Os estudantes paulistas, em uma aula inesquecível de brasilidade

“Para muitos dos meninos, a rebelião não foi apenas uma aposta de vida, mas um desafio de morte”

https://www.youtube.com/watch?v=AweXQrkOAdk width:700

Nesta edição, exibida na última segunda (21), na TV Brasil, entrevistamos três estudantes que participaram das ocupações das escolas paulistas.

Recomendo assistir, especialmente os que estão em crise com o país. É um vendaval de cidadania.

Mostra a eficiência da chamada pedagogia da participação, a maneira como, sentindo-se protagonistas, a rapaziada se abriu para o mundo. A explicitação da pedagogia da participação foi uma explosão inesperada, o produto mais relevante de uma movimentação que visou, em um primeiro instante, apenas evitar que alunos fossem remanejados para outras escolas, sem consultá-los.

Nicole dos Santos, 17 anos, aluna do terceiro ano médio da Escola Estadual José Lins do Rego, na Estrada do M’Boi-mirim, no Jardim Ângela, contou que os mais ligados na ocupação foram vários alunos com baixa produtividade na sala de aula.  Muitos deles estavam entre os mais dinâmicos, curiosos, interessados em temas contemporâneos,  em música, cultura, mas não se adequavam ao modelo linha de montagem das aulas, o mesmo conteúdo entregue empacotado em 50 minutos de aula.

Com o movimento, saíram da toca, mobilizaram-se, assumiram compromissos, colocaram em prática seus interesses e foram os que melhor cuidaram da sua escola.

Mais que isso.

Nicole e suas colegas sempre se incomodaram com as brincadeiras machistas dos rapazes. Mas nunca conseguiram que a direção da encarasse a questão, com um debate aberto. Com a ocupação, definiram o machismo como um dos temas de discussão, abriram as discussões e conseguiram abrir a cabeça dos colegas machistas mais renitentes.

O mesmo ocorreu na escola estadual Fernão Dias, de Pinheiros, conforme relato da aluna Luana Nardi, 16 anos. Alunos desinteressados por um método de ensino anacrônico, de ouvir a aula sem participar e limitar-se a fazer a lição sem questionar, de repente viram o mundo se abrir para eles, podendo escolher o tema para as aulas especiais ministradas durante a ocupação.

A crítica à reorganização estava fundamentada, com argumentos em relação aos erros de análise e às questões legais. Como explicou Guilherme Botelho, 16 anos, aluno do segundo ano médio da Escola Estadual Professor Oscavo de Paula e Silva, na cidade de Santo André

No município existem duas favelas, focos de enormes tensões entre os moradores de uma e outra. Fechar uma das escolas e transferir os alunos de uma favela para outra poderia resultar até em mortes, explicou Guilherme.

Mas os técnicos da Secretaria da Educação não tinham a menor ideia porque limitaram-se a tratar os números sem considerar que, por trás deles, havia pessoas, ambientes.

Indagado se haviam analisado com isenção a reforma, Guilherme responde com uma lógica definitiva: se hoje as classes já são superlotadas, há filas e a reforma iria diminuir mais ainda a quantidade de classes, é fácil entender sua lógica, que não é definitivamente a lógica pedagógica. A ocupação também expôs de forma grave o despreparo de alguns diretores.

Na escola José Lins do Rego a diretora chamou a PM e autorizou a invasão da escola. Professores que tentaram defender os alunos terminaram agredidos, alguns hospitalizados.

Lembro-me da velha PUC de Campinas, dirigida por dois clérigos extremamente conservadores, dom Amaury Castanho e outro que não me recordo o nome agora. Quando o Exército tentou invadir o campus, ambos se colocaram na frente do portão e impediram, em defesa dos seus alunos.

Ao final do programa, indaguei se tinham medo. Tinham. Um, o medo de estudantes com as represálias que poderiam sofrer dos diretores. Outro, o medo de jovens de periferia com o que poderia acontecer se a PM viesse atrás deles.

Para muitos dos meninos, a rebelião não foi apenas uma aposta de vida, mas um desafio de morte.

 

Luis Nassif

45 Comentários

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    1. Eu tambem nao, nao moro ai.

      Eu tambem nao, nao moro ai.  Gostaria que todos os programas fossem colocados na internet como esse foi.

