Mais de 3 mil trabalhadores da Volks em Taubaté entram em férias coletivas

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Foto: Volkswagen/Divulgação
 
Jornal GGN – A partir desta terça-feira (18), 3,6 mil funcionários da fábrica de Taubaté (SP) da Volkswagen entram em férias coletivas. Segundo a montadora, o objetivo da medida é adequar o volume de produção à demanda do mercado. 
 
De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos da região, a maior parte dos trabalhadores voltará ao trabalho no dia 2 de maio, enquanto outros 260 operários retornarão à fábrica somente no dia 8 de maio. Esta é a primeira vez que o mecanismo é adotada na unidade do interior paulista. 

 
A produção de veículos será suspensa na unidade com as férias coletivas. Em torno de 4,5 mil funcionários trabalham na planta de Taubaté, que produz os veículos Up!, Gol e Voyage. 
 
O sindicato diz que acompanha as atividades da montadora para que sejam tomadas medidas necessárias para a manutenção dos postos de trabalho.
 
Em janeiro deste ano, a VW fez um Programa de Demissão Voluntária (PDV) que teve a adesão de 615 trabalhadores, reduzindo em 13% a mão de obra na unidade no Vale do Paraíba. Em setembro de 2016, a empresa colocou quatro mil funcionários de Taubaté em férias coletivas. 
 
Em março, a Ford também concedeu férias coletivas a cerca de 3 mil trabalhadores de sua fábrica em São Bernardo do Campo. Em fevereiro, a General Motors estendeu por 70 dias a manutenção de 751 metalúrgicos da fábrica de São Caetano do Sul, também no ABC paulista, no regime de lay-off. A GM também colocou cerca de 9,5 mil operários em férias coletivas durante o mês de março. 
 
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Redação

1 Comentário

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  1. Profissão do presente, no

    Profissão do presente, no Brasil, sil, sil ! : Mecânico de carro. Tem que consertar o velho, não dá para comprar o novo. Se a situacão atual continuar o melhor é montar um “desmanche”, não vai dar para consertar o carro velho. Se ainda continuar as melhores serão trambiqueiro, “amigo”do alheio, agente funerário, coveiro em cemitério, aposentado. Esta última empregará a todos, é só ter paciencia e esperar ultrapassar a porta de saída, antes não.

     

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