Painel internacional

Portugal não está sob pressão para emitir títulos

Da Bloomberg

Portugal está sob “pressão nenhuma” para acelerar as vendas de títulos públicos, pois cerca de 20% das necessidades de financiamento do país para este ano já foram cumpridas, de acordo com Alberto Soares, presidente da agência de dívida pública. A nação pode levantar 22,5 bilhões de euros (US$ 31 bilhões) este ano, disse Soares, sendo que tanto 20 bilhões de euros será em títulos. O país já emitiu 5 bilhões de euros em dívida, incluindo 3 bilhões de euros em títulos de 10 anos no início deste mês. O emissor de referência da região, a Alemanha, até agora cumpriu 17% de sua meta para 2010. Os títulos portugueses foram detonados pelos efeitos da crise que suplantou as tentativas do governo grego de reduzir o maior déficit da União Europeia. O primeiro-ministro, José Sócrates, se comprometeu a diminuir a diferença de orçamento de Portugal de 9,3% do produto interno bruto para mais da metade em três anos (a meta da UE é 3% do PIB). “Nós obviamente tentamos emitir títulos nos momentos em que o mercado apresentava uma certa estabilidade”, disse ontem Soares, 58, durante entrevista em Lisboa. “Não estamos particularmente pressionados”. Os títulos portugueses têm os piores desempenhos este ano na região depois da Grécia, entregando aos investidores uma perda de 0,5%, em comparação com um declínio de 4,3% da dívida grega, de acordo com o índice Bloomberg/ EFFAS. O prêmio de rendimento que os investidores exigem para manter um título de 10 anos da dívida portuguesa, ao invés do título de referência, o alemão, subiu um ponto-base, para 118 pontos-base. Um ponto base é 0,01 ponto percentual.

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E mais:

Plano de austeridade fiscal da Grécia não é suficiente, diz Europa

Reino Unido sai da recessão mais rápido que o esperado

Índia revê medidas de estímulos

Venezuela pede à China para aumentar investimentos

Plano de austeridade fiscal da Grécia não é suficiente, diz Europa

Do The Wall Street Journal

A União Europeia está pressionando a Grécia para adotar com urgência novas medidas no valor extra de 4 bilhões de euros (US$ 5,42 bilhões), se for para atingir sua meta de cortar o seu déficit orçamentário em quatro pontos percentuais este ano, disse um alto funcionário do governo grego na sexta-feira. “Eles [da UE] estão nos dizendo que as medidas atuais vão reduzir apenas dois pontos percentuais. Eles estão pressionando muito por outro pacote, em torno de 4 bilhões de euros”, disse o funcionário que pediu para não ser identificado. “A Grécia acha que um pacote de 2 bilhões de euros a 2,5 bilhões de euros será suficiente para atingir as metas”, disse. Funcionários da UE, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu estiveram em Atenas desde o início da semana, para avaliar o progresso da Grécia em cortar seu déficit orçamentário, um problema que atinge o euro e os mercados financeiros em todo o mundo, por causa dos temores que a Grécia possa se tornar o primeiro país da eurozona a faltar com o pagamento das dívidas.

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Reino Unido sai da recessão mais rápido que o esperado

Da Bloomberg

A Grã-Bretanha emergiu da recessão no quarto trimestre em um ritmo mais rápido do que o anteriormente estimado, enquanto a produção e serviços saltaram, dando um impulso ao primeiro-ministro Gordon Brown, enquanto se prepara para eleições gerais em semanas. O Produto Interno Bruto cresceu 0,3% no terceiro trimestre, em comparação com o cálculo anterior de expansão de 0,1%, disse hoje o Escritório Nacional de Estatísticas em Londres. A mediana das previsões da pesquisa da Bloomberg News com 27 economistas era de um aumento de 0,2%. Brown está a tentar convencer os eleitores que seu governo trabalhista tem as melhores políticas para consolidar a recuperação. A principal sondagem dos Conservadores (oposição) diminuiu para apenas seis pontos percentuais, com os ministros argumentando que o plano de David Cameron (líder dos Conservadores) de cortar gastos este ano arrisca afundar a economia para uma recessão de duplo mergulho.
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Índia revê medidas de estímulos

Da BBC

As medidas de estímulo adotadas para impulsionar a economia indiana durante a recessão serão revistas, segundo o governo, enquanto revela seu orçamento anual. O ministro das Finanças indiano, Pranab Mukherjee, disse que as medidas ajudaram a manter um forte crescimento, mas agora a inflação deve ser controlada. O governo também se comprometeu a reduzir os níveis de dívida e revisar os gastos públicos. A economia da Índia deverá crescer 8,7% no atual ano fiscal, adicionou Mukherjee. “A economia indiana agora está em uma posição muito melhor do que há um ano”, disse. “O primeiro desafio diante de nós é o de voltar rapidamente ao elevado caminho crescimento do PIB de 9%”. A economia da Índia está se recuperando mais rápido do que o esperado – cresceu a uma taxa anual de 7,9% nos três meses até o final de setembro de 2009 (terceiro trimestre), após ter crescido 6,7% no ano até o final de março de 2009 (primeiro trimestre). O forte crescimento do setor de manufatura da Índia também está ajudando a compensar a queda da produção agrícola. O governo alertou para a necessidade de cortar o déficit fiscal da Índia, bem como reduzir a dívida e os gastos públicos. O déficit orçamentário cresceu para o maior nível em mais de 15 anos, para 6,9% do PIB. A meta é cortar para 5,5% no próximo ano.

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Venezuela pede à China para aumentar investimentos

Do Independent.ie

O presidente venezuelano Hugo Chávez disse que seu governo está apelando à China para que aumente o tamanho do fundo de desenvolvimento de 13 bilhões de libras. Chávez disse que a Venezuela quer que o fundo seja aumentado em 7,9 bilhões. O fundo foi criado em 2006 com 4 bilhões de libras para financiar projetos conjuntos de desenvolvimento no país sul-americano. O fundo também foi designado para impulsionar as exportações de petróleo da Venezuela à China. Chávez disse que o país está agora entregando uma média de 400 mil barris/ dia à China. Debaixo de Chávez, a Venezuela incentivou o estreitamento de laços com a China, enquanto busca novos mercados para o seu petróleo, além dos EUA. Esse país é o maior cliente da Venezuela.

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