Inadimplência do consumidor sobe 2,4% em abril, diz Serasa

Jornal GGN – O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor apresentou crescimento de 2,4% em abril, na comparação com o mês anterior. Foi a sexta alta mensal ocorrida nos últimos sete meses – desde outubro de 2013. Na comparação anual, o índice registrou queda de 2,2%, No acumulado do primeiro quadrimestre de 2014, a inadimplência está 2,6% menor que o mesmo período do ano passado.

Segundo os analistas, apesar da inadimplência do consumidor ainda estar num patamar mais baixo neste ano do que o mesmo período do ano passado, a sequência de altas mensais (seis nas sete últimas leituras do indicador) revela que os consumidores estão encontrando dificuldades para honrar seus compromissos. Os motivos: alta da inflação e as taxas de juros cada vez mais elevadas. Ambas dificultaram o ambiente para o consumidor honrar as suas dívidas no mês avaliado. 
 
Duas modalidades de inadimplência do consumidor apresentaram alta em abril de 2014: as dívidas com bancos, que aumentaram 6,7%, e os títulos protestados que subiram 7,3%. 

 
A inadimplência não bancária (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e cheques sem fundos apresentaram quedas de 0,1% e de 5,7, respectivamente. 
 
O valor médio da inadimplência não bancária apresentou queda de 2,9% no primeiro quadrimestre de 2014, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As dívidas com os bancos e os títulos protestados também registraram declínio de 9,9% e 4,2%. Já os cheques sem fundos tiveram alta de 4,4%.
 
O Indicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumidor reflete o comportamento da inadimplência em âmbito nacional e considera as variações registradas no número de cheques sem fundos, títulos protestados, dívidas vencidas com bancos e dívidas não bancárias em todo o país. 
 
Redação

1 Comentário

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  1. Não se questionam aos que lucram com os destemperos

    Bancos forçam correntistas a consumir a torto e a direito: colocam sugestivas mensagens nas mídias e até nos extratos de contas, a ponto de às vezes esses extratos ficarem incompreensíveis, exigindo cálculos para se saber o que tais demonstrativos estão dizendo. Quanto maior for o consumo, mais dinheiro faltará e consequentemente mais dinheiro a título de juros os bancos ganham, e não há limite para essa paranóia.

    Lojas de maior porte só faltam dizer ao consumidor que pode levar a loja toda e voltar daqui há dois anos para pagar.

    Tanto os bancos, quanto as lojas, e os governos e o Serasa sabem que um percentual da população (de qualquer população em qualquer canto do mundo) porta transtornos que impedem um correto funcionamento de atividades cerebrais como intuição, raciocínio e outras. Mas, ao invés de tomarem cuidado com suas propagandas para não incentivar tais pessoas a erros, esses gananciosos direcionam suas propagandas exatamente para ganhar dinheiro desses transtornados.

     E depois ficam fazendo medições de inadimplência para divulgar como um recado: em outras palavras, tais medições servem para justificar junto ao Banco Central e a outros órgãos da hora os aumentos nas taxas de juros e nos seguros para compensar as perdas com os prejuízos advindos.

    Raios.

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