Falta luz? Nos últimos anos, Eletropaulo cortou investimentos

Jornal GGN – De acordo com matéria do Valor Econômico a companhia de energia elétrica de São Paulo, Eletropaulo, passou por uma trajetória de redução nos investimentos nos últimos anos. Nos primeiros nove meses de 2014, investimentos foram 13,7% menores do que no mesmo período de 2013. O principal corte foi nos recursos para reduzir o risco de interrupção no fornecimento de energia. Isso pode explicar porque algumas pessoas estão ficando dias sem luz em suas casas.

Enviado por Otaviani

Quase falida, Eletropaulo privatizada pelos tucanos reduz investimentos 

Do Amigos do Presidente Lula

Ainda que sem destaque na imprensa, que não propagou a notícia, como sempre fazem quando é contra o governo, o jornal Valor Econômico, publicou hoje a notícia da quase falência da companhia de energia elétrica privatizada pelo PSDB em São Paulo. De acordo com a publicação, os problemas no abastecimento de energia elétrica na Grande São Paulo, onde consumidores estão há dois dias sem luz, ocorre em meio a uma trajetória de redução nos investimentos da Eletropaulo nos últimos anos. No acumulado dos nove primeiros meses de 2014, a companhia investiu R$ 399,3 milhões com recursos próprios, 13,7% a menos do que intervalo equivalente do ano anterior. O principal corte, de 19,8%, foi nos recursos voltados para reduzir o risco de interrupção no fornecimento de energia, que somaram R$ 233,3 milhões no mesmo período.

Em 2013, a distribuidora já tinha reduzido seus investimentos em 19,1%, para R$ 644,3 milhões e os aportes voltados para o serviço ao cliente sofreram um recuo de 12,2%, para R$ 361,7 milhões.

“Os serviços básicos em manutenção continuam a acontecer.Mas os investimentos em melhoria da rede estão praticamente parados”, afirma o executivo de uma companhia que fornece serviços e equipamentos para a Eletropaulo e preferiu não ser identificado.

O movimento de redução dos investimentos coincide com as pressões de caixa e aumento no endividamento verificada desde 2012, quando foi lançada a Medida Provisória (MP) 579 e passou a vigorar o terceiro ciclo de revisão tarifária, que resultou em queda da remuneração mínima do setor de distribuição.

“As concessionárias de distribuição de energia elétrica ficaram descapitalizadas em função da mudança da política de tarifas do sistema elétrico e, consequentemente, reduziram as encomendas de equipamentos”, afirmou a Abinee em seu balanço de fim de ano.

No caso da Eletropaulo, os recursos em caixa no fim do terceiro trimestre de 2014 eram de R$ 941,5 milhões, com queda de 32,3% em relação ao fim de 2011. No mesmo período, a empresa passou de lucro de R$ 1,5 bilhão para prejuízo de R$ 407 milhões e a dívida líquida saltou 58%, para R$ 3,68 bilhões.

A CPFL Energia, maior distribuidora privada do país, também diminui o ritmo de investimentos no ano passado. No acumulado até setembro, investiu R$ 502 milhões no segmento de distribuição, 20% a menos que no intervalo equivalente de 2013.

Má gestão do PSDB

A controvertida privatização da Eletropaulo em 1998, já resultou em uma CPI e várias ações populares que serão julgadas pela Justiça. Os benefícios para os usuários não ficaram evidentes. A compra foi por parte da companhia americana AES e foi parcialmente financiada pelo BNDES, totalizando R$ 2 bilhões; uma nova reavaliação constatou que a empresa deveria ser vendida por algo em torno de R$ 22 bilhões. Ou seja, a AES comprou uma propriedade do Estado brasileiro, com o dinheiro do estado brasileiro, não pagou a dívida – pois o banco nacional converteu US$ 1,3 bilhão de dívidas em ações e debêntures- e fica com o lucro.

São Paulo, que tinha governo tucano, foi um dos estados em que a privatização foi amplamente utilizada. O Programa Estadual de Desestatização (PED) era presidido pelo atual governador Geraldo Alckmin, que foi poupado na CPI. A Eletropaulo tornou-se AES/ELETROPAULO, uma das empresas da The AES Corporaton. A empresa manda boa parte do lucro para a matriz nos EUA, demitiu metade dos funcionários quando assumiu a administração, e pouco investiu para melhorar a qualidade dos serviços.

