Artistas e intelectuais assinam manifesto de apoio à reeleição de Dilma

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – O portal Muda Mais, da campanha de Dilma Rousseff (PT), publicou nesta segunda (15) um manifesto assinado por artistas e intelectuais a favor da reeleição da presidente petista. Figuram na lista nomes como Chico Buarque, Beth Carvalho, Leonardo Boff, Luis Pinguelli Rosa, Luis Fernando Veríssimo, entre outros. 

Manifesto de artistas e intelectuais 

A PRIMAVERA DOS DIREITOS DE TODOS: GANHAR PARA AVANÇAR

Os brasileiros decidem agora se o caminho em que o país está desde 2003 é positivo e deve ser mantido, melhorado e aprofundado, ou se devemos voltar ao Brasil de antes – o do desemprego, da entrega, da pobreza e da humilhação.

Nós consideramos que nunca o Brasil havia vivido um processo tão profundo e prolongado de mudança e de justiça social, reconhecendo e assegurando os direitos daqueles que sempre foram abandonados. Consideramos que é essencial assegurar as transformações que ocorreram e ocorrem no país, e que devem ser consolidadas e aprofundadas. Só assim o Brasil será de verdade um país internacionalmente soberano, menos injusto, menos desigual, mais solidário.

Abandonar esse caminho para retomar fórmulas econômicas que protegem os privilegiados de sempre seria um enorme retrocesso. O brasileiro já pagou um preço demasiado para beneficiar os especuladores e os gananciosos. Não se pode admitir voltar atrás e eliminar os programas sociais, tirar do Estado sua responsabilidade básica e fundamental.

O Brasil precisa, sim, de mudanças, como as próprias manifestações de rua do ano passado revelaram. Precisa, sem dúvida, reformular as suas políticas de segurança pública e de mobilidade urbana. Precisa aprofundar as transformações na educação e na saúde públicas, na agricultura, consolidando com ousadia as políticas de cultura, meio ambiente, ciência e tecnologia, e combatendo, sem trégua, todas as discriminações.

O Brasil precisa urgentemente de uma reforma política. Mas precisa mudar avançando e não recuando. Necessita fortalecer e não enfraquecer o combate às desigualdades. O caminho iniciado por Lula e continuado por Dilma é o da primavera de todos os brasileiros. Por isso apoiamos Dilma Rousseff.

Veja a lista completa aqui: http://manifesto.dilma.com.br/

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

73 Comentários

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    1. Essa “turminha” aí ao tornar

      Essa “turminha” aí ao tornar público o apoio a Dilma afronta todo o complexo midiático brasileiro. Além da capacidade intelectual e do imenso talento dessa “turminha” é preciso muita coragem para assumir publicamente a defesa de uma candidata que não agrada a mídia.

      1. O problema principal é

        O problema principal é desafiar a Globo, coisa que nem faz muito tempo significaria o isolamento profissional, o ostracismo e a invisibilidade, mortais para qualquer artista de projeção nacional. Estes apoios públicos à adversária política da Globo nos dão uma medida importante da progressiva queda de poder desta emissora de televisão.

  1. jogar pelada  cum chico?
    nem

    jogar pelada  cum chico?

    nem pensar…é pecado!

    quem sabe heroina globalizada 

    vestidinha c’as roupas de beata

    n’o baú de ossos

    adaptado do pedro nava?

  2. Ao que vira

    Beleza ver o Nassif na lista de personalidades que apoiam a reeleição de Dilma. Em tempos de odio ao PT entendo que muita gente prefira se manter neutro. Eu que sempre assumi minhas escolhas, também assinei essa lista, nunca fugi à luta. Espero que a posição desses intelectuais e artistas faça refletir quem ainda esta em duvida sobre que Pais quer para si e seus filhos. 

  3. Feijoada completa

    Feijoada Completa

    Chico Buarque

    Mulher, você vai gostar:
    Tô levando uns amigos pra conversar.
    Eles vão com uma fome
    Que nem me contem;
    Eles vão com uma sede de anteontem.
    Salta a cerveja estupidamente
    Gelada pr’um batalhão
    E vamos botar água no feijão.