      A ultima pergunta me surpreendeu muito, e a resposta mais ainda.  Nassif pergunta se a “Uniao Brasileira dos Estudantes” (sic) tem feito alguma coisa por eles, e a crianca responde que eles ja ate ouviram falar em “acordos” pelas costas saindo dali, e que a UNE NAO os representa de forma alguma!  Eh um tapa ouvir uma coisa dessas!

  1. Quanto tempo

    Levaremos anos para entender o alcance do que est´aacontecendo nas escolas de SP. Toda e qualquer análise feita agora é, por definição, apressada e incopleta.

    Por mais que se escreva e se reflita, os resultados são imprevisíveis.

    Só tenho certeza que nada pode ser igual a partir disso.

    O grande evento popular do ano, quiça da década.

  2. Eu li sobre o projeto de

    Eu li sobre o projeto de reorganização escolar e o achei interessante e lógico. Achei uma pena não ser levado adiante.

    O engraçado é que esses alunos que ocuparam as escolas são reacionários. Reagiram contra uma mudança que traria melhorias apenas por ranço, apego ao sistema.

    1. Então tá

      O projeto é “ótemo”

      Deve ser por isso que:

       

      Professores da USP e Unicamp (estaduais paulistas) são  contra o projeto.

      Fonte do tucaníssimo estadão http://educacao.estadao.com.br/blogs/paulo-saldana/depois-da-unicamp-faculdade-de-educacao-da-usp-repudia-reorganizacao-escolar-de-alckmin/

       

      MP entra na justiça conta a reorganização:

      Fonte do tucaníssimo G1 http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/12/mp-e-defensoria-pedem-na-justica-suspensao-de-reorganizacao-escolar.html

       

      Até a tucaníssima Folha mostra que a reorganização não é boa: http://educacao.uol.com.br/noticias/2015/12/21/ciclo-unico-nao-aumenta-nota-de-alunos-mostra-estudo.htm

       

      Agora me explica, o que tem de bom um projeto que visa fechar quase 100 escolas, centenas de turnos e milhares de salas de aula? Onde aumentar a superlotação das salas trará benefício pra educação?

      E se o projeto é tão bom porque não foi descutido com NINGUEM? Foi enfiado goela abaixo de uma hora pra outra?

       

    2. Melhorias? Quais?

      Traria “melhorias”???

      Quais?

      Liste-as aqui.

      O que eu vejo é somente um projeto de redução da participação do estado, na educação fundamental, para abrir mais espaços para a iniciativa privada.

      Sendo oPSDB o criador dessa patranha, não é de se espantar, afinal andam de braços dados com privatistas e com o apoio manifesto da MAÇONARIA que domina o SIEEESP e que certamente seria beneficiada com o aumento do déficit de vagas em escolas públicas…

      1. Inicialmente, é necessário

        Inicialmente, é necessário dizer que houve uma reduçao no número de estudantes na rede pública estadual. Esse é um fato, não se trata de opinião.

        Outro fato é que o rendimento escolar no IDEB é melhor em escolas de ciclo único. É um fato também, não é opinião. Eu até tenho minha opinião que é melhor o ciclo único, pois meu filho estuda em escola privada dividida por ciclos. Mas que fique claro que é também um fato respaldado por dados do ideb.

        A reorganização iria melhorar o aproveitamento das escolas, pois algumas ficaram subaproveitadas com a reduçao do número de estudantes. Além disso, a divisão por ciclos iria melhorar o rendimento dos alunos.

        1. Não, Aleandro.

          Não, Aleandro, “inicialmente é necessário dizer” que não há democracia que se sustente sem diálogo. Se o “rendimento escolar no IDEB  é melhor em escolas de ciclo único”, isso deveria ter sido discutido com os alunos, pais e professores.

          Vamos reconhecer um fato, tão evidente que seria ridículo tantar negá-lo: essa garotada nos deu uma lição de cidadania – a mim, a você e à torcida do Flamengo. Eles ocuparam suas escolas, que estavam caindo aos pedaços, e as pintaram, limparam, cuidaram. Essa garotada soube se organizar; soube denunciar as mentiras veiculadas pela mídia; soube enfrentar a truculência da polícia; soube conquistar o apoio de uma sociedade entorpecida e descrente.

