FHC não sabe como lidar com caso das propinas da Alstom e seu cartel

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Enviado por antonio francisco

da Folha

trecho da coluna de Elio Gaspari

TUCANATO TONTO

A admissão, por Fernando Henrique Cardoso, de que o mensalão mineiro “foi, eventualmente, desvio de recursos para campanha eleitoral” mostra que o tucanato ainda não sabe o que fazer com a história da sua caixa mineira e com ex-governador Eduardo Azeredo, que à época presidia o partido.

“Desvio”, o caixa dois nunca é. Pelo contrário: é tiro certo.

Isso tudo num aviário que também está tonto com o caso das propinas da Alstom e seu cartel.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

7 Comentários

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  1. Quem sempre soube lidar com

    Quem sempre soube lidar com tudo isso em torno desse senhor foi Bill Clinton, que viu tudo de longe, e não o poupou de crítica contundente e pública, como vimos, em resposta ao seu pedido de ajuda aos países ricos, nunca é demais relembrar a avaliação que o presidente norte-americano fez desse senhor e sua política econômica: http://www.youtube.com/watch?v=MeAOen8vyiQ  

    Depois disso, o que ele poderia ter a dizer ?

  2. FHC é um canalha.

    FHC é um canalha.

    E a compra da re-eleição foi o que?

    Na página 289 do Inquérito 2474 (parte 7), o delegado Zampronha revela que Pimenta da Veiga, presidente do PSDB no momento da posse de Fernando Henrique (1995), ministro das Comunicações entre 1998 e 2002, e possível candidato tucano ao governo de Minas Gerais este ano, recebeu R$ 300 mil das empresas de Marcos Valério.

    Questionado pela polícia, Veiga afirmou que sua consultoria não foi “escrita”, mas apenas verbal.

    http://www.ocafezinho.com/2014/01/24/pimenta-da-veiga-recebeu-r-300-mil-de-marcos-valerio/

  3. ESQUERDA, DIREITA, VOLVER

    ELO GASPARI

    EREMILDO, O IDIOTA
    Eremildo é um idiota e está em busca de alguém que o ajude a fazer um site para receber doações. Decidiu-se ao saber que Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT e integrante do diretório da Papuda, pretende coletar na rede os R$ 466 mil que deve à Viúva por causa da multa que lhe impôs o Supremo Tribunal Federal.

    Eremildo jura que não tem um tostão, mas espera melhorar sua finanças com alguns projetos que tem em andamento. O cretino não sabe nada, só lembra. Ele recorda que em 2004 a fazenda da família Soares em Buriti Alegre (GO) dobrou de tamanho, chegando a 60 alqueires. A expansão teria um valor de mercado de R$ 800 mil, mas o valor declarado da transação foi de R$ 150 mil, pagos em dinheiro vivo, levados num saco de pano.

  4. Bobo Alegre !

    Já disse isso antes e torno a repetir: Se minha mãe fosse viva , ela diria que FHC não passava de um bobo-alegre, apesar de todo o seu saber acadêmico. É um deslumbrado tal qual o sr. Joaquim Barbosa.

  5. “NÓIS” É CAIXA DOIS!

    Para o PT é corrupção ativa e passiva e desvio de recursos públicos.

    Para o PSDB, para “nóis”,  of course, é caixa dois.

    Simples, não é.

    E lembro a todos: os crimes do mensalão tucano já estam todos prescritos (rsrsrsrsrsrsrsrsrsrs). Agora, a Alston, realmente, é um outro caso. Foram funcionários, não há políticos envolvidos. O Alckmin está atento e irá puni-los todos. Tenham a certeza  ( rsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs)

    Pode ser para rir ou para chorar.

    Mas vou rir.

    Rir ainda é o melhor negócio.

     

  6. FHC e os intelectuais no poder e na política

    FHC e os intelectuais no poder e na política, nos apanhados poujadeanos de rollando roland barthes:

    [comments sugerido (à boca pequena) pelo companheiro Lula]

    “Como todo ser mítico, o intelectual participa de um tema geral, de uma substância: o ar, isto é (embora se trate de uma entidade pouco científica) o vazio. Superior, o intelectual paira, não “adere” à realidade (a realidade é, evidentemente a terra, mito ambíguo que significa, simultaneamente, a raça, a ruralidade, a província, o bom senso, o obscuro inumerável etc.). O patrão de um restaurante, frequentado regularmente por intelectuais, deu-lhes o apelido de “helicópteros”, imagem depreciativa que retira ao vôo planado a potência viril do avião: o intelectual afasta-se do real, mas permanece no ar, pairando, às voltas; a sua ascensão é pusilânime, afastada tanto do grande céu religioso, quanto da terra sólida do senso comum. Essencialmente faltam-lhe “raízes” no coração da nação. Nem idealistas nem realistas, os intelectuais são seres nebulosos, “embrutecidos”. A sua altitude exata é a do nevoeiro, velho refrão aristofanesco (então, o intelectual era Sócrates). Suspensos no vazio superior, vivem repletos dele, são “o tambor que ressoa com o vento”; eis o fundamento inevitável de todo o antiintelectualismo: a suspeita em relação à linguagem, a redução de todo discurso adverso a um ruído, conforme a um procedimento constante nas polêmicas pequeno-burguesas, que consiste em desmascarar no parceiro uma enfermidade complementar daquela que não se vê em si próprio, em atribuir ao adversário os efeitos de suas próprias deficiências, em chamar obscuridade à sua própria cegueira, devassidão verbal à sua própria surdez.

    […]

    Trata-se de uma abstração mecânica, de vez que os intelectuais são apenas máquinas de pensar (o que lhes falta não é o “coração”, como diriam os filósofos sentimentalistas, é a “astúcia”, espécie de tática alimentada pela intuição). Este tema do pensamento maquinal possui naturalmente atributos pitorescos que acentuam o seu caráter maléfico: em primeiro lugar o riso sarcástico (para Poujade os intelectuais são céticos), em segundo lugar a perversidade, visto que a máquina na sua abstração é sádica: Os funcionários da rua Rivoli (localização do Ministério das Finanças da França) são criaturas “viciosas” que se comprazem em fazer sofrer o contribuinte;…

    […]

    Os intelectuais, politécnicos, professores, doutores da Sorbonne e funcionários, não fazem nada: são estetas, que frequentam, em vez do modesto e saudável “botequim”, os bares “chics” da margem esquerda. Surge aqui um tema caro a todos os regimes fortes: a assimilação da intelectualidade à ociosidade; o intelectual é, por definição, um preguiçoso; seria necessário pô-lo a trabalhar de uma vez para sempre, converter uma atividade, que só se deixa medir através do seu excesso nocivo, num trabalho concreto, isto é, acessível à mensuração poujadista. Sabe-se que, levado ao extremo, não pode haver trabalho mais quantificado – e portanto mais benéfico – do que cavar buracos ou amontoar pedras: isso é o trabalho no seu estado puro e é, aliás, o que todos os regimes post-poujadistas acabam por destinar, logicamente, ao intelectual ocioso.

    Mitologias, Roland Barthes, 1989.

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