    Mulher, não vá se afobar;
    Não tem que pôr a mesa, nem dá lugar.
    Ponha os pratos no chão e o chão tá posto
    E prepare as lingüiças pro tiragosto.
    Uca, açúcar, cumbuca de gelo, limão
    E vamos botar água no feijão.

    Mulher, você vai fritar
    Um montão de torresmo pra acompanhar:
    Arroz branco, farofa e a malagueta;
    A laranja-bahia ou da seleta.
    Joga o paio, carne seca,
    Toucinho no caldeirão
    E vamos botar água no feijão.

    Mulher, depois de salgar
    Faça um bom refogado,
    Que é pra engrossar.
    Aproveite a gordura da frigideira
    Pra melhor temperar a couve mineira.
    Diz que tá dura, pendura
    A fatura no nosso irmão
    E vamos botar água no feijão.

     

  4. Bem que a gente podia cruzar

    Bem que a gente podia cruzar esses nomes com os dados da Lei Ruanet.

    Algo me diz que haveria uma grande, graaaaaaande coincidência.

    Mas isso não surpreende. Afinal, cada classe vota de acordo com os seus interesses.

    Com os artistas nao será diferente. Eles votam em proteção ao próprio bolso.

    1. Não tire os outros por si: quem age só por interesse…

      Faça esse cruzamento, então, para ficar decepcionado. Há também artistas que apoiam Marina e Aécio que eventualmente foram financiados devido à “Lei Ruanet”. Além do mais, como deve saber, não foi o PT que criou a “Lei Ruanet”, que continuará a existir em qualquer governo, até que seja revogada.

    2. Esse comentário é

      Esse comentário é simplesmente ridículo. Mostra que não tem a menor noção de que tipo de artista se beneficia com a Lei Rouanet. Aliás, desconhecimento é a marca desse tipo de comentarista, “acha” que ouviu cantar o galo e nem sabe onde.

    3. Espelho

      As frases de efeito são sempre problemáticas,  mas neste caso penso que sua crítca cai naquela situação do “julgar os outros por si mesmo”.

      Nem todos agem politicamente movidos apenas pelo interesse próprio, meu caro. Não mesmo! 

  5. Que tal o blog fazer vez de

    Que tal o blog fazer vez de democrático e também publicar artistas e intelectuas de direita QUE NÃO APOIAM Dilma?

    Tudo bem, reconheço, artistas e intelectuais de direita (que não ajem em bando) não são muito propensos a fazer abaixo-assinados, cartas testamento, panfletos e cartas abertas

     

    1. Eles já tiveram a vez deles aqui ….

      Ronaldo Fenomeno já declarou seu apoio a Aécio.

      Os blogs meio que acabam sendo o contraponto daquilo que a grande mídia não divulga. Quem não apoia a Dilma já é velho conhecido e principal voz dos grandes jornais.

      Ex.:

      Ronaldo fenomeno (citado acima)

      Luciano Huck

      Falcão do Rappa

      Lobão

    2. Intelectuais e artistas da

      Intelectuais e artistas da Direita? Huummm vejamos……..Olavo de Carvalho, Lobão, Marco Antonio Vila, Pondé, Rodrigo Constantino……Olavo de Carvalho(êpa! este já foi citado)…..Agnaldo Timóteo, Suzana Vieira, Lobão, Danilo Gentili, Pondé, Olavo de Carvalho…….

      Desisto.

    1. Comentário baixo.

      Pitanga sempre foi um artista de esquerda, e é do PT. Direito político dele, estamos numa democracia. Ponto. Já a alguns só resta a maledicência da internet…

  6. Os votos deles valem tanto

    Os votos dos intelectuais, artistas, pastores e padres valem tanto quanto os votos dos 140 milhões de eleitores aptos a votar. Seria bem melhor se os eleitores brasileiros não precisassem dos conselhos de pastores evangélicos, padres católicos ou celebridades artísticas e intelectuais para escolher seus candidatos. Cada vez que alguém usa este tipo de apoio está na verdade desqualificando moralmente, intelectualmente  e espiritualmente 140 milhões de brasileiros dizendo “vocês não sabem votar, votem como nós queremos pois apenas nós sabemos como vocês devem votar”. 

