O otimismo do Governo de SP sobre duração dos reservatórios, por Sérgio Reis

Quão otimistas foram as estimativas do Governo de SP sobre a duração dos reservatórios?

No mesmo dia em que o MTST liderou uma manifestação com mais de 5 mil pessoas contra o racionamento seletivo de água em São Paulo – possivelmente a maior mobilização a respeito da crise hídrica desde que ela foi declarada, em Janeiro –, o Secretário de Recursos Hídricos, Mauro Arce, deu declarações à imprensa a respeito do futuro do (des)abastecimento de água, notadamente dos Sistemas Cantareira e Alto Tietê. Suas falas tiveram ampla repercussão, e ainda ocupam as principais seções dos portais e jornais.

Arce, pela primeira vez, estabeleceu um marco para o início da captação da segunda cota do volume morto do Cantareira: 21 de Novembro. Seriam, então, 57 dias até o esgotamento completo da primeira cota, caso não chova. Já com relação ao Alto Tietê, o Secretário afirmou que o esgotamento do volume útil do Sistema dura mais 88 dias. Após tal prazo, começaria a extração dos volumes mortos de suas represas. O representante do Governo de São Paulo foi claro em afirmar que os números dizem respeito a um cenário sem chuvas (o pior possível, portanto), e que a retirada da segunda cota não começaria antes do término da primeira. Além disso, insistiu no sentido de que a parcela mais profunda só seria efetivamente retirada em caso de necessidade, e que, de todo modo, duraria até Março de 2015.

Até o momento em que redijo estas linhas, nenhum especialista de fato, dissonante ou não, foi chamado pelos principais veículos para comentar tais ponderações do dirigente tucano. Mas será que – considerando-se as premissas apontadas por Arce – estariam corretos os cálculos da SABESP? No que estariam fundamentados? Será que a empresa não estaria sendo exageradamente otimista? Se for esse o caso, o quanto isso pode ser um complicador para a gestão da crise nesse momento? Será que as datas assinaladas pela SABESP se relaciona, de alguma forma, com as obras que precisam ser construídas para que seja possível manter o abastecimento à população? Não temos como responder a todas essas perguntas (e há, ainda, várias outras), mas podemos realizar algumas tentativas.

De acordo com o Secretário de Alckmin, temos, certamente, pelo menos mais 57 dias de abastecimento a partir das represas do Cantareira. Em tese, tratar-se-ia de uma informação tranquilizadora, e um sinal de que não haveria influência dos eventos eleitorais na gestão da crise. No entanto, a situação atual do Cantareira é a seguinte:

Níveis dos Reservatórios do Cantareira - 26/09

Em síntese, restam 63 hm³, sendo 33 hm³ do Jaguari-Jacareí (os quais a SABESP tem tido dificuldades de extrair, de acordo com o Estadão), 19 hm³ do Cachoeira (que é uma represa de posição intermediário, o que significa, objetivamente, que jamais poderá chegar a 0) e 11 hm³ do Atibainha (que tem as últimas frações de seu volume morto extraído nestes dias). Para que esses 63 hm³ fossem consumidos em 57 dias, seria preciso que as perdas médias diárias do Sistema sejam de 1,1 hm³. Isso significaria, em outras palavras, que o déficit entre as vazões de entrada e de saída não poderiam ser, em média, superiores a 12,73 m³/s. Desde 1º de Julho (87 dias atrás), nós tivemos apenas 9 dias em que as perdas foram inferiores a esse patamar. Em outras palavras, em praticamente 90% dos dias do último trimestre nós nos deparamos com uma situação mais grave do que a estimada pela SABESP. Ao longo de Setembro, a média das perdas foi de 16,14 m³/s; em Agosto, de 16,16 m³/s; em Julho, de 18,7 m³/s. Não é difícil perceber, então, que as contas da SABESP estão sendo consideravelmente otimistas. Abaixo, apresento gráficos que sintetizam esses dados:

