Temor com nova variante derruba mercado financeiro internacional

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Em meio ao feriado nacional nos EUA, vírus aumenta incertezas e afeta negociações nas bolsas e nos mercados de commodities; analistas pedem cautela

Jornal GGN – Os mercados internacionais fecharam em queda nesta sexta-feira, em meio ao temor criado pela nova variante do coronavírus.

Nos Estados Unidos, a queda vista nos índices Dow Jones e S&P 500 na Black Friday foi a mais expressiva desde 1950.

O índice Dow DJIA operava em queda de 2,53%, aos 34.899 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 2,27% e o índice Nasdaq caía 2,23%.

Vale lembrar que as negociações nos EUA foram reduzidas devido ao feriado de Ação de Graças.

No mercado de commodities, o índice West Texas Intermediate (WTI) ficou abaixo de US$ 70/barril pela primeira vez desde o final de setembro, enquanto o preço do barril Brent ficou abaixo dos US$ 75, segundo dados da Bloomberg.

Resposta deve ser a mesma à qualquer vírus mutante

Reportagem do site Market Watch coloca a variante como a de mutação mais expressiva já registrada, fazendo com que ela seja mais transmissível e menos efetiva contra outras variantes.

Pode-se dizer que tal notícia é tudo aquilo que muita gente não queria ouvir após dois anos de pandemia.

A equipe de análise da Saxo Bank chegou a recomendar “extremo cuidado” por conta dos “riscos extremos” de volatilidade no cenário de curto prazo.

Uma das justificativas é a mudança de foco que a notícia da variante representa em termos de posicionamento de mercado.

Um comentário mais duro nesse sentido foi feito por David Durand, fundador e analista no Wall Street Sun and Storm Report.

Para ele, a resposta à nova mutação deve ser semelhante à dada aos novos vírus da gripe – ou seja, com a criação de novas vacinas.

“Você pode imaginar se o mercado de ações reagisse toda vez que houvesse uma nova variante da gripe que exigisse uma nova vacina?”, questionou.

A nova variante do coronavírus foi inicialmente detectada na África do Sul, mas já foram vistos casos na Bélgica, em Hong Kong e em Israel.

A notícia em torno da nova variante já levou diversos países europeus a fecharem suas fronteiras para seis países da região sul do continente africano.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. A VARIANTE ÔMACRON DA FRANÇA,AFASTOU UM POUCO O RISCO DO VÍRUS AUTORITÁRIO FINANCEIRO/EMPRESARIAL/BIGTeCHIANO/VACINALFARM ASSUMIR D VEZ O PAÍS !
    Obs:O Q DIZ AS MÍDIAS PAGAS PELOS DONOS DINHEIRO É LEI(inclusive médicos e organizações)
    Obs:Melhor fechar tudo e impor a FERRO E FOGO O PRODUTO FARMACÊUTICO E MERCADO GARANTIDO DAS EMPRESAS em nossos corpos,não precisa mais gastar no social.
    Obs:Melhor é aplicar este PRODUTO MILAGROSO E SALVADOR experimental em nossos corpos,aliás nem precisa investigar os efeitos colaterais sentidos por quem tomar e nem as mortes pós picadas.
    Obs:PRECISAMOS TOMAR A VACINA SIM ISTO É CIÊNCIA

  2. EM UM MÊS A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA FATUROU “SALVANDO VIDAS”O EQUIVALENTE HÁ UM ANO,OLHA VAI SURGIR NOVAS CEPA/DOENÇAS/ONDAS(diz na cara de pau um presidente de gigante farmacêutica bem antes de td,kkk,o mundo não vai ser mais o mesmo,eles vão papar tudo,dinheiro,empresas e nossa saúde)

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