Provas da compra votos pela reeleição de FHC eram “cabais”, conta jornalista

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – Fernando Rodrigues, em entrevista cedida à equipe do documentário O Mercado de Notícias, crava: existiam, sim, “provas cabais”, denunciadas pela Folha de S. Paulo, da compra de votos no Congresso para garantir a reeleição do então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1997. “Isso era um fato. Vários jornalistas sabiam. (…) As provas eram incontestáveis. Os deputados diziam [em conversas gravadas] como recebiam o dinheiro, quem pagou e quanto foi”, acrescentou.

O jornalista responsável pela reportagem explica, no vídeo abaixo, como conseguiu juntar as informações que culminaram em um dos maiores escândalos da gestão de FHC. Segundo Rodrigues, a estratégia foi entrar em contato com os deputados que demonstravam ter mais caráter e que possivelmente não entrariam no esquema e pedir que eles gravassem as reuniões com os demais parlamentares. Esse processo levou quatro meses para ser concluído, mas resultou, de acordo com Fernandes, em uma coleta de dados que seriam o bastante para que as autoridades tomassem alguma providência.

“O que era necessário na época era que se abrisse um inquérito e um processo na Procuradoria-Geral da República. Mas a CPI não foi instaurada, pois a iniciativa da oposição foi abafada. Os deputados envolvidos imediatamente renunciaram ao mandato e desapareceram”, lembrou Rodrigues. Poucos meses depois de ajudar a enterrar a CPI, o PMDB conseguiu emplacar dois ministros no primeiro escalão de FHC: Iris Rezende, que virou titular da Justiça, e Eliseu Padilha, dos Transportes. “O procurador-geral de Justiça, Geraldo Brindeiro, disse que não havia indícios de nada e não abriu inquérito. Indícios não tinha, mesmo. Tinham provas!”

FHC “combateu corrupção” tentando pôr “engavetador” no STF

Do Blog da Cidadania

Apontar ganhador no debate da Record entre Dilma e Aécio no último domingo depende da filiação ou da simpatia partidária de cada um. Claro que cada lado terá seus argumentos sobre o que disse seu candidato para que fosse vencedor, mas, para o eleitor indeciso – que é o alvo dos debates e das campanhas neste momento –, não deve ter havido vencedor.

Este Blog, porém, tem opinião sobre o que viu. E, de tudo que foi visto, recolheu ao menos uma informação eloquente para que o leitor enxergue melhor quem se opõe a Dilma.

A numeralha e os termos técnicos são absolutamente inacessíveis para a população em geral. Isso sem falar que Aécio usa mentiras. Por exemplo, ao dizer que todos os indicadores sociais do Brasil vêm caindo. É mentira, vêm subindo há mais de uma década. Mas o tucano não pretende falar a verdade; seu objetivo é dar ares de verdade às próprias mentiras.

Aécio afirmou que Dilma não tem responsabilidade por investigações de corrupção, de modo que as milhares de operações da PF nos governos dela e de Lula, por exemplo, não seriam mérito dos dois. Mentiu de novo.

Sim, o governo pode permitir ou bloquear investigações. Como Dilma lembra sempre, no governo FHC chegava-se a transferir delegados da PF que investigavam “mais do que deviam”. E, ao nomear o primo do vice-presidente Marco Maciel como Procurador Geral da República, o ex-presidente tucano agiu para impedir “problemas” com o único órgão que poderia investigá-lo.

Contudo, além de manter um único procurador-geral da República em seu governo de 8 anos, e ainda um PGR que era parente de seu vice, FHC ainda tentou resguardar-se contra problemas futuros com a lei, pois nem ele acreditava que Lula assumiria e colocaria uma pedra sobre o passado.

Poucos se lembram disso, mas FHC tentou colocar no Supremo Tribunal Federal o homem que, durante oito longos anos, tratou de impedir toda e qualquer investigação sobre o governo federal, à diferença do que fariam Lula e, depois, Dilma, os quais nomearam para a Procuradoria sempre o nome indicado pelo Ministério Público.

E, repito, foram 3 PGR’s em 8 anos de Lula e 2 em 4 anos de Dilma contra 1 durante os 8 anos de FHC. É assim, como Lula e Dilma, que se combate a corrupção; é assim, como FHC, que se impede investigações de corrupção.

O ex-procurador-geral da República de FHC, Geraldo Brindeiro, primo do então vice-presidente Marco Maciel, livrou a cara de FHC várias vezes. Uma delas foi no caso da compra de votos para a reeleição do tucano, que o jornalista da Folha de SP Fernando Rodrigues considerou que foi inquestionavelmente corrupção envolvendo o governo tucano.

Veja, abaixo, vídeo em que Rodrigues fala sobre o caso.

https://www.youtube.com/watch?v=ABIGjnjuDCo width:700 height:394

Alguém foi sequer processado? Houve investigação? Nenhuma. Sabe por que, leitor? Porque FHC impediu. Ou melhor, o despachante que pôs na Procuradoria impediu.

O caso ao qual você viu o repórter da Folha se referir foi sumariamente engavetado por Geraldo Brindeiro. Se tivéssemos uma Procuradoria como as de Lula e Dilma, talvez o ex-presidente tucano estivesse saindo hoje da cadeia.

Devido a tão bons serviços prestados por Brindeiro, FHC tratou de tentar colocá-lo no STF, além de ter colocado Gilmar Mendes pouco antes para fazer o servicinho que vem fazendo para o PSDB ao longo dos anos. Porém, o tucano não conseguiu. Com a derrota de Serra para Lula, FHC tornou-se um “lame duck” e não teve força para dar sobrevida ao seu engavetador.

Abaixo, matéria do jornal O Estado de São Paulo de 2 de setembro de 2002 que mostra a manobra que FHC tentou para prolongar a vida útil do engavetador-geral da República, quem, ao lado de uma Polícia Federal manietada, impediu que qualquer das muitas falcatruas daquele governo fosse investigada.
 

23 Comentários

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      1. Revanchismo

        Se  o PT ameaçasse investigar os mal feitos do governo FHC seria no mínimo acusado de revanchismo, de vingativo e de usar a máquina para destruir o oponente que se encontrava frágil.

        Tenho comigo que vc seria o primeiro a apontar essas acusações.

  1. Esse escândalo é mil vezes

    Esse escândalo é mil vezes pior do que o mensalão, que na verdade foi um caixa dois que todos os partidos fazem.

    É uma situação clássica para que se provocasse o imediato processo de impeachment do então presidente FHC. Foi simplesmente engavetado pela criminosa relação que o PSDB tem com parte expressiva do Poder Judiciário. E como diz a presidenta DIlma: “Estão todos soltos”.

  2. Nenhuma dúvida

    Foi um processo de esconder o crime grave, alterar a constituição para proveito próprio. Mas este foi  só um das graves marameladas e faltas graves que o fhc cometeu, Tudo devidamente escondidinho. Era um escândalo por dia. O ministro da “justiça”, pimenta da veiga, tinha como função telefonar toda sexta feira para os jornalões e pedir que esquecessem o assunto na segunda.

    Eles mentem viciosamente.

    O fhc devia ficar calado se tivesse alguma vergonha na cara. 

  3. aécio nega a história: fhc comprou votos em benefício próprio

    É fato. Mas aécio neve finge que nada disso aconteceu… nega na maior cara de pau.

    Só que o canastrão não está mais enganando ninguém. 

    Para de mentir, aecínico!

  4. o governo de FHC…

    com todos os seus grandes defeitos sendo escondidos na maior cara de pau, foi o maior estímulo de toda nosssa história para se cometer crimes de alto nível e tremendamente prejudiciais à sociedade e ao país

    infelizmente, porque só hoje, podemos confirmar que ele foi o pai da impunidade da época, assim como também de boa parte da que temos hoje, haja vista que a proteção para políticos tucanos continuou, todos soltos e intocáveis

  5. Tucanópolis, onde o Sol nunca nasce quadrado

    Esse episódio da compra de votos, já foi comprovado como verdadeiro por mais de uma vez.

