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Os parlamentares deram ao governo de Jair Bolsonaro (PL) o aval para que R$ 213 bilhões fossem executados fora do Orçamento, o que configura o estouro do teto de gastos defendido por parte do governo.
Dados da Instituição Fiscal Independente (IFI) mostram que, desde 2019, Bolsonaro articulou pelo menos cinco emendas constitucionais para viabilizar os gastos acima do teto.
Recentemente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, admitiu durante evento realizado pela XP Investimentos que o governo desrespeitou o teto, mas que isso foi feito para ajudar os “mais frágeis” com o pagamento dos auxílios durante a pandemia de covid-19 e a guerra entre Rússia e Ucrânia.
Os gastos de R$ 41,2 bilhões em ano eleitoral foram possíveis com a aprovação da chamada PEC dos Auxílios em julho, que viabilizou o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600, o reajuste do vale-gás, auxílio para taxistas e o pagamento de um voucher de R$ 1 mil para os caminhoneiros autônomos. Todas essas medidas são válidas até dezembro.
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