Movimento por anulação do impeachment cresce e cria comitês no Brasil e no exterior

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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da Rede Brasil Atual

Movimento por anulação do impeachment cresce e cria comitês no Brasil e no exterior

Para militantes, só restituição do cargo à presidenta eleita resgataria democracia. Para Eugênio Aragão, Temer não é adversário: “Ele assaltou o poder e deve ser tratado como inimigo”

por Cida de Oliveira
 
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eugenio aragao.jpg

Aragão: “vivemos em uma sociedade escravocrata, pré-histórica em muitos aspectos”

São Paulo – A derrubada do impeachment de Dilma Rousseff é o único caminho para a saída dos golpistas do poder, o resgate do projeto aprovado e reeleito por 54 milhões de votos, o restabelecimento da democracia, a consolidação do estado democrático de direito e a garantia de que o povo vai poder escolher o futuro que quer para o país. Uma nova eleição, em meio ao avanço do golpe sobre os direitos, seria manipulada pelos golpistas para a sua permanência no poder. Este é o consenso defendido na noite de ontem (10) no primeiro ato-debate oficial realizado pelo Movimento pela Anulação do Impeachment.

O jurista e procurador da República Eugênio Aragão, que foi o último ministro da Justiça do governo Dilma, dividiu a mesa de debate com o jornalista e presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, a enfermeira aposentada e militante do PT Edva Aguilar, idealizadora das ventarolas distribuídas durante os jogos olímpicos do Rio de Janeiro com a estampa “Fora Temer”, e a artista, compositora e ativista digital Malu Aires.

Na plateia que lotou o auditório da Apeoesp (o sindicato dos professores da rede pública estadual), na Praça da República, região central de São Paulo, representantes de movimentos de mulheres, de moradia e da periferia da capital, do interior e de outros estados, além de integrantes do PT e do PCO – que organizou o evento –, e dirigentes do sindicato dos psicólogos, de professores e de sociólogos. Participaram ainda representantes da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes). A ex-ministra de Políticas para as Mulheres e amiga pessoal de Dilma Eleonora Menicucci não pôde comparecer, mas enviou mensagem na qual destaca que as duas agradecem e apoiam a mobilização. Um nome conhecido presente foi o ex-deputado estadual petista Adriano Diogo.

Entre as estratégias do movimento para viabilizar a volta de Dilma estão a ampliação e intensificação de debates e a realização de grandes atos e manifestações em várias cidades do país para dar mais peso às pressões que alguns de seus militantes já vem fazendo sobre o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria-Geral da República, onde estão parados processos que questionam o impeachment por não haver crime de responsabilidade. Além disso, levar a questão para cortes internacionais por meio de um pedido de liminar na Corte Interamericana de Direitos Humanos, na Costa Rica.

Estão sendo criados comitês em diversas cidades pelo país e até no exterior, os quais começam a agendar eventos. Nesta sexta-feira (13) à noite, haverá debate na sede da CUT, em Brasília, e em Belo Horizonte, a partir das 20h, no Restaurante do Ano, com a presença de Edva e Malu, na chamada Sexta Valente. Entre os próximos dias 27 e 29, elas estarão no 1º Encontro Internacional pela Democracia e Contra o Golpe em Amsterdam, na Holanda, com ativistas brasileiros que moram na Europa. 

É possível reverter o golpe?

Para Eugênio Aragão, é possível. “Se não tivéssemos condições de enfrentar a Globo, o Sergio Moro, Rodrigo Janot, Gilmar Mendes, não deveríamos estar aqui, e sim estar em casa, vendo novela”, disse. “Mais do que acreditar nisso, temos de ter fé de que é possível a partir de uma consciência revolucionária. Não se trata de religião. Nossa fé é uma fé ditada, que nasce de um processo histórico, e a gente sabe que as coisas só mudam na luta. Não existe nada que é dado de graça.”

Essa consciência revolucionária, segundo ele, é o caminho para uma democracia alternativa à atual, moldada para impedir que os excluídos cheguem ao poder. “Vivemos em uma sociedade escravocrata, pré-histórica em muitos aspectos. Para chegarmos à democracia que queremos, temos de restabelecer a que tínhamos. E para isso precisamos nos organizar e modular o nosso discurso. A gente tem todas as condições na proporção de força para assumir o poder que nunca assumimos”, afirmou, ressaltando que, no seu entender, a esquerda nunca esteve no poder, tampouco as massas. “As massas que fazem a crítica ao movimento, que oxigenam o movimento, nunca ditaram as políticas. Apenas tiveram parte nas suas discussões.”

Só a organização da sociedade, com participação das massas, pode trazer resultados, conforme o ex-ministro. Ele não acredita que medidas levadas às cortes internacionais possam surtir efeito. O Comitê de Direitos Humanos ao qual os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recorreram contra os abusos na Operação Lava Jato é “apenas mais um elemento, uma pedra no caminho da reação”.