    Junto à privataria e junto à roubalheira no Metrô paulistano, para citar apenas três exemplos, teria hoje uma grande soma de caciques tucanos no xilindró, puxando cana brava, tomando café na canequinha, vestindo calça bege.

    Mas estão todos soltos por aí, ostentando honradez, posando de almas castas, de vestais e acusando outros de corruptos e de corruptores.

    Cada vez mais a prisão de José Genoino e de José Dirceu vai se consolidando como a maior farsa jurídica da nossa História.   

  6. tudo comprovado, tudo

    tudo comprovado, tudo engavetado,

    todo o  mundo tucano soltinho, soltinho,

    a girar sua metralhadora de manipulações .

  7. Do Banco de Dados da Folha
    São Paulo, quinta, 31 de dezembro de 1998   
    COMO FICOU – COMPRA DO VOTO
    Todos os envolvidos na denúncia de compra de voto são inocentados
    Governo e Congresso evitam investigar

    FERNANDO RODRIGUES 
    da Sucursal de Brasília 

    O caso da compra de votos a favor da emenda da reeleição terminou sem que ninguém fosse punido. Hoje, não há investigação em curso. As autoridades que poderiam descobrir alguma coisa deram o assunto por encerrado.

    O caso se refere à aprovação da emenda constitucional que permitiu ao presidente da República, a governadores de Estado e a prefeitos disputar mais um mandato permanecendo no cargo.

    A emenda foi votada em 28 de janeiro do ano passado pela Câmara. O governo venceu a votação. Cerca de cem deputados que se diziam indecisos acabaram tomando posição a favor da reeleição apenas no dia da votação.

    Em 13 de maio de 97, a Folha começou a publicar a série de reportagens “Mercado do Voto”. Dois deputados federais do PFL do Acre, Ronivon Santiago e João Maia, contavam em conversas gravadas que tinham recebido R$ 200 mil, em dinheiro, para votar a favor da emenda da reeleição.

    Os diálogos de Ronivon e Maia foram gravados por uma pessoa que conversou com eles, mas não quis se identificar. A Folha respeitou esse desejo da fonte, que foi citada na reportagem apenas como “Senhor X”.

    Ronivon e Maia citavam como mandantes da operação dois governadores de Estado, ambos do PFL: Orleir Cameli (AC) e Amazonino Mendes (AM). Além disso, diziam que o dinheiro seria proveniente de uma “cota federal”, que teria ligação com o então ministro das Comunicações, Sérgio Motta, morto em abril deste ano.

    Segundo os diálogos gravados de Ronivon e Maia, pelo menos outros três deputados federais teriam recebido R$ 200 mil para votar a favor da emenda da reeleição: Chicão Brígido (PMDB-AC), Osmir Lima (PFL-AC) e Zila Bezerra (PFL-AC). Os três negam o envolvimento.

    Em maio de 97, a Folha enviou cópia das fitas com as falas do “Senhor X” suprimidas. A pedido da Comissão de Sindicância, peritos da Unicamp (Universidade de Campinas) analisaram as fitas cedidas pela Folha e confirmam a autenticidade das gravações.

    A Folha não divulgou as fitas na íntegra para preservar o sigilo da fonte, um direito constitucional assegurado aos jornalistas.
    A única consequência prática das reportagens sobre a compra de votos foi a renúncia dos deputados Ronivon e Maia. Tomaram essa decisão sem explicar a motivação do ato, pois ambos se diziam inocentes. Desde então, se recusam a esclarecer o caso.

    Com a renúncia aos seus mandatos, Ronivon e Maia escaparam de uma punição formal da Câmara. Se fossem cassados, perderiam os direitos políticos e poderiam ser processados como qualquer outro cidadão.

    Sem investigação
    Os outros envolvidos não foram investigados. Sob o comando do Palácio do Planalto, deputados governistas brecaram a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito. A discussão do assunto ficou circunscrita apenas à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.

    A CCJ não tem poderes de polícia. Não pode exigir que pessoas compareçam para depor. Quando alguém aceita depor, não o faz sob juramento. A CCJ também não pode quebrar o sigilo bancário e telefônico das pessoas acusadas.