          Vamos tentar aprender com eles: “Nós que somos o futuro dessa nação / mostraremos com quantos alunos se salva a educação / minha identidade não está só na carteira / é quando eu vou pra rua defender minha bandeira / secretário e governador tenha mais respeito / eu qu pago seu salário, escola é meu direito”.

          https://www.youtube.com/watch?v=dOHGG9aEEPI

           

           

           

           

        2. Opinando daquilo que não vive.

          1- Se houve redução do número de estudantes é por que o ensino público está de mal a pior.

               Quem pode, matricula os filhos nestas espeluncas particulares que são tão ou mais prejudiciais que as escolas públicas.

          2 – Se for para se ter escolas de ciclo único, que se construam novas unidades para que somente as crianças que estarão entrando no ciclo fundamental, vivam essa nova realidade desde o início.

          3 – Reorganizar fechando escolas?

                Isso é um contrassenso.

               Qual o próximo passo?

                Aumentar a quantidade de vagas na Fundação Casa ou nos presídios???

           

          1. 1 – Desde 98, houve uma

            1 – Desde 98, houve uma redução de 2 milhões de alunos na rede pública estadual em São Paulo. Esse não é um fenômeno paulista ou “tucano”, mas nacional. No Rio, por exemplo, em apenas 6 anos o número de alunos na rede pública estadual reduziu em 34,7% entre 2006 e 2012 (http://odia.ig.com.br/noticia/educacao/2014-02-01/meio-milhao-de-alunos-somem-das-escolas-da-rede-estadual.html). 

            Ou seja, é uma questão nacional e, principalmente, factual. A migração para a rede privada é sim um dos principais fatores. O aumento relativo da rede privada entre 2006 e 2012 foi maior no Maranhão, Ceará e Alagoas e, depois, no Rio. São Paulo nem está entre os primeiros. Nesse caso, o que é importante é que escolas ociosas na rede pública estadual é um fato que os governantes tem que lidar.

            2 – Para que construir novas unidades de ensino se há diversas que estão ociosas? Pra gastar dinheiro público sem necessidade?

            3 – Dizer que vai aumentar vagas nos presídios é apenas uma frase de efeito falaciosa. Como mostrei antes, a redução do número de alunos na rede pública nos Estados é um fato em todo o Brasil. Ou seja, é possível reduzir o número de escolas sem deixar de atender os alunos. 

          2. Haja falacia e sofismas,

            Haja falacia e sofismas, credo!

            Houve uma reducao nos estudantes de escolas publicas nessa epoca PORQUE A ECONOMIA MELHOROU E OS PAIS DECIDIRAM QUE ELES DEVERIAM IR PRA ESCOLAS PRIVADAS.

            (A menina menciona no video que esta em uma sala com 60 alunos.  Eu ja estudei com 75 alunos na mesma sala de aula.  Eh surpresa enorme que um dia eu sai da escola e nao voltei mais ate meu curso (de 3 semanas) de GED em NY mais de uma decada depois, e que tinha somente 5 alunos na sala?)

        3. Alejandro, você é um

          Alejandro, você é um mistificador. Em uma escola com turmas em período parcial, se 50% dos alunos fosse para a escola particular vc fecharia a escola ou colocaria os outros 50% em período integral?A redução do número de alunos na escola é devido à trajetória demográfica brasileira, de redução de jovens na pirâmide populacional. A questão é aproveitar essa janela de menos crianças e jovens para o fortalecimento da rede pública de educação, para expandir a educação integral, com menos turmas nas escolas e menos alunos nas salas de aulas, ou reduzir a rede e continuar oferecendo a mesma educação. O governo Alckimin optou pela segunda alternativa. Na verdade a verificação de que a escola está “ociosa” é feita de forma contábil, sem considerações pedagógicas. Redução do número de alunos permite a extensão da jornada e menos alunos na sala de aula.     

    3. Em primeiro lugar, se o

      Em primeiro lugar, se o projeto era tão “interessante e lógico”, por que não foi discutido com os maiores interessados em uma educação pública e de qualidade para todos: alunos, pais, professores e funcionários?

      Em segundo lugar, você realmente acha que o apego dos alunos às suas escolas, aos seus professores, às suas relações sociais, primeiros amores e histórias – sim, porque uma escola não é um mero ajuntamento de “tijolo por tijolo num desenho lógico” – é um “ranço”?