“Não podemos ter esperança porque o comitê não tem poderes importantes. Faz um parecer sobre a situação e faz recomendações aos governos. Se os governos não acatarem, o comitê nada pode fazer. No máximo declarar que o governo está descumprindo um tratado. Ponto. A menos que estejam em jogo interesses estratégicos de grandes potências centrais, o que não é o caso do Brasil.”

Diferenciando os conceitos de inimigo e adversário, Eugênio Aragão destacou que o governo Temer é inimigo. E que oposição cabe apenas quando a democracia está em vigor, o que não acontece agora. “Quando a democracia é derrotada, quem resiste é inimigo do golpe. Não temos de ser oposição a Michel Temer porque ele assaltou o poder e se comportou como inimigo, deve então ser tratado como inimigo.”

Ele conclamou os movimentos sociais, que participaram, mas não ditaram as políticas nos governos petistas, a relevarem as divergências para a derrubada do golpe. “A volta de Dilma é imperativo; é a partir daí que a gente volta a conversar, a definir o que queremos para revigorar a democracia. Não podemos vacilar agora. Num duelo, quem vacila leva o tiro.”

Ele lembrou episódios da ditadura, como a ocasião em foi humilhado e xingado por militares por não cantar o hino nacional quando se apresentou para o serviço militar. “Não podemos permitir que esse estado de coisas volte”.

E destacou  a diferença entre os setores progressistas e a ala conservadora que teve participação nos governos petistas, que apoiaram o golpe e que agora participam desse governo. “Somos como água e óleo. Temos de nos voltar para as massas, das quais nunca deveríamos ter nos afastado.

100% de chance

Rui Costa Pimenta também acredita na reversão do golpe. “Um movimento formado pelas bases tem “100% de chances de prosperar”, diz. Crítico dos governos do PT principalmente pelas alianças com setores da direita, pelo afastamento dos movimentos sociais e mais recentemente pela falta de empenho das lideranças da legenda para conter a instalação e o avanço do golpe, ele declara que não votou em Dilma – assim como todos do PCO, segundo diz. No entanto, defende a volta da presidenta eleita para a expulsão dos golpistas e o fim do avanço dos ataques à democracia e aos direitos.

Para ele, o momento é propício porque, conforme acredita, o governo golpista entrou em uma espiral da crise que aponta para o fracasso do golpe. “Há diversos choques entre o governo, o congresso e o Judiciário, em que a mídia golpista noticia que Temer tem o controle sobre o legislativo. E há até colunistas conservadores já escrevendo sobre a necessidade de o governo dar marcha à ré e fazer política igual à do PT para evitar o colapso total. É a oportunidade para reverter o impeachment. E se não fosse possível, este auditório não estaria lotado  a uma hora dessas, em início de janeiro. É grande a chance deste movimento formado pelas bases dos movimentos, sindicatos e partidos.”

Na avaliação de Pimenta, a maior parte da esquerda não dimensionou ainda a real amplitude do impeachment. “É um típico golpe de estado que avança rapidamente com medidas já aprovadas e outras em andamento para modificar profundamente as relações existentes no país, principalmente trabalhistas e sociais, que colocam em risco até mesmo a sobrevivência da esquerda na legalidade. A depender do plano que minimiza os riscos que o povo está correndo, a esquerda vai ficar à margem de um estado que pode, inclusive, vir a sofrer uma intervenção militar.”

A grande questão, para ele, é a facilidade com que o impeachment foi assimilado por políticos e pela maioria da esquerda. “Ninguém poderia ter aceitado o golpe desse grupo conspirador. Não podemos recuar diante do golpe que não se esgota com a retirada da presidenta reeleita com 54 milhões de votos, mas que nos leva a todos a um beco sem saída. Se não houver resistência, eles vão avançar e engolir  tudo o que foi conquistado com muita luta para derrubar a ditadura” .

Dúvidas

Edva Aguilar afirmou duvidar do apoio de Dilma a novas eleições e criticou seu partido e a maioria da esquerda em dar o golpe como fato consumado. “Grande parte das lideranças do PT e da esquerda não se empenham na luta pela restituição do mandato de Dilma. Por que não unir forças numa grande mobilização para anular o impeachment?”, propõe.

A militante leu uma carta em que questiona a postura dos integrantes do STF e do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em relação às ações que questionam o impeachment. 

“As perícias do Senado inocentaram Dilma das supostas acusações de crime de responsabilidade que a tiraram do cargo. Isso torna o impeachment ilegal, ilegítimo e inconstitucional. Por isso os ministros do STF, que são partícipes do golpe, devem acatar a ação que pede o cancelamento do impeachment que é um golpe contra o voto popular, que dá um ponta pé na democracia e um sinal verde ao golpismo. Anular é importante para a democracia porque não há garantias de um processo eleitoral isento e livre.”

Processo xexelento

Uma das autoras de Crônicas da Resistência 2016 – Narrativas de uma Democracia Ameaçada, Malu Aires acredita que as pessoas estão finalmente despertando para uma nova realidade. “Parece que estão começando a perceber a mesma coisa: que parece não haver mais leis, ou que as leis não são nossas, e que os brasileiros não têm mais direito a nada”, diz.

