A Eletrobrás lançou nesta sexta-feira (27) uma oferta de ações que irá resultar na privatização da companhia. De acordo com o documento protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a manobra deve movimentar até R$ 35 bilhões, considerando o lote complementar, a partir do valor da ação de R$ 44 no fechamento da véspera.
A operação, no entanto, só será precificada no dia 9 de junho, a partir da base no interesse dos investidores. Haverá uma oferta primária e secundária de ações ordinárias, feita de forma simultânea no Brasil e no exterior.
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A oferta primária será, inicialmente, de 627.675.340 novas ações. Já a secundária será de 69.801.516 ações, que atualmente são detidas pelo banco de desenvolvimento Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Neste cenário, a participação do Estado na maior companhia elétrica da América Latina, deve cair de 72% para pelo menos 45%.
O início do período de reserva será de 3 a 8 de junho, no dia 7 para a reserva prioritária. O processo de coleta de intenções de investimento, o chamado “bookbuilding”, será em 9 de junho. Já o início das negociações das ações da oferta será em 13 de junho.
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