      O que você chama de “ranço”, outros chamariam de resistência…

      https://www.youtube.com/watch?v=T7MUd11laTI

      https://www.youtube.com/watch?v=P7mHf-UCZp0

       

  3. Sem sombra de dúvidas que a mobilização dos estudante paulista..

    Sem sombra de dúvidas que a mobilização dos estudante paulista foi a mais importante iniciativa deste ano. Jovens, pobres e de periferia são o grupo social mais vulnerável e que mais necessita de apoio e amparo do Estado. Toda a política de Estado deveria priorizar essa camada social.

    A tomada de consciência pelos estudantes é fundamental não só para emancipá-los, mas também porque a juventude é a eterna guardiã da justiça. Essa saudável intransigência é importante para o país, pois são eles que possuem disposição e comprometimento com as causas mais justas que existem.

  4. Duas coisas a mais: 1) essa

    Duas coisas a mais: 1) essa súbita errupção vinda de lugar inesperado animou todo mundo. A passeata anti-impedimento seria menor sem o ânimo que os secundaristas insuflaram na SP progressista. Quando tudo parecia perdido, não poderia ter vindo de lugar melhor, nem em hora mais difícil; 2) a truculência do governo do Estado mostrou ao que nos arriscamos como norma de governo se o impedimento passar. 

    Outros aspectos maravilhosos a ressaltar: são jovens de origem modesta, sem “costas quentes”; esse protagonismo das garotas de, outrora ditos, “cabelos ruins”.

    1. Ou seja, é o Brasil sem

      Ou seja, é o Brasil sem maquiagem, sem retoque, mostrando a sua cara. É o Brasil do povo, com cara de povo

      Não é o Brasil monocromático, e sim, o país de todos os matizes.

      Que bom por isso !!!

      Lembro do livro do Darcy Ribeiro. O Povo Brasileiro.

  5. resisitir, ocupar, produzir

    escola de luta: a nossa escola. resistir é acreditar: e você, acredita? – bancos, + escolas.

    o povo que falta, nós os Brasileiros, por vezes nos materializamos nas ruas. delírio?

    ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para sua construção coletiva: abrir caminhos.

    para que haja mudança, é preciso gerar e compartilhar intensamente experiências de vida. por isto não devemos ter medo de amar. amar as pessoas, amar a nós mesmos, amar o mundo, amar a vida.

    salve Paulo Freire!

  6. Parabéns, Nassif

    Emiocionante o programa, fiquei maravilhado com os três estudantes, principalmente com a articulação e o nível de seriedade e informação de todos.Acho que ninguém ainda tinha feito uma matéri na TV, que eu saiba só o Diário de São Paulo.

    Uma curiosidade: Como foi que chegaram até esses três, foi indicação, foi aleatório, selecionaram pelas redes sociais?  

  7. São estudantes Anti-Capital e não governistas do PCdoB e do PT

    Esses estudantes não são estudantes da UJS-PCdoB.

    Não são estudantes governistas, não são pró-Dilma.

    Se são enganaram bem.

    1. Estudantes são apenas estudantes.

      Prezado, não existe estudante Anti-isso, anti-aquilo Pró-isso ou Pró-aquilo, assim como esta “revolução” e “batida de frente” com o Gov. Alckmin, não tinha visão política, a favor da Dilma ou contra o Alckmin.

      Tinha uma geração, que sentindo-se atacada em suas vidas estudantís, por planos feitos em gabinetes distante das escolas, e por burocratas descompromissados com a educação, resolveram enfrentar o “sistema” e mostraram que juntos e unidos , são e serão invencíveis.

      Se prós nem contra. Pela educação.

  8. Assistir parte do

    Assistir parte do programa. 

    Gostei da garotada. Bem articulada, com bom conhecimento jurídico/politico de suas causas, visão politica, são líderes natos

    Putz !! Bem diferente da visão dos coxinhas e do líder do MBL Kim Kataguiri.

    Acredito que num futuro próximo, o PSDB de SP vai ter problemas com essa geração e eleitores.

    Espero que pelo menos um desses jovens, seja futuro líder politico.

    ////////////////////

    Nassif, vê a possibilidade de fazer  um programa com essa turma do MBL e afins. Até como um contraponto, para sentirmos a visão politica/intelectual desses dois grupos de jovens.

