A máquina do mundo (pós-Drummond), 2
por Romério Rômulo
E como eu não coubesse na montanha
de tanto entardecer aqui no alto
que sobra em reticências de navio
E como eu não soubesse de um braço
que no desvio da vida me coubesse
em tão mortais canções sem voz e pátria
E como tudo aqui só renascesse
nuns rios podres e sem águas rasas
eu pude me rever sem preconceitos.
Olhei meu antro, me calei de medo
como em quinhões de pedra eu me comesse
em cada gomo e me arrebentasse
Sobraram duras missões em minhas mãos
cobraram ouros que paguei sem medo
e me retive sempre em olhar pra nada.
Romério Rômulo
Estudo da Secretaria de Política Econômica aponta que medida é ineficaz, e seu custo afeta…
Único filho vivo do líder da Revolta da Chibata criticou posicionamento da Força, mas diz…
O álbum A Mula é uma obra que mergulha nas tradições folclóricas brasileiras, com destaque para o…
Nova fábrica em Minas Gerais terá capacidade para atender demanda nacional; 1,9 milhão de pacientes…
O chamado ativismo judicial provoca rusgas institucionais desde o tempo do mensalão, antecedendo os ataques…
Denúncias de alienação descredibilizam acusações de violência contra menores e podem expor a criança aos…
View Comments
O poeta se supera ao glosar Drummond e, mesmo sem pretender superá-lo, deixa um belo exemplo de leitura intertextual, a exemplo do que o próprio Drummond fez de Camões.
O poeta se supera ao glosar Drummond e, mesmo sem pretender superá-lo, deixa um belo exemplo de leitura intertextual, tal como o próprio Drummond fez de Camões.