IBGE reduz projeção para safra agrícola em 2016

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Estimativa chega a 58,5 milhões de hectares
 
Jornal GGN – A quarta estimativa de 2016 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 205,4 milhões de toneladas, volume 1,9% inferior ao apurado em 2015 (209,4 milhões de toneladas), segundo levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 
 
A estimativa da área a ser colhida é de 58,5 milhões de hectares, um acréscimo de 1,6% frente à área colhida em 2015 (57,6 milhões de hectares). A comparação com os dados de março mostra que a produção variou negativamente 2,2% e a área aumentou 0,3%. 
 
O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representaram 92,9% da estimativa da produção e responderam por 87,1% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 2,9% na área da soja e de 2,9% na área do milho, na área de arroz houve redução de 7,7%. No que se refere à produção, houve aumento de 1,3% para a soja e reduções de 7,6% para o arroz e de 5,0% para o milho.
 
Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas mostrou que o Centro-Oeste seguiu puxando a produção, com um total de 87 milhões de toneladas; seguido pelo Sul, com 74,6 milhões de toneladas; Sudeste, com 20,9 milhões de toneladas; Nordeste, com 15,8 milhões de toneladas; e Norte, com 7,1 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, houve incremento de 8,3% na região Sudeste, e reduções de 8,2% na região Norte, de 4,7% na região Nordeste, de 3,2% na região Centro-Oeste e de 1,7% na região Sul. Na avaliação para 2016, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos (25,1%), seguido pelo Paraná (18,3%) e Rio Grande do Sul (15%).
 
O levantamento também destaca as variações nas estimativas de produção, comparativamente ao mês de março: sorgo (4,8%), cacau (3,6%), feijão terceira safra (-0,9%), feijão primeira safra (-1,2%), mandioca (-1,2%), soja (-1,7%), café canephora (-4,3%), milho segunda safra (-4,5%), algodão herbáceo (-8,4%), cevada (-17,6%) e triticale (-18,4%).
 
Treze dentre os 26 produtos pesquisados mostraram variação positiva de produção ante o ano anterior: amendoim em casca primeira safra (19,4%), aveia em grão (1,7%), batata-inglesa primeira safra (2,3%), batata-inglesa segunda safra (5,1%), cacau em amêndoa (3,3%), café em grão – arábica (18,4%), cevada em grão (16,3%), feijão em grão primeira safra (7,6%), feijão em grão segunda safra (5%), mamona em baga (13,4%), soja em grão (1,3%), trigo em grão (4,7%) e triticale em grão (9,2%). 
 
Os 13 produtos com variação negativa foram algodão herbáceo em caroço (11,5%), amendoim em casca segunda safra (0,3%), arroz em casca (7,6%), batata-inglesa terceira safra (25,1%), café em grão – canéfora (3,6%), cana-de-açúcar (2,7%), cebola (2,5%), feijão em grão terceira safra (18,9%), laranja (2,7%), mandioca (1,6%), milho em grão primeira safra (5,5%), milho em grão segunda safra (4,8%) e sorgo em grão (9,6%).
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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