A face centralizadora e pouco articulada de Marina Silva

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Jornal GGN – Quanto da Marina Silva ministra do Meio Ambiente de Lula carrega a Marina candidata à Presidência da República? Se por um lado a postulante do PSB tenta apresentar-se, hoje, como melhor gestora e mais articulada do que Dilma Rousseff (PT), por outro, Marina carrega um histórico cheio de divergências e derrotas que poderia ter sido evitadas com algumas doses extras de traquejo. Os conflitos no governo do ex-presidente Lula com outros membros do primeiro escalão e o consequente emperramento de vários projetos refletem a faceta centralizadora da ex-ministra. É o que aponta Hylda Cavalcanti em reportagem especial para a Rede Brasil Atual, reproduzida a seguir.

Marina: personalismo e rejeição a críticas rivalizam com capacidade de liderança

Da Rede Brasil Atual

Brasília – Quando deixou o cargo de ministra do Meio Ambiente por discordâncias com o governo, a acriana Marina Silva disse, no gabinete do ministério, uma frase que, na época, ecoou por toda a Esplanada dos Ministérios: “Prefiro perder a cabeça a perder o juízo”. O ano era 2008 e o período, de confrontos fortes de Marina com governadores, colegas do primeiro escalão (incluindo a então ministra Dilma Rousseff), entidades diversas da agropecuária e instituições de pesquisa interessadas no plantio de produtos transgênicos. Nos últimos dias e diante de várias declarações sobre consensos e formalizar uniões políticas tidas como “exóticas”, com adversários inimagináveis no passado, a frase tem sido bastante lembrada por desafetos.

“Será que ela mudou de ideia e resolveu perder agora o juízo em vez da cabeça”? alfinetou um senador do PT que pediu para não ser identificado. O espanto, conforme justifica o parlamentar, nada tem a ver com a habilidade dos políticos de se adaptarem e transitarem entre opostos, constantemente, no Congresso Nacional. Deve-se muito mais a uma postura pessoal da atual candidata pelo PSB à presidência, há anos conhecida por muitos dos que convivem de perto, mas pouco revelada publicamente: a dificuldade de conciliar contrários, acatar argumentos que lhe são apresentados e agregar estilos.

Isso porque, por trás da aparência frágil, a acriana Maria Osmarina Marina Silva Vaz de Lima, de 56 anos, tanto como senadora como à frente do Ministério do Meio Ambiente – que chegou a ser premiada pela ONU e louvada por entidades ambientalistas internacionais – é tida como séria, austera e com bons programas. E essa imagem, mesmo seis anos depois de ter deixado o ministério, continua intacta. No entanto as informações de pessoas críticas à atuação dela são de que a gestão de Marina como ministra deixou de lado articulações consideradas necessárias para o setor.

Isso teria levado a equívocos que provocaram descumprimento de ordens e insubordinação por um lado – sobretudo na ponta dos trabalhos (junto às ações de fiscais do Ibama e outras entidades vinculadas ao ministério, nos estados) – e, por outro, a ações precipitadas da própria ex-seringueira, adotadas sem comunicação prévia com o Palácio do Planalto, a ponto de chegarem a irritar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Dentre as pessoas mais próximas, a ex-senadora é considerada extremamente reservada, do tipo que não permite grande intimidade, até mesmo para assessores. É também centralizadora e pouco afeita a acatar opiniões recebidas. Marina Silva foi definida por um técnico com quem trabalhou no Ministério do Meio Ambiente como profissional “preparada e cheia de boas ideias, mas que precisa de amadurecimento no tocante à administração, até para dar mais poder aos assessorados e delegar melhor as tarefas para que o trabalho possa ser consolidado.”

Guerra aos transgênicos

A ex-senadora deixou o governo Lula depois que o presidente preferiu transferir da sua pasta para a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) o Programa Amazônia Sustentável. Antes disso, ela se envolveu em polêmicas diversas. Uma dessas foi quando o plantio de soja transgênica foi liberado pela primeira vez por meio de uma medida provisória negociada pelo Ministério da Agricultura, comandado pelo ministro Roberto Rodrigues. A então ministra procurou o presidente e disse que não tinha assumido o cargo de “ministra da jardinagem”. Ela queria que, antes da liberação, tivessem sido realizadas pesquisas diversas, o que terminou não ocorrendo.

Num segundo round com o Ministério da Agricultura, a ex-senadora criticou publicamente outro titular da pasta, Reynolds Stephanes, por estimular o plantio de cana-de-açúcar em áreas degradadas da Amazônia, Pantanal e Mata Atlântica. “Não nos interessa, em hipótese nenhuma, que os biocombustíveis brasileiros possam ser identificados com práticas ambientais incorretas”, disse, assim que soube da intenção do colega, numa entrevista. Com a confusão criada, Stephanes recuou e afirmou que tinha sido mal interpretado e não tinha mencionado o bioma em si.

