OTAN prepara um tsunami como provocação à Rússia, por J. Carlos de Assis

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Foto: Kremlin

OTAN prepara um tsunami como provocação à Rússia

por J. Carlos de Assis

Os problemas brasileiros tornaram-se tão graves nos últimos anos que corremos o risco de não ver nenhum deles resolvido antes que um tsunami internacional, uma guerra da Rússia contra a OTAN, inicialmente em solo ucraniano, nos envolva em terríveis desafios externos. Na eventualidade dessa guerra podemos ser atingidos de diferentes formas, a mais elementar delas sendo os Estados Unidos  impondo um embargo total contra os russos, o que nos afetaria diretamente.  No caso das proteínas, isso seria grandemente facilitado pela JBS, o maior produtor e exportador mundial, agora plantada em território norte-americano.

A grande imprensa brasileira praticamente não acompanha ou dá notícias sobre essa crise. Os principais correspondentes de televisão estão baseados em Nova Iorque. Refletem o que noticia a imprensa norte-americana padrão, enquanto a imprensa norte-americana padrão dá a exata versão de propaganda do Departamento de Estado. Foi assim quando o que chamam de Massacre da Praça da Paz Celestial, em Pequim, foi apresentado como massacre de milhares de jovens, quando a contabilidade final (Foreign Affairs) não apontou um único morto. Entretanto a  imprensa padrão, lá e cá, ainda fala em massacre.

Na guerra potencial entre Estado Unidos e Rússia, os jornalistas brasileiros, por razões estranhas, tomaram o lado dos russos – não obstante os russos serem nossos parceiros no BRICS. Quando a Crimeia, por vontade de seus cidadãos, decidiu re-anexar-se à Rússia, tivemos uma espécie de coro grego da imprensa brasileira acompanhando a posição absolutamente hipócrita do Departamento de Estado, acusando a Rússia de expansionista e lhe impondo sanções. Nossa imprensa (deles) ignorou o golpe de Estado na Ucrânia patrocinado pelo Departamento de Estado e por ONGs ativistas, aceitando sem reclamar a presença de nazistas no novo Governo.

É de um nazista ucraniano, presidente do Parlamento, que parte a maior ameaça à paz na região. Ele fez aprovar uma resolução pela incorporação da Ucrânia à OTAN. Isso é inaceitável pela Rússia. Os estrategistas russos aceitaram a expansão da OTAN para o leste, engolindo doze países antes integrados à antiga União Soviética, mas deixaram claro que não aceitariam fortalezas da OTAN na Geórgia e ns Ucrânia, eventualmente integradas à OTAN, logo nas suas costas. Entretanto, as ameaças e provocações da OTAN nunca cessaram. Ao ponto de que Putin advertiu claramente a Obama: Se a Ucrânia integrar-se à OTAN ela desaparecerá como país.

Trump não é Obama, mas Putin continua sendo Putin. A tropa neoconservadora belicista em torno de Trump, herdada de Obama e Bush, provavelmente vai escalar nas provocações contra a Rússia, mas não é fácil enfrentar o que um ex-coronel do Estado Maior americano classificou como uma força militar absolutamente imbatível em terra. Os estrategistas europeus, também eles provocadores enquanto integrados à OTAN, terão de fazer seus cálculos. Se insistirem nessa aventura desnecessária – expandir a OTAN até a Ucrânia em nada acrescenta à segurança europeia, ao contrário -, o mundo pagará um preço, mas a Europa pagará preço maior.

Por que estou escrevendo sobre isso? Preferia falar sobre economia política. Entretanto, o leitor brasileiro merece mais que os press-release do Departamento de Estado antes que chegue o Armagedon provocado exclusivamente pelos Estados Unidos. Além do mais, trata-se de uma contribuição, ínfima que seja, para que a parte da opinião mundial que representamos possa constituir um pequeno passo de mobilização contra a guerra iminente.

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Redação

16 Comentários

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  1. Assis, oh Assis

    “…uma guerra da Rússia contra a OTAN, inicialmente em solo ucraniano, nos envolva em terríveis desafios externos.”

