Guedes cogita acabar com IPI para barrar ‘chinesada’

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

“”Não queremos a ‘chinesada’ entrando aqui quebrando nossas fábricas”, disse o ministro a empresários no Rio Grande do Sul

O ministro da Economia, Paulo Guedes. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, usou uma expressão pejorativa para se referir aos chineses – principais parceiros comerciais do país – em encontro com empresários no Rio Grande do Sul.

“Não queremos a ‘chinesada’ entrando aqui quebrando nossas fábricas”, disse o ministro ao afirmar que o plano da equipe econômica é acabar com o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para melhorar a competitividade do setor industrial.

“Baixei o IPI em 35%. Vamos acabar com o IPI. O IPI é um imposto de desindustrialização em massa”, ressaltou o ministro, enfatizando que o encargo “está destruindo o Brasil há 40 anos”.

 “É um bom começo. E assim a gente segue e vê o que vai acontecer ali na frente. [Cortando] mais 35%, faltarão apenas 30% [para o zerarmos]. E, aí sim, dá para abaixar mais a tarifa do Mercosul e outras”, acrescentou o ministro, assegurando que a intenção do governo federal é baixar impostos de forma “muito gradual”.

Paulo Guedes também associou a desaceleração do crescimento visto anteriormente à criação do extinto Ministério do Planejamento.

Criado em 1962 para coordenar a política econômica, a pasta teve suas atribuições ampliadas em 1964, passando por várias mudanças de status e atribuições até que, em 1999, foi instituído o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Ao assumir o cargo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, extinguiu o ministério, transferindo suas atribuições para o Ministério da Economia, comandado por Guedes.

“O Brasil já foi a economia mais dinâmica do mundo, crescia a 7,3% em média, ao longo de duas, três décadas […] Trazíamos gente do mundo inteiro, crescíamos rapidamente, e não tínhamos um Ministério do Planejamento. Quando o criamos, começamos a descer”, disse Guedes.

Com informações de O Estado de S.Paulo e Agência Brasil

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2 Comentários

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  1. Os Chineses só aproveitam a oportunidade criada pela estupidez tupiniquim, isentar de tributos a exportação de minérios e outras comodities, estimula a importação de manufaturados.
    Se a isenção for por ignorância ou má fé, o resultado é o mesmo.
    Desindustrialização.
    Quem paga o pato é o povo.

  2. Chamar o Paulo Guedes de economista, é como chamar:
    – Urubu de meu louro;
    = Cloaca de galinha de minha gaveta.
    Ele entende tanto de economia, como eu de física quântica.

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