Para um parlamentar que foi ministro de Lula na mesma época em que ela, embora Marina Silva estivesse coberta de razão, o episódio provocou uma saia justa que poderia ter sido evitada. “Era assunto para ser discutido num telefonema de um para o outro ou resolvido no palácio com o presidente, não por meio de entrevistas”, observou.

Dentre os governadores, o primeiro ser alvo de Marina foi Zeca do PT, que governava o Mato Grosso do Sul em 2005. Ele apresentou ao governo um projeto para instalação de usina de álcool e cana-de-açúcar no entorno do Pantanal. A ministra disse que isso implicaria contaminação dos rios que correm do planalto para o Pantanal. O governador respondeu que não havia essa possibilidade e apresentou estudos, mas o projeto não andou. Nos bastidores, demonstrou mágoa com a forma como a antiga companheira de partido tratou a questão.

Para antigos companheiros, Zeca do PT disse que o assunto poderia ter sido tratado a portas fechadas, não da maneira como ocorreu. Também se queixou pelo modo como foi usada pela mídia a morte de um militante ambientalista, no mesmo período. O ativista, supostamente, ateou fogo ao próprio corpo argumentando que era em protesto à possibilidade de instalação da usina. “Na ocasião, Marina demonstrou solidariedade ao rapaz morto de um jeito que parecia dizer que estava de um lado e o Zeca do outro”, acentuou o agrônomo Ricardo Valadares, que acompanhou o caso.

Governadores na mira

Já com os então governadores Blairo Maggi, do Mato Grosso, e Ivo Cassol, de Rondônia, a briga saiu das queixas de gabinetes para as páginas de jornais dos dois lados. Maggi teve muitos embates com a ministra e chegou a questionar números de desmatamentos divulgados pelo governo federal. Durante entrevista emblemática concedida à Folha de S.Paulo, ele fez críticas públicas a Marina, falou da crise mundial de alimentos e destacou que não há como produzir comida sem a ocupação de novas áreas e a derrubada de árvores.

A ex-senadora não se fez de rogada e respondeu que destruir ecossistemas para plantar soja só resolve a crise por um tempo, pois a solução está na tecnologia e no conhecimento científico. A resposta foi um duro golpe em Maggi, que  governava o estado e apoiava o PT, mas é considerado até hoje o maior plantador de soja individual do mundo.

Com o então governador de Rondônia, as brigas foram mais fortes e por várias vezes Marina Silva disse que ali “não dava para dialogar”. Cassol também reclamou de números de desmatamento no estado, salientou que tais dados estavam superdimensionados, mandou retirar de Rondônia fiscais do Ibama enviados pelo governo para fazer ações de preservação de áreas devastadas e bradou, por diversas vezes, que considerava a então ministra “uma despreparada.”

Pouco depois, de um jeito mais brando, o governador afirmou, em revistas de circulação nacional, que via a posição da ex-senadora como a de uma pessoa que se acostumou a ser paparicada pelas entidades ambientalistas e que se revoltava com facilidade quando contrariada por um político, demonstrando dificuldade para manter entendimentos com os governantes.

Com Dilma Rousseff, é sabido que as discussões entre as duas então ministras sobre as obras das hidrelétricas de Santo Antonio e de Jirau, no rio Madeira, foram tão intensas e continuadas que levaram a uma interferência direta de Lula. O presidente chamou as duas no Palácio do Planalto para uma conversa definitiva e é conhecido, entre assessores dos três, o teor de uma reunião na qual ele teria avisado que era preciso acabar com a questão de uma vez por todas e alertou a Marina que a política ambiental atravancava obras importantes do governo. Foi depois desse encontro, que o Ibama concedeu licença prévia permitindo a realização do leilão de licitação para as empresas que iriam construir as duas usinas.

O momento de maior desgaste de Marina Silva com o chefe direto quando estava à frente do ministério, no entanto, ocorreu cerca de seis meses antes de deixar o cargo. Foi quando a ministra divulgou a taxa de desmatamento do país. Os dados mostraram que o desmatamento naquele último trimestre tinha sido acelerado numa média de mais de mil quilômetros quadrados por mês. Esse tipo de divulgação é rotina no Ministério do Meio Ambiente, mas ocorre que, conforme afirmou a ministra durante o evento, o ministério tinha sido informado dessa previsão de aumento meses antes. Apesar disso, não fez qualquer comunicação ao Palácio do Planalto a respeito.

Pego de surpresa, o presidente Lula não gostou da maneira como foi feito o anúncio por parte da ministra e convocou uma reunião de emergência no palácio com vários outros ministros e assessores apenas para tratar da questão e estudar formas de implementar iniciativas de controle a esse crescimento tão acentuado de áreas desmatadas. Lula não fez críticas a Marina em relação ao episódio em público, mas, meses depois, tirou dela o que era considerado a menina dos seus olhos: o programa Amazônia Sustentável, que passou a ficar sob a responsabilidade de Mangabeira Unger, na SAE.