    Uma guerra direta entre Rússia e Otan (EUA) será nuclear. Antes de correr o risco de uma nova operação Barbarossa ou de um ataque nuclear preventivo maciço,  serão lançados os mais de 500 ICBMs operacionais, umas quatro mil ogivas nucleares.

    Não se preocupes com desafios externos, eles deixarão de existir…

    1. Permita-me discordar Jorge…

      Caro Jorge

      Creio que voce precisa avaliar melhor seus conceitos, sua análise é muito rasa. 

      A visão que é colocada em seu comentário é a “clássica”, difundida por anos a fio pela midia amestrada e emburrecedora, na qual qualquer conflito envolvendo a Russia imediatamente desencadeará um ataque nuclear recíproco e por consequência o “fim do mundo…”…. rsrs

      Existe sim o interesse DESESPERADO dos estado-unidenses em iniciar uma guerra o mais rápido possível. Estão tentando isso em três frentes: 

      1) Siria/Irã (agora inacreditavelmente o Catar, que de aliado de muitos anos, após a visita do Trump ocorrida a poucos dias, foi promovido a “incentivador histórico do terrorismo… quá quá quá”) e 

      2) Ucrânia, onde, como muito bem colocado pelo autor do artigo, o que ocorreu foi exatamente o OPOSTO do que a midia amestrada mostrou no ocidente: A população da Criméia quis voltar para sua pátria mãe (a Criméia é originalmente Russa) e os desestabilizadores do mundo (USA e ABUSA) promoveram um golpe de estado, utilizando inclusive nazistas para isso, e para variar, foi mostrado nos meios de comunicação uma visão parcial e manipulada do que ocorreu.

      3) Coréia do Norte: O Dobermann da China, que late grosso para os cowboys genocidas, mas não sofre represálias porque tem as costas quentes (China) e possui armas nucleares (mesmo que ainda razoavelmente primitivas). Do contrario já teria sido riscada do mapa, ou se transformado em outro país ocupado, como seu vizinho a Coréia do Sul. 

      Nessas três frentes, são feitas provocações  quase que diárias (ataques de falsa bandeira, atentados, histórias falsas, etc), habilmente contornadas por Putin e Kim Jong-Il, que tal qual um boxeador vai desviando os golpes, mas se preparando para revidar quando isso for inevitável.

      Esse momento deve chegar nos próximos meses, mas será uma guerra CONVENCIONAL, pois na alternativa nuclear não haverá vencedores, e isso é sabido por todos, logo não há interesse nessa hipotese. 

      A guerra, inevitavel, gerará beneficios econômicos aos norte americanos (para variar) e sustentação para o governo. Além disso, existem alguns estudos econômicos que, caso a mesma seja em uma escala um pouco maior (envolvendo e destruindo pela terceira vez a Europa), será usada para “resetar” o sistema financeiro mundial, que está moribundo, e sobrevivendo por aparelhos… 

      Ou seja, meu caro Jorge, como TODAS as guerras que já existiram em nossa história, os motivos serão financeiros, e por conta disso, a destruição reciproca, colocada em sua resposta está TOATALMENTE fora de cogitação e dos planos dos provocadores.

      Fique tranquilo, o mundo não vai acabar…

      Saudações

      1. A Guerra de Tróia foi por motivos financeiros?

        Mas se o mundo não se acabar numa possível guerra entre a OTAN e a Rússia mas o Jorge se acabar nessa guerra?

         

  2. EUA (OTAN) X RÚSSIA

    As provocações continam e o americanos derrubaram hoje um avião da Síria. Estão testando as reações de Putin. Criméia foi a primeira reação. Quando a Turquia derrubou o avião russo, Erdogon mudou o posicionamento da Turquia, “diplomaticamente”. Quem tem … tem medo. Os Russos agem, não há dúvidas. Embora tenha aderido à OTAN, na minha modestíssima opinião Lituânia é que será o próximo alvo de Putin. Guerrá nuclear? Nem mesmo o ruço Trump vai encarar essa. Será assassinado na sua terra natal.