    Todos os envolvidos acabaram depondo na CCJ. Mas todos negaram culpa. Os governadores do Acre e do Amazonas e o ministro das Comunicações não foram nem sequer acusados formalmente. Os três deputados citados por Ronivon e Maia foram absolvidos por falta de provas.

    Mais de um ano depois de o caso ter se tornado público, o plenário da Câmara ratificou a decisão da CCJ. Em 2 de junho passado, Chicão, Osmir e Zila foram definitivamente absolvidos. O processo foi encerrado.

    Outra possibilidade de investigação teria sido por meio da Polícia Federal ou da Procuradoria Geral da República, pois o possível crime tinha implicações federais.

    A PF nunca entrou no caso. A Procuradoria Geral da República recebeu, pelo menos, cinco pedidos de investigação. Entre os requerentes estavam parlamentares e OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Nada prosperou.

       *** 

    Folha de S.Paulo – 31/08/2013

     

    Livro contra FHC revela fonte que provou compra de votos

    “Senhor X” gravou deputados que disseram receber para aprovar reeleição em 97

    Empresário Narciso Mendes assume identidade 16 anos após escândalo que abalou governo tucano

    RICARDO MENDONÇADE SÃO PAULO

    O livro “O príncipe da privataria”, um libelo contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso que está sendo lançado pelo jornalista Palmério Dória, traz uma revelação histórica sobre a compra de votos no Congresso a favor da emenda constitucional da reeleição, esquema denunciada pela Folha em 1997.

    Tratado pelo jornal como “Senhor X” em diversas reportagens, o homem que naquele ano gravou deputados admitindo a venda de votos assumiu sua real identidade.

    Trata-se do empresário e ex-deputado Narciso Mendes, 67 anos, dono de um jornal e de uma retransmissora do SBT em Rio Branco (AC). Em 16 anos, ele nunca havia falado publicamente sobre o assunto. A seu pedido, seu nome era preservado pelo jornal.

    O depoimento de Mendes admitindo ter colhido as provas da compra de votos é tema dos capítulos 11 e 12 de “O príncipe da privataria” (399 páginas, Geração Editorial).

    Na época, Mendes já era ex-deputado. Com bom trânsito na bancada do Acre, ele afirma que aceitou gravar os colegas e entregar o material ao repórter Fernando Rodrigues, autor da série de reportagens da Folha sobre a compra de votos, porque era “intransigentemente contra” a emenda que viria a favorecer FHC.

    Seu único pedido era a manutenção do anonimato, condição que o jornal aceitou por entender que o interesse jornalístico se sobrepunha à necessidade de revelação de seu nome. Com a iniciativa do próprio em revelar sua identidade, a Folha entende que o acordo está encerrado.

    HISTÓRICO

    Nas gravações do “Senhor X” em 1997, dois deputados do Acre, Ronivon Santiago e João Maia (ambos do PFL, hoje DEM) diziam ter votado a favor da emenda da reeleição em troca de R$ 200 mil, o equivalente a R$ 530 mil hoje.

    Outros três deputados eram citados de forma explícita nas gravações. As conversas sugeriam que dezenas teriam participado do esquema.

    A denúncia causou abalo no governo, mas o assunto nunca foi investigado. A tentativa de criação de uma CPI foi abafada. O então procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, não pediu a abertura de inquérito.

    Em 21 de maio de 1997, oito dias após o caso ter sido publicado, Santiago e Maia renunciaram. Os ofícios enviados ao presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), eram idênticos. Ambos alegaram “motivos de foro íntimo”.

    Dez anos depois, em sabatina na Folha, FHC não negou que tenha ocorrido compra de votos, mas disse que a operação não foi comandada pelo governo. “O Senado votou [a reeleição] em junho [de 1997] e 80% aprovou. Que compra de voto? (…) Houve compra de votos? Provavelmente. Foi feita pelo governo federal? Não foi. Pelo PSDB: não foi. Por mim, muito menos.”