A ativista não cogita a possibilidade de eleições. “Não vai haver 2018 porque a democracia acabou em 2014. Se a Dilma voltar, se esse processo xexelento for anulado, com um país desse tamanho, muito maior que o Congresso e o STF, nós vamos fazer o que deveríamos ter feito desde o começo: governar junto com ela.”

 

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

53 Comentários

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  1. Precisava ser o encontro em

    Precisava ser o encontro em BH no restaurante do ano? E a escola de direito na UFMG, centro da capital não seria  mais adequado? Auditório maior, centro da cidade. Não, é melhor na Savassi. Deslocamento, passagem o olho da cara. A mais cara do País. Poderiam ter escolhido um lugar mais central. Aqui em BH o movimento contra o golpe já é fraco, discursos sem sentido, as pessoas passam e não param. Que sentido é esse de ser no Restaurante do Ano? Não faz sentido.

    1. Pior aqui em Brasília

      Marcaram pra sexta à noite, sem horário definido, num lugar perigoso à noite (o Conic). Nem site do PT, nem o da CUT, onde será o evento (será?), e nem o do PCO deram uma linha sobre isso.

    2. Evento na Savassi

      Desde a votação do Impeachment um grupo de pessoas preocupadas com o futuro do país e alinhadas à esquerda vem promovendo semanalmente na Savassi encontros chamados Sexta Valente, onde sào expostos e debatidos temas relacionados à situação política atual. O Restaurante do Ano foi o local que se dispôs a receber esses encontros desde o início e por isso lá sào realizados.

      Seria ótimo que outras pessoas se mobilizassem e promovessem outros encontros em outros locais da cidade, como foi a excelente palestra do Jessé de Souza que ocorreu no início de dezembro na FDUFMG.

  2. Eu francamente não acredito

    Eu francamente não acredito na viabilidade política de qualquer movimento que se coloque nas mãos do STF.

    Daquele Tribunal não saiu e não sairá qualquer Justiça.

    Simples assim.

    1. Ninguém acredita meu caro. O
      Ninguém acredita meu caro. O objetivo é fazer uma enorme pressão popular sobre o STF. Afinal, sabemos que nada vai acontecer a depender apenas da vontade desses golpistas. Mas todos eles tem medo do povo.

  3. ÁGUA E OLEO

    A possibilidade agora esta no desgaste desse governo usurpador junto a parcela significativa de quem pedia o impedimento e em termos definidos nitidamente os inimigos como definiu de forma precisa  Eugenio Aragão.

    O erro que não podera se cometer, ingenuamente como cometeu Lula, é retomada a democracia não se intervir administrativamente na Rede Globo, principalmente no setor de jornalismo, não impedir figuras como Gilmar Mendes e Rodrigo Janot e Moro e não se levar a julgamento Temer e Cia.  Tambem anular todo ato, venda ou leis efetuados durante esse governo usurpador.

    É a separação da agua e do oleo, do joio e do trigo que sem isso voltaremos à instabilidade muito rapidamente. 

  4. Tomara que cresça e ganhe

    Tomara que cresça e ganhe força.

    Mas, infelizmente, se o PIG não de uma nota sobre o assunto, não vinga.

    Se não sair uma matéria no JN sobre o assunto ninguém acredita. Por incrível que pareça, tem muita gente que ainda acredita no JN

    As escolas foram tomada pelos alunos, só as pessoas mais ligadas em blogs ficaram sabendo.

    Esse movimento para ter força, vai precisar da adesão voluntaria da população tão grande que o PIG não terá como esconder.

    Se ficar restrito apenas aos intelectuais e um pequeno grupo de esquerda, vão terá força.

    O PIG abafa com noticia a favor do governo do traidor

  5. É por isso que a esquerda

    É por isso que a esquerda está desse jeito. Isso é coisa de lunatico.

    As chances de isso prosperar, diante da  atual situação, estão abaixo de zero. Se a esquerda continuar com essa visão, a direita vai continuar nadando de braçada.

    O que a esquerda tem que fazer é estudar e praticar como se manter no poder quando e se ela voltar novamente. O poder não é para amadores. Os fatos ja´mostrarem isso. O resto é luar de paquetá.

    1. Isso é uma coisa linda sobre
      Isso é uma coisa linda sobre a esquerda, ela desiste antes mesmo de tentar. Se a gente for depender dessa galera de ‘luta’ aqui estamos lascados. Engraçado que muitas das vezes são os mesmos cidadãos que diziam que a gente tinha que lutar contra a PEC 55. Foi muito vitoriosa essa luta, vou te contar.

  6. STF

    Tivéssemos um Supremo Tribunal Federal que defendesse a constituição o Golpe não haveria.

    Tivessemos Forças Armadas aliadas à democracia, idem

    Tivéssemos concessionários de rádio tv patriotas, idem

    Tivéssemos um governo do povo e pelo povo, idem

    Tivéssemos juízo….idem!

     

    1. ESQUEÇA SUPREMO E LEMBREM O QUE DISSE O MACHADO.

      O  Machado disse ao Jucá, que ministros do STF não queriam a DILMA, mais claro do que isso a luz do sol.