  3. Entre Eros e Tânatos a nossa

    Entre Eros e Tânatos a nossa escolha sempre foi por esta. O problema é que agora ela poderá ser definitiva. Ou seja: não haverá mais escolhas porque os agentes não mais existirão. Um “belo” final para o processo civilizatório. 

  4. Os EUA só atacam quem não tenha como se defender

    As FFAA dos EUA sempre combateram guerras em terras distantes, contra inimigos praticamente desarmados.

    Dessa vez eles desaparecerão do mapa, com o resto do mundo. São escrotos e covardes. Nunca vou esquecer da foto do soldado estadunidense mijando no rosto do combatente afgão morto em combatimento, que defendia a sua casa e nada fizera para provocar os EUA.

  5. Por que a democrática Rússia
    Por que a democrática Rússia não aceita que a Ucrânia se filiar a OTAN? Muito bacana estes caras. Exploraram os ucranianos até não poder mais, na época da União Soviética e agora querem infernizar a vida alheia.

    O Putin deveria se preocupar com o desenvolvimento da Rússia, atualmente, um paozinho de merda.

    1. Legal…

      Se a Rússia é um pãozinho de merda, o que será o Brasil?

      Por que os EUA mantém um bloqueio contra Cuba há mais de cinquenta anos?

      Por que os EUA intervieram em todos os países da América Central quando os seus governante não erguiam a bunda e arreganhavam o cu para eles?

      Respondas as duas últimas perguntas e saberás o porque da Rússia não admitir que a Ucrânia e a Geórgia não ingressem na OTAN…

       

    2. Por que a Rússia não aceita a

      Por que a Rússia não aceita a Ucrânia se filiar à OTAN? Ora, por que a OTAN não é um clube de filatelia, é uma organização militar anti-russa.

      Você acharia uma boa idéia o Paraguai se filiar a uma organização militar cujo objetivo é “conter” o Brasil?

      1. Al sur del la frontiera

        Madame Sharon Tennison, presidenta do Centro para Iniciativas Cidadãs, nos EUA, em carta que
        escreveu a Nancy Pelosi, ex-candidata ao governo dos EUA, propõe perguntas bastante lógicas:
        O que fariam os EUA se a Rússia pusesse as forças armadas e todos os mísseis do Pacto de Varsóvia
        ao longo da fronteira EUA-México e EUA-Canadá? O que farão os EUA quando, sim, já há
        possibilidade real de a Rússia instalar armas em Cuba?

  6. LIXO (USA) X NAÇÃO RUSSIA

    Esse país (Se é que merece receber nome de país) vem aterrorizando o mundo a muito tempo. Interfere diariamente em qualquer país do mundo (Com exceção da Russia, Irã e Coreia do Norte), e se acham no poder de fazer guerra contra qualquer um e sair vencedor sem iniciar uma batalha.

    Está na hora, de uma nação como a Rússia, dá um chega pra lá nesses americanos covardes (Convarde por que, bombardear escolas, hospitais, casas cívis, patrocinar golpe de estados gerando mortes, guerras cívis) Tudo isso é coisa de covarde.

  7. Ah… tédio

    Guerras por procuração sempre serão com armas convencionais. Resalvando os pets americanos Israel e Paquistão em confrontos com os seus vizinhos.

    A Coréia do Norte é uma situação diferente, antes de botas yankees e dos prostituidos sul coreanos e japoneses no solo norte-coreano o ELP entra como força de “pacificação”.

    O confronto entre o medieval Irã e a absolutamente obscurantista Arábia Saudita é possível, pois, a atual realidade econômica (baixa cotação do petróleo) cortará o folêgo dos sauditas em poucos anos. Ao contrário dos pequenos emirados a sua população demanda muita verba para continuar mantendo a monarquia.

