“Hoje quem condena são as manchetes que amedrontam a PF”, diz Lula

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.
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Vídeo: Pedro Garbellini
 
 
Jornal GGN – “Estou indignado com o julgamento, indignado. Hoje quem condena são as manchetes que amedrontam a Polícia Federal, os políticos, a sociedade”, declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante a coletiva de imprensa, transmitida ao vivo na tarde desta sexta-feira (04), aos noticiários de todo o mundo.
 
Durante os mais de 20 minutos em que se posicionou publicamente, Lula alertou que o país está sendo “vítima de um espetáculo midiático”. Ao final da coletiva, o ex-presidente disse que o depoimento forçado de cerca de três horas pela Polícia Federal só serviu para acender a sua vontade de lutar. 
 
O GGN acompanhou a entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Diretório Nacional do PT, em São Paulo. A seguir, a íntegra do depoimento:
 
https://www.youtube.com/watch?v=V9wgNCP8Zjo height:394
 
Desde que foi liberado pelos delegados da Polícia Federal, o ex-presidente seguiu uma agenda intensa para se posicionar sobre o que considerou como a lembrança de um “Estado de Exceção”. 
 
Ao final do dia, ainda concedendo entrevistas e discursos, Lula afirmou que não se calará, mesmo se estiver ameaçado por perseguição política e denúncias infundadas. O ex-presidente disse que, para derrotá-lo, os opositores terão de enfrentá-lo nas ruas.
 
“Eu não sei se vou ser candidato, mas eu queria dizer a todos que me ofenderam hoje pela manhã que foi uma ofensa. Um ex-presidente que fez por esse país o que eu fiz, não merecia receber o que eu recebi hoje de manhã. Mas quero dizer para vocês aqui, se eles tiverem que me derrotar, eles vão ter que me enfrentar nas ruas deste país”, afirmou, indignado.
 
Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

6 Comentários

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  1. Venha fazer um comício no Rio
    Venha fazer um comício no Rio de Janeiro, na rua Jardim Botânico esquina com Pacheco Leão e General Garzon. Uma bela homenagem à natureza, ao respeito às reservas da natureza…

  2. tão ou mais incisivo que este

    tão ou mais incisivo que este discurso histórico da tafde, foi o

    do enconto com os bancários, à noite, no sindicato da categoria, em são paulo….

    lula inflamou a militancia novamente;;;

    o sentimento que ficou disso tudo foi a perspectiva de um

    renascimento das forças populares, que perceberam o momento de

    persguição a que estavam submetidas e retrucaram com ènfase  e coragem..

    mas é preeciso ficar esperto, muito “atento e forte,

    não temos tempo de temer a morte”, como diziam em “divino e maravilhoso”

    caetano e gil em 68, na era do AI-05……..

  3. o título está muiito bom

    o título está muiito bom porque coloca algo essencial que

    a classe política e os burocratas insistem em esquecer – o medo

    dessa rande midia oligopolista, que ataca, assassina

    reputações sempre impunemente…

    e acaba pautando tudo no país…

    é preciso perder esse medo e adquirir coragem para que não se percam

    as conquisrtas sociais e democráticas pelas quais tanto o povo lutou….

  4. se meu sirtema permitisse eu

    se meu sirtema permitisse eu colocaria um vídeo da canção

    divino maravilhoso, do gil e caetano, que em plena era do AI-5 cantavam:

    é preciso estar  atento e forte,

    não temos tempo de temer a morte…

    tem no youtube…

     

  5. Discordo, Lula.

    “Estou indignado com o julgamento, indignado. Hoje quem condena são as manchetes que amedrontam a Polícia Federal, os políticos, a sociedade”, declarou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Está errado, a Polícia Federal não está amedrontada, ela só está fazendo o papel histórico de capacho do capital. Alegremente, abanando o rabinho para os poderosos daqui e recebendo a ração que o FBI remete. São pistoleiros, jagunços, que trabalham para quem melhor os paga. Mercenários que se sentem poderosos pela truculência.

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