  7. Combinando com os russos

    1. “Espera-se que o movimento crie força…” Reuniões, debates, encontros, atos, passeatas, comícios  já foram feitos todos, com as mais ilustres presenças possíveis, nada reverteu o golpe. A essa altura, nem a presença mais do que ilustre do dr. Eugênio Aragão;

    2. Antes do brioso exército de Brancaleone continuar essa cruzada cívica, seria de bom alvitre saber da interessada se ela quer voltar. 

    1. Dilma nem foi

      E nem mandou recado. Nem a porta-voz dela foi, mandou uma mensagem, supostamente em nome da Dilma…

      Isso tudo é sonho. Achar que vão empolgar as ruas pra reverter impeachment é fantasia. A parte de cima da pirâmide, que foi às ruas de verde e amarelo defender o fim do PT (e foi tratada como “o povo” pela mídia corrupta…) está muito bem. Desemprego, inflação, fim de direitos trabalhistas, nada disso os afeta…

      1. Meu caro, a parte de cima da
        Meu caro, a parte de cima da pirâmide é nossa inimiga de classe. Não temos nem que tentar buscar o apoio desse pessoal. Por isso sou contra que se pergunte pelos paneleiros, eles que enfiem a panela onde o sol não bate.

        1. Me explico melhor

          Paneleiro não tá nem aí pra nada, foi o que eu disse. Eles não são afetados, só o zé-povinho – o qual ficou metade anestesiado, vendo o único governo que os defendeu ser derrubado sem fazer nada, e a outra metade vociferando contra o PT nas redes sociais. Aqui onde trabalho os servidores de nível médio e terceirizados tem mais ódio da Dilma e do Lula do que qualquer um do topo da pirâmide.

          Sem entrar nas causas desse comportamento do povo, fica na matemática final que não contamos com ninguém. Nem com o topo da pirâmide e nem com a base.

          1. Concordamos mas discordamos

            Concordamos mas discordamos, rsrs. Explico. 

             

            Concordo que na atual conjuntura a populaçao nao está do nosso lado. Entretanto, acho que nao podemos usar isso como desculpa. Era justamente o PT que sempre se colocava como vítima da grande mídia. Temos que sair da defensiva. Eu digo isso mesmo tendo participado recentemente por um movimento grevista no meu trabalho, também vejo muitos técnicos e terceirizados anti petistas, mas acho que temos que debater com esse pessoal, mesmo que estejamos fragilizados. E mais importante, fazer trabalho de base, ir em associaçoes de moradores e bairros mais pobres, nas fábricas, escolas, enfim, todos os lugares, denunciando o golpe e chamando todos a se mobilizar contra o golpe de estado e pelo volta Dilma. Ficar apenas no Fora Temer é fazer o papel de peao do PSDB nessa altura do campeonato. 

    2. Dilma foi eleita, se ela não
      Dilma foi eleita, se ela não quiser reassumir então renuncie e dê a vaga para o Michel, pelo menos ela assume a responsabilidade por trair o seu eleitor e a mensagem para todos golpistas do futuro estará gravada em pedra: golpes não serão aceitos!
      Sobre o “brioso exército de Brancaleone”, o adversário mais fraco que existe é aquele que só enxerga a sua fraqueza. Os golpistas entraram triunfais, mas agora estão perdidos. O PIG continua no seu firme propósito, mas forças aliadas dos golpistas como a indústria, o comércio e o Congresso começam a se dividir. Por outro lado, um note como o “Volta Dilma” pode unificar as diversas forças antigolpe. “Fora Temer!” não serve para nada, nem para tirar Temer.

    3. Meu caro, acho que o seu
      Meu caro, acho que o seu comentário merece uma atenção a mais. Primeiro que nunca tivemos um movimento unificado em torno da derrota do golpe. Muitos setores já vinham enfraqecendo o movimento com a ilusão chamada eleições gerais. Sobre a segunda questão, essa sim eu concordo em partes, de fato ajuda muito a presença da Dilma. Entretanto ela esta na defensiva, basta esse movimento aquecer um pouco que ela entra na linha de frente. Posso estar errado mas acredito que ate o Lula pode entrar na onda se sentir firmeza.

  8. O PT se divorciou da militância

    O maior patrimônio do PT sempre foi sua militância, aguerrida, participativa e estruturada. Isso foi abandonado pelo partido, e não é de agora. Moro em Brasília há onze anos, e nesse tempo apesar de insistentes e constantes tentativas de contatar o diretório do partido por e-mail, telefone, redes sociais e o diabo, jamais tive resposta. Pra falar com o diretório eu tinha de recorrer a uma amiga, que é do PSB. Ela mudou-se daqui há quatro anos, e aí nem esse canal tenho mais.

    Uma época eu achava que me ignoravam porque pensavam que eu queria pedir algum cargo, e eu já dizia “não quero cargo, sou servidor concursado, de carreira de estado, quero militar, ajudar o partido!”. Mas nunca tive resposta.

