Xadrez do conteúdo local e o desmonte de um projeto de nação

Peça 1 – Pedro Parente e as lições esquecidas

Em entrevista recente, o presidente da Petrobras Pedro Parente não viu diferenças entre empresas nacionais e estrangeiras. Deu como exemplo a indústria automobilística

Parente foi um dos grandes quadros gerados no serviço público. Depois, saiu para o setor privado, presidiu multinacionais do setor agrícola e se tornou um quadro da internacionalização. Deixou de ser um homem público. E, por tal, não se entenda apenas o brasileiro que trabalha no setor público. O Brasil já deu diversas vocações esplêndidas de empresários e executivos que, mesmo trabalhando apenas no setor privado, não perderam a dimensão de país: continuaram grandes brasileiros.

Não é o caso de Parente. Depois de uma carreira brilhante no setor público, inclusive como peça central para corrigir os estragos do “apagão”, foi para o setor privado, passou pela RBS, tornou-se presidente da Bunge e perdeu a dimensão de Brasil.

No blitzkrieg do mercado, logo após o golpe parlamentar, coube a ele o desafio mais relevante: o de assumir a presidência da Petrobrás e desmontar as missões que recebeu de ser a ponta de lança de uma nova política industrial. 

Para cumprir adequadamente sua missão, Parente combinou a venda de ativos em um mercado recessivo com o uso do caixa para quitação antecipada de financiamentos. Jamais aplicaria essa dupla combinação na Bunge, por ir contra todos os princípios de gestão financeira responsável.

Como técnico preparado, Parente sabe bem as diferenças fundamentais entre empresas de capital nacional e estrangeiro. Sabe que, no caso da indústria automobilística, a globalização das cadeias produtivas liquidou com os fornecedores nacionais de autopeças.

Como integrante da geração dos técnicos que beberam os ensinamentos de Michael Porter, sabe que a produção nacional é fundamental para o desenvolvimento tecnológico do país, para assegurar o crescimento, a geração de empregos de qualidade, as políticas de inovação, para permitir às pequenas empresas inovadoras serem a semente para os futuros grupos dinâmicos nacionais.

Mesmo com eventuais exageros, a política de conteúdo nacional da cadeia do petróleo e gás estava permitindo não apenas o fortalecimento de grandes fornecedores nacionais, mas o surgimento de um sem-número de pequenas empresas inovadoras, através do Prominp e de parcerias com o Sebrae. Além disso, promoveu parcerias tecnológicas entre fornecedores globais e empresas brasileiras, tendo como moeda de troca o poder de compra da Petrobras.

Se Parente não sabia, com um ano à frente da Petrobras, certamente já sabe.

Sabe – por ser bem informado – que estava sendo criada uma tecnologia nacional de ponta para prospecção em águas profundas, inclusive com a transferência, para o Brasil, de laboratórios de grandes multinacionais para trabalhos conjuntos com institutos de pesquisas e fornecedores internos.

Parente sabe, também, que sem desenvolvimento autônomo, o máximo que as empresas brasileiras aspirarão será o fornecimento de produtos de menor valor agregado, sem relevância tecnológica, com empregos de baixa qualidade.

No caso da licitação apenas com empreiteiras internacionais, nem isso. Terminado o trabalho, a empreiteira se retira do país não deixando nenhum legado.

Se não sabia, certamente já conhece o relatório do Banco Mundial, que realizou um mapeamento completo das experiências de Conteúdo Local (CL) em diversos países.

Foram analisadas as experiências da Noruega, Inglaterra e Austrália, África, Ásia e América Latina em diferentes períodos da história recente.

Os estudos do BM constataram as seguintes vantagens:

(1) aumenta o valor adicionado na economia;

(2) corrige eventuais falhas de mercado;

(3) auxilia na geração de empregos e outros objetivos sociais.

É exemplar a experiência da Noruega que desenvolveu empresas de classe mundial do setor e hoje exporta serviços de alto conteúdo tecnológico para todo o mundo. Descobriu sua vocação em um mundo globalizado.

No entanto, mesmo sabendo – ou tendo por obrigação saber – preferiu aliar-se ao  ínclito Eliseu Padilha (ou seria o contrário) em uma posição que em nenhum momento leva em conta o chamado interesse nacional.

Vamos entender o que está em jogo na discussão sobre o CL (conteúdo local).

Peça 2 – a política de conteúdo nacional

Quem define a política de conteúdo nacional é o CNPE (Conselho Nacional de Petróleo e Energia).

Debaixo dele existe o Pedefor (Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva, ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do Setor de Petróleo e Gás Natural) e o Comitê Técnico Operativo.

Segundo o site do Pedefor, “os Comitês são formados por representantes da Casa Civil, Ministério da Fazenda, Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Ministério das Minas e Energia, Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, ANP, BNDES e FINEP. A Secretaria-Executiva do Comitê Diretivo está a cargo do MDIC, sendo que essas instituições acompanharão e avaliarão permanentemente as políticas, trazendo novos elementos focados no estímulo do setor”.

No âmbito dos Comitês e do CNPE (nível de ministros), há dois posicionamentos: 

1.     O grupo de Eliseu Padilha – com Fazenda e Minas e Energia – defende um “Modelo Global de Conteúdo Local – CL”. Nele, se pretende um percentual de 10% de conteúdo nacional na fase de exploração e 23% na de desenvolvimento e produção, sem definição de áreas estratégicas. Esses números já são atendidos pela indústria nacional, sem necessidade de políticas públicas.