Déficits de vazões, em m³/s:

Déficits de vazões do Sistema Cantareira – Reais e Projeções

Apenas para que tenham uma ideia, se nós adotarmos como cenário o defendido pela ANA desde a criação do Comitê Anticrise – e que tem sido bastante acurado desde então, teríamos a seguinte situação:

Em síntese, a ANA propôs a consideração das vazões de entrada como equivalentes a 50% das piores marcas da história ao mês, de modo a produzir o pior cenário possível. Desde Janeiro, as vazões equivaleram a 49,67% das mínimas históricas – a SABESP considerou essas estimativas “absurdas”, em várias ocasiões, subestimando o problema. Considerando a proposta da ANA, então, observaremos o esgotamento da primeira cota do volume morto daqui a algo como 40 dias – e não 57. Isso significaria a data de 5 de Novembro, uma semana após o segundo turno eleitoral.

No entanto, dois fatores ainda precisariam ser considerados nessa consideração: se estamos falando de um período sem chuvas (ou com precipitações irrelevantes), estamos encarando, então, um cenário em que as vazões tendem a diminuir ainda mais ao longo do tempo – o que poderia tornar a situação ainda mais dramática. Além disso, a consideração de que a extração da segunda cota do volume morto só começaria após o esgotamento da primeira parece fazer pouco sentido, visto haver a necessidade de manter operacional a represa Cachoeira. Talvez, então, seja preciso come;ar a extrair a segunda parcela do volume morto logo após o término do volume atual do Jaguari-Jacareí – e, então, não teríamos mais do que 45 hm³ disponíveis até o começo da nova extração (os quais durariam, dentro das premissas adotadas, algo como 29 dias, e então o novo volume morto começaria a ser retirado lá pelo dia 25 de Outubro, literalmente às vésperas do segundo termo das eleições). De todo modo, se, por alguma razão, for preciso concluir após 5 de Novembro alguma obra para viabilizar a retirada da segunda cota, possivelmente a população paulista estará em apuros.

Com relação ao Alto Tietê, o otimismo da SABESP foi ainda muito mais impressionante. Se Mauro Arce prevê que a retirada do volume morto das represas do Sistema só começaria, na pior das hipóteses, daqui a 88 dias, então o déficit de saída de água teria de ser pelo menos 60% a menos do que tem ocorrido ao longo dos últimos meses. Conforme já expliquei em outras oportunidades, é preciso que as três últimas represas do Sistema – Biritiba, Jundiaí e Taiaçupeba – permaneçam operacionais, visto que as duas primeiras – Paraitinga e Ponte Nova – possuem a limitação física de só poderem enviar 9 m³/s (sendo que o conjunto de reservatórios deve produzir 15 m³/s). Caso haja o esgotamento das três últimas represas, necessariamente vivenciaríamos uma situação equivalente ao racionamento, dada a redução de 40% na quantidade de água produzida para a população. A situação atual é essa:

Níveis dos Reservatórios Biritiba, Jundiaí e Taiaçupeba - Alto Tietê

Notamos, então, que o cenário encontrado no Alto Tietê é particularmente adverso – os três reservatórios possuem, juntos, pouco mais do que 11 hm³. Como a qualidade dos dados disponibilizados para esse sistema é bem inferior à obtida para o Cantareira, é difícil estimar as vazões de entrada de cada represa em particular. De modo geral, no entanto, notamos que, pelo menos desde 11 de Julho – quando iniciamos o acompanhamento diário das cotas – o Sistema perde algo como 850 milhões de litros ao dia, sendo que as duas primeiras represas perdem pouco mais de 500 milhões de litros e as três últimas, cerca de 350 milhões de litros – o que equivale a um diferencial de entrada e saída da ordem de 4m³/s.