    1. Menos…

      Não é verdade: não desqualifica voto de ninguém.

      Apenas mostra que o indivíduo em questão (artista, intelectual, etc.), em função da particularidade da sua história, considera o candidato escolhido o melhor.

      Se pessoas com histórias de vida tão diferentes entre si optam por um candidato específico, então esse candidato certamente apresenta opções mais includentes e abrangentes do que candidatos apoiados por apenas um grupo social.

      1. Minha candidata é Dilma, mas
        Minha candidata é Dilma, mas não preciso ser “liderado” por artistas e celebridades para definir meu voto.

        1. Outros precissam

          E são mutos mais do que imagina.

          Quem sabe. alguém que votou no Tiririca em 2010 resolva hoje seguir o conselho do Chico Buarque, por exemplo?

        2. Puxa, Fabio, estás dando uma

          Puxa, Fabio, estás dando uma de galo Chantecler. A lista certamente não foi elaborada para ganhar “teu” voto. 

          Então traquilize-se.

    2. Meu caro, são em momentos

      Meu caro, são em momentos cruciais como esses que eles mostram sua importância, sua garra, foi assim nos anos 60 e 70, tem sido assim ao longo da nossa história; sabia que pastores evangélicos estão distribuindo revistas no RJ onde dizem que Dilma é um anti-cristo?

      Pois é, Dilma e o PT vêm sendo constantemente atacados; ser e se mostrar simpatizante do PT no Brasil, de uns tempos pra cá, tornou-se algo perigoso, tirar adesivos de apoio a Dilma nos carros é o menor que fazem contra nós, eleitores e simpatizantes da “búlgara escarlate”, aconteceu isso comigo aqui no RN, meu adesivo foi arrancado; o que me leva a crer que muito dos apoiadores e eleitores de Dilma estão até com medo de expressar a sua vontade em público.

      Então o apoio e manifestação deles e delas é mais do que bem vinda, é necessária nesse momento em que as baixarias começam a querer pautar a campanha, no momento que os expedientes mesquinhos (já usados em campanhas anteriores contra o PT) começam a ganhar eco na mídia.

      Não me sinto nem um pouco diminuído vendo que um Julinho de Adeláide declara sua admiração por Dilma, e muito pelo contrário, é uma maravilha saber que ele e outros e outras mais da sua cepa pensam como eu; sem essa de que assim “temos um voto censitário”, nada disso, temos sim é um monte de “monstros” das nossas letra-sons-e-artes nos apoiando e nos dizendo: “Nós e vocês estamos trilhando o melhor caminho para o Brasil, e esse caminho se chama Dilma Roussef”.

      1. Aqui em BH também arrancaram

        Aqui em BH também arrancaram meu adesivo!!!!

        e minha irmã não colocou adesivo no carro com medo de que chutassem o carro dela…

  7. Muito bom tantos artistas e

    Muito bom tantos artistas e intelectuais juntos pela mesma causa. Melhor ainda não ver o Lobão, o Caetano, o Reinaldo Azevedo, etc. etc

    1. lenita
      esses estão

      lenita

      esses estão fechadinhos com a “nova política”, melhor que fiquem por lá mesmo.

      O único da lista que me causa algum desconforto é o Caetano, de quem ainda gosto como músico… o restante, nem isso me causa.

  8. Bresser-Pereira: Meu voto em Dilma.

    Meu voto em Dilma

    Vou votar pela reeleição de Dilma Rousseff porque é ela quem melhor atende aos critérios que adoto para escolher o candidato à Presidência da República.