A proposta do MDIC é de um índice maior de CL definido por áreas:  (1) Exploração, (2) Construção de Poço, (3) Coleta e Escoamento da Produção e (4) Planta de Processo. Os índices variam de acordo com o ambiente operacional (terra, até 100 m de lâmina d´água e acima de 100 metros de lâmina d´água).

 

Exploração

Construção de poço

Coleta e escoamento

Planta de processo

Até 100 m

25%

35%

55%

40%

Acima de 100 m

20%

35%

50%

35%

 

Os números nasceram a partir de estudos técnicos em cima de uma base de dados com informações fornecidas pela indústria operadora, indústria fornecedora, certificadoras (empresas contratadas que certificam se uma empresa atingiu ou não o índice de CL para um determinado produto); relatórios de investimentos das operadoras; e ofertas das operadoras com pesos e índices de conteúdo local nas 11a e 13a rodadas de licitações de blocos exploratórios. Depois, houve duas audiências públicas com associações do setor.

Já as propostas negociadas por Padilha não vieram acompanhadas de nenhum estudo técnico.

No caso brasileiro, o CL levou em conta critérios de competitividade em custo, prazo de entrega e qualidade. Os operadores levaram em conta parâmetros técnicos internacionais, a tecnologia existente, prazo de entrega, capacidade de oferta da cadeia de fornecedores.

Peça 3 – os problemas do setor

Os problemas que ocorreram nos últimos anos – explorados com estardalhaço pela mídia – foram muito mais decorrentes da conjuntura internacional e de problemas internos da Petrobras do que do CL.

No período 2000 a 2014, com o boom do petróleo, houve um aumento inédito do investimento, com alta utilização da capacidade da indústria e atrasos frequentes na entrega de bens e serviços globalmente. A consequência foi uma inflação de preços e, em 2014,  o maior faturamento global da cadeia de fornecedores da história.

Brasil, mais especificamente nos três últimos anos, os problemas de gestão da Petrobras na sua relação com fornecedores chaves impactaram a construção offshore nacional, envolvendo inclusive a suspensão de pagamentos e interrupção de contratos.

De um lado, devido à compressão das tarifas. De outro, devido ao atabalhoamento de Graça Foster que, assumindo a presidência da empresa, cheirou a corrupção que se instalara, mas sem experiência para identifica-la, acabou concentrando em seu gabinete a liberação de todos os pagamentos, provocando um congestionamento inédito no fluxo de pagamentos da empresa.

Mesmo assim, os operadores sempre tiveram à mão o instrumento do “waiver”, a possibilidade de não seguir o CL em casos justificados.

Nada disso tem relação com a política de conteúdo local. Os atrasos nas entregas e preços excessivos foram um fenômeno global.

Peça 4 – as propostas racionais

O fim do CL vai afetar segmentos relevantes da indústria nacional, que não terão sequer condições de honrar seus passivos. Haverá o sucateamento do setor com grande impacto sobre a inadimplência bancária, e enorme desperdício dos recursos públicos já empregados na reconstrução do setor. O desmonte da indústria naval está queimando empregos altamente qualificados por todo o país, destruindo regiões que tinham renascido. Dia desses, o Miguel Nicolelis me dizia que, em uma viagem à Coreia, o renascimento da indústria naval brasileira, competitiva, era fonte de preocupação geral (a Coreia ocupou o lugar do Brasil quando a indústria naval brasileira foi destruída nos anos 80).

Um pacto sério de aprimoramento do CL contemplaria os princípios abaixo, já apresentados nas reuniões técnicas:

 (1) compromisso com o aumento da competitividade geral da indústria e dos setores priorizados;  

(2) formas transparentes de medição do desempenho (produtividade e/ou exportação, por exemplo);

(3) cláusulas bastante claras da duração do apoio governamental;

(4) um conjunto de intervenções adicionais entregue pelo governo ao setor privado (como infraestrutura, regulação e educação), e;

(5) uso de estratégias ativas de atração de investimento com vistas a atualização tecnológica em certos setores em parceria com empresas estrangeiras.

No entanto, o Brasil entrou em uma era de trevas, na qual Parente e a Lava Jato ajudam a destruir setores inteiros da economia. Depois, celebram o retorno à Petrobras, de sobras da corrupção, que não chegam a um milésimo do que o país está perdendo com a destruição de riqueza.

Luis Nassif

57 Comentários

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  1. Sou completamente favorável a

    Sou completamente favorável a importação pelo Brasil do mais importante “conteúdo” chinês para evitar evasão de divisas.

    Tomara que o povo brasileiro não demore a adotar este “conteúdo” chinês de eliminação de traíras .

      [video:https://youtu.be/15wVRsWFZjI%5D

    1. Se a gente for matar traidor

      Se a gente for matar traidor da pátria Brasil, vai matar tranquilamente de 1/3 a metade da população.

      E quem vai executar ssa gente toda se os policias militares e miltares em sua quase totalidade são traidores da pátria tb.

      1. muito mais.

        Dizia um antigo patrão meu, nascido em uma periferia de cidade grande, que 90% das pessoas das cidades grandes são bandidos. Não duvido. Noventa por cento da humanidade realmente agem como escória.

        Não vale a pena sujar as mãos por esta gente, caro Marcelo. Entrega nas mãos da  Justiça Divina.

  2. A emenda saiu pior que o

    A emenda saiu pior que o soneto.Jamais pegaremos esses meliantes com esses temas.Não tem apelo popular.Perda de tempo,com todo respeito.