“ São Paulo foi o maior laboratório de privatização do Brasil, sob o comando do atual governador que presidia o PED. Ele vendeu empresas de energia, estradas, trens e metrôs, parte da Sabesp… E todos esses serviços estão defasados”, declarou Jose Bitelli, diretor do Sindicato dos Eletricitários de São Paulo.

Na CPI da Eletropaulo, cujo relatório final saiu em 2008, João Batista Serroni de Oliva, Coordenador do Grupo de Trabalho para a reavaliação patrimonial, escreveu:  “o processo de avaliação e privatização da Eletropaulo foi feito por um método que, para nós engenheiros, não retrata o valor patrimonial em função das suas instalações, de seus equipamentos (…). Então, na nossa avaliação, entendemos sim que esse processo deveria ter passado por um processo de avaliação de engenharia”.

Ou seja, não foi feita a correta avaliação do valor da companhia, o que pode enquadrar a multinacional na Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.29/92). A ação civil, ajuizada pelo Ministério Público Federal, acusa ex-dirigentes do BNDES de cometer o ato na concessão e execução de empréstimos, causando prejuízo ao patrimônio publico federal. O processo é contra o comando econômico do PSDB, Luiz Carlos Mendonca de Barros ex-presidente do BNDES e Andrea Sandro Calabi, atual Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo.

Foi no governo do presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992) que o Brasil viu nascer seu primeiro programa de privatizações, com a criação do Programa Nacional de Desestatização (PND). As privatizações no Brasil refletiam a ideologia neoliberal, tendência nos anos 90.

Durante os dois governos do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) as privatizações ganharam fôlego redobrado, com a oferta de estatais de peso em setores chaves como telecomunicações, energia e siderurgia. O programa visava melhorar a produtividade da economia, ampliar o acesso da população a serviços como os de telefonia e fazer dinheiro. Para criar bases sólidas para as licitações, o governo federal fez várias articulações políticas e desenvolveu um modelo financeiro que incluiu os estados no programa, através de transferências de recursos do caixa da União. CTB

Redação

25 Comentários

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  1. Enterrar os fios de

    Enterrar os fios de eletricidade é obrigação da AES Eletropaulo. E não é de hoje essa obrigação. Agora, oportunisticamente, dizem que não é possível, que é muito caro, e que a Prefeitura de São Paulo tem que cobrir 70% DOS CUSTOS!  Fala sério.

    1. Não há obrigação contratual

      Não há obrigação contratual de enterrar os fios, isso custaria 25 bilhões de Reais, no enterramento na Rua Oscar Freire a operação foi paga pelos proprietarios de imoveis.

      1. 25 Bi para enterrar fios

        Meu caro, tu és inteligente, tenho admiração por ti, mas, o comentário é absurdo. Baseado em que orças em 25 Bi o aterramento dos fios na cidade de São Paulo? Desculpe-me, mas isso é puro chute, o que contribui muito pouco para o debate. Tu, pelo contrário, costumas trazer boas contribuições.

  2. Tá dificil demais viver em

    Tá dificil demais viver em SP.  De dia, um calor de matar um….a tarde vem a chuva que, se não te afoga, te mata eletrocutado.  E, logo no primeiro sinal de chuva, acaba a luz.  A última falta de luz em casa (mora na Vila Olímpia), a luz terminou na segunda 12/01/2015, às 16:00, mais ou menos, e só voltou no dia seguinte, depois das 12:00 horas.  Um total descaso com o paulistano.  Se pelo menos acabasse para os eleitores de Alckmin mas acaba para todos.  Estamos vivendo o maior calor que já se teve notícia, sem a possibilidade de um ventilador e pior, sem poder tomar banho para refrescar pois agora, se a pessoa gastar mais que a cota normal, toma multa.  Castigo pelos 20 anos de PSDB…mas pagamos todos.  Ou então estão de sacanagem mesmo e estamos dentro de algum reality show estilo surviver!!  Tá fáicl não……cacildis

    1. Por mim a luz podia acabar

      Por mim a luz podia acabar para os eleitores do Haddad que fica cuidando de bicicleta e não das árvores que estão caindo…

      1. Voltou de Marte e descobriu que caem arvores em tempestades

        É o primeiro verão em que isso acontece!

        É em homenagem ao Haddad, pois antes nunca houve isso!

        Enchente então só vai acontecer agora.

