IPCA-15 encerra fevereiro em alta de 1,42%

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Prévia da inflação tem maior resultado mensal desde 2003

Jornal GGN – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) teve variação de 1,42% em fevereiro, resultado 0,50 ponto percentual (p.p.) acima da taxa de 0,92% de janeiro e o índice mais elevado para o mês desde 2003, quando chegou a 2,19%, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Considerando a variação dos últimos 12 meses, o índice foi para 10,84%, o maior desde novembro de 2003, que chegou a 12,69%. Em fevereiro de 2015, a taxa havia sido 1,33%.

As pressões mais expressivas para a composição da prévia oficial da inflação vieram dos grupos Alimentação e Bebidas, com alta de 1,92% e impacto de 0,49 ponto percentual (p.p.), Transportes, com 1,65% e 0,30 p.p. e Educação, com 5,91% e impacto de 0,27 p.p.. Juntos, tais grupos foram responsáveis por 75% do IPCA-15, somando 1,06 p.p. de impacto.

No caso do grupo Educação, o avanço de 5,91% é decorrente dos reajustes praticados no início do ano letivo, especialmente os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, item que subiu 7,41% – e que se constituiu no maior impacto individual do índice no mês, com 0,21 p.p. Na análise regional, a variação de preços oscilou entre os 3,99% vistos na região metropolitana do Recife, e os 10,88% do Rio de Janeiro. A exceção ficou com Fortaleza, devido à diferença de período de reajustes. Nas mensalidades dos cursos diversos (idioma, informática, etc.), a variação foi 5,53%.

Nos alimentos, os preços continuaram subindo e foram para 1,92%. Entre os vários itens pesquisados, destacam-se a cenoura (24,26%), a cebola (14,16%), o tomate (14,11%), o alho (13,08%), a farinha de mandioca (12,20%) e as hortaliças (8,66%).

Também foram registrados reajustes expressivos nos Transportes, em especial nas tarifas de trem (6,12%), metrô (5,27%), ônibus intermunicipais (5,04%) e táxi (3,65%), além da alta do litro do etanol (4,92%) e da gasolina (1,20%).

Entre os itens que compõem os demais grupos de produtos e serviços pesquisados, os itens que se sobressaem são TV, Som e Informática (3,43%), Cigarro (2,61%), Higiene pessoal (1,64%), Taxa de água e esgoto (1,64%), Serviços médicos e dentários (1,45%), Artigos de limpeza (1,40%), Plano de saúde (1,06%).

Quanto aos índices regionais, o maior resultado foi o de Salvador (2,26%), onde os alimentos tiveram alta de 4,59%. O menor índice foi o de Brasília (1,01%), em virtude da queda de 13,14% no item passagens aéreas, que, com peso de 1,79%, gerou impacto de -0,24 p.p. no mês.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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