  3. Uma empresa como a Petrobrás comete crime de lesa-pátria

    Uma empresa como a Petrobrás comete crime de lesa-patria ao fazer isso…uma empresa como a Petrobras tem que olhar para a defesa do interesse nacional ao inves de reforçar a pirataria chinesa e dar emprego pra chineses e afundar a nossa industria e nosso pais…que horror…que o botequim ali da esquina que faça isso, mas não uma empresa como a Petrobrás…agora vá explicar isso pro coxinha sem noção, vá

     Maiores empresas do mundo são estatais 

    https://medium.com/@MudaMais/n%C3%A3o-se-deixe-enganar-as-maiores-petroleiras-do-mundo-s%C3%A3o-estatais-2016a2afa5cd#.9pc9p2o6y

     

    Nos EUA o petroleo pertence ao Estado,…lá vigora o sistema concessoes.. “”Em países do Oriente Médio, onde a rentabilidade é alta e o risco é baixo, o Estado resolve fazer tudo diretamente. Nos Estados Unidos, Reino Unido e Noruega, onde o risco é alto, se compartilha isso com empresas privadas por meio de concessão, que, em troca, pagam tributos, como royalties, participações especiais e bônus de assinatura”, afirma Pompermayer.  http://www.bbc.com/portuguese/brasil-37613325  

     

  4. O Brasileiro está passando

    O Brasileiro está passando por um teste de caratér como nunca antes !!! E por enquanto, a nota é 0. Estamos mais para uma imensa quadrilha do que um povo.

  5. O que acontece hoje no Brasil

    O que acontece hoje no Brasil é a mostra que a ‘elite política’ nunca pensou e nem quer pensar num projeto de país, ou seja, de torná-lo forte – o que significa ser respeitado e temido ao mesmo tempo –  perante os outros países. A própria industrialização no Brasil só houve porque Getúlio Vargas, na marra, acabou com o ciclo da Velha República e colocou as bases para o país ter indústria (como a CSN) e a implantação da CLT. E Vargas, eleito pelo povo, criou a Petrobras. JK, eleito, cria direta de Vargas, enfrentou uma elite que batia no peito dizendo que o Brasil era para ser exportador de comida, o celeiro do mundo, e não produzir carro. E depois da guerra civil entre lideranças políticas, veio os militares em 64 e impuseram um projeto de país. Enfim, quero dizer que o Brasil se industrializou não por causa da sua elite política. Na prática, querem transformar o Brasil no paraíso dos que ganham direito com os juros pornográficos e não com o produzir. Infelizmente, acho que enfim eles vão conseguir vencer – pra desgosto de gente como Vargas e JK, que, assim como Lula hoje, foram punidos por ousarem a criar um país forte, respeitado . Acho que a melhor descrição dessa elite é a cançaõ do grande Chico Buarque Bancarrota Blues. E o rx dessa elite, ou melhro, anti-elite. 

  6. “Parente foi um dos grandes

    “Parente foi um dos grandes quadros gerados no serviço público.” 

    “​Depois de uma carreira brilhante no setor público…”

    Tais afirmações me trouxeram à lembrança:

    1) parte da letra de uma canção (salvo engano, do Caetano Veloso): “de perto ninguém é normal”, adaptada para o linguajar caboclo: “arreparando bem, não é essas coisas todas”;

    2) dois expoentes do nosso universo político que há não muito tempo eram aclamados pela competência e que, sabe-se hoje, nunca foram o que deles se pensava e era afirmado.

     Daí, me veio à dúvida sobre as duas afirmações em destaque: será que é isso mesmo ou tamanha projeção não decorre apenas do fato de tratar-se de alguém que aceita qq empreita e tem suas compensações por isso?

    O tempo dirá.

  7. bom, muito bom!

    Quando leio isso, me dá uma tristeza só.

    Se tivessemos um governo de verdade nada disso aconteceria.

    Se tivessemos um congresso de verdade já teriamos um CPI.

    Se tivessemos um judiciario atuante já teriamos freado esse descalabro.

    Se tivessemos uma elite… (voces podem concluir)… 

     

  8. Falta o Xadrez dos industriais bandidos que deram o golpe para..

    Falta o Xadrez dos industriais bandidos que deram o golpe para..

    … faturar, como parasitas, em cima dos direitos sociais e dos trabalhadores. As vagas para esses bandidos preencherem estão se ampliando: vassalos, testas de ferro e lobistas de empresas estrangeiras, locadores de galpões – como certo “líder industrial” corrupto de São Paulo -, meros vermes rentistas etc. Praticamente garantidos no retorno ao regime de semi-escravidão, pela ação dos seus bandidos representantes no executivo, no judiciário e nas assembleias de gangsters do legislativo, começam a chiar, como hienas, por algum a mais na saque às riquezas do país. Não são vítimas do desmonte mostrado no artigo, são coautores. São canalhas, canalhas, canalhas. 

  9. O que os engenheiros farão

    O que os engenheiros farão com seus diplomas? No que serão transformadas as faculdades de engenharia? Eu lembrei de uma lanchonete famosa da avenida Paulista, nos anos 80: O engenheiro que virou suco. Vai ter engenheiro, que inclusive apoiou o golpe, se transformando em suco, em iogurte, em vendedor de Yakult, em motorista de Uber, em vendedor bolos caseiros… E por aí vai.

    1. Simplesmente surreal

      Em geral, hoje, engenheiros não enxergam nada além de um palmo do nariz.

      A esmagadora maioria dos engenheiros que conheço é coxinha.

      Manipulados, ainda não se deram conta de que rumamos ser um país agrícola/extrativista.

      Já vejo engenheiro dirigindo perua escolar, vendendo bolos, motorista de uber, ou mesmo parados. Mesmo com toda essa desgraça, eles ainda se mantém apenas “contra o petê”, acreditam piamente que suas situações foram culpa do “lulopetismo”, “foro de são paulo”, etc.

