Jornal GGN – Flávio Bolsonaro está correndo contra o tempo. Trabalha para emplacar um advogado para a vaga de desembargador no Tribunal de Justiça do Rio, em uma das três vagas pertencentes à OAB pelo quinto constitucional. O escolhido de Flávio é o defensor Vitor Marcelo Aranha Rodrigues, que já se inscreveu como candidato.
Seu esforço não é em vão, já que o tribunal irá analisar se a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Rio vai ser aceita ou não. Esta denúncia é contra o senador por organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro e apropriação indébita no caso das ‘rachadinhas’.
O governador do Rio Cláudio Castro terá a palavra final sobre os três escolhidos. Flávio Bolsonaro já conversou com Castro, bem como conversou com deputados estaduais sobre seu escolhido.
A eleição na OAB
A eleição dos nomes que compõem as três listas sêxtuplas que serão enviadas ao TJ se dará pela votação do Conselho Pleno da OAB-RJ, composta por 80 advogados. Depois disso, o colégio de desembargadores do tribunal reduzirá as listas a três nomes, que serão enviados ao governador. Cabe a ele escolher um candidato de cada lista.
Não é a primeira vez que Flávio Bolsonaro se envolve na indicação de Rodrigues. Em 2018, engajou-se na campanha para presidente da OAB-RJ, chamando-o de pessoa ‘séria e competente’. Mas Rodrigues perdeu para Luciano Bandeira.
Mas não ficou sem nada. Há um ano, Jair Bolsonaro o nomeou membro titular do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, na classe de jurista.
O escolhido e as possibilidades
O escolhido de Flávio é o defensor Vitor Marcelo Aranha Rodrigues e é apontado como conservador. É professor de Direito Internacional e foi professor de Flávio em cursinho preparatório para o exame da OAB.
O advogado considera sua candidatura a desembargador como um processo natural de sua trajetória profissional.
Se não der certo a indicação para o TJ-RJ, Flávio estuda a possiblidade de apoiá-lo a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio, aberta com a aposentadoria de Aloysio Neves. No entanto, isso está em suspenso, já que a presidente do TCE, Mariana Montebello, não aceitou a aposentadoria de Nunes por ele responder por ação judicial em esquema de propinas no TCE.
Com informações de O Globo.
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