Jornal GGN – Os aposentados e pensionistas terão uma correção de 10,06% nos valores recebidos pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) durante o mês de janeiro – contudo, tal correção não será suficiente para suprir a perda do poder de compra gerada pela inflação.
O reajuste em questão repõe a inflação das famílias mais pobres, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que recebem um salário mínimo em média – 23,4 milhões dos 36 milhões de cidadãos atendidos pelo INSS recebem um salário mínimo.
Tal reajuste também será aplicado a benefícios como o auxílio doença e as pensões. Desta forma, o teto das aposentadorias passará de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22. Os valores serão repassados a partir de 25 de janeiro.
“Para algumas famílias, que utilizam mais transportes públicos e têm gastos maiores com habitação e artigos de residência, a reposição das perdas determinadas pela inflação não serão totalmente compensadas, pois o aumento dos custos do transporte foi de 19,3% e o de habitação ficou acima de 13%”, explicou o economista José Luiz Pagnussat, conselheiro do CORECON/DF, em entrevista ao jornal Correio Braziliense.
Para Pagnussat, o mais adequado seria ter reajustes acima da inflação, e que incorporem os ganhos gerados pela economia ao longo do ano.
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