Brasil contabiliza 1,4 milhão de pequenos negócios abertos no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Microempreendedores correspondem a 78% do total, segundo dados do Sebrae; volume registrado aumentou 35% ante 2024

Foto de Tim Mossholder via pexels.com

O número de novos CNPJs abertos no país chegou a 1,407 milhão até o mês de março, sendo que os microempreendedores individuais (MEI) correspondem a 78% do total, segundo levantamento realizado pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

Ao longo do primeiro trimestre, o volume de MEIs registrados no país cresceu 35% em comparação com o mesmo período de 2024. Já as micro e pequenas empresas tiveram um aumento de 28%.

No mês de março, o setor de Serviços obteve o melhor desempenho, com 257.156 pequenos negócios abertos (63,7% do total), seguido por Comércio, com 83.921 (20,8%), e Indústria da Transformação, com 30.859 (7,6%).

De acordo com os dados divulgados, os registros de MEI que computaram o maior número de pequenos negócios criados em março foram transporte rodoviário de carga (20.526); atividades de malote e entrega (20.093); cabeleireiros e beleza (18.278); atividades de publicidade (18.139); e atividades de ensino (15.937).

Pelo lado das micro e pequenas empresas, as atividades com maior número de registros abertos no período foram: atividades de saúde, exceto médicos e odontológicos (5.620); atenção ambulatorial executada por médicos e odontológicos (5.373); serviços de escritório e apoio administrativo (4.888); restaurantes e estabelecimentos de alimentação e bebidas (3.563); e atividades de publicidade (2.661).

Sudeste lidera abertura de pequenos negócios

O recorte regional lista Sudeste, Sul e Nordeste na liderança da abertura acumulada de pequenos negócios, com São Paulo (28,6%), Minas Gerais (10,9%) e Rio de Janeiro (7,8%) nas primeiras posições entre os estados.

Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, Ceará, Piauí e Amazonas tiveram o maior avanço no cadastro de empreendimentos de pequeno porte, com 56,8%, 55,3% e 51,3% respectivamente.

1 Comentário

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  1. Esses dados fazem pensar ainda mais sobre os contextos amplos da economia e a compreensão que o País tem no controle da inflação. Houve aumento de 35 porcento na abertura de novas empresas ( pequenas e micros) no trimestre deste ano ante o do ano de 2024. Puxado pelos MEI’s e sendo completo por pequenos e micros negócios. Existe um movimento forte de procura pela prática de alguma atividade. Apesar de alguns distúrbios que trazem impacto na economia, os dados de emprego se mantém em alta. Para abalar o – assim digamos – “ baixo contexto” da economia , precisaria subir mais os juros. Para aqueles que tem necessidade de volumes de dinheiro pra atenderem requisitos mínimos para que possam ter boas condições de prosseguir, não têm muito o que fazer. Ao Brasil, olhando os prazos longos, os investimentos transformadores e que projetam as capacidades do País, vão acontecer aqui e ali . Mas muito distante do que pode e precisa. Para o ponto de vista do desenvolvimento, essas políticas não estão funcionando. Nem se resolveu a inflação e nem o País consegue estar bem posicionado. Essa questão não é só o subir ou abaixar um número; é saber se isso está dando bom ou está dando ruim.

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