INB tem que informar sobre contaminação de urânio em Caetité (BA), por Tania Malheiros

Planta de produção continua paralisada desde o vendaval, que destelhou galpões e telhas caídas sobre tanques, conforme o blog noticiou

INB tem que informar sobre contaminação de urânio em Caetité (BA); refletores sem funcionar levam vigilantes a usarem lanternas em rondas noturnas

por Tania Malheiros

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A planta de produção da Unidade de Concentração de Urânio (URA), em Caetité, na Bahia, da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) continua paralisada desde o vendaval, que destelhou galpões e telhas caídas sobre tanques, conforme o blog noticiou com exclusividade no dia 13/1. Por determinação técnica da Comissão Nacional de Energia Nuclear, a estatal tem que prestar uma série de informações em 30 dias, como as condições de uma manta para verificação da “extensão da contaminação” de urânio no local. A iluminação noturna da URA está com problemas; diversos refletores não estão funcionando. Assim, à noite, vigilantes fazem rodas utilizando lanternas.

Desde setembro do ano passado a INB é presidida pelo engenheiro eletricista Adauto Seixas, funcionário da empresa há cerca de 40 anos, em Caldas, MG, onde a unidade apresenta uma série de problemas há décadas, alguns, confirmados por fiscais em vistorias realizada pela Agência Nacional de Mineração (ANM). No site da INB, consta que Adauto esteve em Caetité nos dias 16 e 17 deste mês, em reuniões com chefias e assessores, mas nada foi informado, na página digital, sobre os problemas decorrentes do vendaval.

Durante a visita que reuniu empregados, Adauto Seixas ressaltou: “Todos devem dar sua colaboração para o crescimento da INB. Se nós estivermos juntos, ninguém segura a gente”, afirmou. Solicitou que “cada empregado se empenhasse um pouco mais, apresentasse alternativas para vencer cada um dos obstáculos”, como consta no site da empresa.

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