    Luiz Carlos Bresser-Pereira

    Em 1988 fui um dos fundadores do Partido da Social Democracia Brasileira e sempre votei em seus candidatos à presidência. Mas, gradualmente, fui me afastando do partido por razões de ordem ideológica e, depois da última eleição presidencial, vendo que o partido havia dado uma forte guinada para a direita, que deixara de ser um partido de centro-esquerda, e que abandonara a perspectiva desenvolvimentista e nacional para se tornar um campeão do liberalismo econômico, desliguei-me dele. Por isso quando hoje perguntam em quem vou votar, a pergunta faz sentido.

    Vou votar pela reeleição de Dilma Rousseff, não por que seu governo tenha sido bem sucedido, mas porque é ela quem melhor atende aos critérios que adoto para escolher o candidato. São dois esses critérios: quanto o candidato está comprometido com os interesses dos pobres, e quão capaz será ele e os partidos políticos que o apoiam de atender a esses interesses, promovendo o desenvolvimento econômico e a diminuição da desigualdade.

    Dilma atende ao primeiro critério melhor do que Marina Silva e muito melhor do que Aécio Neves. Isto nos é dito com clareza pelas pesquisas de intenção de voto, onde ela vence na faixa dos salários mais baixos, e reflete a preferência clara pelos pobres que os três governos do PT revelaram. O mesmo se diga em relação ao segundo critério na parte referente à desigualdade. O grande avanço social ocorrido nos doze anos de governo do PT tem um valor inestimável.

    Já em relação ao desafio do desenvolvimento econômico, o problema é mais complexo. Estou convencido que Dilma conhece melhor do que seus competidores quais os obstáculos maiores que vêm impedindo a retomada do desenvolvimento econômico desde que, em 1994, a alta inflação inercial foi superada. Os resultados econômicos no seu governo não foram bons, mas isto se deveu menos a suas fraquezas e erros, e, mais, ao fato que não teve as condições necessárias de enfrentar a falha de mercado estrutural que está apreciando cronicamente a taxa de câmbio e desligando as empresas competentes do país de seu mercado, e, assim, , está condenando a economia brasileira à quase-estagnação. Desde 1990-91 , ao se realizar a abertura comercial, os economistas brasileiros (inclusive eu, naquele momento) não estávamos nos dando conta que o imposto sobre exportações de commodities denominado “confisco cambial” – essencial para a neutralização da doença holandesa – estava sendo extinto. Em consequência, as empresas industriais brasileiras passavam a ter uma desvantagem (custo maior) para exportar de cerca de 25% em relação às empresas de outros países por razão exclusivamente cambial, e uma desvantagem desse valor menos a tarifa de importação (hoje, em média, de 12%) para concorrer no mercado interno com as empresas que para aqui exportam.

    A esta causa estrutural de apreciação cambial (a não-neutralização da doença holandesa[*]) devem ser adicionadas duas políticas equivocadas normalmente adotadas pelos países em desenvolvimento. A política de crescimento com poupança externa (de déficit em conta-corrente) e a política de âncora cambial para controlar a inflação apreciam o câmbio no longo prazo. Elas são responsáveis por cerca de mais 10 pontos percentuais de apreciação da taxa de câmbio que devem ser somados aos 25% acima referidos. Logo, a desvantagem total das empresas brasileiras em relação às empresas de outros países que exportam para os mesmos mercados que nós é, em média, de 35% ( 25% 10%), e a desvantagem total em relação às empresas estrangeiras que exportam para o mercado brasileiro é de 23% (35% – 12%). Estas duas desvantagens desaparecem nos momentos de crise financeira, que, mais cedo ou mais tarde, decorrem necessariamente dessa sobreapreciação.

    Quando digo que a presidente não teve “condições”, estou dizendo que ela não teve poder suficiente eliminar essa desvantagem competitiva de longo prazo. Ela tentou: iniciou o governo fazendo um ajuste fiscal, reduzindo os juros, e promovendo uma depreciação real de cerca de 20%. Mas ela recebeu do governo anterior, marcado pelo populismo cambial, uma taxa de câmbio brutalmente apreciada, de R$ 1,90 por dólar, a preços de hoje. Por isso, a elevação da taxa de câmbio para cerca de R$ 2,28 por dólar não foi suficiente para torná-la competitiva.
     
