Senador Cristovam Buarque deve ganhar cargo na Unesco após impeachment, diz PHA

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O senador Cristovam Buarque definiu como votará no julgamento do impeachment de Dilma Rousseff. Segundo entrevista à Folha, Cristovam vê pedaladas fiscais da presidente comprovadas pelo relatório de Antonio Anastasia (PSDB), mesmo com o Ministério Público Federal apontando em sentido contrário. De acordo com o jornalista Paulo Henrique Amorim, o que teria ajudado Cristovam, até então indeciso, a definir que “impeachment não é golpe” foi a promessa de ocupar um cargo na Unesco.

“(…) o ansioso blogueiro soube que alguém teria sugerido que Cristóvam fosse o chanceler do novo Governo Dilma [caso a presidente retorne ao poder]. Para ele poder continuar a voar de primeira classe ao exterior. Mas, aparentemente, ele preferiu um golpe mais seguro. Fonte do ansioso blogueiro assegura que Cristóvam será o embaixador Golpista na Unesco, órgão da ONU com sede em… Paris!”, disparou PHA, no Conversa Afiada, nesta terça (9). 

Na tribuna do Senado, Cristovam disse que fracassou ao se juntar com um grupo de senadores para levantar a bandeira das novas eleições. Não houve, de acordo com ele, simpatia do governo Temer para fazer aprovar a medida. Ele também disse que “perdeu a confiança” de que a volta de Dilma seria benéfica para o Brasil. “Esteve claro para mim que a volta de Dilma significaria o retorno dos erros na economia. Não votaria de maneira a ser simpático para meus eleitores, mas pelo que será mais benéfico pelo Brasil, mesmo que seja um suicídio eleitoral.”

Hoje, o Senado começa a fase de pronúncia do impeachment de Dilma, isto é, define, por maioria simples dos votos se a presidente deve ser julgada pelo crime de responsabilidade fiscal. A equipe do interino Michel Temer, que vem assediando senadores com promessas de cargos e recursos, quer demonstrar força e emplacar já 60 votos contra Dilma nessa rodada inicial, numa tentativa de dizer que o jogo já está perdido para a petista.

Os senadores contrários ao impeachment tentaram suspender o processo após a Lava Jato revelar que a Odebrecht citou em delação premiada o pagamento de R$ 10 milhões em espécie para Michel Temer, a pedido do então vice-presidente. O ministro Ricardo Lewandowski, que presidente o julgamento de Dilma, negou essa demana.

Para Cristovam, dificilmente Temer cairá após o impeachment ser consolidade. Tampouco sofrerá o mesmo processo por também ter assinado decretos suplementares sem autorização do Congresso, exatamente como teria feito Dilma. “É muito raro ter dois terços contra quem está no poder. A presidente Dilma só conseguiu isso porque não soube fazer o trabalho parlamentar. Faltou ter o respeito ao Parlamento. Ao desrespeitar, paga-se o preço.”

Ex-ministro de Lula, Cristovam ainda negou que tenha alguma mágoa do PT ou de Dilma. Ele disse que nos encontros que teve com a presidente afastada, sugeriu a ela que renunciasse.

“Eu tenho certeza de que se o voto fosse secreto, o PT votaria pelo impeachment. Porque é a chance do PT de se reconstruir. Ele vai jogar a culpa de tudo o que fez de errado nos ombros do Temer. Inflação, desemprego, dívida, deficits da Previdência. Aí vão para a oposição onde ficam em uma posição cômoda. E tentando fazer valer a bandeira do golpe. É um papel dentro de uma estratégia eleitoral da bandeira do golpe em que vão dizer que brigaram até o fim.” do Uruguai] ou o papa Francisco.

Nesta terça, intelecutais enviaram ao senador uma carta pública pedindo que ele reconsidere seu voto a favor do impeachment.

