Lava Jato e crise derrubam 3/4 das receitas das construtoras brasileiras

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – As seis maiores construtoras brasileiras viram suas receitas serem reduzidas a um quarto nos últimos 3 anos, em decorrência da Lava Jato e, de acordo com o Estadão desta segunda (16), da crise econômica.
 
Em 2015, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão, Mendes Junior e Constran (da UTC) faturaram, juntas, R$ 77 bilhões. Agora, o volume registrado é de R$ 22 bilhões.
 
Nestes 3 anos, foram fechados 500 mil postos de trabalho na área de construção civil, sendo 200 mil apenas nestas 6 empreiteiras, que foram obrigadas a “enxugar suas estruturas”. Os dados são da  Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic).
 
A Lava Jato impôs às empreiteiras punições como multas exorbitantes e a inabilitação para firmar contratos com o poder público durante um período de tempo. A Odebrecht tem negociado a retomada de algumas obras agora, por exemplo. Outro reflexo foi a extinção de crédito junto aos bancos, incluindo o BNDES, por conta do problema em caixa para pagar as dívidas já existentem.
 
Para contornar a situação, “algumas criaram novas empresas para se desvincular da Lava Jato e começar vida nova; outras apostam em descontos elevados para vencer licitações e renovar a carteira de obras; e há ainda quem aposte no mercado internacional para dar a volta por cima. Mas, por ora, os resultados ainda estão apenas no papel. As poucas obras conquistadas recentemente ainda são insuficientes para dar fôlego a essas empresas”, advertiu o Estadão.
 
Leia a matéria completa aqui.
 
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  1. TV paga perdeu 1,1 milhão de assinantes

    Dados da Associação Brasileira de TV por assinatura (ABTA): Em 2017 tinha 18,9 milhões de assinantes. Em 2018 já caiu para 17,8 milhões. São 1,1 milhão a menos de assinantes. É a retomada da Mirian Leitão.

    Detalhe: o auge foi em 2014 com 19,6 milhões. Nos governos petistas, entre 2003 e 2014 só subiu e vertinosamente, começando com 3,5 milhões. 

    Fonte: http://www.abta.org.br/dados_do_setor.asp

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