Governo e opinião pública ainda não perceberam a estratégia por trás dessa permanência extemporânea de Jair Bolsonaro no Palácio dos Bandeirantes.
Só existe uma explicação plausível para essa iniciativa do governador Tarcísio de Freitas, de transformar o Palácio em um hotel. Planeja criar um bunker para defender Bolsonaro.
Saindo o pedido, qualquer tentativa de buscar Bolsonaro criaria um conflito entre a federação e o Estado de São Paulo.
No fundo, Bolsonaro montou um quartel general dentro do território paulista, como fez com a casa na Flórida. Além disso, está governando de fato o Estado e a prova maior é a proibição de Tarcísio de Freitas de vetar uma lei, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa, contra vacinação de HPV.
A volta dos massacres da Polícia Militar, e o remanejamento de coronéis visando fortalecer o comando, com a entrada no subcomando do PM Aleksander Toaldo Lacerda, subchefe do Estado Maior e policial que convocou a população para atos de Jair Bolsonaro contra o Supremo Tribunal Federal.
Provavelmente irão aproveitar a data de 15 de novembro, data comemorativa da Proclamação da República, para explicitar o poder de Bolsonaro sobre o governo Tarcísio de Freitas.
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Tristeza de ver o caminho ladeira abaixo que o meu estado vai percorrendo. Já vem de um bom tempo, com o eleitorado paulista (sobretudo do interior) optando sempre pela inércia, por não andar pra frente (sempre na crença patética de ter alguma superioridade em relação ao resto do país). Essa postura deu no que deu, com estado virando retiro pro grupo mais infame que já governou (ou fingiu governar) o Brasil.
Tarcísio é o mais perigoso resquício do bolsonarismo, porque é dissimulado, ao contrário do seu boquirroto e bizarro líder, cujo maior interesse é dinheiro e receber continência orgásmica de oficiais generais, cujos antecedentes o forçaram a sair das FFAA e cair para cima como vereador, deputado e, inacreditavelmente, (des)presidente.
Que seja. Assim o país acabaria se livrando logo dos dois fascistas. Sabemos bem o quanto os militares, PMs à frente, são covardes. Uma ordem de intervenção do governo federal faria esse punhado de coronéis de “bravuras” contra o povo mais fragilizado (tudo o que os sanguessugas inúteis sabem fazer) correrem ganindo com o rabinho entre as pernas em questão de horas.