Caminhoneiros consideram ajuda de Bolsonaro uma ‘esmola’

Auxílio-diesel prometido pelo presidente à categoria cobre 13% do abastecimento completo de um tanque de combustível

Foto: Reprodução

Jornal GGN – Os caminhoneiros não receberam muito bem o auxílio-diesel de R$ 400 prometido pelo presidente Jair Bolsonaro – o valor cobre apenas 13% do abastecimento completo de um tanque de caminhão.

Cálculos feitos pelo presidente Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, o “Chorão”, indicam que o valor oferecido pelo presidente garante cerca de 80 litros para uma capacidade de 600 litros de um tanque.

Reportagem do portal G1 cita como exemplo um motorista de Cuiabá, que deve ver sua despesa mensal com abastecimento em cerca de R$ 1.800 apenas com os reajustes programados até o dia 1º de novembro, o que levaria sua despesa mensal para R$ 17 mil.

Clique aqui e colabore com o jornalismo independente do GGN

Por conta de cifras assim o auxílio proposto por Bolsonaro tem sido chamado de “esmola” pelos caminhoneiros em seus grupos de comunicação.

“É mais um ‘balão apagado’ para categoria colecionar de promessas do governo que ajudou a eleger”, diz o presidente da Abrava. A categoria programa uma nova greve nacional para o dia 1º de novembro.

Leia Também

Caminhoneiros ameaçam cruzar braços se preço do diesel não cair

O petróleo (ainda) é nosso, por Paulo Kliass

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador