Mesmo vencendo eleição, Bolsonaro não confia na urna e quer mudar sistema

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Mesmo vencendo a eleição presidencial de 2018 com uma diferença de 10 milhões de votos em relação a Fernando Haddad (PT), Jair Bolsonaro continua colocando a urna eletrônica sob suspeição.

Segundo reportagem de O Globo, ele prometeu, num evento organizado por políticos da direita conservadora, que vai pautar em 2019 a mudança do sistema eleitoral.

“Nós pretendemos votar no primeiro semestre uma boa proposta de sistema de votação no Brasil. Porque eu e muitos entendem que nós conseguimos a vitória porque tínhamos muitos, mas muitos mais votos do que eles”, disse.

“A desconfiança, né? Não estou fazendo afirmativa, mas a desconfiança com a possibilidade de fraude é uma coisa que está na cabeça de muita gente aqui no Brasil. Não é porque ganhamos agora que devemos confiar nesse processo de votação. Queremos aperfeiçoá-lo”, acrescentou.

 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

3 Comentários

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  1. Balela

    Isso é tática de distração e desvio de foco do bolsogate e da profusão de cagadas que antes memso de assumir a grande familiua está promovendo.

    Como sempre, toda e qualquer bobagem que esse sujeito fala leva toda imprensa, e até a alternativa, a ficar analisando como se fosse um projeto de governo sério de alto nível, Nada puro despiste usando aquela expressão de uma pessoa que não sabe simplesmente o que vai fazer com a tarefa que a maioria dos votantes lhe deu, que é tocar esse país.

    Além dessa tática “engana os bobos” o indivíduo ainda estava se dirigindo a um encontro ridículo, que somente “a grande familia” poderia relaizar em pleno século 21 com um monte de descerebrados arrotando anticomunismo e antimarxismo e como sempre antiPT.

    Damares foi a prova que faltava da ignorância e o bolsogate a prova de que, por mais que se queira esconder seu caráter, uma hora ou outra pra quem sempre foi pulha, a casa cai.

    Isso de urna é balela que se colar vai ser usada ainda por muito tempo por esse sujeito.

  2. Começou a construção de factóides

    O capitão reformado, o futuro breve, pode até pautar, mas não vai conseguir nenhuma mudança substantiva no sistema eleitoral em 2019.

    Primeiro, porque ele não tem a menor ideia do que está falando.

    Segundo, porque não há motivo para este Parlamento mudar substancialmente as regras que o elegeram.

  3. Todas as ditaduras são

    Todas as ditaduras são iguais: quando não dão uma quartelada, fraudam uma eleição e depois, como se a “vitória” desse plenos poderes temporalmente ilimitados, muda-se o sistema de votação. Soberania popular, bye-bye.

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