Leia a íntegra da carta:

Senador Cristovam Buarque,

Os sonhos humanos é que justificam as vidas humanas. Por isso, essa matéria invisível como alicerces de orvalho, que sustenta e prefigura os passos com que desenhamos nosso destino, resiste. Resiste como uma luz acesa em cada escolha com que a História nos interpela. E nos cobra, depois, por cada escolha feita.

Os segmentos democráticos da sociedade no Brasil e no mundo voltam os olhos para o Senado Federal nesse agosto de 2016 para acompanhar o julgamento final da Presidente eleita Dilma Rousseff. Rigorosamente, chegamos a este agosto, quando ocorrerá o desfecho do processo sem que nenhuma instituição da República sustente a acusação inicial: o crime de responsabilidade que teria sido cometido pela Presidente eleita Dilma Rousseff. A acusação ruiu. Nem a própria assessoria técnica do Senado, nem o Ministério Público Federal lhe deram suporte. Não restou nada de pé. Na verdade, as pessoas já nem se lembram mais do que ela está sendo acusada. Outros preferem não se lembrar.

Se não houve crime de responsabilidade tal como tipificado na Constituição da República, cumpre buscar outras razões. As medidas anunciadas nessa longa interinidade que se aproxima dos 90 dias e já parece eterna, contribuem por si mesmas para esclarecer: o programa exposto pelo governo interino não é outro senão aquele que foi derrotado em quatro eleições sucessivas. Ora, governo interino não pode sequer ter programa próprio. É interino. É substituto. É provisório. Portanto, está agindo como se interino não fosse. Ou seja, atropela as instâncias de julgamento: o Senado Federal, ao qual pertence V. Exa. e a Suprema Corte. É, dessa forma, um governo usurpador. Se apropria de forma indevida de um poder conferido democraticamente pelo voto à Presidente afastada. No conteúdo e na forma afronta a “Soberania Popular” e as instituições a quem a Constituição atribui a condução do processo. Trata-se, portanto, de um governo golpista.

Os signatários desta Carta Aberta militaram ao seu lado travando batalhas em torno de bandeiras democráticas – os Programas “Bolsa Escola”, “Saúde em Casa”, “Paz no Trânsito”, “Temporadas Populares” e outros – e seguem acreditando naquele sonho humano que justifica vidas: não há invenção mais imperfeita nem mais generosa, como forma de governo, do que a Democracia. No entanto, dessa vez, nos demos conta de sua ausência entre nós.

Nós todos e o senhor sabemos que as elites brasileiras não se distinguem por estimar o que as Constituições ocidentais definiram como “Soberania Popular”. Sabemos também que lançaram mão do golpe de Estado todas as vezes em que verificaram sinais de emergência dos setores populares escravizados na Colônia e no Império, saqueados, reduzidos à extrema pobreza, mantidos à margem de qualquer oportunidade de alcançar uma vida digna, ao longo da mal chamada República, proclamada no fim do século XIX e nunca efetivamente construída. Neste momento assistimos, estarrecidos e indignados, em pouco mais de 60 dias à frente de um governo interino, um extrato político abjeto – que envergonharia os traficantes de escravos do século XIX – assumir uma ofensiva contra a soberania nacional e contra os direitos sociais conquistados a partir da Constituição de 88, fazendo com que o Brasil retroceda à barbárie da “Apartação Social”, denunciada pelo senhor em seus livros e ao longo de sua vida pública.

Há certos olhares do passado que se perpetuam na História porque foram capazes de projetar, como desenho, a nação que desejamos e, por isso mesmo, nos ajudam a elucidar o presente: não é ocioso indagar como reagiriam Paulo Freire, Anísio Teixeira e Darcy Ribeiro diante dos rumos tomados pelo Ministério da Educação do governo interino, orientados agora por uma gestão privatista e inspirada pelas reflexões da “Escola sem Partido” defendida por um ilustre educador que até pouco tempo dedicava seu talento pedagógico ao ensino em estúdios de gravação de filmes pornográficos.

