
O crescimento econômico do país e a geração de empregos devem caber no plano fiscal pensado para o Brasil. É o que opina o ex-ministro Nelson Barbosa, que é também um dos membros do GT de Economia da transição de Lula.
Ao ser questionado sobre a pauta do momento, o Teto de Gastos e os investimentos públicos pautados em uma restrição fiscal, Barbosa lembrou que o “equilíbrio fiscal” não basta, se a economia estiver estagnada ou perdendo.
“Para que essa estratégia de reequilíbrio orçamentário seja eficaz, tem que ser compatível com geração de emprego, com crescimento. Só equilíbrio fiscal com uma economia estagnada e alto desemprego não atende às demandas da população”, afirmou.
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O GGN mostrou aqui que a Constituição brasileira já permite que o Teto de gastos não seja cumprido, quando se trata de investimentos para diminuir a pobreza e extrema pobreza da população.
A declaração foi feita durante evento do integrante da Transição do governo Lula aos jornais O Globo e Valor Econômico.
Nelson Barbosa ressaltou que as equipes técnicas chegaram ao consenso de que a estabilidade fiscal é manter a dívida pública estável, proporcional ao PIB brasileiro. E afirmou que esse debate não é de hoje: “Balancear essas duas facetas [crescimento econômico e equilíbrio fiscal] é a parte mais difícil, mas não é uma coisa nova.”
Ao referenciar experiências internacionais que “deram certo”, Barbosa também citou que o gasto público deve caminhar com a sustentabilidade do endividamento.
Com informações da Agência Reuters.

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