       

  10. É mais um prego no caixão da

    É mais um prego no caixão da indústria nacional. Os fatos levam à convicção de que o golpe foi totalmente planejado: destruição do incipiente projeto de nação posto em prática pelos governos do PT e eliminação política de Lula e seu partido. Assim que obtiverem o impedimento de Lula para 2018, o stf e o cartel midiático tiram a lava jato de cena, devolvendo Moro e seus jagunços à obscuridade.  Em seguida, o cartel golpista permite o restabelecimento do estado de direito, para proteção legal dos políticos que aderiram ao golpe ( psdb, pmdb …).  Com a onipresente e “diabólica” rede globo, nosso povo engole qualquer coisa parecida com isso. 

  11. O Ministério da Saúde adverte

    Xadrez duas vezes por dia é prejudicial à saúde. Já tomei minha dose diária de 20 gotoas de Clonazepan 2,5 mg esta madrugada, não dá para tomar duas vezes por dia. 

    É desesperador para quem tem 2 filhos ainda por tomar rumo na vida (32 e 30 anos). Meu futuro acaba em no máximo 10 anos, e o deles? 

  12. Não era pelos 20 centavos….e não era mesmo….

    Agora sei, não era pelos 20 centavos…e não era mesmo….e o projeto que estava indo à frente, de um Brasil grande pais de classe media, virou pó….e a classe média paga o pato por falta de conhecimento, o que a levou a sair por ai entoando coreografia de Fora Dilma Fora PT: já perderam planos de saude, trocaram o aeroporto pela rodoviária, tiraram os filhos da escola particular, só 50 mil de empregados perderam empregos na Odebrecht por conta da Lava Jato (uma Operação do PSDB), no link abaixo veja que a classe média, devolvem seus imóveis, devolvem a casa propria….e pode vim quebradeira de bancos por ai, não se descarte confiscos como o corralito* na Argentina…

    *”O corralito foi estabelecido, na Argentina, para evitar e interromper a retirada de depósitos em contas correntes e poupanças, que seriam trocados por dólares ou transferidos diretamente para o exterior. Para tanto, congelaram-se os depósitos dos poupadores e estabeleceram-se limites semanais para a retirada de fundos.” (wiki)

    Não era pelos 20 centavos….e não era mesmo….

    https://josecarloslima.blogspot.com.br/2017/02/nao-era-pelos-20-centavos.html

      

     

  13. Para mim, Pedro Parente sempre foi canalha

    Prezados,

    Eugênio Aragão e Luís Nassif têm algo em comum: ambos se deixam levar pelo currículum de algumas figuras públicas ou pela qualificação ou desempenho que tiveram pontualmente, mas não avaliam a índole dessas personagens. A carta de Eugênio Aragão lamentando as críticas ao falecido Teori Zavascki, de quem ele era amigo, e esta crônica do Nassif, repleta de elogios lisongeiros a Pedro Parente, mostram que a proximidade pode trazer, além cumplicidade, certa cegueira aos analistas.

    Na passagem pelo Ministério das Minas e Energia a atuação e Pedro Parente foi desastrosa; tanto assim que, logo após o fim do governo FHC, Gilmar Mendes e colegas do STF trataram de protegê-lo – assim como a José Serra e Pedro Malan – com foro por prerrogativa de função, para que mão fossem processados, julgados e condenados em juízos de 1º e 2º graus e mesmo no STJ. Uma ação penal por improbidade administrativa e corrupção, contra os três ex-ministros tucanos tucanos, ficou parada por quase oito anos no STF. Apenas em março do ano passado o ‘ínclito’ Gilmar Mendes desengavetou a ação em que os três tucanos são acusados de lesar a Petrobrás em cerca de R$5 bilhões. Como são tucanos, é claro que o processo não andou, nada aconteceu nem vai acontecer aos três.

    Armínio Fraga, responsável plo aumento exponencial da dívida pública, ao colocar em prática taxa de juros SELIC de 45% ao ano, NUNCA foi chamado a prestar contas pelos prejuízos causados ao Brasil, que quebrou três vezes durante o governo FHC. Antes, durante e depois de atuar no governo o cidadão que tem cidadania estadunidense continuou a ganhar bilhões naquilo que sempre soube fazer: especulação financeira. Mais do que convição, tenho certeza de que Nassif deve admirare considerr Armíno Fraga brilhante.

    É necessário certo distanciamento, para que se possa fazer uma análise crítica sobre atuação das personalidades públicas.

     

    1. Não diria cegueira, mas essa

      Não diria cegueira, mas essa visão curricular das pessoas trai um certo otimismo, um desejo impulsivo de manter, em relação ao ser humano, boas expectativas.

      Eu, particularmente, creio que alterações arrasadoras de índole e/ou caráter só acontecem nas novelas da Globo.

      E sempre para o bem, já repararam?

      Na vida real, o que acontece são escolhas muito bem pensadas.

      O DCM tá investigando alguns aspectos obscuros da vida do Zavascki, ao que parece, não muito abonadores.

      Quanto ao Parente, certamente, se um dia teve, como julga o Nassif, algum tipo de motivação pública para agir, ao deparar com a motivação privada, comparou-as rapidamente,e tomou a sua decisão, escolhendo o lado mais compensador.

      Nenhum homem, ou acontecimento, até hoje, conseguiu mudar a minha opinião de que os Estados são conduzidos, basicamente, pelos interesses, individuais e corporativos, das pessoas e grupos que o compõem. Mesmo grandes vultos, com reconhecidos serviços prestados, tinham lá suas inclinações particulares e privadas, e, de alguma forma, as impulsionaram enquanto estiverem por lá. A diferença é esta: pelo menos, alguma coisa foi feita em favor do beneficário da coisa pública: o público.