    No Oriente Médio existe a possibilidade de um confronto comandado de fora de grandes proporções, mas é preciso considerar a situação do Estado de Israel. Este não pode, sob pena de derrota do seu aliado tácito árabe (a família real saudita) intervir publicamente. Teríamos várias frentes. Hezbollah X Israel no Líbano. Todos contra todos na Síria, turcos e curdos, ambos aliados dos yankees são inimigos mortais; operações turcas externas de grande escala fora do seu território propiciaria a insurgência interna no Curdistão. A fragmentação definitiva do Iraque, sunitas locais inimigos dos EUA, mas dependentes das monarquias do golfo, contra os xiitas em uma guerra santa, sendo que estes por gravidade seriam atraidos para o lado iraniano. Sem falarmos no Egito, forçado a apoiar os seus aliados sauditas, mas como justificar a neutralidade para com Israel?

    No meu comentário anterior me limitei a falar sobre um confronto militar direto entre a Rússia x EUA/OTAN. Neste caso esqueça as armas convencionais a partir da primeira salva de mísseis.

    A) A Rússia não tem porque enviar suas tropas para fora das suas fronteiras. Nas regiões limítrofes ela dispõe de meios não oficiais para solucionar quase todos os problemas.

    B) O ataque teria que partir do “ocidente-judaico-cristão”.

    C) Mesmo tendo farta carne de canhão à disposição entre as meretrizes do leste (Polônia, Ucrânia, Croácia, etc.) esta queima na primeira leva. Tendo então que enviar para a linha de frente os civilizados da Europa Ocidental, a seguir os próprios nascidos na terra dos ladrões e lar dos beócios.

    D) A disparidade de meios produtivos bélicos entre os dois lados, por maior que seja a resistência, pende totalmente para o lado do homo albus occidentalis. Uma Europa central arrasada e uma Rússia em ruínas. O que considerando o poder de fogo das modernas armas convencionais, para os russos, em pouco diferirá de uma guerra atômica. Afinal nesta luta a possibilidade de vitória dependerá das armas nucleares táticas.

    E) Numa guerra convencional resta a Rússia uma rápida e desonrosa rendição ou a total destruição da sua região européia. 

    F) Para os EUA interessa um guerra direta com a Rússia se o seu território permanecer intocado, como na segunda guerra mundial.  Porém, o preço cobrado dos russos será muito alto para não utilizarem os seus ICBMs.

  8. Quem engana mais ?

       Os press releases DoS ou os da “sputinik” ( Kremlin ) ?

       Já as abobrinhas perpetradas por brasileiros e/ou congeneres, pouco importando o “lado”, tipo o pobre texto acima, tendem a o nada, panfletarios e inconsequentes, apenas dão a paranóicos um docinho para se fartarem.

        Para mim, estas neuroses são ótimas, o medo/pavor dão dinheiro, afinal como quer Donald, os europeus devem chegar ao minimo de 2,00% de seu PIB para defesa, o que para a industria de defesa seria uma redenção, só para reformar ( tranche 3 ) dos Eurofighter ( EF2000 ) alemães – são 72 – será um aporte de mais de US$ 3 Milhões por aeronave, no espaço de dois anos, imaginem o resto, serão bilhões de euros.

         Querem falar sobre a expansão da NATO, então comecem entendendo as siglas politicas da organização, tais como BAP, MAP ( artigo 10 ), as Cartas do Adriatico, a de Vilnius, e a da Cupula de Bucareste de 2008.

          Quanto a Ucrania, sinto muito pelos ucropolacos ( os de Kiev para oeste ), a Criméia já era, e o Donbass sempre será russo,  a NATO sabe disto, os ucranopolacos tambem.

  9. Uma guerra sempre dá origem a lucros colossais

    Como a taxa de lucro dos capitalistas está muito baixa e, pior, caindo constantemente, não lhes resta outra opção senão acumular capital com base na corrupção e na destruição, afinal serão eles mesmos a reconstruir o que ficou em escombros. Foi assim na 2ª Guerra Mundial. Os EUA reconstruíram a Europa, aplicando lá seus capitais ociosos e se tornando o xerife do mundo.

    Com Putin, entretanto, o buraco é mais embaixo, pois a Rússia não é a Líbia e Putin não é o indefeso Kadafi.

    Mas para abortar uma guerra promovida pelos EUA, basta plantar umas cinco ou 6 panelas de pressão em solo americano. Eles pedirão arrego imediatamente, pois quem tem c*, tem medo. A elite dos EUA é cagona e, por isso, eles têm mais medo do que os demais terráqueos.

  10. nunca se duvide da capacidade humana para o mal

    Colegas esquerdistas, devemos trocar ideias e informações, mas evitando tornar isto uma disputa sobre quem é mais expert em geopolítica tática,e, rprincipalmente, usar termos ofensivos ou humilhantes.

    Entendo que, a prinicípio, não interessa a ninguém uma guerra entre OTAN China e Rússia, exceto para os super conglomerados militares. Mas o fato éq eu tais conglomerados são poderosíssimos e os governantes destes apíses tem fortesligações e mesmos dependência de aptrocìcio para com eles. Então não subestime o poder de persusassão ou mesmo chantagem desta galera.

    Segundo, ainda que seja ilógico a ideia de se abandonar uma guerra convencional e se aprtir para uma dstruição mútua assegurada por via nuclear, ha que se pensar em algo: O ser humano é um animal movido a instintos fortíssimos e pouco lógicos. Lembrem do exemplo de Massada, quando os rebeldes, ao verem a derrota certa decidiram pelo suícidio coletivo de todos , inclusive crianças. Então, imaginem que, numa suposta guerra convencional, estadunidenses percebem que eprderam irremediavelmente a guerra pra rússia e china, e serão submissos a estes, talvez pobres. Todo seu poder, riqueza luxo, tudo acabou. Em uma situação destas, não é difícil imagianr alguns que não verão masi valor ou sentido na vida que lhes restará e egoística e mimadamente dirão: “se não é pra mim, nãos erá pra mais ninguém”.

    1. Massada foi uma cracolandia no deserto. Apenas isso

      e o comandante das legiões romanas poderia ter sido o parva femur Doria Cazzone Paulista   —  A Batalha de Massada até hoje é interpretada como a corajosa derradeira resistência de judeus na guerra de oito anos que lutavam contra o Império Romano, fundada sobre a ideia de que mil defensores se autodefenderam por mais de um ano, antes de cometerem suicídio coletivo, com os combatentes homens matando a mulher e os filhos antes de se suicidarem. Tudo cascata.
As provas, reunidas por arqueólogos, historiadores e patologistas forenses que até hoje trabalham sobre os cadáveres, retratam eventos completamente diferentes. Detalhes podem ser lidos nesse livro:

      
http://www.cambridge.org/au/academic/subjects/classical-studies/ancient-history/history-jewish-war-ad-6674?format=HB&isbn=9780521853293 

Massada sequer foi uma batalha

      No final, havia algumas dúzias de homens em idade de combater e menos de 500 pessoas, na fortaleza. O sítio dos romanos durou semanas, não meses nem anos; a guerra na Judeia já terminara mais de um ano antes. A verdade é que Massada foi um campo para pessoas sem teto, que tomaram uma residência real abandonada depois de fugirem de batalhas reais, ao norte, em torno de Jerusalém. Sem meios para plantar ou colher ou negociar qualquer coisa de valor, os homens que viviam em Massada ganhavam a vida como salteadores, que atacavam as colheitas e o gado dos acampamentos da Judeia nas planícies abaixo da fortaleza. Em termos contemporâneos não foram nem terroristas ou jihadistas. Quando o governador da Judeia e comandante das legiões que sitiavam a fortaleza, ofereceu os termos exigidos para a rendição, os homens supuseram que gângsteres como eles não estariam incluídos. E não deram às mulheres e crianças qualquer chance. Os discursos de desafio dos últimos momentos são o que chegou até nós da lenda que se criou.

      Fonte: http://johnhelmer.net/the-battle-of-aleppo-the-battle-of-dresden-the-battle-of-masada-and-the-battle-of-bosworth-field-who-lies-lies-longest/

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