Contudo, para que a água remanescente desses três reservatórios do Alto Tietê dure ainda mais 88 dias, seria preciso que esse diferencial, na verdade, fosse de 1,5 m³/s. Nos últimos 80 dias, isso possivelmente, diante dos dados disponíveis, só ocorreu em 11 deles, ou seja, em menos de 14% das vezes. Um cálculo mais realista (e responsável) precisaria levar em conta pelo menos o histórico recente (ou uma métrica inferior às mínimas históricas, conforme o estipulado no caso do Cantareira). Como no caso desse sistema as vazões de saída, em vários meses, ficaram razoavelmente acima das mínimas históricas, realizei o cálculo a partir da manutenção do cenário atual (decorrente da média dos últimos três meses). A partir desses parâmetros, a estimativa de esgotamento dos níveis operacionais das represas do Alto Tietê é de 33 dias (29-30 de Outubro, logo após, como no caso do Cantareira, o segundo turno das eleições). A partir daí, necessariamente, o sistema teria de contar com o uso de bombas para que continuasse a produzir água. A síntese dos cálculos é apresentada abaixo:

Déficits de vazões, em m³/s:

Déficits de vazões (Soma Biritiba, Jundiaí e Taiaçupeba) – Alto Tietê

Projeção da quantidade de dias até a necessidade de uso do volume morto (Biritiba e Jundiaí)

Estimativa de dias até a necessidade de uso do volume morto – Alto Tietê

Uma das perguntas que permanece é a de se, efetivamente, as obras necessárias para viabilizar tanto essa extração, no Alto Tietê, como a do Cantareira estarão prontas a tempo. Não sabemos se o considerável otimismo observado nas previsões de Mauro Arce expressa mais uma subestimação operacional cometida pela SABESP ou se se trata de um encaixe de cronograma para a conclusão de todas as obras necessárias. O fato de o Secretário apresentar dados como se fossem os do pior cenário possível parece proporcionar à população uma certa dose de tranquilidade, ainda que estejamos falando de um contexto já marcado, inclusive aí, por um grande risco de desabastecimento – afinal, nada nos garante que as chuvas não venham (como no verão passado), ou venham com imenso atraso, caindo com força apenas a partir de Fevereiro (em 2005 ocorreu um gap razoavelmente similar).

O que causa mais preocupação, contudo, é que, efetivamente, essa previsão do Governo de São Paulo não é a mais pessimista possível, e realmente precisaria sê-lo, para que os mais pesados instrumentos de gestão viessem a ser configurados para lidar, da forma mais ampla possível, com a crise hídrica de acordo com o tamanho que ela possui. Se as declarações de Arce constituem mera retórica, então talvez o que vimos ontem seja mais uma dentre tantas manifestações de agentes públicos do governo tucano nesse sentido. Se há, entretanto, convicção nesses números – bastante diferentes, como vimos, das estimativas que tentei apresentar – então, definitivamente, creio que tenhamos muitos motivos para ficarmos preocupados. Não parece haver, em um primeiro momento, razão técnica para estimativas tão pouco conservadoras, como as feitas pela SABESP. Se não chove e não há mudança de cenário hidrológico, não há porque adotar uma postura estatística “permissiva”. Em resumo, tomara que o excesso de otimismo se converta ou em chuvas de monções ou em obras tempestivas e eficientes em postergar um pouco mais o desabastecimento hídrico em São Paulo. Seguindo Gramsci, o pessimismo da razão, contudo, sempre foi um ativo fundamental na superação das crises verdadeiramente profundas, como essa que vivemos agora.

 

Redação

20 Comentários

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  1. Excelente, Sérgio

    Outro ponto que não é tocado é que os reservatórios serão entregues às próximas chuvas totalmente ressecados e será preciso um grande volume de água apenas para umedecer o solo, e só a partir daí se consegue captar as chuvas para uso. Isso quer dizer que após o período das chuvas no próximo início de ano as reservas estarão muito mais baixas do que as que ocorreram este ano, indicando que o colapso já ocorreu e que eles escondem.