‘Limitações como todos nós’

“Marina é uma extraordinária líder popular, profundamente dedicada a uma causa da qual compartilhamos. Possui, no entanto, limitações, como todos nós. Às vezes, falha como operadora política, comete equívocos de avaliação estratégica e tática, cultiva um processo decisório ad hoc (provisório) e caótico e acaba só conseguindo trabalhar direito com seus incondicionais. Reage mal a críticas e opiniões fortes discordantes e não estabelece alianças estratégicas com seus pares. Tem certas características dos líderes populistas, embora deles se distinga por uma generosidade e uma pureza d’alma que, em geral, eles não têm”, colocou o jornalista e deputado federal Alfredo Sirkis (PSB-RJ), em texto escrito no ano passado.

Sirkis já fez parte do grupo muito ligado à ex-ministra, mas o relacionamento entre os dois ficou estremecido com o fracasso da formalização da Rede Sustentabilidade como partido político.

No senado, a posição da ex-ministra não foi muito diferente. Ela sempre foi respeitada pela  defesa da causa ambientalista e, em 16 anos de atuação parlamentar, foi responsável pelo encaminhamento de 125 proposições. Ao longo do tempo em que sentou na cadeira de senadora, matérias como linha de crédito para extrativistas, subsídio para a borracha, o Programa Amazônia Solidária, mudanças no Código Florestal (antes da votação do novo código, mais recentemente), novo modelo para o setor elétrico, diminuição do desmatamento da Amazônia e criação do Serviço Florestal Brasileiro e do Instituto Chico Mendes a tiveram como protagonista forte nas discussões em plenário e nas comissões técnicas.

Como senadora, participou, ainda, de muitas discussões e ganhou várias, embora tenha amargado derrotas contundentes, como o fato de não ter conseguido aprovar um dos primeiros projetos de lei que apresentou, o que instituiria a Lei de Acesso aos Recursos de Biodiversidade. Ela própria, ao se despedir do Senado, disse que deixava a casa com essa frustração. “É uma falta grande, para o Brasil, não ter uma lei para proteger e usar com sabedoria os 22% de espécies vivas que estão em nosso domínio territorial, só para citar um exemplo”, acentuou.

Além do período em que foi ministra e da atuação como senadora, na vida pessoal Maria Osmarina é uma mulher vitoriosa por combater a própria sorte: contraiu malária cinco vezes, teve três hepatites, uma leishimaniose e possui mercúrio no organismo, o que até hoje lhe provoca dores e a obriga a tomar muitos medicamentos. Numa dessas doenças, ainda pequena, quando o médico alertou a família sobre a gravidade do estado de saúde, garantiu aos parentes e a si mesma: “Não vou morrer”. Para o analista legislativo do Senado Jordão Seixas, que atuou junto à ex-senadora nas comissões, Marina sempre foi e será uma mulher valente.

Resta saber se a Marina centralizadora e que não sabe conciliar posições – ao contrário da que diz que há espaço para todos os que são bons no programa eleitoral –  continua presente, ao lado da acriana destemida. São formas de agir que suscitam dúvidas sobre como, de fato, seria hoje a maneira de circular e tomar decisões dentro de um governo, por parte da candidata que se comportou de forma diferente num passado bem próximo.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

22 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

    1. Verdade… e o processo de

      Verdade… e o processo de desconstrução e demonização de Dilma, que já dura uns 11 anos, você admite?

       

  1. Belo artigo que não tenta “demonizar” nem

    “santificar” o/a politico/a. Mas continuo achando que Marina não tem as qualidades necessárias para presidir um pais tão complexo como o Brasil de 2014. E será muito facilmente manipulada pelos “operadores” estilo Lara Resende que são campeões nisto: até o FHC com todo o “preparo intelectual” foi um marionete desses caras.

  2. Nassif
    Nada me tira da cabeça

    Nassif

    Nada me tira da cabeça que esta Senhora esta sendo usada por “terríveis forças conservadoras”, que sabem que se o pt continuar no poder, vai haver mudança no status quo.

    1 – Ela não consegue registro de seu partido no TSE;

    2 – Como ela conseguiu ir para um partido estruturado como o PSB;

    3 – Como no  “fatidico acidente” ela não estava com EC no avião, sendo que ela foi para o partido para aparecer ao lado dele;

    4 – Como toda imprensa nativa turbina ela no “velóriomicio”, sendo que o candidato deles é o Aécio.