      Parente pode ter tido, um dia, espírito público; mas, uma vez lá dentro, analisando as vantagens de uma e outra forma de pensar a coisa pública, foi logo seduzido pelo interesse mais atraente.

      Todos sabemos qual é.

      Entre Gandhi e George Soros, quem escolher?

  14. Pedro Parente

    Juíz Moro, Janot… deveriam ser fuzilados em praça pública pelo crime de traição à pátria. Mas nem investigados serão, mesmo sob um governo progressista. Sabe, estou perdendo a minha capacidade de se indignar com essa colônia. Uma vez colônia, sempre colônia.

  15. se o pedro parente é essa

    se o pedro parente é essa sumidade toda, então sua gestão da Petrobrás é muito mais perniciosa, pois feita de propoósito. Não é um ignorante que está batendo cabeça. É um criminoso mesmo

  16. Como será que os falsos

    Como será que os falsos líderes e falsos pastores se explicarão para o povão (quando não conseguirem mais ludibriar), que o Brasil não existe mais. Pois os mesmos estão roubando, esculhambando e entregando nossas riquezas para ladrões de fora e da elite local.

    Repetem todos os dias via whatssap e outras armadilhas (com essas e com outras labias), que quem não os obedece não é amigo de césar, de obama, do trump, da rainha da inglaterra, et caterva…

    Não fosse isso, como é que esses ladrões que estão no poder e o pior, os mandantes dos crimes que para enganar melhor se mantêm nas sombras e se fingem de neutros, teriam conseguido arrombar as Leis do país e pregar tamanho golpe a vista de todos a que fizeram de bobos, enquanto os elogiava para enganá-los melhor???

  17. O que me causa espanto é que

    O que me causa espanto é que Parente já é multimilionário e zé rico. Por que não vai desfrutar de sua riqueza e deixa o país em paz? As novas gerações saberão quem dilapidou seus patrimônios. Ah, vão! Vão sim! Não demora, um balde d’água será lançado sobre a cabeça do país e o fará acordar desse pesadelo. Ai de quem cuspiu no Brasil!

  18. Inimigos do Brasil

    Parente combinou a venda de ativos em um mercado recessivo com o uso do caixa para quitação antecipada de financiamentos. Jamais aplicaria essa dupla combinação na Cargill, por ir contra todos os princípios de gestão financeira responsável.

    Ele não faria nunca isso, se a Petrobas fosse empresa dele. Mas esse é o projeto dos que chegaram ao poder depois da descoberta do pré-sal. Nada do que foi feito até então era do gosto dessa turma. Sem esquecer José Serra e sua obse$$ão em mudar o sistema de partilha.

    Desde a criação da Petrobras que sempre houve aquela parcela que, à despeito de não (conseguir) privatiza-la, mamou em suas tetas e acha que a Petro é deles e não uma empresa nacional, à serviço do povo brasileiro. 

    A visão nacionalista não existe. O desenvolvimento em sua totalidade do Brasil não interessa. O que sempre existiu é o curto prazo e o rendimento maximo para aqueles que ganham com o Brasil perdendo.

    E essa turma agora, essas Odetes Roitmans, estão no poder.

  19. Entrevista Prof. Michel Chossudovsky

    Boa tarde a todos.

    Apenas para compartilhar com os colegas do blog. Vi essa entrevista do Prof Chossudovsky hoje no globalresearch.ca  . Parece que é do ano passado mas sem dúvida é relevante:

    http://www.globalresearch.ca/neoliberalism-and-the-new-world-order-imf-world-bank-reforms/5572157

    Neoliberalism and the New World Order. IMF-World Bank “Reforms”, The Role of Wall Street

    Wall Street behind Brazil Coup Global financial warfare as outlined in professor Chossudovsky’s writings.   Wall Street Behind Brazil Coup d Etat;  The role played by the IMF and World Bank in the economies of debtor nations,  The Real Plan in Brazil,  The imposition of the Washington Consensus;  Loss of national sovereignty,  Neoliberal institution funding of grassroots movements;  The main corporate actors of the New World Order;  The function of propaganda and the process of global impoverishment and destruction of nation states

     

  20. Gostaria de fazer uma

    Gostaria de fazer uma correcao,se o editor me permite.A crise sem precedentes que vivemos,carimbada  pelo  golpe de Estado perpetrado  contra a Presidente Dilma Roussef,e eminetimente politica,vamos combinar.A pauta do Blog e da inteira responsabilidade do seu editor,que tem toda liberdade para implantar os temas que melhor lhe convier.Em comentario de nao mais de tres linhas que fiz pela manha,nao teve nenhum outro proposito que nao seja este.Os temas tecnicos nao podem prevalecer sob sob temas politicos,ao meu humilde entendimento.Se se temos o mais completo entendimento que o Pais foi tomado de assalto por uma,duas,tres,quantas sejam as quadrilhas forem,a pauta do Blog deve prevalecer nesta direcao.Simples assim.

  21. se é que existe, preparem-se para sofrer uma economia fascista

    Hitler fez algo muito parecido na Alemanha…………………………………AA, fica como chamada para uma análise sua

    empresários da gangue é que escolherão as empresas que deverão seguir ativas

    duas grandes, no máximo, para cada setor de produção, podendo controlar preços à vontade

    vocês falam de governar para o mercado, mas em verdade será o primeiro a ser destruído, pelo menos da forma que tem sendo visto e interpretado

    o Brasil já era

    e não satisfeitos, ainda querem sujeitar grande parte do povo brasileiro à pobreza que, para classe média principalmente, vejo como ficarem sem sobras para a poupança. Isto para os sortudos, porque maioria não terá condições nem de arcar com obrigações assumidas para o futuro

    muitos já estão pedindo arrego das dívidas que assumiram para formar patrimônio

  22. Em nome do combate a

    Em nome do combate a corrupção, procuradores, delegados da policia federal e juízes e entidades de classe do meio jurídico foram para as ruas, para as redes sociais, conclamar o povo a tirar a Dilma…

    Tem arquivo deles todos na internet.

    Até o Janot disse que faria o que realmente acabou fazendo…

    Ele não assumiu as gravações do Moro?

    E eles conseguiram…

    Eles arrebentaram com o Brasil.

    Hoje estamos vendo que devagar vão acabar com a Lava jato, quem está no poder vai roubar até cansar….

    Quando destruírem tudo ai eles chamarão alguém bem popular para tirar o Brasil da encrenca!

    A sensação de corrupção piorou…

    Agora você tem a certeza que vão roubar e não vai ser pouco!

    O Janot não vai conseguir prender mais ninguém, que não seja PT!

    E o que eles farão a respeito?

    Nada…

    Serão convidados para programas de tv para enterrar movimentos sociais.

    Ganharão bem, terão férias tranquilas mundo a fora…

    Não vão associar a miséria que porventura venha existir em algum lugar que eles nunca frequentarão…

    Essas pessoas foram uma desgraça para o país!

  23. O desmonte da nação só

    O desmonte da nação só beneficia o setor financeiro e empresas estrangeiras,será q não tem

    ninguém MACHO neste país de mais de 200 milhões para enfrentar os LESA -PÁTRIAS,olha se

    conseguirem isso tudo,será a hora de questioná-los dos resultados horríveis para toda a nação,ou

    eles pensam que a Globo vai conseguir eternamente enganar,ludibriar todo o povo brasileiro?!

  24. O materialismo histórico tupiniquim

     “A destruição por Moro da maior empresa brasileira de Construção, por J. Carlos de Assis” e o “Xadrez do conteúdo local e o desmonte de um projeto de nação”, apontam para a extinção do Brasil como um país, transformando-o em um protetorado (ou vários, como já ventila-se)  a serviço  das potências mundiais, fornecedor de matérias primas e produtos agrícolas primários dentro da divisão internacional do trabalho, bem como a conversão da Amazônia, Aquíferos e plataformas marítimas em “patrimônio da humanidade”, seja lá o que isso queira dizer. Através destes quadros trágicos, onde a perspectiva é que como brasileiros seremos aniquilados culturalmente e confinados fisicamente – novos párias, candidatos a refugiados a pularem muros e navegarem em botes mundo afora – veio-me um pouco de ironia misturada aos parcos ensinamentos históricos e filosóficos. Diante dos esclarecedores artigos, imaginei num exíguo momento, que o capitalismo tupiniquim estava extinto, pois a destruição e o desmonte levariam inexoravelmente, para a alegria geral da esquerda revolucionária, ao fim das classes dominantes, proprietários dos meios de produção, os burgueses tupiniquins devidamente presos e excomungados, transformação da infraestrutura, uma subversão das relações capital / trabalho. Seria a imprevista e não pioneira experiência mundial em que um país sairia da condição de terceiro mundo e capitalismo primitivo para o socialismo, de suas capitanias hereditárias e veleidades direto ao comunismo, contrariando teses, estaria descartada a caminhada histórica dentro do capitalismo moderno e pós moderno  Depois deste lapso de cinismo e dentro da lógica materialista histórica, compreendi que os brasileiros todos estão condenados a proletários, a servir unicamente aos novos proprietários dos meios de produção locais, o burguês estrangeiro ou gringo, como a lava jato planejou e executou nos mínimos detalhes, a mais completa e absoluta subserviência. É proibido revolução industrial e capitalismo tupiniquim e fim de papo. Após aniquilar todas cadeias produtivas, os empregos qualificados e as escolas que formavam os profissionais agora desnecessários, como será a superestrutura advinda desta infraestrutura, pensei eu com meus botões?  A mídia, o judiciário, as religiões subordinadas aos novos burgueses, como serão as novas ideologias? Quais serão as novas crenças, unanimidades, obviedades e comportamentos? Que sandice, a superestrutura já está alinhada com a nova infraestrutura e nem me dei conta. O torpor geral, um povo completamente anestesiado desprovido de força vital e que compartilha tudo o que está acontecendo é revelador dos novos tempos e do fim do Brasil.

  25. A sobra da competitividade

    Sem indústria de alto valor agregado, sobra ao Brasil disputar no agronegócio, nas commodities e na indústria de baixo valor agregado.

    A história econômica brasileira é um grande caso do que acontece quando se calça a economia nas commodities: vai tudo bem quando os preços sobem, vai tudo muito mal quando os preços descem.

    O agronegócio, onde o Brasil tem enormes vantagens competitivas em relação ao resto do mundo, tem um problema sério: não apenas é o setor onde a liberalização do comércio menos andou (aí incluindo barreiras sanitárias), mas também será onda ela mais recuará na onda anti-globalização (que não é mais que virá, porque já está batendo na praia).

    A indústria de baixo valor agregado, que parece ser o que alguns expoentes do pensamento industrial do desgoverno pensa quando se fala em indústria, tem diversos problemas: não apenas tem que competir com países onde a mão-de-obra é muito mais barata (olha aí a destruição da CLT), mas também… está em processo avançado de automação.