    E agora leio que o evento pela reversão do impeachment foi puxado pelo PCO, que políticos do PT nem compareceram. Vejo que apoiam a candidatura de Jovair Arantes na Câmara, o golpista relator do voto do impeachment de Dilma. No Senado apoiam o bandido Eunício, ruralista de carteirinha, pra ele comandar o ataque aos direitos dos trabalhadores!

    Não dá pra continuar apoiando alguém que te maltrata dessa forma. É ideologia, mas também tem que rolar sentimento…

  9. Para quem quiser assistir ao vídeo

    Eugênio Aragão dispensa comentários… Rui Costa Pimenta é o Presidente do PCO[Partido da Causa Operária], foi e é uma das vozes mais lúcidas e coerentes em relação ao cenário político.Ele faz análise política[nacional/internacional] todo sábado, a partir das 11:00, em transmissão ao vivo, pelo youtube e com a participação dos internautas. A transmissão também é feita pelo site da Causa Operária. Esse encontro com o Aragão está no vídeo abaixo.A fala do Aragão voce assiste a partir de 56:18 min e, depois, de 2:34:20 min até o final do vídeo

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=_W-HNaBHKaI&t=9453s%5D

     

     

  10. Para mim o principal é a

    Para mim o principal é a mobilização da sociedade, da cabo a rabo, dos formadores de opinião, como o Aragão, aos movimentos sociais. Tendo como bandeira diretas já ou a volta da Dilma? Eu pessoalmente prefiro a segunda opção, concordando com os debatedores. Mas a primeira dá mais ibope.

    Fato é que sem apoio popular, não só em pesquisas do datafolha, mas indo para as ruas, nem a opção de maior popularidade, as diretas, tem chance alguma de sair dos debates em auditórios e internet e realizar-se na prática.

    Essa é o problema, pois nesse momento nada indica que isso possa ocorrer. O que vemos é um povo perdido, sem ter a mínima noção de que pode ser o agente da sua própia história. Não sabe a força que tem. Um gigante adormecido pelos soníferos da TV.

    O povo brasileiro está nos primeiros lugares no ranking de passividade e resignação. 

     

  11. ONDE ESTAVA O ARAGÃO QUANDO DILMA CHAMOU CARDOSO?

    Não coloco em dúvida a capacidade intelectual do José Eduardo Cardoso, porém para ministro da justiça não tinha, não tem e nunca terá condições, porque não enfrentava nada com a sua dialética de conhecimento, apenas insurgia a artigos, parágrafos e sei lá mais o que dos rigores da lei e da constituição, ele lia uma coisa, o Daielo e Moro interpretavam outra, hermenêutica para monge meditar, e a força tarefa ajudava e era o maior motor que destruiu a nossa democracia e depôs uma presidenta honesta. Trocar a Dilma por TEMER só poderia ser obra de quem não tem nenhum centímetro de tutano no popular. Pode até ser que aconteça algo, admiro a fé e a resignação do ARAGÃO, mas talvez o CARDOSO tenha me feito perder a fé em tudo, em tudo mesmo, se pessoa não lutar nunca vence, é  impossível crer que instituições tão bem preparadas tenhas jogado os brasileiros nessa odiosidade, desumanidade e tanta coisa de ruim, não é possível que essa parte da PF e MP que nos fez isso acreditem que esse bando de corruptos que assumiram o poder e que estão fazendo os brasileiros sofrerem e entregando nossas riquezas nessa velocidade seriam e teriam capacidade para tal feito após o GOLPE. É mesmo impossível a creditar e que sejam pactuados com essa insanidade, não acredito nisso, acho deva ter sido alguma osmose de tanto militarem em redes sociais e se perderam, por isso perdi a fé em tudo, até no que eu acredito. Porque não viram o ARAGÃO? O pior cego é aquele que não quer ver.

  12. Lição de História

    Nassif: não boto fé nesse movimento. Não que eu seja céptico. Nem que lhe deseje insucesso. Pelo contrário. Mas essa chamada “esquerda” não passa de historicamente festiva. E só se junta na cadeia.

    1. Meu caro, com todo o
      Meu caro, com todo o respeito, se informe melhor a respeito do PCO, por favor. Eu assinaria embaixo do seu comentário se estivéssemos falando dos psolistas cirandeiros, mas não é o caso.

      Abraços

      1. Resposta

        Caro Votorlara31: com abraço e respeito, não fulanizei. Acho bonito e louvável seus movimentos para preservação dos direitos dos excluídos. Mas não sinto a participação desses “excluídos” de forma a intimidar e coibir a ações nefastas, principalmente do grupo PSDB/DEM/PPS e maioria do PMDB, os vilões e executores do golpe. Nem como anular a central de boataria da grande mídia, capitaneada pelo pessoal do Jardim Botânico, pelos dois da Marginal, pelos do Templo de Salomão e pelos da Barão de Limeira.

        Impopular eram os Republicanos que derrubaram o Imperiais, para instalar isto que agora vemos. Qual movimento surgiu para defender o Imperador, que foi exilado como um cão danado?

        Popular era Getúlio, em 1954, introdutor de direitos para os excluídos que até hoje repercute (e que os do golpe atual querem desmanchar). Qual movimento dos excluídos veio a seu favor?