    A taxa de câmbio que torna competitivas as empresas competentes existentes no Brasil (que denomino “de equilíbrio industrial”) deve estar em torno de R$ 3,00 por dólar. Em consequência desse fato e da retração da economia mundial, a depreciação não foi suficiente para levar as empresas a voltar a investir; foi, porém, suficiente para aumentar um pouco a inflação. Diante desses dois resultados negativos, os economistas do mercado financeiro e a mídia liberal gritaram, mostraram erros do governo (como o controle dos preços da eletricidade e do petróleo e a “aritmética criativa” para aumentar o superávit primário) e assim, sob forte pressão e preocupada em não ser reeleita, a presidente foi obrigada a recuar.

    Mas não terão os outros dois candidatos mais importantes condições de fazer o que Dilma não fez? Estou convencido que não. Não apenas porque eles também não terão poder para enfrentar os interesses de curto prazo dos que rejeitam a depreciação cambial porque não querem ver seus salários e demais rendimentos diminuam e a inflação aumente, ainda que temporariamente. Também porque seus economistas não reconhecem o problema da doença holandesa e não são críticos das duas políticas acima referidas. Supõem, equivocadamente, que a grande sobreapreciação cambial existente no país é um problema de curto prazo, de “volatilidade cambial”. Basta ler seus programas de governo.

    Terá a presidente poder suficiente para mudar esse quadro caso reeleita? É duvidoso. Ela não enfrenta apenas a oposição liberal e colonial, que é incapaz de criticar a ortodoxia liberal e não vê os conflitos entre os interesses do Brasil e a dos países ricos. A presidente enfrenta também a incompetência da grande maioria dos economistas brasileiros, que, apegados a seus livros-texto convencionais, não compreendem hoje a tese central da macroeconomia novo-desenvolvimentista (a tendência à sobreapreciação cíclica e crônica da taxa de câmbio) como não entendiam entre 1981 e 1994 a teoria da inflação inercial. Naquele tempo havia apenas oito (sim, oito) economistas que entendiam a inflação inercial. Quantos entenderão hoje os economistas que compreendem porque, deixada livre, a taxa de câmbio tende a ser sobreapreciada no longo prazo, só se depreciando bruscamente nos momentos de crise de balanço de pagamentos?

    Voto pela reeleição da presidente, mas já deve estar ficando claro que não estou otimista em relação ao futuro do Brasil. Quando as elites brasileiras não conseguem sequer identificar o fato novo (mas que já tem 23 anos) que impede que o Brasil volte a crescer de maneira satisfatória desde 1990-91, como podemos pensar em retomar o desenvolvimento econômico? A esquerda associada ao PT está muda, perplexa; a direita liberal supõe que basta fazer um ajuste fiscal para resolver o problema. Embora um ajuste fiscal forte seja essencial para a política novo-desenvolvimentista de colocar os preços macroeconômicos no lugar certo, apenas esse ajuste não basta. Será necessário também baixar o nível da taxa de juros e depreciar a taxa de câmbio para que a taxa de lucro se torne satisfatória e as empresas voltem a investir. Só assim a economia brasileira deixará de estar a serviço de rentistas e financistas, como está há muito tempo, e os interesses dos empresários ou do setor produtivo da economia voltem a coincidir razoavelmente com os interesses dos trabalhadores.

    A presidente tem uma famosa dificuldade de ouvir os outros, mas é dotada de coragem, determinação, espírito republicano e se orienta por um padrão moral elevado. Conta, ao seu lado, com alguns políticos de boa qualidade. Ela foi derrotada no primeiro round, mas, quem sabe, vencerá o segundo?