    APANHADO

    Apesar do tom escandaloso do subtítulo, “A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e FHC ganhou sua reeleição”, o livro não traz material exclusivo sobre a venda de estatais durante o governo tucano (1995-2002).

    As várias denúncias citadas, muitas vezes apresentadas de forma confusa e imprecisa, são reproduções de notícias publicadas em jornais e revistas da época. Já os argumentos econômicos são colagens de artigos publicados nos anos 90 pelo jornalista Aloysio Biondi (1936-2000), ex-colunista da Folha.

    A informação mais polêmica do livro não está no material de Dória, mas na “Carta do Editor”, assinada na introdução por Luiz Fernando Emediato, dono da Geração.

    Emediato diz que em 1991, quando denúncias contra o então presidente Fernando Collor começaram a surgir,ouviu uma confissão de uso de caixa dois da boca do próprio FHC numa viagem aos EUA.

    Ele diz ter ouvido de FHC o seguinte: “A diferença entre nós e eles [a turma de Collor] é que nós gastamos o dinheiro em campanhas, enquanto eles enfiam uma boa parte em seus próprios bolsos”.

    Por escrito, o assessor do Instituto FHC Xico Graziano afirmou que o ex-presidente não se lembra de ter estado com Emediato nos EUA. Graziano classificou a frase atribuída a ele como “absurda” e disse que ela “jamais teria sido por ele pronunciada”.

    O PRÍNCIPE DA PRIVATARIA
    AUTOR Palmério Dória
    EDITORA Geração Editorial
    QUANTO R$ 39,90
    CLASSIFICAÇÃO ruim

     

  8. Foi o maior escândalo da

    Foi o maior escândalo da política brasileira em todos os tempos. O PSDB sempre fez tudo aquilo que imputa ao PT, no caso específico, este partido não teve um projeto de nação, de país, mas de Poder. Mesmo o que fez de positivo foi de caráter incidentala a exemplo do saneamento do sistema bancário através do PROER, cujos objetivos incluiam o socorro a banqueiros falidos de forma fraudulenta, securitizar a dívidas de grandes devedores dos bancos oficiais para que estes, enxutos, fossem privatizados. 

    1. A grande imprensa abafou

      A grande imprensa abafou todos os escândalos do governo FH. Quanto custou esse cala boca? Impressionante que são os mesmos que acusam os governos de Lula e Dilma de corrupção.

  9. De fato, esse má de lama todo

    De fato, esse má de lama todo mundo sempre soube e por isso petismo ficou contra, deveria ter anulado essa bandalheria, mas de fato passou até se aproiveitar de tudo.

  10. Eles ainda agem com uma

    Eles ainda agem com uma certeza de impunidade espantosa. Enquanto isso o PT é acusado e criminalizado  de TODAS  as falcatruas que acontecem no governo de coalizão, até mesmo se tem tucano no rolo.

  11. Achincalhe os de sempre!

    O achincalhe é culturalmente seletivo e voltado contra a “ralé”. No caso da ditadura, mesmo a esquerda foi seletiva (talvez por fraqueza e insustentabilidade), ou  alguém viu juiz, promotor ou empresário ser indigitado como ditatorial? Sobrou pros peões do golpismo: os tiras lúmpens e milicos gorilas; enquanto no golpismo recente do “mensalão”, o PSOL dava-me ânsia de vômito ao fechar com tantas calúnias estapafúrdias!

  12. Na época do (des)governo fhc…

    Na época do (des)governo fhc a polícia federal tucana mandava fax dizendo “missão cumprida”.

    Na época do (des)governo fhc a polícia federal tucana era comandada por um delegado tucano!

    Na época do (des)governo fhc o PGR era o engavetador-geral da república.

    Mas isso ainda não acabou, pois Gilmar Mendes e seus HCs cangurus de 48h não me deixam mentir.

  13. Prevaricou ou não?

    Se havia  provas concretas que houve compra de votos para reeileção , por que o governo Lula não reabriu o caso? No debate no SBT, o Aécio acusouo  Dilma de  prevaricar por não ter reaberto os casos de corrupção do governo FHC. Gostaria de saber por que esse e outros casos não foram investigados no governo petista.

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