#LivroSim: Eleitores levam livros às urnas em manifesto contra Bolsonaro

Patricia Faermann
Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

O ator e diretor Enrique Diaz – Foto: Instagram Pessoal
 
Jornal GGN – Como manifestação silenciosa contra o candidato da extrema-direita Jair Bolsonaro (PSL) e a favor de Fernando Haddad (PT) à Presidência da República, eleitores levam livros na mão para votar. 
 
Com a hashtag #LivroSim e #LivroNaMão, o manifesto é uma referência a favor da democracia e dos direitos humanos e uma oposição às armas na mão, uma das propostas do presidenciável Bolsonaro. Ainda, como Fernando Haddad é professor, as expressões foram usadas durante a sua campanha como slogan de governo.
 
Os livros escolhidos pelos eleitores são, em sua maioria, de temas de direitos humanos, ditadura do regime militar no Brasil, de sociólogos, história e clássicos da literatura. 
 
Abaixo, algumas pessoas que levaram livro para votar neste domingo, em homenagem a Haddad e contra Bolsonaro. As imagens são de internautas do Twitter:
 
 
 
 
 
 
 
 

11 Comentários

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    1. Fernando

      Uma amiga disse outro dia para perguntar à Ana Estela qual o defeito do Haddad. Ele é bonito, charmoso, inteligente, sensivel, gentil, camarada, leal, canta e toca. Insuportavel 🙂

  1. Sai para votar a pé levando

    Sai para votar a pé levando meu exemplar de A Elite do Atrazo, logo ao sair de casa, perto da mais coxinha padaria de perdizes, mas que tem um pãozinho delicioso, duas mulheres me pararam, uma delas também com A Elite. No caminho várias pessoas carregando algum livro, na volta um casal me interpela dizendo que eu carregava literatura subversiva…brincadeira, eles também carregavam armas mortíferas!

  2. Voto “macho”

    No voto masculino que sustenta Bolsonaro há também uma rejeição derivada de preconceito desses eleitores com a população feminista, LGBT e diferente, em geral. Isso é preocupante, pois nota-se um viés comportamental muito primitivo nesta eleição e não uma discussão política de ideias. Confesso que sou bastante conservador em muitas das situações comportamentais que vive o Brasil e o mundo em geral, mas a boa política, a convivência e respeito com as pessoas me têm permitido, gradativamente, entender melhor as diferenças e respeita-las. Em resumo, acho que apenas isso pode explicar a grande votação em favor do Bolsonaro dos eleitores masculinos.

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