Nível de ocupação no comércio ultrapassa patamar pré-pandemia

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Apenas no ano de 2022, 10,3 milhões de pessoas trabalhavam no setor, resultado 2,6% acima do visto no período anterior

Foto de Pixabay

O total de pessoas que atuava no comércio brasileiro chegou a 10,3 milhões apenas no ano de 2022, um aumento de 2,6% ante o ano anterior e, pela primeira vez, o contingente ultrapassa o patamar pré-pandemia visto em 2019 com 157,3 mil postos de trabalho a mais, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

De acordo com a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) elaborada pelo IBGE, as 10,3 milhões de pessoas estavam ocupadas em 1,4 milhão de empresas do comércio brasileiro no ano de 2022.

Embora o contingente tenha sido 0,7% menor em uma década (76,6 mil pessoas a menos), houve um aumento de 2,6% (263,7 mil pessoas) em relação ao ano anterior, sendo assim a primeira vez que o total de ocupados no setor ultrapassou o patamar pré-pandemia visto em 2019.

Varejo concentra maior parte dos empregos

A pesquisa destaca que o varejo foi responsável pela maior parte dos empregos: em 2022, 7,6 milhões de pessoas (73,5% do total) estava trabalhando no comércio varejista, enquanto o restante estava dividido entre o atacado (1,9 milhão, ou 18,4% – a maior participação desde o início da série, em 2007) e o segmento de veículos, peças e motocicletas (846,2 mil ou 8,2%).

De acordo com o IBGE, o setor de hiper e supermercados empregava 1,5 milhão de pessoas em 2022 e era responsável por 14,8% dos ocupados do setor comercial do país, a maior proporção entre as atividades pesquisadas.

Em números absolutos, as três atividades com maior aumento na ocupação ao longo de 10 anos foram hipermercados e supermercados (acréscimo de 392,1 mil pessoas); comércio varejista de produtos farmacêuticos, perfumaria, cosméticos e artigos médicos, ópticos e ortopédicos (149,0 mil); e comércio por atacado de matérias-primas agrícolas e animais vivos (34,6 mil).

Na outra ponta, as maiores quedas na ocupação foram apuradas no comércio varejista de tecidos, vestuário, calçados e armarinho (menos 289,9 mil pessoas), comércio varejista de material de construção (-110,4 mil pessoas) e comércio varejista de produtos novos e usados sem especificação (-77,4 mil pessoas).

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