        Nos tempos do Serra eram só alagamentos…

        Volta pra Marte que lá não tem árvores pra cair…

         

    2. A verdade é que os serviços

      A verdade é que os serviços públicos em SP estão sucateados pela privataria tucana, Dê. Esses contratos feitos com concessionárias contém cláusulas abusivas contrárias aos interesses da população, além da total falta de fiscalização pelos serviços prestados. Todas as linhas de distribuição de energia necesitam de manutenção constante e permanente. A primeira coisa que as concessionárias fazem quando assumem os serviços é reduzir os quadros de pessoal da manuntenção permanente e quando ocorrem sucessivas quedas de árvores atingindo  as linhas de transmissão não há equipes suficientes para atenderem a demanda. Outra falha grave é a falta de manutenção dos transformadores que com o tempo perdem a viscosidade do óleo que contém e devem ser substituídos, além do isolamento elétrico.

      Outra questão das manutenções é a substituição de cabos e fios elétricos com o capeamento já gasto pelo tempo. Aqui onde resido foram substituidos alguns transformadores, postes, cruzetas, isoladores, cabos e fiações, após inúmeras reclamações por falta de sucessivas falta de energia em 2013 e 2014.   

       

  3. Depois de ler tanta bobagem,

    Depois de ler tanta bobagem, eu tenho uma explicação mais fácil…. Só este ano caíram mais de 500 árvores sobre os fios nos postes de São Paulo. Cada árvore caída representa 10 mil ou mais residências sem energia durante o período em que não é restabelecida.

    1. Depois de ler tanta bobagem em seu comentário

      Eu tenho uma explicação mais “fácil”: a concessionária deve estar preparada para as arvores que caem, as tempestades, os raios, os defeitos, acidentes e o crescimento da rede (tudo previsível). Para isso ela precisa sempre investir e não desinvestir para aumentar os resultados para seus investidores (lá fora).

      A Enrom chegava a mandar parar geradores termelétricos para causar apagões e tentar valorizar a tarifa, pagando seus milionários bônus anuais a seu board e executivos.

      E viva a privataria!

      (que não é investigada pelo Moro, miRdia ou qualquer outro)

        1. Esta é OUTRA Enron, a “Creditors Recovery Corp”…

          Criada depois que a primeira pediu falência e nela arrastou junto a maior empresa de auditoria do mundo, a AA, que não é André Araujo…

          A menção que fiz a “parar geradoras / distribuidoras” não é mero comentário. faz parte de uma gravação real, judicialmente autorizada, entre dois executivos da empresa, onde um pergunta pro outro quanto tempo levaria para reestabelecer a energia depois de um blackout (forjado). O outro responde: “umas quatro horas talvez”. Aí o “um” retruca: ” então vamos fazê-lo, s’il vous plaÎt!” (ok, o final francês é meu, hehe).

          Pura ban-di-da-gem, sem a mínima preocupação com a população, prejuízos, hospitas, escolas, visando manipular tarifas e assegurar bõnus que chegavam a 500% de um salário anual para uns US$ 5 milhões pelo menos entre a patota que comandava a empresa que se fez em privatarias pela América que eles fazem de Latrina.

    2. A Eletropaulo não investe em

      A Eletropaulo não investe em manutenção e a  falta de luz é por causa das arvores caídas?

      Todos os anos caem mais de 500 árvores sobre os fios. 

      Este ano todas cairam por culpa do Haddad que não faz nada por elas, coitadinhas.

      Esse PT é tão malvado, né.

      Tadinho do Alckimin!

       

       

       

  4. São Paulão querido,
    estado

    São Paulão querido,

    estado que me seduz,

    de dia falta água,

    de noite falta luz,

    de dia falta água,

    de noite falta luz….

  5. Tucanolândia caminhando

    Tucanolândia caminhando celeremente para o 3º mundo. Enfim, cada povo tem o governo que merece…

    No caso da Eletropaulo é visível a drástica redução dos serviços de manutenção e atendimento ao usuário. O call center, que era extremamente eficiente, agora foi repassado para um call center genérico tipo Atento/Telefônica, que faz seu “serviço” de forma meramente simbólica. Isso quando não se fica 30 minutos ouvindo a musiquinha, gastando a bateria do celular…O conserto de defeitos aparentemente segue um esuema burocrático: na passade de 1/jan para 2/jan o bairro em que moro ficou sem energia (de minha janela eu o outro bairro todo iluminado…) por 12 HORAS, coisa que nunca tinha visto em minha vida… a energia foi restabelecida precisamente às 06:00 do dia seguinte, um horário redondo muito suspeito, impressão que dá é que a equipe da noite estava sobrecarregada e algum gerente simplesmente escalou o conserto para o próximo turno, no dia seguinte…repito, nunca, em toda minha vida, tinha ficado 12 horas sem energia elétrica.

