Classe média vai pagar juros mais caro para financiar imóvel na Caixa, anuncia governo Bolsonaro

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – Jair Bolsonaro deu posse a presidentes do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal na segunda (7) avisando que a meta de seu governo é reduzir os bancos públicos. Na esteira da decisão, a Caixa já informou que a classe média agora vai ter que pagar juros mais caros para financiar imóveis, porque a União, controlador do banco, que ter “retorno” maior.
 
“Quem é classe média tem de pagar mais. Ou vai buscar no Santander, Bradesco, Itaú. Na Caixa, vai pagar um juro maior que o do Minha Casa, certamente, porque vai ser um juro de mercado”, disse Pedro Guimarães, o novo presidente da Caixa.
 
No Banco do Brasil, Rubem Novaes adiantou que há entendimento com o Banco Central e com o Ministério da Economia para “reduzir subsídios nos juros do crédito rural e ampliar o seguro agrícola.”
 
Sob Bolsonaro, “os presidentes dos bancos prometeram priorizar pequenos tomadores de crédito, venda de participação em subsidiárias e o pagamento da dívida com a União”, informou o Estadão.
 
Paulo Guedes fez, na cerimônia de posse, um discurso contra o que classificou como interferência política nos bancos, que não teria dado o retorno financeiro esperado. O jornal lembrou que em 2012 o governo Dilma Rousseff reduziu os juros dos bancos públicos, mas os privados não acompanharam.
 
A jornalista Miriam Leitão publicou em O Globo um artigo criticando a postura do governo, que fala em abrir a “caixa preta” dos bancos e fazer gestão transparente, sem observar que várias medidas foram tomadas nos últimos três anos, segundo a jornalista. Ela alertou para o perigo de cair no discurso de Bolsonaro, como se as melhorias fosse algo a surgir a partir de agora.
 
“O importante é que o processo de aperfeiçoamento continue. Muita coisa já foi feita. Muita há por fazer. O governo Bolsonaro não está inaugurando o Brasil.”
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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  1. Merecido

    Isso lembra que o catão Dallagnol comprou dois apartamentos no programa Minha Casa Minha Vida para fazer especulação imobiliaria. Como esse, deve ter muita classe média que aproveitou do programa do PT para ganhar uns trocados as mais em cima da pobreza alheia. Os mesmos que bateram panela e charfudaram no fascismo. 

  2. Excelente. 
    A classe média

    Excelente. 

    A classe média realmente merece tonar no cu. E agora ela pagará mais caro para fazer isso. 

  3. Colhendo o que plantou desde 2013

    Bem feito.

    Bateram panelas.

    Se acharam ricos porque conseguiram financiar apês com varandas gourmets e faziam viagem à Disney pela CVC.

    Aderiram ao “Não vai ter Copa” e ao “Lula preso amanhã”.

    Chamavam Dilma de “presidanta” e Lula de analfabeto e pinguço.

    Constrangeram uma senhora em um estádio com o mundo todo assistindo.

    Andaram com adesivinhos do Aécio em seus SUVs e depredaram carros com adesivo da Dilma.

    Discriminaram e perseguiram os “Pestistas” (é uma tarefa hercúlea ser classe média, não ser coxinha e conviver com quase todos coxinhas).

    Achavam normal constranger seus “inimigos” em restaurantes, bares, reuniões sociais e familiares. 

    Aderiram alegremente àquelas micaretas dominicais e seguiram um pato de borracha amarelo.

    Militaram ferozmente em redes sociais pelo estado mínimo.

    Militaram pela perda de direitos trabalhistas.

    Lamberam os sapatos do Moro e dos Dallagnóis (como ocorre com o nome Big Brother, sequer compreendem o termo “República de Curitiba”).

    Fizeram campanha de ódio para eleger um incapaz em 2018.

    Enfim, ajudaram a transformar o Brasil num pesadelo sem igual.

    Agora tomem!!!

  4. Bate panela, midiota, bate!

    Bate panela, midiota, bate! Com uma classe mérdia burra como a nossa, que país precisa de catástrofes naturais pra ser destruido? Bem feito!

  5. Lei do retorno
    [A cara dos proprietários de imóveis que votaram no bolsonaro quando perceberem que, sem o financiamento da caixa, os preços vão desabar]

  6. Sim, não, sim, não,sim, não…

    O homem já desdisse o que disse (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2019/01/presidente-da-caixa-nega-aumento-de-juros-no-financiamento-imobiliario-para-a-classe-media.shtml).

    São tantas as assertivas seguidas de negativas desse desgoverno, que nem mesmo o “Canto de Ossanha” é capaz de dar conta desses birutas.

    [video:https://youtu.be/3ueru3eELi4%5D

    Quem sabe o Ernesto Araújo, fã do Rauzito e mantenedor de contato direto com o altíssimo, já teria cantado tal pedra por linhas tortas?  

    [video:https://youtu.be/7VE6PNwmr9g%5D

  7. Discurso

    Paulo Guedes fez, na cerimônia de posse, um discurso contra o que classificou como interferência política nos bancos, que não teria dado o retorno financeiro esperado.

     

    Com a promoção do Mourão Filho no BB, triplicando o salario do filhote, como ficam os juros ????

    Tenho certeza que o discurso do Posto Ipiranga é uma completa idiotice.

  8. O que o Dallagnol acha disso?

    O Dallagnol não vai mais investir seus superslários na aquisição do Programa Minha Casa, Minha Vida.

    Não compensa mais, né, Dallagbosta?

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