    Então, ao destruir a chance de ter uma indústria de alto valor agregado, o golpe não apenas afunda o Brasil de vez na lógica primário-exportadora, mas também afunda o Brasil de volta à lógica de ciclos de expansão forte e contração mais forte ainda.

    A não ser, claro, que do nada surja um projeto de exportar… advogados, escritórios de advocacia e cursos de Direito.

  26. Acabou

         A proposta do grupo Padilha irá passar com algumas modificações na planilha do pedefor/proimp, atendendo algumas demandas da Abimaq e do Sinaval, e irá fornecer um waiver as multas já aplicadas a Petrobrás e outras empresas selecionadas.

         O Prof. Nicolellis é um excelente neurocientista, mas parece que de coreanos ele não entende nada, de industria de construção naval muito menos, pois até é simples constatar uma verdade : Não estabelecemos uma industria de construção naval, mas de montagem naval, montamos/soldamos navios por anos, muitos empregos foram gerados, estaleiros de montagem construidos, mas TODOS os motores, sistemas de “governo” e propulsão, vem “prontinhos”, só para instalar da Coréia ( MTU – Doosan – Samsung ), até os testes de apronto e recebimento ( em todos os estaleiros ), são coordenados por gente de fora, nossos “gazeiros” ( os Oscar Niemayer ) possuem sua razão de existir ( tubulações, sistemas, pontos de carga, cisternas ) totalmente fabricados na China e Japão.

          Ninguem até hoje, e faz tempo, me explicou algo básico : Porque uma empresa/estado, lançando um dos maiores programas navais off-shore da época, uma expansão e renovação de frota ” por classes” ( estandarizando ), não exigiu que os itens tecnológicos ( motores e sistemas ) de maior valor agregado, tivessem suas plantas industriais aqui, afinal todos os motores são MTU, os sistemas Furuno, Samsung ou Hyunday, turbinas R & R, corte STX, hélices algumas vieram da Ucrania ( o aço e desenho ).

           Acabar, fechar, com um estaleiro de montagem/soldagem/aprestamento, é facil, é demitir todo mundo, vender os guindastes e pontes rolantes, mas fechar com empresas tecnológicas é mais dificil, e mesmo que encerradas, a tecnologia aprendida ( hands job ) permaneceria aqui.

           Exemplo de CL : Guindaste de FPSO ( “pau de carga ” ) : o motor MTU, gerador R & R, controles R&R, sistemas operacionais R&R / MTU – todos importados “turn key “, manutenção aqui – de conteudo local direto : a “caixa”, os cabos, e a “lança” ( na “lança” a nacionalização demorou mais de 3 anos ).

           

    1. Conteúdo local – ideia ótima, execução pífia

      Que bom que você citou a questão da indústria naval. Eu não tive tempo de responder a esse post antes, mas eu acho que o Nassif tem uma visão otimista demais quanto aos resultados da política de conteúdo local da Petrobras, ao menos no setor naval, que eu conheço um pouco melhor. O que eu já ouvi, tanto de funcionários do ex-MDIC como de pesquisadores do IPEA, é que a execução da política foi desastrosa, exatamente pelo que você disse: os estaleiros se capacitaram apenas para montar navios com componentes estrangeiros (e olha lá, porque há relatos que mesmo um trabalho de “soldar chapas” andou dando muito problema, ao menos no começo). E o que eu ouço de gente que trabalhou no processo (portanto, não é a “imprensa golpista” falando) é que os empresários/investidores do setor naval é que ditavam as regras, e eles optaram pelo caminho de menor resistência – havendo a demanda garantida, eles faziam o mínimo necessário para preencher as regras de conteúdo nacional (que costumam ser por peso, algo que não faz absolutamente o menor sentido quando o valor agregado tem pouco a ver com o peso das matérias-primas) e depois era só “ir pra galera”.

      Como se não bastasse, o setor de estaleiros padece de excesso de capacidade em nível mundial. Qual era a chance do Brasil, com seus notórios problemas de infraestrutura e entraves aos negócios, retomar praticamente do zero sua indústria naval e chegar a se tornarem players competitivos mundialmente, mesmo em um mercado saturado? A política de conteúdo nacional não é gratuita, o dinheiro que a Petrobras gastou a mais comprando navios brasileiros poderia voltar na forma de lucros para o seu acionista principal – a União -, que poderia colocar esses recursos da mesma forma em projetos de inovação muito mais promissores. Um exemplo de compra governamental que tem tudo para dar certo: o KC-390 da Embraer – primeiro porque se contratou uma empresa brasileira que já tinha grande expertise no produto (ao invés de criar estaleiros “na marra”); segundo porque se identificou um nicho de mercado com enorme potencial de exportação (aviões cargueiros militares, que na faixa de tamanho do KC são praticamente um monopólio do C-130 Hercules, um projeto dos anos 50); e, finalmente, porque o projeto tem tudo para, ao longo prazo, dar lucro para a União (uma vez que a Embraer pagará royalties por cada avião vendido).

      Por último, continuo achando que investir na indústria de petróleo no século XXI é quase tão anacrônico quanto tentar estimular a fabricação de máquinas de escrever … em um país com potenciais de geração de energia tão interessantes na área solar e eólica (para ficar só em dois exemplos), apostar tantas fichas no setor de óleo e gás beira à irresponsabilidade. Bem, deu no que deu…

      1. Conteúdo tecnologico
        O conteúdo tecnológico segue (persegue) o conteúdo por peso, principalmente nas áreas onde o peso demanda engenharia de logística. Se você tivesse falado na corrupção eu desculparia, mas tu fuiste das aulas básicas de engenharia econômica!