    São “sórdidas indagações” que ficam parecendo teorias da conspiração, mas que não saem da cabeça, ainda mais sabendo que a eleição poderia ser decidida no 1º turno, e do jeito que “ela está crescendo”,  ainda pode, só em favor dela.

     

      

    1. O PT se acomodou ao poder e

      O PT se acomodou ao poder e não deseja mudar nada. Reforma política, lei de imprensa para quebrar um cartel anti democracia por exemplo poderiam ser implementadas assim que Dilma assumiu. Mas não, ela se reuniu como as famílias da mída num evento sem pé nem cabeça, foi ingênua.

      O PT defendeu o governo? O governo se comunicou bem com a população? Não, estavam imobilizados, uma mistura de medo e atitude olímpica, não confrontaram, aceitaram a agenda da grande imprensa, não perceberam que surgiam novas demandas populares.

      Se quissessem tentar algo agora, não mais teriam força, acabou. Agora a gangorra vai para o outro lado, vai ter seu esgotamento, até um dia surgir outra força ou conjunto delas, que retome caminhos econômicos de crescimento, distribuição de renda e talvez, talvez mesmo, mexa neste oligopólio midiático.

      Foi bom para o Capital um pouquinho de distribuição de renda, não será bom reformas como esta da mída. Isto seria uma revolução e o PT não tentou e eles não vão entregar esta rapadura fácil.

      Acabou.

  3. “Se por um lado a postulante

    “Se por um lado a postulante do PSB tenta apresentar-se, hoje, como melhor gestora e mais articulada do que Dilma Rousseff”

     

    piada

  4. Então quero ver é contrariar Necas e Malafaias!

    O problema é extamente que, romper contratos e se portar de maneira insubordinada com sua própria legenda é muito fácil e pode ajudar em sua promoção pessoal. Já romper com parceiros como donos de bancos, e líderes evangélicos donos de igrejas, não é tão fácil assim e teria sua imagem queimada em menos de 24 horas. Estes exigem muito mais devoção, do que a própria agremiação política.

  5. Eu votaria em Marina para

    Eu votaria em Marina para qualquer cargo do legislativo, caso tivesse a oportunidade e, também, minhas ressalvas em te-la em um ministério são praticamente nulas, em que pesem as críticas que este artigo traz e que conheço de tempos atrás. Mas ela não tem perfil para o executivo e, para mim, a causa ambiental é muito importante para ser usada como maquiagem verde de campanha. O mesmo, acredito, deve ser para outras causas, como a causa LGBT (brinco que Marina tentou jogar um glitter na maquiagem verde, com o episódio do programa e da errata).

    O eleitorado precisa ser mais consciente, entender como se dá a representação política, para neutralizar o uso cosmético de questões sérias. E se tem uma coisa que tenho a utopia de ver escancarado nesta eleição é o porquê de que candidatos como Marina se apresentarem como mães adotivas do legado de junho/2013: somos preguiçosos, não queremos nos preocupar com a representação política e jogar os nossos sonhos em uma figura carismática parece ser a forma mais simples de nos livrarmos da responsabilidade da democracia. Não queremos nos dar ao trabalho de pensar na reforma política.

    Eu não espero que nenhum dos presidenciáveis tenha as mais milaborantes ideias para o país. Eu quero o básico: justiça social, que traz educação, saúde e segurança, a reboque. Para isso, eu quero que a economia se paute pela justiça social. Todas as outras questões, eu quero um congresso forte para debater. Não dá para discutir a eleição presidencial, sem levar em consideração o legislativo federal. Tem-se que pensar nos senadores e deputados que iremos escolher. A democracia dá muito trabalho. Admitir isso será o único legado de junho de 2013. Ou isso, ou, como Marina quer que acreditemos, é só chamar o povo às ruas, que tudo se resolve.

     

  6. Sinceramente, não duvido da

    Sinceramente, não duvido da inteligência e bons propósitos da Osmarina e de que ela seja uma mulher valente e batalhadora. Porém, para o dirigir este País é preciso mais que um “bom coração” e “pureza d’alma”.

  7. Então mudou!

    “precisa de amadurecimento no tocante à administração, até para dar mais poder aos assessorados e delegar melhor as tarefas” – é Dilma, mas estão dizendo que era Marina. Acredito.

    Mas a crítica agora é que ela está muito maleável, portanto mudou….

  8. artilharia de campanha

    O bombardeiro franco-britânico que abriu os trabalhos na Batalha do Somme durou quatro dias, mas não chega nem perto do bombardeio a Marina…

    Cuidado: daqui a pouco vai faltar munição.

  9. Bonito !

    Pois é…tem o perfil ótimo para o Senado. Eu votaria numa pessoa assim para o Senado.

    Não deveria ter aspirações maiores que sua competência – Malafaia demonstrou sua fraqueza – e nem precisaria vender sua alma ao diabo, oops digo ao neo-liberalismo.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador