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O presidente dos Estados Unidos, republicano Donald Trump, citou a guerra econômica contra parceiros comerciais e voltou a ameaçar o Brasil com tarifas, durante um discurso na noite de terça-feira (04), em uma sessão conjunta do Congresso.
Essa foi a primeira vez que Trump falou aos parlamentares estadunidenses desde que retornou à Casa Branca. Seu discurso durou cerca de uma hora e 40 minutos.
Na ocasião, o republicano falou sobre a guerra comercial que ele iniciou esta semana, minimizando os impactos das tarifas de 25% impostas aos vizinhos México e Canadá, além de 10% sobre as importações chinesas.
Segundo ele, “as tarifas são sobre tornar a América rica novamente e tornar a América grande novamente“, disse. “E está acontecendo. E vai acontecer bem rápido. Haverá uma pequena perturbação, mas estamos bem com isso. Não será muito.”
Em meio a fala, Trump voltou a ameaçar o Brasil. “Em média, a União Europeia, China, Brasil, Índia, México, Canadá e inúmeras outras nações nos cobram tarifas muito mais altas do que cobramos deles, o que é extremamente injusto“, declarou.
“No dia 2 de abril, entram em vigor tarifas recíprocas, e qualquer tarifa que nos impuserem, nós também imporemos a eles… qualquer imposto que nos cobrarem, nós os taxaremos. Se usarem barreiras não monetárias para nos manter fora de seus mercados, então usaremos barreiras não monetárias para mantê-los fora do nosso mercado“, completou o presidente norte-americano.
De acordo com a BBC Brasil, este foi momento em Trump foi menos aplaudido no Congresso. Muitos republicanos permaneceram sentados, em claro sinal de que as tarifas dividiram o partido. Já os democratas vaiaram o presidente.
No final de janeiro, logo após assumir a Casa Branca, Trump já havia ameaçado o Brasil. Em fala para correligionários na Flórida, ele afirmou que o país governado pelo presidente Lula (PT) é um “grande criador de tarifas” e, por isso, está entre as nações que querem prejudicar os EUA, que deveria reagir com mais taxas.
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O gringo vagabundo ainda não percebeu que o Brasil caminha bem nos BRICS e não precisa mais dos EUA.