Como em outros momentos de crise política no Brasil, teremos agora em agosto aqueles senadores que, inspirados no perfil de Auro de Moura Andrade, buscarão alterar os ponteiros do relógio do Congresso para declarar vago o cargo de Presidente da República. Imaginam eles, com esse gesto, alterar os tempos da História. Da memória e do esquecimento. Outros vão preferir a inspiração de Teotônio Vilela no final de sua vida, pouco antes de se desatar o mais impressionante movimento de massas já visto na sociedade brasileira, a campanha das “Diretas Já”: “… não temos outra saída senão uma representação política capaz de reorientar a vida deste país. É quase que algo milagroso, é como se eu tivesse falando de coisas messiânicas, mas é assim mesmo que está vivendo hoje o brasileiro, (…). Se alguém ainda hoje vai para a urna votar, vai, sobretudo, tocado deste sentimento messiânico, da existência de uma mudança que ele não concebe, como não dá para concretizar exatamente, não sabe ainda porque aquele voto vai ter alguma valia. Mas ele vai votar. O brasileiro vai votar. Vai definir a vida deste país…” Romper com esse princípio básico: o voto. Romper com a soberania popular reconquistada a partir de 1988. É disso que vai tratar o Senado Federal ao definir sobre o impedimento, sem prova de crime de responsabilidade, da Presidente eleita com 54 milhões de votos, Dilma Rousseff, no julgamento de agosto. A História nos dirá, quais serão as consequências.

Com seu voto no julgamento final do Senado da República sobre se há ou não consistência nas acusações que se oferecem contra Dilma Rousseff, o senhor trilhará o caminho da cinza, da abjeção e, por fim, do esquecimento que dissolveram a figura de Auro de Moura Andrade ou, ao contrário, reforçará a luz que a coragem de Teotônio Vilela acendeu no declínio da mais feroz tirania que vivemos na História do nosso país.

Senador Cristovam Buarque,

A História o interpela com os olhos dos cidadãos que buscam pela Justiça.

Assinam:

1. António Ibañez Ruiz – É professor do Departamento de Engenharia Mecânica da UNB, ex-Reitor da Universidade de Brasília e foi Secretário de Educação do Governador Cristovam Buarque;
2. Arlete Avelar Sampaio – Médica e foi Vice Governadora do Governador Cristovam Buarque e foi Deputada Distrital;
3. Boaventura de Sousa Santos – Sociólogo, Professor Catedrático Jubilado da Universidade de Coimbra e Diretor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra;
4. José Geraldo de Sousa Júnior – Professor de Direito, ex-Reitor da Universidade de Brasília;
5. Pedro Tierra (Hamilton Pereira da Silva) – Poeta, escritor, foi Secretário de Cultura do Governador Cristovam Buarque;
6. Roberto Aguiar – Professor de Direito, ex-Reitor da Universidade de Brasília e foi Secretário de Segurança Pública do Governador Cristovam Buarque;
7. Swedenberger Barbosa – Foi Secretário de Governo do Governador Cristovam Buarque.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

28 Comentários

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  1. Não se trata de “um cargo na

    Não se trata de “um cargo na UNESCO” e sim de Embaixador do Brasil perante a UNESCO, um dos melhores cargos da diplomacia brasileira, com direito a apartamento na Avenue Foch em Paris.

    1. Vai ser vizinho do FHC????

      Alias, André, não sei se você sabe, mas os burgueses do 16º distrito (“arrondissement”), que como todo francês adoram trocadilhos, chamam a tal “Avenue Foch” de “Avenue Moche” (moche quer dizer “feio”), por que lá moram estrangeiros, alguns de pele escurinha (os burgueses de lá são bem racistas), cujas fortunas tem origens pouco recomendáveis…

      Por isso o FHC foi morar lá…

    2. Normalidade

      Como o senhor coloca em seus post, os governos sempre se aliando a pessoas de carater duvidoso para com isto consequir seus objetivos, então esta tudo na mais absoluta normalidade.

    3. É verdade, um preço um

      É verdade, um preço um pouquinho maior. O barão de itararé disse um dia que o cara que se vende vale menos do que o preço que pagam por ele.

  2. Já velho, sem pudores, com a

    Já velho, sem pudores, com a vida feita e bom patrimônio o que esperar de alguém como Cris? Vai velhote, vai ser embaixador do inominável

  3.  Um pulha.
     
     
     
    Na verdade,

     Um pulha.

     

     

     

    Na verdade, não é um voto contra a Dilma ou contra o PT, embora essa deva ser a sua motivação, como espírito mesquinho que é. É um voto contra os direitos do povo; um voto que só pode ser fruto de um profundo desprezo pela democracia, pelo povo, pelo Brasil. Não será esquecido, por esse país que tanto esquece.

  4. Discurso com voz engasgada

    Cristóvan custou a ler sua carta. Voz fraca, vascilante e nervosa com erros primários de leitura mostraram que as fontes de PHA são quentes. 

    Que alma pequena…

     

     

  5. Como envelheceu mal o senhor

    Como envelheceu mal o senhor Cristóvão Buarque ! Pisou no seu passado, desmentiu sua pose de homem correto e desassombrada, desmerecer o período em que teve a admiração de muitos brasileiros. 

    Ignorou totalmente o compromisso com a ética e a honradez que um homem público é obrigado a ter, como qualquer cidadão correto.

  6. Impressionante

    Como as pessoas vendem sua honra por tão pouco. lewandowski traiu a pátria por um aumento salarial. romário para fazer uma indicação, cristovam pelo cargo glamuroso. E tantos outros…..  “pela minha famíla”, lembram?

    Tudo tão efêmero, tão passageiro diante do mal permanente que já causaram e causarão à nação. 

    Será que é isso mesmo?…  É só por isso que estão traindo o Brasil e seu povo?

    Suas atitudes envergonharão (não há de demorar) suas famílias por gerações. Entrarão para a história (antes do que imaginam) como traidores da pátria. 

    E parece que não se importam…  

    1. impressionante…

      E o que ganhará Marta Suplicy? E Marina Silva? E o PSB de Campos e Arraes? E o PPS de antigos comunistas? Nada como um dia após o outro!!! Era esta gente que intelecutuais, professores, letrados e principalmente a maciça maioiria da imprensa nacional vendeu como sendo a “solução para o Brasil”? Só consigo ver incompetentes, impostores, corruptos e traidores. 

      1. traidores, Zé…

        são principalmente traidores da pátria.

        Um dos papéis mais abjetos que um ser humano pode desempenhar.

        Traidores da pátria, é o que são. 

  7. Realmente, esse é o pior congresso da redemocratização

    Impressionante quanta gente traiu seus eleitores/suas eleitoras e suas biografias meramente por cargos. Era obvio que Cristovam estava vendendo o voto dele. Ele nunca esteve indeciso, pelo contrario: Ele estava tentando comprar tempo para vender da melhor forma o voto dele e criar uma justificativa “apresentavel”.

    Eu nunca acreditei nesse homem, achei que ele era vaidoso demais e muito papo/pouca ação. Espero que ele não consiga se reeleger depois dessa. Reelege-lo em 2018 seria premiar sua hipocrisia e dissimulação. 

    1. r

      Às vezes parece que Deus cochila, para permitir que  um pusilânime desses seja eleito senador. O cunha chegou no preço

      e comprou-o.Um homem que se vende não vale o quê custa.Au revoir, sale chien.

    1. Depois de votado não adianta

      Depois de votado não adianta nada !! Povo torpe e canalha !!! Merece toda a desgraça que esse governo possa proporcionar !!

      Depois o PT “Não rasgara contratos”, até pq jamais teria o suporte popular para isso !!!

      Povo medíocre, torpe e Canalha !!! 