    O caso da água, infelizmente, caminha para um desfecho trágico…estamos ainda em janeiro e a Cantareira está nos seus 5%, se muito…fico angustiado com isso, parece que a tragédia é inevitável.

  6. Sempre que as pessoas

    Sempre que as pessoas reclamam dos serviços prestados por empresas que foram privatizadas com a desculpa de prestarem serviços ruins, não universalizados e carosporque eram públicas, eu lembro que faz tempo que elas privatizadas com a mentira de resolver todos esses problemas, mas o que ocorre é que os lucros continuam engordando os bolsos dos acionistas. E parece que pouca gente percebe o quão criminoso foi o processo de privatização por qual passou o Brasil e tentam culpar São Pedro, a queda de árvores, o aumento do acesso, os nordestinos etc e etc. e não os políticos, economistas e empresáris que venderam essa ideia `a população.

  7. Escandaloso

    O caso da Eletropaulo, assim como da Sabesp, é um escândalo. Não é possivel termos uma imprensa tão servil ao PSDB a esse ponto! Prejudicam o povo braisleiro o tempo todo, cobrindo essa corja de… em nome da gestão privativa tucana. Privatizando sobretudo para eles mesmos.

  8. e depois de afanarem o

    e depois de afanarem o estado,

    doando empresas públicas ao setor privado,

    criaram o caos….

    e esses medíocres ainda têm o non sense de capitalizarem o caos.

    é só o que sabem fazer, pelo jeito!

  9. A propósito…

    Distribuidoras reduzem energia em estados do SE, Sul e Centro-Oeste

    Houve corte no fornecimento em SP, RJ, ES, MG, PR, RS, GO e DF.
    Redução na energia foi feita a pedido do Operador Nacional do Sistema.

    Distribuidoras de energia em estados das regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste disseram que reduziram o fornecimento de luz na tarde desta segunda (19) após uma orientação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o órgão responsável pela gestão de energia no país.

    Em São Paulo, passageiros do Metrô tiveram que caminhar pelos túneis por causa da interrupção da circulação dos trens após o corte de energia (veja o vídeo acima).

     apagão (Foto: Editoria de Arte/G1)

    O G1 confirmou, até o momento, que houve falta de luz em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, ParanáRio Grande do SulGoiás e Distrito Federal.

    A TV Globo apurou que a decisão do ONS foi tomada porque houve durante a tarde um pico de consumo que superou a capacidade de geração de energia do país.

    O corte determinado pelo ONS foi de 3.000 MW em todo o país – isso representa 8% de tudo que é gerado de energia.

    Momento crítico
    O sistema elétrico brasileiro enfrenta um momento crítico por conta da falta de chuvas. Na região Sudeste, uma das maiores responsáveis pela geração de energia no país, os reservatórios das usinas hidrelétricas estão com 19% de sua capacidade, quando o esperado era no mínimo de 40%.

    Até a última atualização desta reportagem, nem o ONS nem o Ministério de Minas e Energia se pronunciaram sobre o assunto.

    Para o especialista em energia Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), a falta de energia ocorrida na tarde desta segunda-feira (19) pode ser classificada como racionamento forçado por geração insuficiente ou estrutura de transmissão insuficiente para atender a demanda (leia a entrevista).

    A usina nuclear de Angra 1 também foi desligada. A ação é automática e acontece toda vez que há oscilação de energia na área da usina. O desligamento não ofereceu risco aos trabalhadores, à população e ao meio ambiente, segundo comunicado da gestora da usina.

    Veja mais abaixo a situação em cada estado atingido:

    Cartaz informa que a circulação nos trens da Linha 4 Amarela em São Paulo foi interrompida pela falta de energia (Foto: Fernando Zamora/Futura Press/Estadão Conteúdo)Cartaz informa que a circulação nos trens da Linha 4 Amarela em São Paulo foi interrompida pela falta de energia (Foto: Fernando Zamora/Futura Press/Estadão Conteúdo)

    São Paulo
    Segundo a Eletropaulo, a energia distribuída para São Paulo foi reduzida em 700 megawatts. A empresa disse que a totalidade da carga de energia distribuída foi restabelecida às 15p0, também por orientação do ONS.