        Popular foi Jânio. Popular foi seu vice (que teve mais votos que ele). Caíram ambos, de modo diferente, mas pelo mesmo grupo de agora (só mudaram as siglas partidárias). Onde o movimento dos excluídos, a favor?

        Popular foi Lula, foi Dilma. E dai? A presidenta, da qual (até hoje) não se conseguiu levantar qualquer suspeita de corrupção foi deposta para, em seu lugar colocar seu vice, que é detentor de fortes indícios (43, somente nas delações da Odebrecht) de roubos e falcatruas. O mesmo que, segundo pesquisas que ouvi de fontes norteamericanas, tem popularidade de 1% dos eleitores; este é o atual mandatário maior do Pais. E cadê a indignação efetiva dos excluídos?

        Ouví mais indignação do chefe das Forças Armadas (na mensagem de fim de Ano) que dos ditos excluídos. Vi e ouvi, através dos Blogueiros Sujos, muitas vozes em prol dos excluídos.

        Agora, há de cobrar-se participação ativa e constante desses ditos excluídos. Que sejam eles os condutores dessas vozes contra um Congresso constituído de mais de 2/3 de bandidos; contra um Judiciário cuja cúpula Çu-prema esta dominada pelos “6 do Ferrari”; contra um Executivo que trata a governabilidade como se tivesse na caverna do Ali Babá.

        Os calhordas não gostam dos excluído. Querem apenas usar e descarta-los quando as extorsões não garantirem suas mordomias nababescas. E, incentivados pelos empresários, em nome de seus lucros, têm conseguido sucesso nos intentos. Vêm, há séculos, assim agindo contra os excluídos.

        Como você vê, o histórico não recomenda botar fé no movimento. Mas admiro a coragem e o empenho dessas quixotescas pessoas.

        Só falta eles combinarem com os excluídos…

        1. Seu comentário foi muito bom
          Seu comentário foi muito bom meu amigo, pensei muito se valeria a pena comentar alguma coisa além do que foi dito. Só queria comentar que na minha visão, os líderes políticos, os jogadores que tem a capacidade de convocar a população para uma reação, são os primeiros a recuar. Em 1964 tínhamos pelo menos o Brizola que tentou emplacar uma resistência contra o golpe. Acho que um dos maiores problemas é mesmo a nossa esquerda. A população vem atrás se o movimento for bem feito.

          Um abraço!

          1. Uma boa parcela desses

            Uma boa parcela desses excluídos lota os templos evangélicos. Ingenuidade querer contar com eles.

          2. Isso é verdade meu caro, mas

            Isso é verdade meu caro, mas acho que a maior ingenuidade é achar que para fazer uma ‘revoluçao’ seja necessário contar com toda a populaçao. Nao é verdade, é necessário sim ter uma parte grande da classe trabalhadora, mas se ela estiver bem organizada dá pra fazer o movimento sem contar com uma unanimidade.

             

            Outra coisa, a gente também tem que debater sim com os evangélicos, o que você sugere? Eles sao parte do nosso povo. Foi justamente um dos maiores erros do PT ter deixado esse pessoal completamente solto para ser cooptado por essas igrejas evangélicas que sao em sua maioria uma máquina de extorquir dinheiro de pobre. Isso o Jessé Souza falou e outros também falaram recentemente.

            Um abraço!

          3. Cudado!

            Kundalini e Vitorlara31: pessoal, precisamos cuidado. Estamos na mesma “seleção”. Pode ser até em times diferentes.  Mas a camisa é a mesma. O gol é o do adversário, não o nosso. Por isto temos que unir forças.

            Esse tema dos “evangélicos” é sensivel. Temos que separar joio do trigo. Notaram que a maioria dos ladrões da Farsa Jato são “avivados”? Lembram daquele Gogoboy de Pato Branco, que compra casa com financiamento popular para revender pelo dobro do preço? Ele também é dos “avivados”.

            Há “evangélicos” dentro da Igreja Romana, tanto quanto nos Protestantes. Nestes últimos, haveríamos de analisar os históricos dos pentecostais. É destes que os “avivados” têm saido. Evangélico é o que segue a doutrina cristã, através das lições da Bíblia.

            Quanto aos excluidos, são muitos. Como diz a Bíblia — a seara é grande e os obreiros, poucos!

            E se estamos falhando em tentar que esses excluidos vistam a camisa que é deles e que pegamos emprestado, temos que rever nosso discurso. Temos de saber dizer-lhe o que seus reverendos omitem.

            Ao trabalho!

  13. ELEIÇÃO DA DILMA EM 2018

       Creio que a anulação é a melhor saída, mas creio que existe mais uma que cicatrizaria essa ferida causada em nossa “democracia” hoje escrita com àspas. 

       Essa outra saida – creio eu que mais viável que a anulação – é a cadidatura e eleição de Dilma pelo povo novamente em 2018.

       Isso é possível!