      E o PT vai revogar a PEC anti-educação e Anti-Saúde !! Jamais terá 2/3 no senado para isso.

      Só um povo muito torpe com uma deformidade moral muito grande para reeleger Alckmin no primeiro turno, Beto Richa, Álvro Dias… e o que falar do povo goiano que elegeu Caiado ???

      Povo torpe e medíocre. Merece toda desgraça do mundo !!

      O povo Brasileiro não está a altura do seu território !! Devia entregar tudo para os escandinavos e viver no maior acampamento de refugiados do mundo !! E talvez nem isso seja toda a desgraça que esse povo merece !!! 

  8. Profunda decepção

    Conheci o Professor Cristovam Buarque no início dos anos 80, como discente do Curso de Ciências Econômicas da UnB. Vivíamos ainda os estertores da ditadura millitar,.Admirava seu compromisso com a luta por uma sociedade inclusiva, mais igualitária, e, sobretudo pela democracia.

    Não bastaram inúmeras Cartas Abertas, pedidos de colegas de academia, de eleitores, nada. O senador faz-se de surdo; não ouve ninguém. 

    Cristóvam, quanta decepção!!! Você pisoteou seu passado, sua biografia. Que homem pequeno você demonstrou ser.

    Você não passa de mais um hipócrita, golpista, da laia de um Fernando Henrique Cardoso ou José Serra.

    Vade retro!!!

    A História vai te cobrar seu preço. Pode dormir intranquilo.

    Stella Pacheco Pimenta

  9. Fernando Morais tem toda a razão.

    A miséria moral do senador Cristovam Buarque é agora de todos conhecida. Ele pulou de partido em partido; vai terminar no ostracismo. É provável que nem para vereador do DF ele consiga se eleger, caso tente. Se quiser continuar a carreira política terá de fazer como Roberto Freire, tão indigno quanto ele.

    Se o golpe se consumar, tomara que a quadrilha da qual Cristovam será embaixador seja deposta ràpidamente. Paris não merece um traíra como ele.

  10. Esse Cristóvão paraguaio

    Esse Cristóvão paraguaio sempre foi assim, que o diga a população de Brasília que negou-se a reelege-lo governador, alegando que ele nunca dera um bom dia pra ninguém.

  11. “. “É muito raro ter dois

    “. “É muito raro ter dois terços contra quem está no poder. A presidente Dilma só conseguiu isso porque não soube fazer o trabalho parlamentar. Faltou ter o respeito ao Parlamento. Ao desrespeitar, paga-se o preço.””

    FILHO DE UMA PUTA.

    Admite que o golpe é parlamentar e que não há crime cometido pela Dilma.

    VAGABUNDO.

    Se vendeu por um cargo.

    1. é muito…

      Jossimar, a Dilma não quis compactuar com um sistema fracassado e deteriorado. Era esta continuidade que faria evoluir o país? Eram estas pessoas que fazendo sempre o mesmo, fariam diferente? Qual é o crime da Dilma? Não aceitar o apoio de traidores, como foi revelado, ou compactuar com a máquina estatal que só tem a função de manter sua elite parasita? Basta ver suas declarações desde o 1.o mandato. Procurou saídas, pediu o apoio e visão estadista de seus correligionários, buscou mudançãs antes de chegar ao precipicio. Todos sabiam deste parlamentarismo velado, ninguém aceitou mudanças reais. Agora teremos novamente um presidente sem votos escolhido por poucos mas com poder sobre todos. De quem é a culpa? Da única pessoa que foi para o sacrificio?

  12. Esse senhor desde o início me

    Esse senhor desde o início me deu a impressão de que era um FHC genérico. Ser um FHC já uma lástima.  Imagina o que é isso, ser um genérico de FHC….

  13. A carta é linda. Os
    A carta é linda. Os argumentos irretocáveis! Parabéns!
    Mas não valeu. Cadê o cargo na Unesco que não tinham para oferecer?

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