    [*] Nota da Redação:
    “Em economia, doença holandesa (do inglês Dutch disease) refere-se à relação entre a exportação de recursos naturais e o declínio do setor manufatureiro. A abundância de recursos naturais gera vantagens comparativas para o país que os possui, levando-o a se especializar na produção desses bens e a não se industrializar ou mesmo a se desindustrializar – o que, a longo prazo, inibe o processo de desenvolvimento econômico.
    A expressão “doença holandesa” foi inspirada em eventos dos anos 1960, quando uma escalada dos preços do gás teve como consequência um aumento substancial das receitas de exportação dos Países Baixos e a valorização do florim (moeda da época). A valorização cambial acabou por derrubar as exportações dos demais produtos holandeses, cujos preços se tornaram menos competitivos internacionalmente, na década seguinte.” (Fonte: Wikipédia, verbete “Doença holandesa)

     

    1. Belo texto!

      O professor foi fiel demais da conta a seus companheiros da fase inicial do partido. Deveria ter saído há muito mais tempo. Mas nunca é tarde de mais para mudar na direção certa.

    2. Porque votamos Dilma

      Bresser-Pereira um republicano. E foi corajoso em sair dos trilhos do anti-petismo narcisista e apontar os defeitos, mas sobretudo as qualidades do ex-adversario. 

    3. Esse tracinho entre Bresser e

      Esse tracinho entre Bresser e Pereira nunac existiu, ele inventou isso agora para se enobrecer, fica ridiculo, com perdão da palavra, tenho livros dele da decada de 70 onde não tem hifen nenhum, o irmão Silvio (do Pão de Açucar) tambem nunca usou traço.

      1. Hahahaha

        Ri alto aqui com esse comentário rsrsrs. “Tracinho” foi f*** rsrs.

        Sou mais eu hehehe. Um “L” do meu sobrenome foi surrupiado na passagem de bastão do meu avô para o meu pai. Mas ainda assim, sou mais “nobre” do que os que acrescem “tracinhos” ao sobrenome hahahahha.

        Falcatrua não! kkkkkkkkkk

  9. Apoio a Dilma

    Inicialmente minha opção de votar na Dilma se baseava na minha visão sobre os adversários e os grupos que os apoiam.

    Mas após ver sua performance na sabatina ” A globo contra o Brasil”.. fiquei de queixo caído ! !

    Com certeza hoje voto na Dilma mais até por sua enorme capacidade. 

    De fato e de direito uma excelente Presidente.

     

     

  10. APARECEM ARTISTAS CONTRA DILMA

    (funk) Rands & Rands

    (duo bom) Bom-Hausen & Bom-sonaro

    (dupla explosiva) Neca & Nikita

    (dupla High Tech) Itaú &Tripé

    (de raiz) Blábláblá & Xororó

    (grupo aerodinâmico do Aécio) Claudio & Montezuma

    (sertanejo) Malafaia & Feliciano

    (pop rock) Marina e os 4 twitters

    (rodas infantis) Erundina & Osmarina 

    1. Boatos de alguns apoios a Marina!

      Bebeto ex- jogador e Bebeto de Freitas ex-presidente do Botafogo teriam declarado apoio a BuáBuárina.

      Pelo menos foi o que se entendeu em meio a lágrimas e soluços…

  11. bissurdo

    Quer dizer então que o populacho vai seguir esses comunistas?

    E não vão acompanhar os sábios Jabores nem os tios Reis?

    E ainda vão ignorar os avisos da  P roba  I mprensa  G loriosa?

    É.

    Esse mundo está mesmo virado! 

  12. Em todos os países

    Em todos os países republicanamente civilizados, como Estados Unidos e França, nas eleições presidenciais famosos atores, atrizes, cantores, escritores, jornalistas, professores de universidade, entre outros, ou seja, o que chamamos de intelectuais, apóiam abertamente e  se pronunciam a favor dos candidatos da área do progresso e não do retrocesso obscurantista. Ainda bem que no Brasil também. Para os nossos oposicionistas lá é bonito, aqui eles não aguentam ver gente que é conhecida nas áreas da cultura e entetenimento manifestar apoio ao candidato que não é o seu.