       Nada de Lula, só a eleição de Dilma ia mostrar para todo o mundo o que de fato aconteceu no Brasil. A Globo, o Ibope, o Datafalha ficariam completamente desmoralizados diante o mundo. Eles se perguntariam “Mas essa mulher não era completamente impopular? O Brasil não à odiava?”.

       Seria o Máximo. Dilma eleita novamente. E acreditem, isso é possível. Basta que a esquerda seja inteligente e continue com o discurso do Golpe – que é uma verdade – e com sua oposição à esse governo ilegítmo. Até 2018 esse governo do Temer já vai estar muito desgastado e as pessoas vão começar a entender o que aconteceu.

        

      1.   Não tô viajando não. Moro

          Não tô viajando não. Moro na periferia de São Paulo e pessoas pobres que eu converso, que não lêen jornais, sequer assistem um telejornal, se assistem alguma coisa é novela, estão falando que Dilma sofreu um golpe, que tiraram ela para piorar as coisas… Estão com a palavra GOLPE na boca. E odeiam o Temer.

          Se a Dilma se canditatar e souber se defender numa eleição ela volta sim.

          Se você acha que eu tô viajando quiça então o que acha dessa pauta em que comenta.

        1. Valeu

          Lucas.

          A credibilidade sua com essa informação é muito positiva porque como você disse, mora na periferia.

          Não estou te contestando não, mas gostaria que você fizesse uma avaliação da retumbante derrota de Fernando Haddad no primeiro turno.

          1. Haddad

            Olha, você está falando se São Paulo. É lógico que o PT não ganharia aqui, e o pior é que os paulistanos odiavam a gestão dele por causa das mentiras propagadas sobre “indústria da multa” , ciclovias… Mas ele ainda consegiu um grande feito focando em 2º em uma eleição repleta de boicotes e pesquisas fraudulentas.

            Mas eleição presidêncial é outra coisa. É o país, e o Brasil é muito mais do que SP, muito maior…

  14. Líder

    Já faz algum tempo que venho esperando o momento oportuno para dizer que Eugênio Aragão é o maior líder da esquerda (digo esquerda em relação ao que está ai) que já apareceu no Brasil.

    Nenhum deputado ou senador do PT tem as posições mais claras e objetivas contra o golpe como ele.

    Ele é eloquente, arguto, inteligente, legalista e é o nosso jurista político que enfrenta a gangue estalada no judiciário (STF), MPF e PF.

    É para cirrar fileiras mesmo em seu entorno, porque é a posição mais sensata, que vi até agora, pois também sempre defendi a anulação do impechment, pois como ficou claro e isso nós sabíamos, que a ação foi estritamente política.

    A anulação do impechment também deve ser política e reforçada na tese e comprovação de que não houve crime.

    Embora eu tenha votado na Dilma, avalio o seu primeiro mandato como sofrível e o início do segundo, desastroso, propiciando a abertura do flanco para os golpistas.

    É preciso que todos olhem com a atenção devida para a figura de Eugênio Aragão que é um líder em erupção no meio de tanta mediocridade.

    Acreditem nesse brasileiro, porque assim também já o faço e não é de hoje.

    Onde estava a cabeça de Dilma quando não o champou para ministro da Justiça, ao invés do Zé Cardozo?

    Também acredito nesse movimento e a credibilidade que isso pode recolocar nos trilhos a nossa frágil democracia.

    E se Dilma retornar, como foi falado, ela deve governar totalmente diferente do que ela fez até agora. Ouvindo mais, aceitando opiniões, sugestões e deve ter ciência de que o seu resto de mandato é para apaziguar o país, mas não se mostrar frágil e tolerantes com os golpistas.

    O mais importante:

    Deve retomar as políticas que fizeram de Lula o grande estadista, anular todas as PECs do fim do mundo, anular todas entregas  das empresas da Petrobras para os estrangeiros. Se não quiserem devolver, muito bem, encampa e renacionaliza.

    Se as propostas forem nessa direção, estou junto.

  15. Para mim é muito simples:

    Para mim é muito simples: estou dentro de todo movimento contra o golpe. Sem mimimi.  O resultado das guerra só se sabe no final. E vamos vencer.

    Concordo com o Aragão, aliás nunca considerei os golpistas adversários, são todos inimigos. Não que eu tenha querido mas eles assim se fizeram, inimigos.

  16. Admiraveis Aragão e Rui

    Admiraveis Aragão e Rui Pimenta. O impeachment provavelmente será anulado, daqui uns vinte anos. E enfrentar a Globo, como? A pessoa revestida de milhões de votos só enfrentou com o controle remoto.

  17. Mulheres terão de pagar 5 anos a mais de INSS

    Toda vez que se falar sobre o aumento de contribuição para o INSS em MAIS 5 ANOS para as mulheres, há que se perguntar a qualquer um: Dilma ia fazer isso?

    Imediatamente essa pessoa cai na realidade e percebe que o Golpe foi no brasileiro e não apenas na preside eleita.

    VOLTA, DILMA!!!

