O índice de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apurado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) aponta um crescimento de 2,7% na comparação entre dezembro e novembro de 2021, na série com ajuste sazonal.
Com isso, o quarto trimestre fechou com uma alta de 0,4% – resultado já ajustado de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, do IBGE. Nas comparações com os mesmos períodos de 2020, enquanto dezembro registrou uma queda de 6,4% (devido a uma base de comparação elevada em dezembro de 2020), o quarto trimestre cresceu 3,4%. No acumulado em doze meses, os investimentos totais apresentaram crescimento de 17,2% em 2021.
Na análise sazonalmente ajustada, o consumo aparente de máquinas e equipamentos – que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida às importações – apresentou um avanço de 9,3% em dezembro, encerrando o quarto trimestre com uma alta de 3,7%.
Enquanto a produção nacional de máquinas e equipamentos avançou 0,5% em dezembro, a importação cresceu 11% no mesmo período. Com isso, as importações cresceram 5,9% no quarto trimestre.
A produção nacional, por sua vez, encerrou o período com uma queda de 1,6%. No acumulado em doze meses, a demanda interna por máquinas e equipamentos registrou um aumento de 23,6%.
Os investimentos em construção civil, por sua vez, avançaram 0,6% em dezembro, na série dessazonalizada. Com isso, o segmento registrou um avanço de 0,7% no quarto trimestre, encerrando 2021 com expansão de 12,8%.
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Com taxa de juros acima de 10 pontos percentuais e uma participação da indústria na realização do PIB cada vez menor; fica difícil aceitar esse sobe e desce tanto para otimismo ou para pessimismo. Os poucos investimentos que são feitos, buscam as ofertas em infraestrutura nas concessões dos governos. Investimentos que traduzam melhorias para o crescimento conjunto da economia do País pouco se fala.
O País vai se agarrando cada vez mais nos setores do agronegócio. O desenvolvimento não sai da retórica, principalmente em ano eleitoral. O foco das prioridades são as alterações nas condições trabalhistas. Como já não existem condições das melhores,o segmento de franquias é buscado por quem tem condições de tentar o próprio negócio.
Poucas corporações conseguem criar uma estrutura que cause motivação e estímulo em decorrência da eleição dessas prioridades. O que reduz ainda mais o interesse pelos investimentos. Com isso o País apresenta redução na sua capacidade de crescer e se desenvolver, perdendo tempo e oportunidades.
Precisamos olhar para nós mesmos, deixando de esperar soluções prontas e as vezes inadequadas.