  27. Onde o Pedro Pareten passa

    Onde o Pedro Pareten passa nem grama nasce mais. Foi ele que desmontou o sistema elétrico no Governo FHC, por isso foi escolhido a dedo para arrebentar a Petrobras e com ela a indústria nacional.

    Sò posso dizer uma coisa: BEM FEITO para os industriais que estão quebrando, os logistas que estão desesperados e para os milhões de desempregados frutos do golpe. A maioria esmagadora queria, implorava, rezava, pagou promessa até, para que a Dilma caísse. Queriam porque queriam, deram ouvidos a Globo e nunca pararam para perguntar o que vinha depois. Deu no que deu. Agora que se explodam! Idiotas. 

  28. A Reação ao golpe político

    A Reação ao golpe político imposto ao brasil começou, quem diria, pelos Iguais aos que deram o golpe na democracia: O presídio de Manaus. Agora, é a polícia do Espírito Santo. Policiais de Brasília também já se manifestam. Logo logo, todas as outras polícias estaduais estarão em levante. Depois, é o baixo clero das ffaa. Aí eu pergunto: Em qual gancho os bandidos golpistas irão se pendurar?

  29. Como disse o Cerra…

    A unica eperança é que o povo acorde e exija eleições diretas, escorraçando essa canalhada toda e votando em quem se comprometa a plagiar nosso Nosferato:  “Deixa a canalhada vender tudo que no primeiro dia de governo recolho tudo de volta”…Importante tambem que a partir do segundo dia começa a colocar toda essa turma lesa patrica de juizes de primeira instancia e procuradores mediocres lapis/borracha concurseiros sobre julgamento.

  30. Eu participei deste processo
    Eu participei deste processo de conteúdo local primeiro na questão tecnológica e depois na questão operacional. Uma vergonha. A roubalheira era tanta que um amigo fornecedor da Petrobras preferiu falir a compactuar com a pouca vergonha. A ideia de desenvolvimento da indústria nacional é perfeita. Mas precisa estar nas mãos de gente honesta. Não é o caso do pt.

  31. Conteúdo Local

    Abrir mão da produção local de tecnologia, em especial de tecnologia de ponta, nada mais é do que um patricídio. Porém, como foi dito aqui, há de se fazer isto com muito critérios e interditando, na medida do possível, a influência da politicagem, o que, convenhamos, não é nada fácil ao sul do equador. A história de todas as nações, hoje ditas desenvolvidas, passou por um período variável de proteção do desenvolvimento de sua própria tecnologia. Logo em seguida, abriu-se o mercado e propagou-se, para as demais nações, o ideário do livre-mercado. Afinal, para cada esperto, tem que haver, ao menos, dois otários, caso contrário, o esperto irá sobreviver, mas não terá lucro. Pedro Parente e Eliseu Padilha, com certez, teriam sido condenados à prisão perpétua em outros contextos por realizarem o que nunca foi permitido realizar nas nações que alegadamente lhes servem hoje de farol. “Pertencemos a um País que não nos pertence”! 

  32. Um pais eh aquilo que sua

    Em outubro/2014, data da reeleição de Dilma,  a elite dominante já havia decidido que nao queria mais no poder o governo progressista com suas politicas de inclusao social, de forma que o  fim do governo Dilma foi decretado naquele momento, pelo PSDB e cia,   através do não reconhecimento da  derrota dele Aécio 15 milhões…

     

    Um pais eh aquilo que sua elite quer que ele seja – palavras do Nassif num dos seus primeiros artigos sobre o golpe e seus desdobramentos nefastos sobre o pais –

     

    Tao logo  fora anunciada sua reeleição, Dilma foi impedida de governar, sendo o primeiro ato contra ela a queda do projeto da participação social como forma de dar uma resposta as Jornadas de Junho que, como se sabe, foram tomadas pelo MBL e outros grupos de direita.Tão logo fora anunciada a vitória de Dilma, houve deu-se início, sob aplaudo da midia, às famosas  pautas bombas sob o comando de Cunha do Pmdb e Psdb, uma forma de impedir a governabilidade que Dilma  tentou manter através de alguns acenos  a classe dominante, o problema que a classe dominante, representada no Congresso por um amontado de notórios 300 ladrões,   ja havia decidido por dar o golpe de estado e foi isso o  que tivemos na sequencia:  a tomada do poder pelos verdadeiramente corruptos que estao dissolvendo o Brasil como pais.

    Midia, grandes corporacoes Fiesp e Instituicoes nada republicanas se irmanaram para dar o golpe e pra isso usaram de todos os meios: coxinhas sem nocao zumbis da Globo, Lava Jato atuando como Operacao do PSDB…agora vai explicar isso pra coxinha que se vestiu de pato da Fiesp e do MBL vai: ele vai se fazer de mouco, claro…

     

    Jessė de Souza: classe mėdia foi enganada pela midia que fez o trabalho sujo do golpe

     

    https://jornalggn.com.br/noticia/classe-media-foi-enganada-pela-midia-que-fez-o-trabalho-sujo-do-golpe-diz-jesse-souza

     

    Ruben Bauer: a elite brasileira suicida-se

     

    https://jornalggn.com.br/noticia/a-elite-brasileira-suicida-se-por-ruben-bauer-naveira

     

    Mais um texto sobre o “fim” da Lava Jato e do juiz tucano como herói após completado o serviço sujo

     

    https://jornalggn.com.br/blog/fabio-de-oliveira-ribeiro/o-crepusculo-do-deus-da-lava-jato-por-fabio-de-oliveira-ribeiro

     

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