), e a revisão feita em suas operações que evidenciaram varios fracassos, exagerada publicidade e muitos vazamentos, e não é bom para uma “agencia de intel” tais ocorrencias, mas para seus funcionários a midia alcançada, principalmente visando pressionar o Congresso, em certo sentido pode valer a pena ( verbas ), e impedir a redução de cargos.

            Atualmente, as agencias de intel norte-americanas mais “poderosas”, que possuem competencia para tais empreendimentos extensivos de vigilancia global, que se reportam diretamente ao ODNI – Casa Branca, são pouco “midiáticas”, a NGA e o NRO, as quais formam a “base” tecnológica do que significa a NSA, já a DIA basicamente opera para o Pentagono.

            Mais uma de Donald : O cargo de DNI desde sua criação sempre foi ou de um diplomata de carreira, ou mais comumente um ex-militar, ou seja, pessoas ligadas a assuntos externos, agora Trump nomeou um senador, cuja unica experiência externa foi a de ter sido embaixador na Alemanha.

    4. Alguma agencia norte
      Alguma agencia norte americanas, ou várias, devem salvaguardar os interesses nacionais.
      Acho que apossar de reservas internacionais é uma questão de segurança naciinal para um país com tanta demanda de energia e q tenta manter a sua hegemonia belica e economica…
      Se a CIA se tornou burocracia pura outras agencias devem estar fazendo o trabalho no sentido de obter uma vantagem extrategic.

  14. capacidade operacional…

    pelo que vi acontecer por aqui, realmente não podemos, porque não é preciso, incluir o cérebro

    braços, gráficos de estagiários, bocas e cartazes, foram mais que suficientes

  15. MB na 6a = Africa

         O normal é a preocupação de alguns brasileiros com a geopolitica americana no ASul, com relação a 4a Frota/SouthCom, que é um “normal” sem sentido, muito antigo, fora da realidade atual de como os Estados Unidos enxergam o mundo, e em particular o ASul.

          O Brasil lhes interessa pela Africa, basicamente em duas situações: Golfo da Guiné e ” Cintura do Atlantico”, tanto que todos os anos, desde 2008, unidades da MB são as unicas, fora das marinhas africanas e da NATO, que participam ativamente do Exercicio Obamgame Express, demandado pelo AFRICOM e comandado pela 6a Frota US Navy, este ano, semana que vem, de 20 a 30 de março, a MB estará operando junto a US Navy, de Walvys Bay ( Namibia ) a Accra ( Ghana ), com sede em Luanda ( Angola ), no ambito do Obangame Express 2017.

           A parte deste exercicio centrado em operações no Golfo da Guiné, a MB junto as marinhas NATO e 6a Frota, tambem realizará operações/exercicios conjuntos, nas regiões costeiras e oceanicas, próximas a Dakar ( “Cintura do Atlantico” ).

    1. O ” Lago “

        Rhode Island, se não for o menor, é um dos menores estados americanos, mas “navalmente”, em estudos estratégicos, a cidade de Newport é um ” Vaticano”, uma “Meca”, pois é sede do US Naval War College.

         Lá se aprende que o AtlSul, é muito importante, mas um “lago”, e pela estratégia naval norte americana, a “sea-air-and land battle ” ( dominio do espaço aereo, combinado ao controle total do mar, assegura-se a projeção de força, ou mesmo intimidação a terras adjacentes ), o ATLSul pode ser controlado, em tese, por apenas duas TFs nucleadas em Porta-Aviões, e com apenas um componente “land”, uma MEF ( Marine Expedicionary Force ) de reação rapida ( em menos de 36 hrs colocar uma brigada USMC movel desdobrada há mais de 20 milhas progredida alem do litoral ).

          Por que é um “lago” :  Possui “estreitos”, que mesmo geograficamente sejam “longes” ( a cintura Dakar – Natal tem menos que 2.000 mn ), o raio de controle direto de uma TF nucleada em PA, em mar aberto, é preconizada, treinada, para controlar – possuir total poder de intervenção – de 400 mn , e a NATO + US Navy , alem do poderio de suas TFs, no ATlSul detem as ilhas oceanicas, a mais importante sendo a reta estratégica da Ascenção – Falklands ( o que já convencionamos em classificar como o “controle do meio do atlantico”, pois trata-se de um “continente eletronico ” situado entre a América do Sul e a Africa ).

           Continente eletronico : As vezes exagero, tanto em termos, como com analises fora do normal, como no caso de “continentes eletronicos”, uma realidade tecnica ageografica ( out Mercator ), pois entre Ascenção e as Falklands/Malvinas, geograficamente “não tem nada, só Mar “, mas lá “em cima” ( satélites ) o ATLSul é tão ou semelhante vigiado, mapeado, que o Mar do Sul da China, não tem “terra” – que não importa – mas sabe-se tudo que acontece neste “lago”.

  16. CIA War on Terror?

    “It is not clear which are attack infrastructure, intermediary victims, or targets,” … “But we know there are numerous attacks on Europe and Latin America, including Brazil and Ecuador… are not really known for their extremists.”” ~ Assange, Julian

    On Periscope March 9 2017

  17. Os depoimentos do General Wesley Clark

    estão aí em vídeos pela internet denunciando a ação criminosa dos Estados Unidos em vários países, destruindo e roubando.

    A ação dos Estados Unidos se unindo, apoiando traficantes no próprio país e em outros países.

    Aqui no Brasil não há necessidade de uma ação enérgica por parte da CIA ou qualquer outro órgão estrangeiro, os quintas-colunas estão aí com força total.

    O mais importante é saber que um Presidente da República do Brasil tinha esse sentimento e assim agia: 

     DO LIVRO “AFUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO”, de Roméro Costa Machado, trabalhou 10 anos na Rede Globo (auditor)- pág.  128.

     … O próprio país era regido pela “A Revolução dos Bichos”. Todos eram iguais perante a lei, só que uns eram mais iguais do que os outros. Kafka era “processado” todos os dias. O banditismo elitizado campeava. Eu tinha nojo de viver em que republiqueta terceiro-mundista. O Brasil sempre foi um país de cagões. Deixamos de ser Estados Unidos do Brasil para ser Republiqueta Federativa do Brasil por imposição dos Estados Unidos da América do Norte. Vi o nosso Presidente, humilhado, representante máximo de todo o povo brasileiro, que há muito posava de machão, que prendia, torturava, batia e arrebentava, fazer uma das mais patéticas declarações e confessar: “não posse mexer na lei de remessa de lucros, senão a CIA me derruba no dia seguinte”. Eu ficava espantado e tinha vergonha de viver num país com gente assim….

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