  18. “Eu organizo o movimento”

    Acho que a luta é essa, até para que tenhamos eleições livres em 2018. Como dizia Caetano Veloso:

    Sobre a cabeça os aviões
    Sob os meus pés, os caminhões
    Aponta contra os chapadões, meu nariz

    Eu organizo o movimento
    Eu oriento o carnaval
    Eu inauguro o monumento
    No planalto central do país…

  19. Guerra

    Estamos em uma guerra, não temos adversários, temos inimigos.

    O maior inimigo do Brasil, tem nome, todos sabemos: rede esgoto!

    Se o maior inimigo não for derrotado, perde-se a guerra.

    Ou globo ou o Brasil.

    BRASIL X globo!

  20. Retomada da Democracia

    Naturalmente a unica maneira de restaurar a Democracia é revogar criminosa a PEC 92 de março 2016 articulada por Renam e Cunha em regime de urgencia e que permitiu a troca de partido de 90 deoputados e Senadores cujos votos posteriormente formaram a base no congressao para deposição de Dilma. A PEC 92 é inconstitucional porque nao altera nenhum artigo da costituição e apenas cria a janela partidaria pura e simplemente para cometer o crime estabelecido no projeto que Marco Maciel levou mais de 7 anos para ser aprovado no congresso, a perda de mandato por mudança de partido. Dessa forma todos os mandatos dos que mudaram de partido seriam caçados e seus votos anulados nas votações que admitiram o processo contra Dilma e depois na votação do final do Senado tambem.

    Segundo, todas as conceções veiculos de comunicação em maos de politicos ( Artigos 54 e 55 da Constituição proibe conceções a politicos e pune com perda de mandato)  deveriam ser imediatamente caçadas e novos leiloes abertos para a venda dessas emissoras de maneira a nao permitir que o mesmo grupo verticalize todos os setores da midia. Claro que nessa situação outros 40 mandatos de Deputados e Senadores deveriam ser imadiatamente caçados e seus votos anulados nas votações da Camara e Senado que depuseram o governo eleito democraticmente.

    Assim poderia se re-estabelecer a democracia com certa segurança de que a parte corrupta do congresso nao pudesse causar mais danos ao pais.

     

     

    1. Corrigindo o comentario PEC 91 mar2016

      A PEC a qual me refiro no comentario é a PEC 91 mar 2016 ver link:

      http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/505781-JANELA-PARA-TROCA-PARTIDARIA-JA-PROVOCOU-83-MUDANCAS-ENTRE-LEGENDAS.html

       

      Na realidade uma emenda avulsa uma norma nao prevista no texto constitucional ver comentario:

      http://www.dizerodireito.com.br/2016/02/comentarios-ec-912016-janela-para-que.html

       

      Sobre politicos detentores de canaos de radio e TV ver :

      http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2015/11/entidades-denunciam-no-mpf-politicos-que-tem-canais-de-radio-e-tv-9233.html

  21. Grupos no exterior já existem desde o início do impeachment

    Gostaríamos apenas de registrar uma correção.

    Os grupos que lutam o impeachment no Brasil se formaram tão logo o desastroso movimento pelo golpe se deu.

    Há grupos espalhados por todos os Estados Unidos, principalmente na Costa Leste, Europa, e Oriente Médio.

    No total há mais de 46 coletivos lutando pela democracia no Brasil e o 1o. Encontro refereido no artigo deu-se em Janeiro de 2017, e reuniu não só os articuladores da Europa mas também dos EUA e América do Sul, México, entre muitos outros. 44 grupos de 26 paísed partciparam.

    O nosso grupo tem-se mostrado nos eventos com outros bem como combatido inverdades, como quando da visita de Sérgio Moro à Columbia University em 6 de fevereiro deste ano. Continuaremos lutando, e aplaudimos o trabalho de Edva Aguilar.

    Podemos ser contatados via Facebook. A luta será longa, mas não a abandonaremos

    Força!

    Defend Democracy in Brazil

    1. COMO FAZER UMA MOVIMENTAÇÃO DESSAS EM BASES NÃO LÚDICAS ?

      COMO FAZER UMA MOVIMENTAÇÃO DESSAS EM BASES NÃO  LÚDICAS ?

      A defesa da Presidenta Dilma , no Mandado de Segurança 34441 deixa claro que não pretende discutir o mérito da sentença condenatória ( página 4) .

      Então, mesmo que na página 478 a mesma defesa peça o retorno ao cargo, como se poderia esperar algo minimamente lógico em termos jurídicos, para que esse mesmo item “a” fosse passível de provimento ?

      Se há grupos tão empenhados na volta da Presidente Dilma, por que não há grupos empenhados na solução definitiva da questão política ?

      Se a lei 1079/50 é absolutamente parlamentarista e se o “juiz natural” é o Senado Federal, como poderia o STF cominar o Senado, exigindo a volta da Presidenta ao cargo ?

      Como que o STF saltaria por cima da lei 9099/95, não citando o Senado Federal ANTES de julgar qualquer coisa ?

      E ainda há mais uma infinidade de outras questões que jamais serão respondidas, porque simplesmente não há respostas a elas.

      Dilma não volta.

      Pensem na solução e não na reclamação.

      Valeu,

      Sergio Govea

      [email protected]

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