“Vou cumprir a Constituição e acabar com o monopólio das comunicações”, diz Boulos sobre a Globo

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Reprodução/FB

Da Revista Fórum

Em visita à Baixada Santista, o pré-candidato à presidência pelo PSOL, Guilherme Boulos, cumpriu agenda extensa e, entre os compromissos, foi entrevistado pelo editor da revista Fórum, Renato Rovai. Boulos fez uma análise da conjuntura do país e revelou seus planos, caso vença a eleição. “Temos que quebrar o monopólio das comunicações, políticos não podem ter concessão de rádio e TV, como acontece hoje, com Collor, Sarney e Aécio, por exemplo. Vou cumprir a Constituição e acabar com o monopólio das comunicações”, afirmou, se referindo especialmente à Globo.

Boulos comentou a grande repercussão de sua entrevista no programa “Roda Viva”, exibido na segunda-feira (7), na TV Cultura: “Acho que dois motivos levaram a isso. Primeiro, os entrevistadores e telespectadores esperavam um sujeito vestido de vermelho, com uma foice na mão e gritando, mas encontraram uma pessoa disposta a debater de igual para igual. Queremos disputar um projeto de país, sendo uma alternativa para a esquerda, não somente para essa eleição, mas para a próxima geração. Queremos quebrar preconceitos. Segundo, a força das ideias progressistas, com valores e ética, que estão sendo esquecidos na política atual”.

Continue lendo aqui.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

7 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Condição SINE QUA…

    para o voto de QUALQUER pessoa SÉRIA, que deseje algo PROXIMO a uma Dwmocracia nas Comunicações é a regulamentação da midia, fim dos monopolios, etc. DIREITO DE RESPOSTA.

    TVS E RADIOS COMUNITARIAS em maior numero que oligopolios dos abonados. VOZ ao POVO, não ao 1%…

     

    Viveremos para ver isto?

     

    (Gostaria muito!)

  2. ACORDA, BOULOS !! ESTAMOS SOB UMA DITADURA !!

    Se houver uma ínfima chance do querido Boulos ser eleito (e com esta proposta) os tribunais golpistas o colocarão na cadeia .

     

    As Cartas _ Chico Buarque

    “…ilusão, ilusão…

    Veja as coisas como elas são…”

    [video:https://youtu.be/fdRo0ZfSCqo%5D

    1. Não envernize esta farsa eleitoral !!

      Neste momento, o mais racional é utilizar todos os espaços na mídia para denunciar :  

      ELEIÇÃO SEM LULA, É FRAUDE !!

       

  3. Esta proposta é para rir

    Esta proposta é para rir mesmo, não tem nenhuma viabilidade prática, o candidato também não, o que o Boulos está pensando que é, ora o Brasil tem dono desde sempre… isso aqui é uma capitania hereditária velha, carcomida, cujos donos são os de sempre, inclusive agora com o verniz mentiroso, miserável, apodrecido de jornalistas de esquerda, a Globo é uma das donas da sesmaria, a globo manda no pocilgão, agora estamos sabendo que os generalecos violentos e assassinos da ditadura eram espionados nos seus chiqueiros de planejamento da morte pela CIA… imagina se o Brasil terá algum dia independência para acabar com monopólios vendidos ao sistema capitalista internacional, esquece Boulos, continua sua luta ao menos mpra dar abrigo ao pobres.

  4. Palavras ao Vento

    Nassif: não boto fé nessas promessas do Boulos. Aliás, de toda esquerda. O PT e aliados diziam a mesmíssima coisa, até 15 de Novembro de 2002. A partir do dia 16 o discurso passou a ser outro. 

    Até 31 de dezembro de 2004, tudo bem. Os milicos estavam querendo jantar o Sapo Barbudo (versão caserna). O campo minado exigia cautela. Mas a partir de 1º de janeiro de 2005, consolidado o governo, teria que vir de pau nessa corja. Mas preferiram a política dos panos quentes. Com pequenos benefícios ao Povão, é verdade. Porém, tratando a chaga pustulenta com BanAid. Entrou o Morcegão, com ordens expressas pra acabar com a raça da parada e deu no que deu.

    O que hoje presenciamos é a grande mídia vociferando desarticulação quase que diária de quadrilhas disso e daquilo. Estão tirando mesmo, ou substituindo os larápios? No RJ é o que está acontecendo, quanto ao tráfico. Tirando milícias cariocas para darem lugar aos minieiros (de Ipanema) e capichabas. Até ôvo de galinha entra na rapinagem.

    E você acha que isto é feito sem aval da Praia Vermelha, da República do Galeão e o pessoal da Ilha Fiscal? Penso até que perderam tempo os que correram para fazer o tal de cadastro biométrico (eleitoral). Eleição? Só no dia 31 de fevereiro.

    Seja de direita ou de esquerda o que temos visto é um locupletamento dos cofres públicos. Mais, muito mais da direita. Em cada 1000 pessoas, para ser sincero, 999 da direita. Porém, boa parte da esquerda parece que foi picada pela mesma mosca.

    Por isto, esses discurso preeleitorais me fazem lembrar Machado, recitando Shakespeare — Words, words, words…

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador