IGP-M avança 0,51% na primeira prévia de maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) fechou o primeiro decêndio de maio em alta de 0,51%, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Apesar do resultado, o indicador perdeu força em relação ao visto no mesmo período de apuração do mês anterior, quando a variação foi de 1,03%.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou variação de 0,56%, ficando bem abaixo do total de 1,28% contabilizado no primeiro decêndio de abril. No período, a taxa de variação do índice referente a Bens Finais passou de 0,80% para 0,90%, afetado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 1,70% para 2,28%. O índice correspondente aos Bens Intermediários variou 1,05%, ante 1,48% no mês anterior, afetado pelo subgrupo suprimentos, que passou de 5,14% para -0,08%.

O índice referente a Matérias-Primas Brutas apresentou deflação de -0,50%, revertendo o avanço de 1,61% visto no mês anterior. Entre os itens com taxas em trajetória decrescente, destacam-se soja em grão (de 4,43% para -4,05%), milho em grão (de 1% para -5,21%) e café em grão (de 4,40% para -1,69%). Em sentido oposto, vale mencionar os itens leite in natura (de 1,17% para 4,37%), minério de ferro (de 1,93% para 3,67%) e minério de cobre (de 4,55% para 15,86%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,47%, pouco abaixo dos 0,53% registrados no primeiro decêndio de abril. Três das oito classes de despesa componentes do índice reduziram suas taxas de variação, sendo que a maior contribuição partiu do grupo Habitação (de 1,39% para 0,43%), devido ao comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de 6,46% para 0,79%.

Outros grupos que apresentaram decréscimo em suas taxas de variação foram Alimentação (de 0,32% para 0,10%) e Despesas Diversas (de 0,44% para 0,42%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram frutas (de 1,78% para -5,10%) e serviço religioso e funerário (de 1,29% para 0,83%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos que elevaram suas taxas de variação foram Vestuário (de -0,65% para 1,31%), Educação, Leitura e Recreação (de -0,46% para 0,33%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,07% para 1,62%), Transportes (de 0,19% para 0,22%) e Comunicação (de -0,02% para 0,08%). Nestas classes de despesa, destacam-se os itens roupas (de -0,44% para 1,82%), passagem aérea (de -20,03% para -7,57%), medicamentos em geral (de 1,31% para 4,37%), tarifa de ônibus urbano (de -0,33% para 0,58%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,34% para 0,69%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,27% durante o primeiro decêndio de maio, abaixo do resultado do mês anterior, quando o total foi de 0,69%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,55%. No mês anterior, a taxa foi de 0,92%. O índice que representa o custo da Mão de Obra apresentou taxa de variação de 0,02%, em maio. No mês anterior, este índice variou 0,48%.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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