  9. reestruturação da rede
    Para início de conversa a proposta de reorganização foi imposta. Se fosse boa de fato seria democrática, construída coletivamente.
    Sobre as supostas vantagens pedagógicas, racionalização de recursos, melhoras nas avaliações externas, é importante ler o material elaborado por professores da Federal do ABC, que demonstraram a falta de base empírica e científica.
    Após mais de vinte anos governando o Estado de São Paulo o governo simplesmente diz que a educação precisa mudar, ou seja, assina um atestado de incompetência. O próprio ex-secretário Herman diz ter verrgonha da educação pública estadual.
    Por fim para quem ainda tem dúvidas sobre os verdadeiros motivos da reestruturação procurem sobre a Falconi Consultoria e os estragos neoliberais que está produzindo por onde passa.

  10. não peguei o comecinho,
    mas

    não peguei o comecinho,

    mas valeu…

    rapaziada bem ariculada…

    como propfessor, teria a maior satisfação em  apoiar esses alunos…

    é nessa circunranciua que a criatidade allora….

    espero ue não se percam na conversa fiada  do “maintream”

     

     

    1. revisando as últimas duas

      revisando as últimas duas frases:

      é nessa circunstancia que acriatividade aflora,

      espero que não se percam na conversa fiada do”mainstream”

  11. Uma aposta vencedora.

    Nassif, assino embaixo da sua análise sobre esta “revolução” feita sem armas, pela molecada paulistana.

    E mais do que “Uma aposta de vida e um desafio de morte” ficou a certeza, de que a educação pelo menos circunsfeita a São Paulo, nunca mais será a mesma, pois a molecada, “aprendeu” a mais valiosa lição: A de que juntos, organizados, desarmados de luta partidária, porém destemidos, como sempre foram os paulistas, e os que para cá vieram, “fazer São Paulo” eles irão dar outros e mais seguros passos, e a exemplo de uma certa turma de universitários barbudinhos e sindicalistas do ABC, em 1970, deram um recado aos maus governantes e à direita: Este país é nosso.

  12. Parabéns também…

    À nossa Presidente também tem que ser parabenizada.

    Nenhuma palavra sobre o assunto. A Pátria Educadora sabe que o cassetete ensina mais que o giz.

  13. um dos poucos fatos positivamente relevante

    a jagunçada fardada do psdb espancou os professores da rede pública da província do paraná no 1º semestre e outros jagunços, do mesmo psdb, repetiram a dose, no 2º semestre contra os ALUNOS da rede pública que se insurgiram contra o fechamento de suas escolas na província de são paulo.

    é para esse tipo de gente que se pretende entregar, pelo golpismo, o governo federal?

    2015 foi um ano medíocre porque medíocre foram os protagonistas dele: eduardo cunha; aécio neves, agripino maia, ronaldo caiado, “paulinho da força”, gilmar mendes, dias toffoli …

    parece que a humanidade investe na própria estupidez, retroalimentando-a.

    os ridículos assumiram, neste ano, um protagonismo impensável há 30 ou 40 anos.

    e não é só no brasil: no mundo inteiro.

    por que?

    a resposta talvez seja a mesma a de outra pergunta: nas mão de quem estão as corporações midiáticas? quem controla as comunicações de massa?

    há que se socializar as rádios, tv’s e os espectros de rádio-difusão.

    é questão de vida ou morte para as democracias.

    o movimento dos alunos das escolas públicas de são paulo contra a estrutura fascista a vigir na província paulista, além de ser o grande acontecimento positivo do ano, representa a esperança de uma guinada civilizatória robusta das ruas, quase usurpadas pelos obscurantistas e seu discurso nazi-fascista.

  14. É gente. Temos muito que

    É gente. Temos muito que agradecer o Alckmin! Em poucos meses conseguiu a proeza de fromar centenas de milhar de ativistas pela cidadania, de jovens super antenados, e principalmente, mais que prováveis futuros não votantes do seu partido. Viver isso nessa altura da vida! Marca para sempre. Ainda vamos ouvir falar muito desses jovens no futuro, que participaram dessas ocupações. Imagina quantos militantes cidadãos vão sair dessa experiência. Acima de tudo é o enterro do futuro do coxismo nesse país.

    1. A melhor juventude

      Tres representantes da garotada maravilhosa. Jovens excelentes. O pre-sal humano. Mulheres e homens bem representados nesse tres entrevistados. Parabéns ao Nassif e muito obrigado.

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