    As estações República e Luz da Linha 4-Amarela foram fechadas porque, segundo a ViaQuatro, empresa que administra a linha, houve um problema de alimentação de energia elétrica na região da Estação da Luz. Não há confirmação se isso ocorreu após o pedido do ONS.

    Durante a redução da carga, anunciada pela Eletropaulo por volta das 15p0, houve relatos de falta energia em alguns bairros de São Paulo, como Campo Belo, Campos Elíseos, Santa Cecília, Pinheiros e Vila Mariana. A queda de energia durou cerca de meia hora.

    Leia mais sobre a situação em São Paulo

    Rio de Janeiro
    A Light informou que alguns bairros da cidade sofreram corte de energia. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da Light, a partir de uma determinação do ONS. A Ampla, que também atende o estado, também confirmou que houve corte.

    Segundo as duas concessionárias, às 16h a energia já estava totalmente restabelcida. De acordo com a Ampla, o corte de 100 megawatts de energia distribuída teve início às 14p5 e foi encerrado às 15p5. Foram afetados 180 mil pessoas em 13 municípios da área de concessão da companhia, que atende, no total, cerca de 2,8 milhões de clientes residenciais, comerciais e industriais em 66 cidade – 73% do estado do Rio de Janeiro.

    A Light, que atende a capital, não informou os bairros e quantas pessoas foram afetados até as 17h. Segundo a concessionária, não há previsão de novos cortes. A normalização foi por volta das 16h.

    Leia mais sobre a situação no Rio

    Minas Gerais
    A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), responsável pela distribuição de energia na maioria das cidades mineiras, confirmou que recebeu recomendação do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão federal responsável pela gestão de energia no país, para reduzir o fornecimento de luz.

    Porém, a empresa ainda não divulgou quais os municípios foram afetados pelo corte. Ainda de acordo com a Cemig, não há informações sobre apagões em Belo Horizonte e na Região Metropolitana da capital.

    Leia mais sobre a situação em MG

    Espírito Santo
    O fornecimento de energia elétrica ficou prejudicado em oito municípios do Espírito Santo. De acordo com a distribuidora Escelsa, parte dos municípios de Piúma, Alegre, Cachoeiro de Itapemirim, Marataízes, Presidente Kennedy, João Neiva, Barra de São Francisco e Pinheiros foram afetados. O fornecimento da energia elétrica já foi normalizado nessas áreas, após a liberação do ONS, segundo a empresa.

    Leia mais sobre a situação no ES

    Paraná
    No Paraná, houve corte no fornecimento de energia na tarde desta segunda-feira (19) em alguns municípios, de acordo com a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Não havia confirmação, porém, de quantas pessoas ou quais cidades foram atingidas, até as 16p0.

    A Copel estima que quase 6% das unidades consumidoras (entre casas e indústrias) do estado tiveram algum tipo de problema durante a tarde. O problema, diz a Copel, foi rápido. A luz já havia sido retomada em boa parte dos locais atingidos, por volta das 16p0, ainda conforme a Companhia.

    Leia mais sobre a situação no PR

    Rio Grande do Sul
    Pelo menos 115 mil clientes ficaram sem luz em várias regiões do estado. Segundo a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), pelo menos 100 mil pontos na área da empresa ficaram sem luz por cerca de 50 minutos entre 15h e 16h. A empresa reduziu a energia distribuída em 100 megawatts (MW).

    Leia mais sobre a situação no RS

    Goiás
    Segundo a Companhia Energética de Goiás (Celg), a energia distribuída para Goiás “sofreu um corte manual em cerca de 200 megawatt e afetou várias regiões do estado, inclusive parte de Goiânia”, por volta das 15h. A companhia não informou o número de clientes atingidos, mas adiantou que começou a restabelecer o serviço às 16h, e que aguarda novas informações do ONS.

    Em Goiânia, a queda de energia foi registrada principalmente nos bairros da região sul, onde semáforos apagaram e deixaram o trânsito tumultuado em algumas avenidas.

    Leia mais sobre a situação em GO

    Distrito Federal
    No DF, a CEB informou que desligou oito subestações de energia elétrica. A interrupção teve início às 15h nas unidades de Samambaia Oeste, Brazlândia, PAD/DF, Planaltina, São José, Vale do Amanhecer, São Sebastião e Sobradinho.