    1. E se…???

      Outra coisa que preocupa sobremaneira é que os gestores do abastecimento da agua em momento algum vieram a publico ao menos considerar que o clima poderia ter sofrido uma alteração definitiva.

      Esta hipotese não é sequer considerada por ninguem.

      Mudanças nestas regiões que hoje padecem com estiagens incomuns vem ocorrendo pelo menos a uns dez anos.

      A catastrofe vem se aproximando e ninguem, principalmente aqueles que tem responsabilidades efetivas, não manifestam qualquer indicio de que possuem conhecimento da realidade ou qualquer plano para evitar o pior.

      Eu um cidadão comum, posso me acomodar na inercia e esperar com otimismo que São Pedro interfira e peça a Deus que derrogue suas proprias Leis e mande diluvios nestas regiões do Brasil e que a situação volte a comodidade anterior.

      Notem bem, evoquei Deus neste post pra lembrar que as mudanças climaticas percebidas não tem nada a ver com o tal de aquecimento global antropogenico defendidos pelos eco chatos e os oportunistas ambientalistas de plantão.

       

    2. Obrigado, Assis. É verdade,

      Obrigado, Assis. É verdade, você e o Jorge Luis tem toda a razão. Por sinal, ontem saiu uma matéria na Bloomberg que vale a pena ler. No final do texto, um entrevistado norteamericano faz a ponderação:

      “Even if rains start next month, the bottom of the reservoir that Sabesp tapped will reabsorb most of the water and won’t boost levels at Cantareira, according to Michael Gaugler, senior vice president for equity research at Brean Capital LLC in New York.

      “The thought process was: you get a couple of inches of rain in September, and that gets the bottom of the reservoir ready for supply water, which you can actually use, but that never came,” Gaugler said by phone. “Even if we don’t have a problem in October and November, every day that goes by, your odds of getting back to where you need to be get worse and worse.””

      http://www.bloomberg.com/news/2014-09-25/dead-water-reserve-can-t-slake-sabesp-thirst-amid-drought.html

      É, realmente, uma situação impressionante de penúria. Fazendo uma conta de boteco, a cada dia sem chuva é como se precisássemos de mais 10 mm de precipitação para recuperar o Cantareira. No acumulado, isso vai ter tornando absolutamente inviável.

  2. Amyr Klink, chama a presidente da Sabesp de irresponsável

    O navegador Amyr Klink, que neste 18/09 completou 30 anos de sua travessia pelo Atlântico Sul, quando questionado acerca da crise hídrica pela qual o sudeste do país, em especial São Paulo passa, disse coisas como:

    Eu assisti recentemente a uma entrevista da Dilma Pena, presidente da Sabesp. Essa mulher é uma irresponsável. Ela falou “não existe no meu cenário a possibilidade de racionamento”. É como um motociclista falar que não existe no cenário do transporte em duas rodas a possibilidade de acidente, ou como eu falar que não existe no meu cenário, como construtor de barcos para clientes exigentes fora do Brasil, a possibilidade de naufrágio. Claro que existe.

    Você imagina uma gestora que deve ter sido colocada lá por alguma razão política, que não bastasse a arrogância, ainda demonstra em público a mais pura incompetência ao afirmar essa e outras barbaridades. Temos outro problema também criminoso, como no caso da prefeita Luiza Erundina [que assumiu a administração em 1988], que licenciou um loteamento clandestino em área de mananciais.

    Primeiro, a gente tem que encontrar uma maneira técnica de colocar gestores em funções importantes, como um órgão que cuide de saneamento. Se os gestores fossem competentes, eu teria orgulho em pagar mais pela água. Mas não é o caso hoje porque sei que esse acréscimo vai alimentar os partidos ou a ineficiência do governo.

    http://noticias.uol.com.br/meio-ambiente/ultimas-noticias/redacao/2014/09/26/amyr-klink-a-agua-e-muito-barata-aumenta-para-ver-o-que-acontece.htm

  3. O MTST nao é um movimento

    O MTST nao é um movimento para moradia?