    1. Negativo. Há uma boa

      Negativo. Há uma boa distribuição nos EUA entre Republicanos e Democratas no mundo artistico e intelectual.

      Reagan era presidente do Simdicato de Atores e e teve grande apoio entre seus colegas.

      É curioso na esquera a denominação  de candidatos a favor da “”area do progresso”, qual seria? O antigo e ultrapassado para muita gente é exatamente essa area sepultada pelo fim do comunsmo, o novo é o mundo globalizado neoliberal, então é o contrario, a area do atraso é a da esquerda vencida pelo seu prazo de validade, o futuro é o mundo global competitivo.

  13. Aí, colegas, vão retirar o que disseram?

    Vários colegas aqui do blogue crucificaram Ivana Bentes, de modo leviano, por sua defesa da cultura de rua e das mídias alternativas, contra a mídia corporativa, sendo que ela nunca deixou de apoiar criticamente o PT e o governo Dilma. Aliás, se Dilma tivesse considerado com atenção a área da cultura, das novas mídias, e das políticas da juventude, como no governo Lula, não teria sofrido o desgaste que sofreu com as manifestações do ano passado. Aí, colegas, vão retirar o que disseram e acabar com a maledicência? Hora de intensificar a campanha por Dilma! Agora, como em 2010.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=iUjhyV-1g2U%5D

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=xdG_AgBZd5M%5D

      1. Pois é, Ivan.

        Capilé, da Mídia Ninja e do Fora do Eixo, foi outro injustamente detonado por muita gente, inclusive aqui no blogue. Pois é, repetiria sobre ele o que afirmei acima sobre a Ivana Bentes. E ainda com mais ênfase, pois Capilé é liderança importante nesses movimentos de cultura, juventude e mídias alternativas. 

        [video:https://www.youtube.com/watch?v=ddTeswkeC5s%5D

  14. Dilma, sempre………………………

    Não assinei, mas já vou fazê-lo rapidinho!!!!!!

    Não porque intelectuais ou artistas o fizeram, mas simplesmente porque é a melhor para governar mais quatro anos, distribuindo rendas e diminuindo as desigualdades!

    “O pior cego é aquele que não quer ver” já diz o ditado, e os que não a apoiam, talvez seja pura e simplesmente por ideologia, nada mais!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  15. Ta é dai?rsrsrsrpara nao

    Ta é dai?

    rsrsrsr

    para nao falar que basta qualquer um deles falar um “A ” do PT que ja vai ser chamado de vendido, etc etc etc

    elogio de petista nao tem valor agregado nenhum, ja vi chamarem a luiza helene de vagabunda, e apoiarem ou defenderem a Roseana Sarney por exemplo

    A Heloisa Helena é raivosa sim, mas nao mereceu o tratamento que os pelegos deram a ela.

    Alias na boca desses pelegos voce tem critica, para Eerundina, Helio Bicudo, Chico Pinheiro  , Suplicy e ao mesmo tempo defesa de Sarney, Roseana , Collor, Renan Calheiros.

    São uma piada pronta …rs 

  16. Está faltando o apoio dos reitores das

    Universidades Federais. Se a Marina itaú Chorona ganhar ela venderá à preço de banana todas as  Universidades Federais, pois a mesma é FHC de saia.

      1. Uai, e eu pensava que estamos

        Uai, e eu pensava que estamos em uma democracia! Funcionários públicos, se quiserem, podem assinar apoios em eleições, claro. Aliás, os reitores das federais são eleitos…

          1. Claro que podem! Podem até

            Claro que podem! Podem até ser candidatos. Como se diz naqueles filmes americanos: “este é um país livre”…

  17. emoçào ao vislumbrar como

    emoçào ao vislumbrar como será esse encontro histórico.

    soube que o nassif estará lá

    como nosso dignoe e lídimo epresentante,

    claro.

    e, mais,confirmada a presença do chico é sucesso garantido com mil ovaçòes dos e das tietes

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