    Segundo a companhia, às 15p0, o fornecimento havia sido restabelecido, exceto na PAD/DF e em São José. A CEB informou que o ONS solicitou a redução de 113 megawatts. O fornecimento foi interrompido em 157 mil unidades consumidoras, o equivalente a 16% do total atendido pela distribuidora, que é de 980 mil.

    Leia sobre a situação no DF

  10. Tá explicado

    eu moro em São Bernardo do Campo, passei vários anos fora do Brasil e voltei esse ano, e fico estarrecida com a falta de luz. Aqui falta luz por, no minimo, 3 horas sempre que chove. Fico imaginando o tamanho do prejuízo que isso representa. Não existe nenhuma explicação pra tamanha precariedade a não ser a falta de caráter do governador.

  11. A empresa deveria ser vendida

    A empresa deveria ser vendida por R$22 bilhões? E quem pagaria? O Ali Babá? O preço de venda já foi absurdamente acima do valor logico, hoje pode ser comprada por R$200 milhões, um vigesimo do valor de compra. Distribuição de energia é um PESSIMO negocio, a EDF deu uma festa quando se livrou da Light Rio, perdendo US$ 1,2 bilhões no negocio.

    A Philadelphia Power and Light doou a CELMA do Maranhão por US$1, perdendo os US$330 milhões que gastou na compra.  Valor de empresa é MERCADO, é quem paga, como uma casa ou apartamento, VALE o que alguem paga não o que o dono acha que vale.

     

  12. Nassif,
    o corte de energia

    Nassif,

    o corte de energia foi determinado pela ONS, porque não tinha oferta. A eletropaulo é uma distribuidora, não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. 

    Não ainda tentar transferir a responsabilidade para o PSDB. A culpa é da lambança que o governo Dilma I fez no setor elétrico. E Dilma II ainda não se moveu para minimizar o problema. 

    Temos que começar um racionamento imediatamente, porque se não vai se pior ainda. Imagina lá para Agosto e Setembro, como vai estar a situação?

     

     

  13. Nassif,
    o corte de energia

    Nassif,

    o corte de energia foi determinado pela ONS, porque não tinha oferta. A eletropaulo é uma distribuidora, não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. 

    Não ainda tentar transferir a responsabilidade para o PSDB. A culpa é da lambança que o governo Dilma I fez no setor elétrico. E Dilma II ainda não se moveu para minimizar o problema. 

    Temos que começar um racionamento imediatamente, porque se não vai se pior ainda. Imagina lá para Agosto e Setembro, como vai estar a situação?

     

     

    1. Meu caro, quem está misturando as coisas é vc

      Houve hoje (somente) uma redução pontual de oferta que, por ex., em SP, afetou 30 minutos de fornecimento.

      O que o post menciona é a vergonhosa situação de resposta aos apagões causados na rede por defeitos, chuvas, raios, ventos, árvores, etc. que são comuns nesta época, há séculos e qualquer concessionária de energia, desde Edison, Tesla e Westinghouse no século dezenove precisa estar preparada para isso, que não é o caso das concessionárias privatizadas (pelo PSDB e neoliberettes), que só visam sugar receitas, sem investir o mínimo.

      Tipicamente, devem poder fazer o reparo entre meia e 2 hora, mas estão levando 10, 12, 20, 36 horas.

      Isto é inaceitável.

  14. A involução, o despreparo e o descaso são evidentes

    Faltar luz por tempestades (não por brisas ou chuviscos), raios, ventanias e quetais não é um absurdo.

    Mas não ter capacidade de resposta para fazer os reparos em um tempo decente é absurdo.

    Eu que trabalhei na Light nos anos 60 e portanto sou testemunha cmo usuário e (ex)funcionário posso dizer que podia faltar luz, mas era coisa de meia a duas horas, pois as equipes estavam preparadas para atender assim que o evento ocorresse ou fosse comunicado.

    Hoje levam 10 horas ou para dar as caras e o estoque de transformadores é curto e obsoleto.

    A estrutura de atendimento tem que ser semelhante a do Corpo de Bombeiros. Falta de luz deve ser tratada como emergência! Não dá para ter meia dúzia de equipes e 5 metros de fio no estoque para atender uma metrópole…

    O pior é que bem ou mal, ERA assim há decadas.

    Aí, veio a privataria… e o foco nos resultados … para os acionistas…

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