    Ou um partido politico?

    Ah esqueci, grupo pelego são todos partidos politicos travestidos de defensores de alguma coisa…

    1. DEMOCRACIA?

      Neste Brasil terra de ninguem, onde as instituições repetem as capitanias hereditarias, triste arremedo de democracia.

      Quisera que houvesse inumeros outros movimentos como este do MTST.

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

       

    2. Moradia sem água?
      Construção

      Moradia sem água?

      Construção de moradias SEM ÁGUA?

      Quanto empregos deixaram de ser criados pela falta de água? Quantas demissões? A imprensa nem fala…

    3. Esse é daqueles que só

      Esse é daqueles que só admitem lutas cartoriais e as do próprio bolso.

      É a direita radical que acha que solidariedade, articulação, e envolvimento com os problemas da cidade é comunismo.

  4. primavera

    Com o fim do inverno as temperaturas sobem e com ela o consumo (e as perdas por evaporação) individual de água.

    Isso quer dizer que o cenário é ainda pior do que o pintado acima. Pior, a cada litro tirado dos reservatórios cresce a dificuldade para conseguir o próximo litro.

    Está de parabéns o Blog e o sr. Sergio Greis pela informação imprescindível à população.

    momento Hariovaldo: Para governador vote Alquimim, um chuchuzinho de político. E em 2038 é ÇERRA45 presidente, viiiiixe fegacê.

  5. Mesmo que chova muito, SP já

    Mesmo que chova muito, SP já vai entrar em 2015 com volume útil zero, ou seja, já dependendo do tal volume morto.

    Então, ou a SABESP faz alguma coisa rápido e começa a utilizar a água de outros reservatórios que ainda tem alguma coisa, ou essas gambiarras só servirão para dar mais alguns meses de sobrevida para SP.

    Nem criar outros reservatórios agora resolve, pois não haveria tempo para isso e nem chuva suficiente para enchê-los. Deveriam ter feito isso há 10 anos.

    Nem sei se usina de dessalinização é uma opção que pode ser considerada, já que demoraria para ser construída e o consumo de energia é enorme.

  6. Exodo

    A elite paulista quer um exodo dos pobres da capital. 

    A partir do proximo ano, água terá só pra quem pagar o que ela vale. (lei da oferta e procura).

    Assim terão a cidade só para eles, poderão eleger o seu prefeito, e viver como em um condominio fechado.

  7. E o desastre ecológico, ninguém fala disto?

    Não estamos diante apenas de um potencial perigo ao total apagão de água em S.Paulo.

    Há um desastre ecológico impressionante.

    E ninguém fala disto!

     

  8. A PM resolve

    Alckmin e Arce não precisam se preocupar com o pior cenário.

    Se ele acontcer a PM resolve. Como fez em Itu.

    Se não chover água, vai chover gás lacrimogêneo!

  9. primavera

    Com o fim do inverno as temperaturas sobem e com ela o consumo (e as perdas por evaporação) individual de água.

    Isso quer dizer que o cenário é ainda pior do que o pintado acima. Pior, a cada litro tirado dos reservatórios cresce a dificuldade para conseguir o próximo litro.

    Está de parabéns o Blog e o sr. Sergio Greis pela informação imprescindível à população.

    momento Hariovaldo: Para governador vote Alquimim, um chuchuzinho de político. E em 2038 é ÇERRA45 presidente, viiiiixe fegacê.

  10. (Nassif, ha meses eu estou

    (Nassif, ha meses eu estou esperando entre 5 e 14 horas pra ter meus comentarios publicados e francamente estou perdendo todo o impeto.)

    1. (Era isso que eu queria

      (Era isso que eu queria dizer.  O impeto ja se foi:  o momentum de um blog eh todo perdido pra mim.  Cadonde estao os outros comentarios?

      Ja nao faz o menor sentido pra mim comentar.)

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